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Plano de Aula
Plano 3 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Brincadeiras de diferentes culturas
Contextos prévios:
Este plano faz parte de uma sequência de cinco. São eles:
Brincadeiras com diferentes elementos da natureza
Brincadeiras de outras culturas
Construido o próprio brinquedo
Elabore com as crianças um comunicado para as famílias, de forma que o professor seja o escriba e ajude a organizar as ideias trazidas pelo grupo. O comunicado deve conter informações sobre o trabalho que está desenvolvendo com as brincadeiras de diferentes culturas e orientações que ajudem a trazer ideias de brinquedos que consideram a faixa etária das crianças, evitando sugestões vinculadas à mídia e consumo. Em paralelo, combine o dia de cada familiar e use o calendário para marcar essa informação com as crianças. Busque saber com antecedência qual atividade será realizada, para avaliar a necessidade de adaptação. Agende a visita e ofereça total apoio ao participante, visando garantir tempo e espaço adequados, além de organizar materiais e preparar o ambiente da atividade.
Materiais:
Materiais básicos para a confecção do brinquedo, que atendam à demanda da atividade proposta pelo familiar, mas que também sejam simples, fáceis de encontrar e de largo alcance, podendo-se priorizar aqueles disponíveis na própria escola.
livro “Guilherme Augusto Araújo Fernandes”, (de autoria de Mem Fox, ilustrações de Julie Vivas e Tradução de Gilda de Aquino. Editora Brinque-Book, 2012)
Riscadores: giz de cera e canetinhas de diferentes cores
Papéis para desenhar e pintar (folhas A3, A4 ou cartolinas)
Espaços:
Inicie a contextualização da atividade em ambiente interno (sala do grupo) e, se necessário, no momento da construção do brinquedo vá para um ambiente externo (quadra, quintal, pátio), desde que seja possível levar todos os materiais e que haja espaço suficiente para seu desenvolvimento. Organize todo o grupoem roda para a contextualização e para que apreciem a demonstração do familiar. Depois, reúna as crianças em subgrupos para construírem o brinquedo.
Tempo sugerido:
Entre 01 hora e 01 hora e 20 minutos, levando em conta o tempo para contextualização da proposta, apresentação do familiar que vai conduzir a atividade e a execução da mesma.
Perguntas para guiar suas observações:
1. De que forma as crianças demonstram interesse pela proposta? Elas fazem perguntas ou relacionam a confecção do brinquedo a algum fato de suas vidas?
2. Quais as formas de interação das crianças com a pessoa que veio conduzir a atividade? Elas fazem perguntas, falam sobre suas experiências ou apresentam algum tipo de receio?
3. As crianças comunicam-se com os colegas e os adultos? De que forma elas manifestam interesse em se ajudar durante a atividade?
Para incluir todos:
Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que uma criança ou o grupo participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender as necessidades e diferenças de cada criança ou do grupo. Para o momento do registro das crianças, ofereça suportes diferentes para variar a disposição do papel. Você pode colocar a folha na parede, deixá-la no chão junto aos gizes e canetinhas ou até mesmo providenciar um apoio na própria mesa. No momento da confecção do brinquedo, é fundamental a organização de pequenos grupos, para que todos sigam as instruções passo a passo e participem da confecção do brinquedo.
1
Inicie a atividade contextualizando a proposta para as crianças, falando sobre brincadeiras, que todos gostam de brincar, inclusive os adultos que também já foram criança e que nesta atividade falarão muito sobre isso. Em seguida, inicie a leitura do livro “Guilherme Augusto Araújo Fernandes”, que conta a história de um menino que vivia ao lado de um asilo e conhecia as brincadeiras e memórias das pessoas que moravam ali. Permita que as crianças manipulem o livro, se desejarem.
2
Após finalizar a leitura, pergunte às crianças sobre o quê fala o livro e se elas lembram quais brincadeiras aparecem na história. Pergunte se elas conhecem essas brincadeiras e aproveite para explorar as vivências pessoais, questionando se elas sabem ou imaginam como e com o que seus pais ou familiares brincavam quando criança. Incentive as crianças a arriscarem palpites.
3
Peça ajuda das crianças para lembrar o próximo momento da atividade sobre brincadeiras de outra culturas, sugerindo que olhem o calendário. Explique que a participação especial do familiar de um dos colegas da turma irá ocorrer para que ele mostre sobre como e com o que brincava quando criança.
Possíveis falas do professor neste momento: “Crianças, quem pode me ajudar a lembrar do próximo momento da atividade sobre brincadeiras de outras culturas? Deem uma olhada no calendário. Há alguma marcação feita no dia de hoje?”; “Hoje vamos receber uma visita especial! O familiar de um coleguinha desta turma veio aqui para conversar conosco. Quem está curioso para conhecer nosso visitante?”
