Texto para impressão - O cachorro e a boa menina - LPO5_02SQA13
Plano de Aula
Plano de aula: Produção escrita de novos finais para um mural interativo
Plano 14 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Contos populares afrobrasileiros
Este plano é um dos prioritários. Veja agora
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: esta é décima quarta aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Contos populares afro-brasileiros/Contos, e no campo de atuação Artístico-literário / Vida cotidiana / Todos os campos. A aula faz parte do módulo de produção de texto.
Informações sobre o gênero: Os contos populares são textos narrativos carregados do imaginário popular. Através deles, cada comunidade transmite valores, crenças e saberes. O conto, como experiência literária, mantém uma certa fidelidade aos contos populares, mas é aberto às inovações dos autores. Constitui-se como histórias curtas, tendo como característica a concisão. (MARIA, 2004) Já os contos afro-brasileiros têm, além dessas, características próprias da literatura afro-brasileira e não podem prescindir da afrodescendência através de uma voz autoral, um tema, uma linguagem, um público-alvo e um lugar de enunciação (DUARTE, 2010).
Dificuldades antecipadas: Os alunos que ainda não possuem autonomia na escrita, poderão sentir mais dificuldade na produção e poderão necessitar de mais apoio. Além disso, o desconhecimento dos aspectos estilísticos e composicionais do gênero conto popular - estudados nas aulas anteriores dessa sequência - pode ser uma dificuldade para cumprir a atividade de escrever um novo final para o conto.
Referências sobre o assunto:
CASSANY, D. Decálogo didáctico de la enseñanza de la composición. Glosas Didacticas, n. 4., enero, 2001. [Universitat Pompeu Fabra], disponível em: http://red.ilce.edu.mx/20aniversario/componentes/proyec_colab/2006/cosas/cosas_oto2006/decalogo_didactico.pdf. Acesso em: 03/12/2018.
DUARTE, Eduardo de Assis. Por um conceito de literatura afro-brasileira. Terceira Margem, Rio de Janeiro, n. 23, p. 113-138, 2010, disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/tm/article/view/10953/8012. Acesso em: 25/10/2018.
LEAL, T. F.; LUZ, P. S. da. Produção de textos narrativos em pares: reflexões sobre o processo de interação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.27, n.1, p. 27-45, jan./jun. 2001, disponível em: http://www.revistas.usp.br/ep/article/view/27852/29624. Acesso em: 28/11/2018.
LEAL, T. F.; BRANDÃO, A. C. P. (orgs). Produção de Textos na Escola: reflexões e práticas no ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/15.pdf. Acesso em: 05/12/2018.
NÓBREGA, Maria José de. Redigindo textos, assimilando a palavra do outro. Revista Acadêmica de Educação do Ise Vera Cruz, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 22-34, 2011, disponível em: http://site.veracruz.edu.br/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/article/view/3/2. Acesso em: 28/11/2018.
Tema da aula
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações: Este módulo tem como finalidade produzir um novo final para um conto afro-brasileiro e divulgá-lo em um mural interativo, cujo objetivo será o de que outros alunos leiam, apreciem os textos escritos e escolham o que mais gostarem.
- Apresente a proposta da aula: os alunos irão escrever, em dupla, um novo final para o conto O cachorro e a boa menina, já trabalhado na Aula 9. Eles devem seguir o planejamento que realizaram na Aula 13. Caso você não tenha trabalhado com essas aulas anteriormente, é necessário ler o conto para os alunos e orientá-los a escrever um novo final. É importante que as duplas sejam formadas considerando o nível de autonomia dos alunos na leitura e na escrita. Para Cassany (2001), a outra criança ajuda na busca por novas ideias e na organização do texto, pois age como interlocutor. A ideia é, então, que as duplas sejam equilibradas em termos de alunos que possuem mais autonomia na escrita e que possuem menos autonomia, conforme sugere Leal & Luz (2001). As duplas devem ser as mesmas. Caso você não tenho utilizado a aula anterior, forme duplas e, se o número de alunos na sala for ímpar, forme um trio.
Materiais complementares:
CASSANY, D. Decálogo didáctico de la enseñanza de la composición. Glosas Didacticas, n. 4., enero, 2001. [Universitat Pompeu Fabra], disponível em: http://red.ilce.edu.mx/20aniversario/componentes/proyec_colab/2006/cosas/cosas_oto2006/decalogo_didactico.pdf. Acesso em: 03/12/2018.
LEAL, T. F.; LUZ, P. S. da. Produção de textos narrativos em pares: reflexões sobre o processo de interação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.27, n.1, p. 27-45, jan./jun. 2001, disponível em: http://www.revistas.usp.br/ep/article/view/27852/29624. Acesso em: 28/11/2018.
Introdução
Tempo sugerido: 3 minutos
Orientações:
- Oriente os alunos a formarem as duplas que trabalharão na produção. Neste momento, organize a sala de aula de modo a criar o ambiente favorável para escrita: Solicite silêncio e faça os acordos necessários para que as duplas trabalhem respeitando a concentração das demais duplas. Explique que a interação pode acontecer com um tom de voz adequado, sem gerar barulho demasiado.
