Plano de Aula

Plano de aula: O esquema de um resumo de texto da área de Ciências da natureza

Plano 6 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Resumo de texto da área de Ciências da natureza

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Habilidades BNCC:

Aula

Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre esta aula: esta é a sexta aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero resumo e no campo de atuação Campo das práticas de estudo e pesquisa. A aula faz parte do módulo de Análise Linguística /Semiótica.

Materiais necessários: material impresso, internet, data show e pincel para quadro branco.

Dificuldades antecipadas: os alunos podem não saber trabalhar com esquemas de texto, visto que envolve a habilidade de síntese e uma maior abstração em termos de raciocínio linguístico.

Informações sobre o gênero: “Resumo é um texto que reúne e apresenta, de maneira concisa, coerente e frequentemente seletiva, as informações básicas de um texto preexistente. É uma forma de transformar um texto em outro. O resumo consiste em difundir as informações contidas em livros, artigos, monografia ou outros gêneros textuais, auxiliando, muitas vezes, o estudante nos seus estudos teóricos. Um bom resumo deve apresentar as seguintes características:
a) apresentar de forma sucinta e objetiva o assunto do texto;
b) ser seletivo e não mero repetidor das ideias sintetizadas do autor;
c) evitar se possível, as transcrições ao pé da letra das ideias do autor, utilizar palavras que possam parafrasear essas ideias;
d) respeitar a ordem das ideias e fatos apresentados;
e) empregar linguagem clara e objetiva, optando por palavras e expressões curtas;
f) dar preferência à forma impessoal da linguagem;
g) usar uma sequência corrente de enunciados na ordem direta e que estejam interligados;
h) ser precedido de referência bibliográfica que identificará o objeto de estudo”.
(ARCOVERDE&ARCOVERDE, 2007)

Referências sobre o assunto:

ARCOVERDE, Maria Divanira de Lima; ARCOVERDE, Rossana Delmar de Lima. Leitura, interpretação e produção textual. Campina
Grande; Natal: UEPB/UFRN, 2007. p.05. Disponível em: . Acesso em: 24 nov. 2018.

ILARI, Rodolfo. Introdução à Semântica: brincando com a gramática. 7 ed. São Paulo: Contexto, 2009.
ILHESCA, D.D; MUTTER DA SILVA, D. Resumo e Resenha. In: ILHESCA, D.D; MUTTER DA SILVA, D.; ROSSETO DA SILVA, M. (Org.) Redação Acadêmica. Curitiba: Intersaberes, 2013.
LEITE, M.Q. Resumo. São Paulo: Paulistana, 2009.
MACHADO, A., TARDELLI, L.S.; LOUSADA, E. Resumo. v. 1. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
SILVA, Sandro Luis da. A produção textual: o resumo e as operações linguísticas na prática universitária. In: Revista Virtual de Letras, v. 06, nº 02, ago./dez, 2014. Disponível em: <http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:http://www.revlet.com.br/artigo/235>. Acesso em: 24 nov. 2018.

Tema da aula
Tema da aula

Tempo sugerido: 5 minutos.

Orientações:

  • Faça a pergunta aos alunos e instigue-os a pensar um momento sobre isso. Anote as respostas dos estudantes em um cartaz, que será retomado no final da aula. Todo o texto tem um esquema, um “esqueleto”, que pode ter sido rascunhado antes ou pode estar só na cabeça de quem escreve, mas sempre há um projeto de texto antes do texto. Este projeto é algo mais esquemático, como uma receita de bolo ou um molde de vestido. Ainda não é o bolo, nem o vestido, mas é um projeto. Para termos um bom texto, precisamos pensar nele antes, e isso também vale para o resumo: mesmo que o resumo seja embasado em um texto anterior, para ser bem escrito, ele precisa ser pensado, projetado. Do contrário, corremos o risco a ter um resumo sem conexão, sem progressão textual, com ideias soltas e que não se conversam.

  • É provável que os alunos respondam algo como “podemos marcar as palavras-chave”, “podemos fazer uma lista” ou “podemos sublinhar as partes mais importantes do texto original”. Encaminhe a discussão no sentido de que os temas podem ser organizados do mais específico para o geral, ou do mais geral para o específico. Caso seja necessário, explique o que isso significa dando exemplos simples: por exemplo, se eu fosse explicar como é uma casa, poderia partir do mais geral (tamanho da casa, se ela tem dois andares ou um, onde ela fica) e indo ao mais específico (quantas peças) para o mais específico ainda (quantos quartos, como são os móveis, etc). O importante é manter o fio condutor (“casa”) para não perder o foco do que estamos falando. Esta é uma possibilidade de organizar um texto, facilitando a progressão e hierarquização das ideias.

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