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Plano de aula: Reescrita de discurso: pontuar é necessário!

Plano 9 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Lenda indígena

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Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre esta aula: esta é nona aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero lendas indígenas e no campo de atuação artístico-literário. A aula faz parte do módulo de Análise Linguística/Semiótica.

Materiais necessários: Computador e projetor multimídia para exibir os slides.

Livro “Catando piolhos Contando histórias” de Daniel Munduruku (Caso não tenha o livro disponível, imprima o arquivo aqui)

Uma cópia para cada aluno do texto “O saber dos avós”: aqui

Uma tabela de atividades impressa para cada aluno: aqui

Atividades em duplas impressa: aqui

Informações sobre o gênero: Lendas indígenas são narrativas de tradição oral que falam sobre questões vinculadas à existência e a sentimentos como o medo, a coragem, a dúvida, o amor… falam sobre erros, acertos e sobre os enfrentamentos da vida, questões nem sempre fáceis de serem elaboradas. No Brasil, essas lendas inicialmente foram escritas por não indígenas, no intuito de fazer conhecer essa cultura, em um momento histórico em que se buscava construir uma identidade nacional. Entretanto, esses primeiros escritos, de caráter folclórico, muitas vezes trouxeram ideias genéricas sobre os índios. Desde os anos 90, a literatura indígena, escrita pelos próprios índios, vem ganhando força, e é por meio dela que buscaremos proporcionar aos alunos o conhecimento da pluralidade cultural do país, além do distanciamento de pré-julgamentos baseados em visões estereotipadas e pejorativas. Portanto, a leitura desses textos deve proporcionar a reflexão sobre como o outro vê e lê o mundo e como conta suas histórias. Nessas obras o texto é interativo e multimodal: as narrativas são permeadas de referências a sons, olfato, tato e sensações que podem ser mais bem descritas por quem de fato viveu ou esteve mais próximo dessas experiências...além de geralmente conter desenhos tradicionais (como os grafismos) e paratextos com informações adicionais relacionadas à cultura, língua e localização da etnia em questão. Esses textos literários provocam o imaginário e a fantasia, a curiosidade, sentido de descoberta e ao mesmo tempo promovem aprendizagens e questionamentos.

Dificuldades antecipadas: Muitos alunos escrevem diálogos sem separar as falas de narrador e dos personagens, além de omitir ou não utilizar adequadamente os sinais de pontuação. Em geral, a dificuldade está na organização do discurso direto (uso de dois pontos, parágrafo e travessão). Podemos identificar vários motivos para não seguirem as convenções da escrita: falta de conhecimento sobre a função dos sinais de pontuação, decorrente também da dificuldade de leitura, interpretação e compreensão do texto, além da recente aquisição da escrita alfabética.

Referências sobre o assunto: SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Recuperação Língua Portuguesa – Aprender os padrões da linguagem escrita de modo reflexivo : unidade III – Palavra dialogada – Livro do professor / Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo : SME/ DOT, 2011. - 112p. Disponível em:

http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/16464.pdf. Acesso em 21 de outubro de 2018.

CUNHA, Celso. Gramática do português contemporâneo. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1978.

THIEL, Janice Cristina. A Literatura dos Povos Indígenas e a Formação do Leitor Multicultural. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 38, n. 4, p. 1175-1189, out./dez. 2013. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/edreal/v38n4/09.pdf. Acesso em 21 de outubro de 2018.

Tema da aula
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Tempo sugerido: 1 minuto

Orientações: Apresente a proposta da aula para os alunos.

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