- Explique também que, agora, eles irão escrever o novo final para história a partir do planejamento que fizeram na aula 13. A dupla deve interagir para formular as frases e as falas da personagem, mas apenas um aluno de cada dupla deve escrever o texto.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 40 minutos
Orientações:
- Mostre as questões a serem avaliadas (apresentadas nesse slide); use 5 minutos para essa apresentação.
- No âmbito da textualidade, observe três aspectos:
- Peça aos alunos que observem a coerência com a história, para que o novo final não esteja distante dos acontecimentos do conto e faça sentido para o leitor. Esse tópico pode ser explorado nas duas perguntas iniciais.
- No aspecto lexical, os alunos devem escolher palavras adequadas que combinem com o conto e com o público-leitor de suas produções, que serão os alunos das demais salas de aula.
- No caso da pontuação e da paragrafação, os alunos precisam atentar para o que foi estudado anteriormente (travessões, dois pontos no discurso direto; parágrafo para cada fala e sinais como ponto final, interrogação e exclamação para as falas dos personagens).
- No âmbito da normatividade, a atenção deve se voltar para o emprego dos verbos dicendi: é importante que os alunos utilizem os dois tipos de discurso estudados anteriormente: indireto e direto. No discurso direto é preciso que se empregue os verbos dicendi - os verbos que apontam a ação do personagem (falou, disse, perguntou). No discurso indireto, deve se observar o tempo verbal empregado para narrar fatos passados. (MORAIS; SILVA, 2007).
- Dê o comando para que os alunos comecem a produção numa folha rascunho, em que eles possam errar, recomeçar ou rasurar algum trecho; observe um tempo de 35 minutos para esta atividade. A importância de que esta etapa da produção seja realizada em aula se dá pelo fato de que a escrita na sala de aula possibilita que os alunos compartilhem, com colegas e com o professor, os “processos cognitivos da escrita”, desenvolvendo as ideias, refletindo sobre o que escreve e analisando a língua com a qual se comunica (Cassany, 2001).
- Acompanhe cada dupla: vá até eles, veja o que já escreveram, chame atenção para cada tópico deste slide que ainda não foi contemplado por eles ou que foi usado de maneira inadequada. Esses aspectos serão revisados na aula seguinte e a avaliação do texto escrito também será feita com base nesses tópicos. Mesmo considerando a próxima aula como sendo a aula de revisão, é importante que eles estejam atentos, já na produção, aos aspectos a serem analisados na reescrita.
Observe que a análise linguística aqui proposta assume o texto como unidade de ensino. Essa análise compreende “os conhecimentos relativos à textualidade, isto é, aqueles conhecimentos que envolvem a internalização de recursos lingüísticos, que permitem ao aprendiz compreender e produzir textos de modo eficiente” (como a organização, a informatividade, a coerência e a coesão, a pontuação e paragrafação, a seleção do léxico adequado e a utilização de recursos gráficos que orientem a leitura) e os conhecimentos relativos à normatividade, os quais incluem os aspectos que “constituem as principais dificuldades dos estudantes brasileiros em adotar, quando necessário, a norma lingüística culta de uso real” - ortografia, concordância verbo-nominal, regência, tempos verbais e seleção de recursos linguísticos adequados à situação comunicativa. (MORAIS e SILVA, 2007: p. 137-138).
Materiais complementares:
CASSANY, D. Decálogo didáctico de la enseñanza de la composición. Glosas Didacticas, n. 4., enero, 2001. [Universitat Pompeu Fabra], disponível em: http://red.ilce.edu.mx/20aniversario/componentes/proyec_colab/2006/cosas/cosas_oto2006/decalogo_didactico.pdf. Acesso em: 03/12/2018.
MORAIS, A. G. de.; SILVA, A. da. Produção de textos escritos e análise linguística na escola. In: LEAL, T. F.; BRANDÃO, A. C. P. (orgs). Produção de textos na escola: Reflexões e práticas no ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/15.pdf. Acesso em: 10/12/2018.
Fechamento
Tempo sugerido: 5 minutos
Orientações:
- Troque as posições definidas nas duplas: aquele que escreveu o texto se torna ouvinte e o outro aluno da dupla passa a ler o texto em voz alta, a fim de perceber como ficou a escrita e se há algum aspecto que interfira no entendimento do texto. Cassany (2001) coloca como fundamental perceber se o texto está adequado ao que queremos transmitir e, para isso, é necessário que o aluno leia seu rascunho durante as aulas de produção. Essa troca de funções entre os alunos possibilita um outro olhar, ou seja, o colega passa a ser o interlocutor.
- Recolha os textos para a próxima aula, que será a de revisão textual.
