Atividade para impressão - Kanata Wenjausu A origem da noite
Plano de Aula
Plano de aula: Preparando um reconto oral
Plano 11 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Lenda indígena
Este plano é um dos prioritários. Veja agora
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: esta é décima primeira aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero lendas indígenas e no campo de atuação artístico-literário. A aula faz parte do módulo de Oralidade.
Materiais necessários: Computador e projetor multimídia para passar os slides. Vídeo Bia Bedran - O lago Palaná. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qEEmmguGPuI. Acesso em 12 de novembro de 2018. Vídeo Nauã, a estrela das águas - Varal de Histórias. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2bmNuhwnGR0. Acesso em 13 de novembro de 2018. Quadro comparativo impresso disponível nos materiais complementares. Textos: Kanata Wenjausu - A origem da noite, A história dos cachorros - Como os cachorros perderam o dom da fala, Juruá vira peixe, Iauaretê-mirim e o rio, O saber dos avós (disponíveis nos materiais complementares). Roteiro para contação de histórias impresso (disponível nos materiais complementares). Cinco caixas médias ou sacos plásticos com os materiais descritos no slide 7. Papel Kraft ou metro, caneta hidrocor. Papel sulfite.
Informações sobre o gênero: Lendas indígenas são narrativas de tradição oral que tratam sobre questões vinculadas à existência e a sentimentos como o medo, a coragem, a dúvida, o amor, falam sobre erros, acertos e sobre os enfrentamentos da vida, questões nem sempre fáceis de serem elaboradas. No Brasil, essas lendas inicialmente foram escritas por não indígenas, no intuito de fazer conhecer essa cultura, em um momento histórico em que se buscava construir uma identidade nacional. Entretanto, esses primeiros escritos, de caráter folclórico, muitas vezes trouxeram ideias genéricas sobre os índios. Desde os anos 90, a literatura indígena, escrita pelos próprios índios, vem ganhando força, e é por meio dela que buscaremos proporcionar aos alunos o conhecimento da pluralidade cultural do país, além do distanciamento de pré-julgamentos baseados em visões estereotipadas e pejorativas. Portanto, a leitura desses textos deve proporcionar a reflexão sobre como o outro vê e lê o mundo e como conta suas histórias. Nessas obras o texto é interativo e multimodal: as narrativas são permeadas de referências a sons, olfato, tato e sensações que podem ser mais bem descritas por quem de fato viveu ou esteve mais próximo dessas experiências...além de geralmente conter desenhos tradicionais (como os grafismos) e paratextos com informações adicionais relacionadas à cultura, língua e localização da etnia em questão. Esses textos literários provocam o imaginário e a fantasia, a curiosidade, sentido de descoberta e ao mesmo tempo promovem aprendizagens e questionamentos.
Dificuldades antecipadas: Muitos alunos podem apresentar dificuldades para organizar um reconto oral. Isso pode ocorrer devido à falta de repertórios e também de um planejamento adequado. É possível que não se atentem para a organização temporal dos fatos ou articulação de acontecimentos da narrativa, causando falta de coesão e coerência textual.
Referências sobre o assunto: THIEL, Janice Cristina. A Literatura dos Povos Indígenas e a Formação do Leitor Multicultural. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 38, n. 4, p. 1175-1189, out./dez. 2013. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/edreal/v38n4/09.pdf
GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. São Paulo: Ed. ática, 2002
FARIA, M. A. Como usar a literatura infantil em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2009
KITHÃULU, Renê. IRAKISU, o menino criador. São Paulo: Editora Peirópolis, 2002
YAMÃ, Y. Sehaypóri - O Livro Sagrado do Povo Saterê – Mawé. Ed. Peirópolis. 2007
JECUPÉ. Kaká Werá. As fabulosas fábulas de IAUARETÊ. São Paulo: Peirópolis, 2007
MUNDURUKU, Daniel. Catando piolhos Contando histórias. São Paulo: Escarlate, 2014
Tema da aula
Tempo sugerido: 1 minuto
Orientações:
- Apresente a proposta da aula para os alunos.
- Os textos selecionados para o planejamento de reconto oral dessa aula, foram tema de estudo de aulas anteriores dessa sequência. É muito importante que os alunos tenham familiaridade com as narrativas para poderem ter mais desenvoltura na contação da história. Por isso, caso não estejam seguindo essa sequência de aulas, reserve um tempo ao longo da semana para ler ou contar essas 5 histórias:
- Kanata Wenjausu - A origem da noite
- A história dos cachorros - Como os cachorros perderam o dom da fala
- Juruá vira peixe
- Iauaretê-mirim e o rio
- O saber dos avós
- As histórias são breves e estão disponíveis nos materiais complementares. Sugerimos que reserve 10 minutos por dia para compartilhar cada uma dessas histórias com os alunos antes de realizar o plano.
