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Plano de Aula
Plano 3 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Brincando com histórias
Contextos prévios:
Selecione um título do repertório próprio, da cultura regional ou outro de ampla difusão, que seja ou que possa vir a ser de apreciação do grupo. Para exemplificação deste plano de atividade, a opção será pela história da "Chapeuzinho Vermelho", como modo de demonstrar possibilidades quanto ao desenvolvimento da proposta. Separe um pedaço de tecido como, malha, TNT ou outro que lhe for acessível, para fazer uma cabana. Dentro dela, prepare um cenário para a brincadeira de encenação. Utilize outro tecido, como feltro, para fazer a representação das personagens e da floresta (grama, árvores e casa da vovó). Fixe alguns pedaços de velcro no cenário e na parte de trás das personagens. Os materiais sugeridos podem ser substituídos por outros, de acordo com a história selecionada ou conforme a disponibilidade da creche. O professor deve conhecer previamente a história selecionada, para que possa conduzir a atividade com tranquilidade e favorecer as interações dos bebês com o enredo. Se prepare para a contação fazendo alguns ensaios do texto, dos tons de voz, das entonações, dos gestos e dos movimentos que poderão ser utilizados.
Materiais:
Almofadas variadas (para dar suporte aos bebês), tecido para cabana, cesta de vime com frutas de plásticoe frutas naturais como, banana, maçã, manga, laranja ou outras que estiverem disponíveis na creche. Elementos do cenário: grama, árvores e casa da vovó. Personagens: Chapeuzinho Vermelho, Lobo-mau, Vovó e Caçador. Câmera fotográfica para os registros de documentação pedagógica.
Espaços:
Selecione um canto da sala de referência e coloque o tecido nele, de modo que se assemelhe a uma cabana. Fixe os elementos do cenário dentro da cabana a uma altura que compreenda o campo visual dos bebês. Coloque as personagens junto com a cesta de vime com as frutas naturais e as de plástico próximas ao cenário.
Tempo sugerido:
Aproximadamente 50 minutos.
Perguntas para guiar suas observações:
1. Diante de um ambiente inovador para realizar a brincadeira, como ocorrem as descobertas e as experimentações dos bebês em relação aos materiais?
2. Uma vez que os bebês estejam envolvidos na proposta, como se efetua o processo de imitação da história?
3. Como os bebês comunicam desejos e emoções no contexto da brincadeira? E como acontece as interações com seus pares e com o professor?
Para incluir todos:
Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que uma criança ou o grupo participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender às necessidades e às diferenças de cada criança ou do grupo. Garanta que todos os bebês tenham oportunidades de verificar e vivenciar diversas possibilidades corporais durante a brincadeira ao favorecer situações exploratórias e divertidas. Apoie as descobertas e incentive a imitação de gestos e movimentos da encenação em relação à narrativa.
1
Organize o espaço em que a atividade será desenvolvida, proporcionando um ambiente acolhedor e desafiador para os bebês. Apresente a proposta de brincar com histórias e crie expectativas sobre possíveis descobertas que eles poderão fazer, ao citar alguns elementos disponibilizados.Convide todo o grupo a se encaminhar para o espaço da proposta. Esteja atento para auxiliar os bebês que ainda não engatinham e que, portanto, necessitam de ajuda para locomoção. Lembre-se de pegar a câmera fotográfica para registrar esses momentos, quando possível.
Possíveis falas do professor nesse momento: Pessoal, vamos brincar com uma empolgante história. Vocês acham que será divertido? Então, olhem, temos uma cabana em nossa sala! O professor faz gestos de surpresa e continua: O que será que tem lá dentro? Vamos descobrir? O professor se movimenta em direção a cabana.