Materiais complementares:
CASSANY, D. Decálogo didáctico de la enseñanza de la composición. Glosas Didacticas, n. 4., enero, 2001. [Universitat Pompeu Fabra], disponível em: http://red.ilce.edu.mx/20aniversario/componentes/proyec_colab/2006/cosas/cosas_oto2006/decalogo_didactico.pdf. Acesso em: 03/12/2018.
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
- Necessários:
Canal de comunicação: WhatsApp.
Introdução: Colocando em prática o planejamento da escrita
Envie aos alunos, por meio de vídeo, áudio ou mensagem de texto, uma orientação para apoiá-los na produção. Diga a eles que irão produzir um novo final para o conto popular afro-brasileiro "O cachorro e a boa menina". Retome as características do gênero, trabalhadas nas aulas anteriores, e oriente os alunos a retomar o planejamento do texto produzido na aula anterior.
Desenvolvimento
Dispare as questões propostas no slide do Desenvolvimento do plano de aula e proponha que os alunos produzam um novo final para o conto, partindo do planejamento do texto. Para guiar a atividade, utilize as orientações do Desenvolvimento do plano de aula. Sugira aos alunos a leitura do trecho produzido para um familiar ou para um colega, por meio do WhatsApp, e que peçam a opinião deles para qualificar a escrita.
Fechamento
Proponha aos alunos que releiam o trecho produzido e reflitam sobre a opinião de ouvinte dos familiares ou colegas com quem o compartilhou. Depois, diga que anotem no caderno algumas possibilidades para melhorar o texto.
Convite às famílias
Proponha aos alunos que convidem os familiares para ouvir ou ler o trecho do conto produzido e opinar sobre o que poderia ser melhorado.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Fabiana Tenório
Mentor: Luciana Chiele
Especialista: Heloísa Jordão
Título da aula: Produção escrita de novos finais para um mural interativo
Finalidade da aula: Escrever, em dupla, outro final para o conto popular afro-brasileiro “O cachorro e a boa menina”, atentando para os aspectos estilísticos e composicionais deste gênero
Ano: 5º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Contos populares afro-brasileiros
Objeto(s) do conhecimento: Escrita colaborativa / Forma e composição de textos / Coesão e articuladores / Construção do sistema alfabético / Convenções da escrita / Planejamento de textos / Escrita autônoma e compartilhada.
Prática de linguagem: Produção de texto
Habilidade(s) da BNCC: EF35LP07, EF35LP08, EF35LP09, EF35LP25, EF35LP26
Sobre esta aula: esta é décima quarta aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Contos populares afro-brasileiros/Contos, e no campo de atuação Artístico-literário / Vida cotidiana / Todos os campos. A aula faz parte do módulo de produção de texto.
Informações sobre o gênero: Os contos populares são textos narrativos carregados do imaginário popular. Através deles, cada comunidade transmite valores, crenças e saberes. O conto, como experiência literária, mantém uma certa fidelidade aos contos populares, mas é aberto às inovações dos autores. Constitui-se como histórias curtas, tendo como característica a concisão. (MARIA, 2004) Já os contos afro-brasileiros têm, além dessas, características próprias da literatura afro-brasileira e não podem prescindir da afrodescendência através de uma voz autoral, um tema, uma linguagem, um público-alvo e um lugar de enunciação (DUARTE, 2010).
Dificuldades antecipadas: Os alunos que ainda não possuem autonomia na escrita, poderão sentir mais dificuldade na produção e poderão necessitar de mais apoio. Além disso, o desconhecimento dos aspectos estilísticos e composicionais do gênero conto popular - estudados nas aulas anteriores dessa sequência - pode ser uma dificuldade para cumprir a atividade de escrever um novo final para o conto.
Referências sobre o assunto:
CASSANY, D. Decálogo didáctico de la enseñanza de la composición. Glosas Didacticas, n. 4., enero, 2001. [Universitat Pompeu Fabra], disponível em: http://red.ilce.edu.mx/20aniversario/componentes/proyec_colab/2006/cosas/cosas_oto2006/decalogo_didactico.pdf. Acesso em: 03/12/2018.
DUARTE, Eduardo de Assis. Por um conceito de literatura afro-brasileira. Terceira Margem, Rio de Janeiro, n. 23, p. 113-138, 2010, disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/tm/article/view/10953/8012. Acesso em: 25/10/2018.
LEAL, T. F.; LUZ, P. S. da. Produção de textos narrativos em pares: reflexões sobre o processo de interação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.27, n.1, p. 27-45, jan./jun. 2001, disponível em: http://www.revistas.usp.br/ep/article/view/27852/29624. Acesso em: 28/11/2018.
LEAL, T. F.; BRANDÃO, A. C. P. (orgs). Produção de Textos na Escola: reflexões e práticas no ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/15.pdf. Acesso em: 05/12/2018.
NÓBREGA, Maria José de. Redigindo textos, assimilando a palavra do outro. Revista Acadêmica de Educação do Ise Vera Cruz, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 22-34, 2011, disponível em: http://site.veracruz.edu.br/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/article/view/3/2. Acesso em: 28/11/2018.