4
Receba o familiar, o apresente às crianças e explique o por quê da visita. Comunique às crianças que você as dividirá em pequenos grupos, para que todas possam participar da atividade.
Possíveis falas do professor neste momento: “Crianças, este é nosso visitante de hoje (diga o nome da pessoa e de quem ele é parente). Ele veio até aqui para nos mostrar com o quê brincava quando era criança e vai nos ensinar a construir esse brinquedo. Quem aqui quer saber do que ele/a brincava? Será que era com o mesmo tipo de brinquedo dos familiares de vocês?”
5
Conforme se inicie o momento da apresentação do familiar, do que ele veio fazer, do brinquedo, em si, e da proposta da confecção do brinquedo é possível que algumas crianças demonstrem maior envolvimento com a proposta e autonomia na escolha e manuseio dos materiais disponíveis, enquanto outras talvez não se envolvam prontamente. Observe as crianças e respeite aquela que demonstra não ter interesse em participar.
6
Conforme a atividade for acontecendo, fique atento às ações que as crianças realizam com os elementos disponíveis e como interagem entre si. Registre suas iniciativas. Procure intervir apenas se for solicitado ou em caso de algum conflito e/ou disputa entre os pequenos.
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Conforme a atividade for se aproximando do final, fique atento às crianças que finalizarem a confecção de seu brinquedo antes das demais. Combine com a pessoa que está conduzindo a atividade e com as crianças que quem for terminando pode ajudar um colega ou pode brincar com seu novo brinquedo. Incentive as crianças a se ajudarem.
Para finalizar:
Conforme o tempo da atividade for acabando e as crianças forem finalizando, avise a todos que em cinco minutos irão terminar o que estão fazendo para ajudar a arrumar o espaço e se despedir do visitante. Passados os cinco minutos, explique que chegou a hora de arrumar.
Você pode incentivar as crianças a realizarem um desenho sobre a visita do familiar de cada um e pedir para que pendurem essas produções em um mural ou varal, assim a criatividade das crianças é valorizada e eles podem apreciar os registros umas das outras. Também há a possibilidade de promover uma exposição de todos os brinquedos produzidos, incluindo fotos e outros registros dos momentos em que os familiares estiveram com as crianças, como os desenhos feitos por elas.
O livro pode ser relido em rodas de história e a visitação dos familiares pode ser relembrada como introdução a cada nova visita.
Esse mesmo formato de atividade também pode ser utilizado diversas vezes, explorando a riqueza cultural das famílias e aproveitando para aproximá-las cada vez mais da da unidade de educação infantil. Depois dessa primeira experiência, seria interessante programar a participação das famílias no desenvolvimento de outros temas nos quais isso seja possível.
Você pode aproveitar esse contexto propondo que as crianças levem para casa os brinquedos confeccionados para que brinquem junto aos familiares. Reforce o quanto essa experiência tem sido enriquecedora para todos e incentive quem não participou a participar.
Brincadeiras de diferentes culturas
Apresente a proposta
Grave um vídeo e o envie para as famílias, através de Whatsapp ou outra plataforma de comunicação que a rede esteja utilizando, conversando com as crianças sobre as diversas brincadeiras que existem. Para isso, mostre algumas imagens de brincadeiras que encontramos pelo Brasil (link aqui), fale das suas experiências com brincadeiras na sua infância e, se possível, apresente fotos suas na infância também. Ainda no vídeo, informe às crianças que elas poderão vivenciar muitas atividades interessantes com os familiares a partir de diferentes brincadeiras e que, posteriormente, será marcado um encontro virtual para que todos compartilhem as vivências.
Adaptações necessárias
A realização desta sequência pressupõe a utilização de materiais diversos, alguns naturais, e outros de largo alcance, como: pedaços de madeira, argila, caixas de papelão, lãs, penas, folhas, galhos, sabugos de milho, pedras, capim, tecidos, barbante, carretéis, embalagens de lata, plástico e papelão. Caso a família não disponha de um quintal no lugar onde mora, sugira que busque identificar, em casa, quais materiais são de origem natural, a exemplo dos alimentos.
Sugira às famílias
Nesta sequência, o diálogo da família com as crianças será bem importante, pois será um momento de reviver memórias através de histórias vividas na infância com as brincadeiras.
1) Brincadeiras com diferentes elementos da natureza - Oriente às famílias que, caso não tenham quintal disponível no ambiente de casa, identifiquem os elementos de origem natural que existem em casa, como flores, alimentos tipo verduras, frutas, raízes, folhagens etc., para que as crianças possam explorá-los. Diante dos elementos naturais, oriente às famílias que conversem com as crianças sobre eles, destacando as origens e características. Conforme as crianças forem explorando os elementos da natureza livremente, convide às famílias a observarem as ações que realizam e os significados que dão aos elementos. Peça para que reparem se elas fazem relação entre eles ou uso destes elementos para construir algum brinquedo ou brincadeira.