2
Oportunize situações exploratórias pelo grupo de bebês, apoiando as iniciativas de investigação e de interação com tudo o que envolve o espaço da brincadeira, como a cabana, os elementos do cenário, a cesta de vime com frutas,os colegas e o(s) adulto(s).Desperte a curiosidade deles pela história a ser encenada e garanta que todos estejam acomodados de forma confortável, dentro da cabana. Aproxime-se do cenário com as personagens em mãos para iniciar o momento de encenação do tema escolhido. Enquanto o grupo estiver engajado em experienciar diversas possibilidades corporais nas interações e nas brincadeiras que realizam com o ambiente proposto, pergunte se alguém reconhece os elementos da brincadeira, instigando os bebês a pensar sobre qual história será abordada. Aguarde um instante e em seguida, diga ao grupo que apresentará a história da Chapeuzinho Vermelho.
Possíveis ações da criança neste momento: Os bebês podem se animar com a ideia da brincadeira e, por estarem cativados com a proposta, demonstrar maior interesse na exploração dos elementos. Eles podem olhar com atenção, sorrir, balbuciar, bater palmas e imitar a ação do professor e dos colegas.
3
Encene a história empregando diferentes entonações de voz e variadas expressões faciais para representar as características do contexto abordado ou das personagens. Faça as pausas necessárias para que os bebês possam interagir com a narrativa e suas personagens. Encoraje o envolvimento do grupo na brincadeira, de modo que todos vivenciem a encenação da história, por meio da ação de fixar e/ou retirar as personagens do cenário conforme a sequência da narrativa. A atuação do professor deve contemplar todos os bebês que configuram o grupo, desse modo, convide-os a participar por meio de balbucios, palavras, movimentos e brincadeiras de imitação dos gestos e das vozes realizados pelo adulto durante a contação. Assegure que os bebês menoresestejam acomodados com segurança e conforto, perto de todo o grupo, potencializando as tentativas de movimentação quanto aos objetos de interesse.Esteja atento e seja flexível para continuar ou interromper a atividade de acordo com as necessidades e desejos da turma. Ao finalizar a narrativa, pegue a cesta de vime com as frutas e cante a clássica música: “Pela estrada a fora eu vou bem sozinha, levar esses doces para vovozinha…”
Possíveis ações da criança neste momento: Os bebês se aproximam do professor, pegam alguma personagem e tentam fixá-la no cenário. Interagem com os materiais e mostram-nos aos colegas sorrindo. Algum bebê pode permanecer observando com atenção a encenação da história e as ações dos colegas para depois se envolver na atividade e explorar o ambiente. Eles podem bater palmas e sorrir com a música.
Para finalizar:
Permita que os bebês fiquem livres em suas iniciativas e brincadeiras após a encenação da história, ou seja, que permaneçam explorando os elementos ou partam para outra brincadeira. Antecipe a finalização da atividade e indique o que será feito posteriormente. A previsibilidade prepara para a transição de momentos e etapas subsequentes. Respeite os desejos do bebê que eventualmente tenha interesse por outra proposta, como brincar em uma cortina sensorial ou caixa de encaixes sólidos, por exemplo. Convide o grupo a colaborar com a organização dos materiais, encoraje os esforços e reconheça as tentativas de participação. Cante uma música que marque os momentos de arrumação e a finalização de atividades.
Deixe o espaço da atividade organizado para que os bebês possam brincar no local quando desejarem. Realize essa proposta diversas vezes ao longo do ano, usando a mesma história e outras que sejam de apreciação do grupo ou da cultural local. Para variações, troque o cenário, as personagens e diversifique os espaços da brincadeira. Além de tecido, a cabana poderá ser feita com papel pardo. O cenário pode ser feito como desenho em papel camurça ou confeccionado em uma caixa de papelão. Do mesmo modo, as personagens podem ser produzidas como fantoches e dedoches, a partir de imagens impressas e plastificadas ou de desenhos colados em palitos tipo de sorvete.
Utilize algumas fotografias que fazem parte dos registros pedagógicos para elaborar um convite-proposta as famílias. Selecione duas imagens em que o grupo de bebês esteja envolvido na brincadeira. Imprima-as e cole-as em uma metade de um papel A3 (sulfite, reciclado, pardo, vergé, couché). Ao lado das fotos, escreva um breve texto relatando sobre a atividade desenvolvida, de modo que as famílias sejam motivadas a vivenciar momentos de brincadeiras com histórias junto a seus bebês. O professor poderá fazer o convite-proposta como desejar ou lhe for possível, utilizando somente a parte do texto de incentivo, por exemplo.