Materiais complementares:
Textos para impressão:
“Kanata Wenjausu - A origem da noite”: aqui
“A história dos cachorros”: aqui
“Juruá vira peixe”: aqui
“Iauaretê-mirim e o rio”: aqui
“O saber dos avós”: aqui
Introdução
Tempo sugerido: 12 minutos
Orientações:
- Inicie a aula orientando os alunos que irão assistir dois vídeos de contações de lendas indígenas e deverão tomar notas para fazer a análise de elementos estruturantes da contação das histórias.
- Distribua uma cópia do quadro de apreciação que encontra-se nos materiais complementares, leia para os alunos em voz alta e explique que deverão completar o quadro conforme assistem ao vídeo. Se for necessário, ao passar o vídeo faça pequenas pausas para que assim anotem o que for necessário no quadro. Ao final do vídeo, você também pode disponibilizar um tempo para concluírem.
- Diga que a primeira contação de história tem o título “O lago Palaná” contada por Bia Bedran, e reproduza-o.
- Aqui trazemos um resumo da lenda para o professor:
Essa história aconteceu há muito tempo, no tempo em que os bichos moravam aqui e namoravam ali, e o mundo não estava muito bem organizado. Nesse tempo os rios não sabiam como chegar ao mar, nasciam na serra, iam desembocar numa lagoa ou em outra. Mas um siri muito espertinho, ficou sabendo numa conversa, que teve com a arara, que existia uma lagoa enorme que parecia não ter fim. Esta lagoa ficou sendo conhecida Lagoa Palaná que foi o nome que o siri espertinho deu para o que a gente hoje sabe que é o mar. Os índios que moravam perto de onde o siri morava, também não conheciam o mar e acreditavam que o mar era uma lagoa grande e durante muito tempo também chamaram o mar de Lagoa Palaná.
Um dia, o siri espertinho cismou que queria conhecer a Lagoa Palaná e perguntou para o rio: “Rio, se você é meu amigo, me leve para conhecer a Lagoa Palaná?” E o rio respondeu: “Se você me mostrar o caminho, eu levo sim”. E o siri entrou no rio e foi apontando para cá e para lá, e o rio foi indo, foi indo… Lá adiante eles encontraram o polvo que naquela época morava numa lagoa. “Aonde vocês estão indo?” “Nós vamos conhecer a Lagoa Palaná”, “Posso ir junto?”, “Pode” - disse o siri. E o polvo entrou no rio, e o siri foi apontando o caminho e o rio foi indo, foi indo...Lá adiante, eles encontraram um cação que morava no lago. “Aonde vocês estão indo?”, “Vamos conhecer a Lagoa Palaná” - disse o siri. “Posso ir junto?”, “Pode”. E o cação entrou no rio, e o siri foi apontando para cá e para lá e o rio foi indo, foi indo...Mais adiante, encontraram um sapo que morava no lago. “Aonde vocês estão indo?”, “Vamos conhecer a Lagoa Palaná”, “Posso ir junto?”, “Pode”. E o sapo também entrou no rio, e o siri foi apontando para cá e para lá e o rio foi indo, foi indo… E tanto foi que acabou chegando na Lagoa Palaná e ficou muito feliz em jogar suas águas lá.
O siri, o polvo e o cação gostaram tanto da Lagoa Palaná que nunca mais quiseram voltar para o lugar de onde vieram e ficaram morando lá até hoje. Já o sapo não, ficou com saudade da sua terra e voltou, mas espalhou a novidade e ensinou o caminho para os outros rios e até hoje vão indo, vão indo...vão indo para o mar.
- Respostas para quadro de apreciação e análise:
Título da lenda: O lago Palaná
Quem contou: Bia Bedran
Materiais utilizados: Instrumentos musicais (xilofone, tambor de mão chinesa, carrilhão e reco-reco)
Personagens: Siri, arara, índios, rio, polvo, cação, sapo
Conflito: O siri cismou que queria conhecer a Lagoa Palaná (nesse caso não há um conflito propriamente, mas esse trecho marca o início da aventura)
O que mais gostou na história: Resposta pessoal
Materiais complementares:
Bia Bedran - O lago Palaná. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qEEmmguGPuI. Acesso em 12 de novembro de 2018.
