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Plano de Aula
Plano 10 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Carta de reclamação
Qualidade com economia de tempo
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é a décima aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero carta pessoal e de reclamação, no campo de atuação da vida cotidiana e vida pública. A aula faz parte do módulo Análise Linguística e Semiótica.
Materiais necessários: slide, retroprojetor, vídeos, cópias da atividade de sistematização (acesse aqui).
Informações sobre o gênero: É inegável o prazer que podemos sentir com o recebimento de uma carta física ou com a espera por uma resposta de alguém com quem nos correspondemos. A troca de cartas entre remetente e destinatário é uma forma antiga, mas eficaz de comunicação. Atualmente ela vem perdendo seu espaço para a troca de emails e mensagens por celular, o que permite uma interação comunicativa quase em tempo real. A carta é um gênero que pode cumprir com diferentes funções sociais, entretanto, neste conjunto de aulas, priorizamos as cartas e e-mails de reclamação, reivindicação e de solicitação. Cartas como essas, fazem parte da vida cotidiana, e oportunizam ao autor o uso de tal forma de comunicação como meio de exercício de sua cidadania. É possível, no entanto, que essas cartas ganhem muito mais força ao serem enviadas para publicação em diferentes mídias (jornais, revistas, televisão e internet), expondo dessa forma o problema para a sociedade e cobrando, sob a vista de muitos, os responsáveis pelo problema. Nesse caso, o gênero passa a pertencer ao campo da vida pública. É possível que em uma mesma edição, de um jornal, por exemplo, venha publicada a carta de reclamação (editada) e a resposta do responsável por solucionar o problema, demonstrando, desse modo, que o envio da carta original e a cobrança da resposta foi realizada anteriormente à publicação do jornal.
Dificuldades antecipadas: O exercício de atribuição de sentido no processo comunicativo depende de uma análise que extrapola o simples contato com as palavras escritas ou faladas. Desse modo, o leitor ou ouvinte precisa estabelecer relações entre o texto produzido, as expressões corporais, as entonações e o contexto social no qual o texto é produzido e veiculado de modo que possa construir sentidos. Sendo assim, alguns alunos podem apresentar dificuldades na interpretação dos textos orais produzidos por não conseguir relacionar esses vários elementos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos que os compõem, produzindo falsas compreensões ao interagir de forma passiva com as produções textuais orais.
Referências sobre o assunto: CAVALCANTE, Marianne C. B.; MELO, Cristina T.V. Gêneros Orais na Escola. In SANTOS, Carmi Ferraz; MENDONÇA, Márcia; CAVALCANTE, Marianne C. B. (Orgs.). Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. p. 89-102.
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações:
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