Brincar com histórias em um cenário divertido
Apresente a proposta
Faça um pequeno vídeo comunicando que, na escola, o grupo gostava bastante da hora da história. Explique, de forma breve, que faziam a atividade de forma interativa, envolvendo os bebês. Conte uma delas para mostrar como faziam, já funcionando como referência para a família. Verifique se tem fotos desse momento com o grupo e as envie, tornando a atividade mais significativa para os bebês. Finalize com um convite:
- Que tal contar história em casa numa cabana de forma divertida?
Explique que podem fazer a cabana para que os bebês participem interagindo com os personagens. Envie o vídeo por Whatsapp ou outra plataforma de comunicação com as famílias.
Adaptações necessárias
Convide as famílias a realizarem a contação de histórias de forma interativa, sugerindo que a cabana possa ser adaptada para o contexto domiciliar. Por exemplo: debaixo da mesa coberta por um tecido, deixe um dos lados abertos de forma a favorecer o acesso. Você pode enviar a história da Chapeuzinho Vermelho, conforme está sugerido no plano, ou outra, junto com o convite. Oriente que usem os materiais disponíveis em casa para compor o cenário, de acordo com o que tiverem disponível em casa.
Sugira às famílias
Convide para que preparem a cabana juntos, permitindo que o bebê explore livremente, interagindo durante o momento da contação, manifestando os próprios interesses e preferências. Oriente que interajam com os personagens, como, por exemplo: se há um baldinho que representa o cesto de doces da Chapeuzinho, podem pegá-lo para entregar para a personagem, fazendo de conta. Proponha momentos divertidos durante a atividade, envolvendo música e movimento, onde o familiar pode chamar atenção para determinados personagens, como cantar a música da Chapeuzinho. É importante estar sempre atento às reações e expressões do bebê, sendo necessário acolher, respeitar e nomear o que acontece no decorrer da proposta. Desta forma, a família terá brincado com a história em um cenário próprio e divertido. Nesse ambiente único e especial, terão uma vivência leve e prazerosa.
Para compartilhar com o grupo
Convide as famílias a registrarem e compartilharem fotos desse momento, de forma que você possa agrupá-las num álbum da turma: “Brincadeiras com histórias em casa”. Socialize os registros com todas as famílias usando o Apresentações Google ou por outra forma que sua rede esteja utilizando para se comunicar no momento. Quando compartilha, a tendência é que mais famílias se sintam estimuladas a realizarem a atividade. Isso fortalece a conexão família-escola através do senso de pertencimento, que favorece a reinserção no ambiente escolar quando o isolamento social terminar.
Este plano de atividade foi elaborado pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Autor: Bruna Silva
Mentor: Adriana Vidaletti
Especialista do subgrupo etário: Ana Teresa Gavião
Campos de Experiência: O eu, o nós e o outro; Corpo, gestos e movimentos; Escuta, fala, pensamento e imaginação.
Objetivos e códigos da Base:
(EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.
(EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao cantar.
(EI01EO06) Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e com adultos, adaptando-se ao convívio social.
Abordagem didática: As histórias fazem parte da vida das pessoas; todos temos uma história escrita, falada, contada, da qual nos lembramos com carinho. Os bebês, aos poucos, conforme os professores leem os livros e contam histórias para eles, vão se afeiçoando a determinados personagens, ações e sequências narrativas. É interessante que o docente desperte cada vez mais o interesse deles pelas histórias. Isso pode acontecer por meio da encenação, do teatro, da projeção, da confecção de personagens. É significativo, também, fazer com os bebês a dramatização, isto é, convidá-los para, narrá-las por meio de gestos e movimentos de seu próprio corpo. Tratam-se de formas de expressão, de reinterpretação e de criação das histórias. Ouvir a mesma história de diversos modos também convida o bebê a conhecer outros pontos de vista e diversas linguagens que podem representar uma ideia (linguagem oral, teatral, fotográfica, corporal etc).
Você pode baixar este plano como um arquivo (PDF) ou uma apresentação (PPT).
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