Acesse o quadro de apreciação e análise dos vídeos: aqui
Introdução
Orientações:
- A segunda contação de história tem o título “Nauã, a estrela das águas” e foi contada por Juçara Batichoti.
- Reproduza o vídeo e peça para que preencham o quadro de apreciação, se for necessário também faça pequenas pausas e ofereça um tempo ao terminar, para concluírem as anotações.
- Nessa história Juçara opta por dizer várias palavras na língua tupi-guarani. Aqui trazemos um resumo da lenda para o professor, colocando entre aspas as palavras originais usadas e entre parênteses o seu significado:
Os pajés tupis-guaranis contavam que quando a Lua se escondia no horizonte e descia por trás da serra era porque ela queria escolher uma jovem índia para transformá-la numa estrela brilhante. Nauã queria ser uma estrela, então viu “Coaraci” (a luz do dia), “coema” (amanhecer ensolarado) na tribo Damacuri. A índia Nauã tinha longos cabelos negros e “saíra” (olhos pequenos e vivos). Nauã amava “Ibiporã” (terra bonita), onde sua tribo habitava. Naquela manhã ela pegou “kui” (farinha de milho) e preparou tapiocas para levar até o seu pai, o pajé da tribo Damacuri. Hoje não seria “amandi” (dia de chuva). Nauã sabia que “Iamí” (a noite) traria “Iaé” (a Lua), hoje seria “iaciara” (noite de lua cheia).
Os índios tocavam “ica” (trombeta dos indígenas Bororo) e o som grave penetrou no coração de Nauã, ela então sentou-se à beira do rio Itaiguaçu, o rio da pedra grande. Nauã ficou ali aguardando a chegada da Lua, ela ficou em silêncio, ficou “quiriri” (silêncio noturno) e quando “Iamí” (a noite) chegou, trouxe com ela “Iaé” (a Lua), ela veio cheia, linda e brilhante refletindo no rio e em torno dela Nauã viu as estrelas dançando.
Nauã queria ser também uma estrela brilhante para dançar em torno da Lua, então Nauã se levantou e começou a dançar, queria que Iaé a visse dançando, quem sabe assim a escolheria para se tornar uma estrela, mas Iaé não olhou para Nauã e então ela ficou “aruru” (tristonha), “cacianga” (com uma dor na alma). Nauã, “chiú, chiú” (chorou) e lá em cima Iaé ouviu Nauã chorar e olhou para ela, mas já era tarde demais.
Nauã “reté” (mergulhou) nas profundas águas de Itaiguaçu. Iaé viu tudo e para salvar a vida de Nauã a transformou numa “potira iurupé”, uma flor das águas em forma de estrela. Assim nasceu a Vitória-Régia, a estrela que dança sobre as águas dos rios, nas noites de luar. Nauã “saissu estrela itai” (ama ser uma estrela).
- Destaque aos alunos as várias palavras tupis guaranis que foram usadas pela contadora de histórias Juçara. Pergunte se ao utilizar essas palavras foi difícil de compreender a lenda e por quê. Provavelmente os alunos vão falar que não foi difícil, porque a contadora vai traduzindo essas palavras durante a história.
- Respostas para o quadro de análise:
Título da lenda: Nauã, a estrela das águas
Quem contou: Juçara Batichoti
Materiais utilizados: caxixi (instrumento como um chocalho de origem africana), personagens feitos de papéis e embalagens recicláveis. Chame a atenção dos alunos que, além dos materiais, Juçara utiliza muitos gestos com o corpo para envolver ainda mais o público à história que foi contada.
Personagens: Nauã, o pai de Nauã, Iaé (a lua), as estrelas
Conflito: Nauã queria que a Lua a transformasse em estrela, esperou a noite e dançou para a Lua, mas ela não olhou para Nauã.
O que mais gostou na história: Resposta pessoal
Materiais complementares:
Nauã, a estrela das águas - Varal de Histórias. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2bmNuhwnGR0. Acesso em 13 de novembro de 2018.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 30 minutos
Orientações:
- Leia o comando para a turma, diga que agora serão eles, junto com os colegas, que deverão preparar um reconto para um evento na escola, os convidados serão os alunos menores, sugerimos que sejam alunos do 1º e/ou 2º ano.
- Divida-os em cinco grupos, leia os nomes das lendas que serão ensaiadas para a contação e faça o sorteio.
- Peça para que façam a leitura da lenda com atenção.
- É importante que esse não seja o 1º contato das crianças com os textos. Caso não esteja seguindo a sequência, organize a leitura dos textos previamente. Você pode ler nos dias anteriores a essa aula.
