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Plano de aula: Minisseminários

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Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre esta aula: Esta é uma proposta de atividade permanente para trabalhar minisseminários. O campo de atuação priorizado nesta atividade é a Oralidade, marcada por um viés investigativo e utilizando gêneros textuais do campo investigativo, não o tema em si.

Justificativa: A prática de ensino pautada em gêneros orais é, ainda, uma realidade distante dos ambientes escolares. Pensar a oralidade é aproximar as aulas das práticas sociais vigentes. Sob esta perspectiva, espera-se promover ações que se voltem para a busca da autonomia do estudante, por meio de pesquisa, produção, comunicação e participação coletiva, primando pelo campo investigativo, por meio da indagação e da busca. Acresce-se que, apesar de o foco estar sobre o gênero oral, considera-se para esta idade a necessidade de consolidação da base alfabética, ortográfica e algumas normas da gramática. Junto a estas demandas, é preciso letrar as crianças para trabalhar com os gêneros semióticos, analisando cor, imagem, números, tipos de letra e a união da linguagem verbal
e não verbal, misturam-se e produzem sentido.

Materiais necessários: Cartolina, pincéis, giz de cera, folhas de papel, cola, revistas para recorte.

Dificuldades antecipadas: Neste ano de escolarização, ainda há ênfase sobre a construção da base alfabética, mas também começa o trabalho de construção no campo da sintaxe, com aquisição de regras normativas apropriadas à idade. O universo da criança ainda é muito concreto, e lidar com textos semióticos pode gerar dificuldade, dado o nível de abstração que estes textos exigem para sua interpretação.

Referências sobre o assunto:

DONDIS, A. Donis. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Disponível em: <http://www3.uma.pt/dmfe/DONDIS_Sintaxe_da_Linguagem_Visual.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2018.

MADEIRA, Ana Maria Gini; MARTINS, Ana Lúcia M. R. Poltronieri. Uma abordagem semiótico-discursiva em gênero mesclado. In: Simpósio Internacional de Ensino da Língua Portuguesa. (SIELP), Anais vol. 2, nº 1. Uberlândia: EDUFU, 2012. Disponível em: <http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-content/uploads/2014/07/volume_2_artigo_230.pdf>. Acesso em: 23 nov. de 2018.

PRETTO, Nelson De Luca. Uma escola sem/com futuro: educação e multimídia. Campinas: Papirus, 1996. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/15033/1/escola-sem-com-futuro_RI.pdf>. Acesso em: 23 nov. de 2018.

SELVA, Ana Coelho Vieira. Crianças na educação infantil na exploração de gráficos de barra. Disponível em: <http://27reuniao.anped.org.br/gt19/p191.pdf>. Acesso em: 23 nov. de 2018.

VIEIRA, Ana Regina Ferraz. Seminário escolar. In: Diversidade textual: propostas para a sala de aula. Recife, MEC/CEEL, 2008. pp. 275 – 290. Disponível em: <http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/35.pdf> Acesso em: 23 nov. de 2018.

Dinâmica da atividade
Dinâmica da atividade

Tempo sugerido: 15 minutos.

Orientações:

Preparação: Considerando como objeto da aula o minisseminário, validando a construção do conhecimento, é preciso prepará-lo. Considerando os gêneros textuais propostos em EF35LP20, cabe agora o trabalho de lidar com textos multissemióticos e ensinar, não a aquisição do ler e escrever, mas o letramento envolvendo as possibilidades desta modalidade textual, ampliando para a significação de cores, números, tabelas, imagens, letras de fontes diferentes, conexão estabelecida por linhas, traços, setas. A proposta inicial é a construção de mapas conceituais. Inteire-se mais do assunto em:

Como fazer um mapa conceitual? In: Wikihow. Disponível em: <https://pt.wikihow.com/Fazer-um-Mapa-Conceitual>. Acesso em: 23 nov. 2108.

Como fazer um mapa conceitual. In: Lucidchart. Disponível em: <https://www.lucidchart.com/pages/pt/como-fazer-um-mapa-conceitual>. Acesso em: 23 nov. 2018.

  • Apresente aos alunos um mapa conceitual e converse acerca dos diversos recursos presentes nele. Atente, principalmente, para os recursos não verbais.
  • Pesquisa:
  • Para a escolha do tema, considere a área de interesse das crianças, devendo abrir-se para a interdisciplinaridade ou para situações cotidianas que queiram pesquisar.
  • A pesquisa é um momento que antecede a apresentação, por ser ela a base da fundamentação da construção do seminário. Peça às crianças para pesquisar em casa sobre o tema que escolheram e; em sala, pode ampliar a pesquisa, deixando material disponível, com base nas temáticas em pauta.

Introdução: Para introduzir o assunto e, ainda, compartilhar informações, combine com as crianças um cartaz onde será construída a trilha do saber. Podem combinar juntos como será a trilha, considerando os temas pesquisados. Pode nomear a trilha, colocando palavras ligadas aos temas. Mas, para chegar à construção da trilha, é preciso conhecer os mapas conceituais antes. Esta é a sensibilização que pode ser estabelecida para a apresentação.