Plano de Aula

Plano de aula: Dança do barulho

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O que fazer antes?

Contextos prévios:

Para realizar esta atividade você precisa antecipar e/ou confeccionar os objetos sonoros a serem utilizados, como latas, potes, tocos de madeira, pandeiros, chocalhos de madeira, de plástico e de metal, cascas de cocos, fundos de garrafas pets, molho de chaves, pau de chuva, cabaças, guizos, pandeiros, tambores, tréculas, chincalhos, reque-reque, tan-tans, maracas. Pesquise na internet bons tutoriais para confeccioná-los, de acordo com os materiais que tiver disponíveis em sua escola.

Materiais:

Objetos sonoros diversos de madeira, metal e plástico.

Espaços:

Priorize realizar esta atividade em ambiente externo, dessa forma, o som não ficará concentrado em um único ambiente, minimizando o impacto dos ruídos emitidos pela exploração dos objetos. Distribua os objetos em cestos espalhados pelo ambiente e tente agrupá-los por características similares. Nesse contexto, todos os objetos de metais ficam em um organizador, em outro ficam os de madeira e, num terceiro, os objetos de plástico.Essa organização auxilia a percepção das crianças quanto a diferenças e semelhanças dos objetos disponíveis e visa potencializar o interesse pela exploração dos mesmos, ao perceberem que cada um destes instrumentos têm especificidades distintas quanto ao som, peso, textura, temperatura, cor, tamanho dentre outras características.

Tempo sugerido:

Aproximadamente 50 minutos.

Perguntas para guiar suas observações:

1. Como cada bebê reage a esta proposta: tem interesse em trocar os objetos, permanecem com o mesmo durante toda atividade ou ainda manuseia mais que um objeto por vez? Quais objetos mais provocam interações?

2. Ao explorar os objetos, você observa que o bebê teve percepção de que seus movimentos têm ações diretas nos sons emitidos? Como?

3. Ao brincar com os objetos sonoros o bebê demonstra realizar movimentos de danças a partir da emissão sonora ou parece dançar para criar sons? As crianças imitam umas as outras?


Para incluir todos:

Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que uma criança ou o grupo participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender às necessidades e às diferenças de cada criança ou do grupo. Assegure que todas as crianças tenham condições de participar. Nesse contexto, cuide para que os bebês muito pequenos e que não sentam com autonomia tenham o apoio necessário e estejam dispostos em locais próximos ao grande grupo e aos objetos. Garanta um espaço seguro para aqueles que sentam com autonomia e outro de mobilidade para aqueles que engatinham ou andam, com ou sem autonomia.

O que fazer durante?
O que fazer durante?

1

Comece escolhendo um dos objetos sonoros, coloque-o em uma caixinha e faça uma surpresa para as crianças. Movimente-a para chamar a atenção dos pequenos. Ao perceber que os bebês estão atentos a você, abra a caixinha e mostre o objeto, manuseando-o de forma a emitir sons. Na sequência cante uma música familiar ao grupo, tentando marcar o ritmo, fazendo uso desse objeto. Compartilhe com os bebês que você preparou um lugar com muitos desses e que eles irão até lá brincar. Incentivea participação de todos. Esteja atento aos interesses e ritmos dos bebês, auxiliando-os nos grupos, mas também em manifestações individuais, garantindo que cada um tenha seu tempo e espaço respeitados. Deixe de fácil acesso um cesto com objetos preferidos das crianças, para que façam uso quando desejarem.


2

Ao chegar no local da atividade, deixe que as crianças que engatinham, andam com apoio ou marcham com autonomia explorem o espaço e os cestos, a fim de que descubram suas preferências, escolhendo o tempo de permanência de acordo com os próprios interesses. Favoreça a exploração das crianças que necessitam de auxílio para se aproximar dos cestos ou mesmo para tocar, segurar, explorar os objetos sonoros. Nessa etapa é importante que haja mais de um professor (ou adulto responsável), de modo que todas as crianças tenham apoio necessário durante a exploração nos pequenos grupos.


3 Agora que os bebês estão mais familiarizados com os objetos, observe-os atentamente , verificando os que estão produzindo os sons com o próprio corpo em interação com objetos do ambientee convide os demais para fazer o mesmo. Neste momento a brincadeira vai estar bem divertida, e, provavelmente a atenção do grupo deve estar nas surpresas dos resultados de cada movimento. Continue observando e veja que alguns bebês estão arriscando novos movimentos, convide-os a dançar! Imite-os, valorizando suas ações, e convide as crianças para dançar e peça que observem como a ação delas interfere diretamente no som e nos ritmos experimentados.

Possíveis ações das crianças neste momento: Um bebê sentado, balança os braços agita o chocalho com força, olha para o professor e sorri.

Possíveis falas do professor neste momento: Olha! O amigo está sacudindo os braços vamos ouvir que barulho isso faz? E se eu chacoalhar os meus bem rapidinho? Como podemos fazer? Vamos todos balançar bem rápido! Agora bem devagar.


4

Cante canções conhecidas pelos bebês e tente marcar os tempos e a duração delas com objetos sonoros de diferentes timbres. Convide as crianças para tocar e a dançar a partir dessa sinfonia. Há algumas canções da nossa cultura que podem contribuir muito com este momento, como: “Atirei o pau no gato”, “ Esquindolelê”, “Roda, roda, roda”, “A barata diz que tem”, “Fui morar numa casinha”. Além dessas, as músicas do grupo Barbatuques podem ser excelentes aliadas nesse momento, com seus diferentes ritmos. http://barbatuques.com.br/pt/


Para finalizar:

Após brincar muito, esteja atento ao interesse dos bebês. Quando começar a diminuir, antecipe a eles a próxima atividade e inicie o convite para voltar à sala tocando os instrumentos. Acompanhe-os cantando uma música enquanto retornam. Ao chegarem, solicite que guardem os objetos. Escolha um espaço na sala onde esses objetos fiquem à disposição dos bebês, a fim de que os manipulem quando quiserem de forma autônoma.

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