Materiais complementares:
Textos para impressão:
“Kanata Wenjausu - A origem da noite”: aqui
“A história dos cachorros”: aqui
“Juruá vira peixe”: aqui
“Iauaretê-mirim e o rio”: aqui
“O saber dos avós”: aqui
Desenvolvimento
Orientações:
- Distribua um roteiro impresso para cada grupo, peça para que em grupos preencham de acordo com a história sorteada.
- Caminhe pelos grupos e faça pequenas intervenções caso os alunos necessitem.
Materiais complementares:
Acesse o roteiro para impressão: aqui
Desenvolvimento
Orientações:
- Providencie cinco caixas ou sacos plásticos com materiais variados, distribua uma para cada grupo e peça para que escolham os objetos que irão utilizar.
- Oriente os grupos que deverão fazer uma divisão do reconto, sendo que cada aluno ficará responsável por uma parte. Cuide para que nenhum aluno fique de fora. Com certeza existirão alunos mais tímidos, caso não queiram participar, estimule-os a recontar pelo menos uma parte pequena da história para que todos participem da atividade, peça ajuda para os alunos mais extrovertidos para orientar esses alunos.
- É importante que memorizem a sua parte e façam a contação espontaneamente utilizando objetos e também gestos com o corpo.
- Lembre-os que o tom da voz é muito importante nesse momento, além de evitar expressões como: né, tipo, daí. Reforce a importância de utilizar expressões que dão coesão ao texto como: então, de repente, em seguida, porque, pois, como, dentre outras.
- Dê um tempo para o ensaio e passe pelos grupos dando o apoio quando necessário.
Materiais complementares:
- Em todas as caixas disponibilize alguns instrumentos musicais, você pode aproveitar a bandinha rítmica caso exista na sua escola, ou materiais recicláveis como: chocalhos com latinhas de refrigerante e outros que poderão ser produzidos pelos próprios alunos em outras aulas, como por exemplo na aula de arte.
- Algumas sugestões de materiais específicos que poderão ser utilizados para cada lenda, fique à vontade para imaginar e criar outros também:
1 - Kanata Wenjausu - A origem da noite ( dois vasos pequenos de barro, tampas para os vasos, papel preto ou outra cor escura para representar a noite, imagens de índios (ou fantoches), cocar, árvore feita com papel, passarinho de brinquedo ou imagem, sol feito com papel)
2 - A história dos cachorros - Como os cachorros perderam o dom da fala (dois cachorros de pelúcia ou imagens do animal, gravetos, osso, corda, plantas artificiais, casa feita com papel, imagens de formigas, tatus e outros insetos)
3 - Juruá vira peixe (fantoches ou personagem índio feito de papel, cocar, arco, flecha, imagem de uma muriçoca, imagem de um gigante, peixe de brinquedo ou imagem, papel celofane azul ou transparente)
4 - Iauaretê-mirim e o rio (fantoche ou personagem índio feito de papel, cocar, papel celofane azul ou transparente, garrafa com água, imagens de onça e papagaio)
5 - O saber dos avós (óculos para representar a avó, cesto, fantoche ou personagem de índios e índia feitos de papel, cocar, gravetos, peruca)
Fechamento
Tempo sugerido: 7 minutos
Orientações:
- Reproduza o slide ou escreva no quadro e leia a pergunta para a turma: O que é necessário para preparar uma contação de histórias?
- Distribua uma tira de papel para cada grupo e peça para que escrevam um item importante que não pode faltar na preparação de uma contação de histórias.
- Após todos responderem, recolha as tiras, sorteie e leia as respostas para os alunos, faça o registro em papel kraft, metro ou no quadro e oriente os alunos para tomarem nota no caderno.
- Caso falte algum item importante, faça a pergunta para a turma: O que faltou para completarmos a resposta?
- É esperado que os alunos respondam:
- Ler e conhecer a lenda que será contada;
- Seguir uma sequência da história e ensaiá-la;
- Utilizar materiais variados;
- Fazer um roteiro;
- Definir para quem, quando e onde será realizado o reconto.
Fechamento
Orientações:
- Apresente em papel kraft ou metro o convite já com os itens escritos e preencham juntos os dados necessários.
- Os alunos deverão criar um nome para o evento.
