Plano de Aula

Plano de aula: Revisão da produção escrita de um desfecho para um conto popular afro-brasileiro

Plano 15 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Contos populares afrobrasileiros

mais ações

Habilidades BNCC:

Aula

Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre esta aula: esta é décima quinta aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Contos populares afro-brasileiros/Contos e no campo de atuação Artístico-literário / Vida cotidiana / Todos os campos. A aula faz parte do módulo de produção de texto.

Materiais necessários: Folha final de produção, mural interativo, fita adesiva ou outro material utilizado para expor os textos no mural, canetinhas ou adesivos para a votação.

Informações sobre o gênero: Os contos populares são textos narrativos carregados do imaginário popular. Através deles, cada comunidade transmite valores, crenças e saberes. O conto, como experiência literária, mantém uma certa fidelidade aos contos populares, mas é aberto às inovações dos autores. Constitui-se como histórias curtas, tendo como característica a concisão. (MARIA, 2004) Já os contos afro-brasileiros têm, além dessas, características próprias da literatura afro-brasileira e não podem prescindir da afrodescendência através de uma voz autoral, um tema, uma linguagem, um público-alvo e um lugar de enunciação (DUARTE, 2010).

Dificuldades antecipadas: Este plano abordará conhecimentos sobre tipos de discurso, verbos dicendi, além de alguns elementos da narrativa; isso pode ser uma dificuldade, caso os alunos ainda não tenham estudado esses aspectos linguísticos. Além disso, a proposta de formação de duplas para a realização do trabalho pode necessitar de ajustes quando a sala de aula possuir um total de alunos ímpar.

Referências sobre o assunto:

CASSANY, D. Decálogo didáctico de la enseñanza de la composición. Glosas Didacticas, n. 4., enero, 2001. [Universitat Pompeu Fabra], disponível em: http://red.ilce.edu.mx/20aniversario/componentes/proyec_colab/2006/cosas/cosas_oto2006/decalogo_didactico.pdf. Acesso em: 03/12/2018.

DUARTE, Eduardo de Assis. Por um conceito de literatura afro-brasileira. Terceira Margem, Rio de Janeiro, n. 23, p. 113-138, 2010, disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/tm/article/view/10953/8012. Acesso em: 25/10/2018.

LEAL, T. F.; LUZ, P. S. da. Produção de textos narrativos em pares: reflexões sobre o processo de interação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.27, n.1, p. 27-45, jan./jun. 2001, disponível em: http://www.revistas.usp.br/ep/article/view/27852/29624. Acesso em: 28/11/2018.

LEAL, T. F.; BRANDÃO, A. C. P. (orgs). Produção de Textos na Escola: reflexões e práticas no ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/15.pdf. Acesso em: 05/12/2018.

NÓBREGA, Maria José de. Redigindo textos, assimilando a palavra do outro. Revista Acadêmica de Educação do Ise Vera Cruz, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 22-34, 2011, disponível em: http://site.veracruz.edu.br/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/article/view/3/2. Acesso em: 28/11/2018.

Tema da aula
Tema da aula

Tempo sugerido: 2 minutos

Orientações:

  • Este módulo tem como finalidade produzir um novo final para um conto afro-brasileiro e divulgá-lo em um mural interativo, cujo objetivo será o de que outros alunos leiam os textos escritos e selecionem, dentre eles, o que mais lhes agrada.
  • Apresente a proposta da aula: as duplas irão trocar seus finais com os colegas para que os textos recebam outro olhar. Em seguida, receberão seus próprios finais para revisar e editar. Após essa etapa, os alunos escreverão a versão final corrigida em uma folha específica e organizarão a exposição no mural interativo.
  • Essa proposta (expor sua produção textual no mural para participar de um concurso) deve ser uma motivação para a escrita e para revisão do texto. Conforme BRANDÃO (2007), os alunos precisam ter um propósito, um motivo para reescrever os textos e produzir uma versão mais elaborada do mesmo: “Na verdade, um professor sabe que seria impossível revisar todos os escritos produzidos em sala de aula, e sendo assim, cabe restringir esse trabalho a certas produções em que o esforço de reler e revisar o texto tenha maior significado na situação comunicativa proposta. Por exemplo, um texto destinado a leitores reais, ausentes do contexto em que este foi gerado ou um texto que circulará fora da sala de aula, num cartaz, caracterizam situações em que a necessidade de produzir uma escrita clara e suficientemente informativa é mais evidente. Em suma, é preciso ter razão para começar a escrever e razão para revisar, produzindo versões reelaboradas!” (BRANDÃO, 2007: 130-131).

Materiais complementares:

Fonte: BRANDÃO, A. C. P. A revisão textual na sala de aula: reflexão e possibilidades de ensino. In: LEAL, T. F.; BRANDÃO, A. C. P. (orgs). Produção de textos na escola: reflexões e práticas no ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/15.pdf. Acesso em: 11/12/2018.

Curso sobre Educação Antirracista

Comece agora nossa formação gratuita e certificada em parceria com a USP

COMEÇAR AGORA

Próximos planos dessa sequência

Ver todos os planos