2) Brincadeiras de outras culturas - Envie para as famílias as imagens sobre brincadeiras diversas que você apresentou no vídeo. Sugira que possam mostrá-lo, mais uma vez, para a criança, dando mais tempo para que apreciem as imagens e conversem sobre elas, atentando para os detalhes. Na falta de elementos naturais para construir o brinquedo, sugira que a família possa utilizar materiais que geralmente têm em casa, como: palitos, folhas de papel, cordões, fitas adesivas etc. Oriente que a família disponha os materiais no espaço em que a criança irá utilizar para produzir o brinquedo, de forma organizada e atrativa. Oriente que deixem que a criança explore livremente os materiais e descubra o que são. Convide os familiares a observarem a criança e as iniciativas dela. Mostre que é importante ficarem atentos às ações que ela realiza com os elementos disponíveis, como interagem com eles e com os familiares. Oriente que procurem intervir apenas se forem solicitados, convidados ou em caso de algum conflito diante do uso dos materiais.
3) Brincadeiras de outras épocas - Envie para as famílias o link com a história Guilherme Augusto Araújo Fernandes (link aqui). Sugira que preparem um ambiente bem aconchegante para a criança ouvir a história, que pode ser reproduzida pela TV, computador ou celular. Após a história, oriente que os familiares conversem com a criança sobre o enredo, se conhecem as brincadeiras que aparecem nela, e sobre os tempos de infância deles, falando sobre o que mais gostavam de brincar. Para esta atividade, oriente que escolham, previamente, um brinquedo da época de infância deles, para mostrarem à criança e proporem a construção dele, sendo necessário providenciarem, também, os materiais para a confecção do brinquedo. No momento da construção, oriente os familiares que permitam à criança a livre exploração dos materiais e incentivem as iniciativas dela para a confecção do brinquedo. Lembre a importância da criança tentar construir o próprio brinquedo de forma independente, e que os familiares a apoiem, caso seja necessário.
4) Construindo o próprio brinquedo - Nesta atividade, a criança terá a oportunidade de criar o próprio brinquedo. Para isso, oriente aos familiares que disponham para ela diferentes portadores textuais, como livros, encartes e revistas. Neles, devem aparecer imagens de brinquedos que possam ser facilmente confeccionados pelas crianças, como cavalinho de pau, peteca de pano, de folha, bola de meia, boneca de milho, carrinho de embalagem, de carretel, telefone de lata, fogãozinho e casinha de papelão. Além das imagens, oriente que preparem o espaço que a criança irá utilizar com materiais diversos, como pedaços de madeira, caixas de papelão, lãs, penas, folhas, galhos, sabugos de milho, pedras, capim, tecidos, barbante, carretéis, embalagens de lata, plástico e papelão, para que possam escolher com quais irão construir o brinquedo. Convide os familiares a incentivarem a criança a observar como o brinquedo escolhido foi feito, atentando-se aos materiais utilizados na confecção. Mostre a importância de ajudá-la a planejar a execução da atividade, reunindo os materiais necessários antes de iniciar a produção do brinquedo.
5) Brincando com os colegas - Oriente aos familiares que preparem as crianças para mostrar aos colegas os brinquedos que foram construídos através de um encontro virtual que você marcará entre a turma. Peça que orientem as crianças a falarem sobre as construções, os materiais utilizados e como podem brincar com o brinquedo confeccionado.
Para compartilhar com o grupo
Marque um encontro virtual com todo o grupo e, para isso, combine com a família o melhor dia e horário, informando previamente qual será o motivo desse encontro e como ele irá acontecer. No momento do encontro virtual, lembre as regras de comunicação para que todos possam falar e ser ouvidos. A ideia é que todos compartilhem as vivências que tiveram com os brinquedos, as brincadeiras e mostrem o brinquedo que foi construído, socializando como foi feito. No final do encontro, faça uma foto com todos na tela mostrando os brinquedos e, depois, compartilhe com as famílias.
Este plano de atividade foi elaborado pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Autora: Roselaine Pontes de Almeida
Mentora: Vládia Maria Eulálio Raposo Freire Pires
Especialista do subgrupo etário: Karina Rizek
Sugestão de idade: 3 anos
Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Escuta, fala, pensamento e imaginação
Objetivos e códigos da Base
(EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se compreender.
(EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).
(EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais gráficos.
Abordagem didática: A brincadeira é uma estratégia utilizada pelas crianças para conhecer o mundo e dar significado a ele. Por isso, atividades que envolvam, além da brincadeira propriamente dita, conversas, pesquisas e interações sobre o tema podem gerar aprendizagens de diferentes campos de experiências e ampliar os conhecimentos sobre os brinquedos e as brincadeiras de culturas diferentes. Essas propostas podem integrar momentos mais dirigidos, com outros de livre escolha.
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