Convidados: (sugerimos que sejam alunos menores, do 1º e/ou 2º ano)
Local: (Pode ser no pátio da escola, anfiteatro ou numa área externa)
Data: A definir com a turma
Horário: A definir com a turma
3. Entregar o convite para as turmas do 1º e/ou 2º ano.
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
- Necessários: canais de comunicação (como WhatsApp ou e-mail), para envio das orientações por áudio, vídeo ou texto, e troca de mensagens com os estudantes sobre a atividade;
Vídeo “O lago Palaná”, disponível aqui, e vídeo “Nauã, a estrela das águas” (disponível aqui).
Textos para reconto:
“Kanata Wenjausu - A origem da noite”, disponível aqui;
“A história dos cachorros”, disponível aqui;
“Juruá vira peixe”, disponível aqui;
“Iauaretê-mirim e o rio”, disponível aqui;
“O saber dos avós”, disponível aqui.
Roteiro para o reconto, disponível aqui;
Tabela de autoavaliação, disponível aqui.
- Opcionais: canais para videochamadas, como Google Meet ou Zoom (tutorial disponível aqui);
Editor de vídeo Movavi (tutorial disponível aqui);
Google Drive (tutorial para subir vídeo e compartilhar link disponível aqui).
Introdução
Essa é a adaptação dos planos 11 e 12 desta sequência didática, e depende da aula anterior para poder ser realizada. Informe os estudantes, por WhatsApp ou outro canal de comunicação, que esta aula será dedicada a planejar como serão feitos os vídeos dos recontos das lendas indígenas. Apoie-os para decidirem quais serão os grupos, as histórias utilizadas (as 5 histórias disponíveis estiveram nas atividades dos planos anteriores) e com quem vão compartilhar os recontos. Se for possível, faça uma videochamada para apoiar as decisões e evitar que alguma criança fique de fora dos grupos, ou que muitos grupos optem pela mesma história. Diga que você vai enviar dois vídeos de contação de histórias para que eles possam ter mais ideias para seus recontos. Peça que fiquem atentos à forma como as histórias foram contadas e aos materiais utilizados, comentando suas impressões no grupo de mensagens da turma.
Desenvolvimento
Estimule os estudantes a pensarem nas melhores formas para elaborar, junto com o grupo, o planejamento das histórias. Eles podem trocar ideias por meio de telefonemas, mensagens ou videochamada. Podem fazer um grupo no WhatsApp só para essa produção; para registrar seus planejamentos coletivamente, podem compartilhar um arquivo no Google Docs (tutorial disponível aqui). Envie o roteiro para apoiar a contação da história, lembre-os que a ideia é fazer um reconto oral e não ler a história, por isso adaptações e improvisos podem ocorrer. Estimule-os a ensaiar antes de iniciarem as gravações.
É importante que decidam se todos os integrante do grupo contarão trechos da história, ou só alguns, de modo que possam dividir o texto em partes. Devem decidir também que materiais vão ser utilizados para apoiar a narração (objetos ou ilustrações) e se haverá algum adulto que possa colaborar com a gravação. Se achar que os estudantes dispõem de acesso a programas de edição de vídeo no computador ou no celular, você pode sugerir que, depois de prontos, os trechos gravados por cada integrante do grupo possam ser unidos e editados. Você também pode ajudar nessa edição; para isso sugerimos o Movavi (tutorial disponível aqui), uma ferramenta de fácil utilização. Estipule um prazo para o término dessa tarefa e para o envio dos vídeos a você. Se os vídeos forem longos, não será possível enviá-los por mensagem no WhatsApp; nesse caso, oriente os estudantes a subirem o vídeo no Google Drive e compartilhem o link com você (veja o tutorial disponível aqui).
Fechamento
Para a finalização dessa proposta, sugerimos que você compartilhe com os estudantes todos os links dos recontos, para que os assistam e compartilhem com quem desejarem. Envie os seguintes questionamentos para que possam sistematizar alguns conhecimentos e avaliar o desempenho individual e do grupo: que características das lendas indígenas apareceram em todas as histórias? Quais etapas foram fundamentais para fazer o reconto oral dessas lendas? Como foi meu desempenho pessoal e do meu grupo durante o planejamento e a contação da história? Para apoiar a resposta ao último questionamento, você pode enviar uma tabela de autoavaliação, com critérios para uma boa exposição oral e para o desenvolvimento de uma boa narrativa (disponível aqui).
Convite às famílias
Todos os momentos do plano podem ser compartilhados com as famílias. Os membros da família podem ser convidados para auxiliarem na organização dos materiais necessários para a gravação e na própria gravação e edição dos vídeos. Podem apoiar também a comunicação entre os participantes do grupo. Por fim, podem se divertir assistindo aos vídeos e compartilhando-os com amigos e parentes.