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Plano de aula: Oficina de escrita

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Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Dinâmica de sessão:

  • Desenvolver a introdução da aula, considerando o primeiro slide e as orientações para o professor.
  • Após a introdução, ampliar os procedimentos da aula , com base nas questões apresentadas no slide 2 e nas orientações dadas ao professor.
  • Concluir a atividade, tendo como referência as questões do slide 3 e as orientações para o professor.

Sobre esta aula: Por se tratar de uma atividade de 50 minutos, é preciso considerar, como princípio básico, para esta aula, a ideia de que os alunos precisarão interagir em equipes, a fim de, juntos, pensarem na existência das coisas reais ou imaginárias, materiais ou imateriais e, sobretudo, nomeá-las , a fim de, em grupo, buscar estratégias para a realização de seleção e agrupamentos das coisas pensadas. Nesse sentido, o professor deverá definir, previamente, para melhor conduzir o percurso de aprendizagem das crianças, o que irá apresentar à turma como proposta de atividade de escrita por meio da qual elas irão selecionar, agrupar, selecionar e listar os nomes e as características dessas coisas. Por exemplo, propor que as crianças pensem em seres imaginários, seres folclóricos, animais, objetos usados para uso coletivo e uso pessoal na classe, mobiliários da área da cantina da escola.

Justificativa: A oficina de escrita tem como princípio escrever para aprender a escrever, uma vez que os alunos serão envolvidos em situações comunicativas que acionam o repertório acerca de gêneros estudados em anos anteriores e dialogam com propostas originárias de projetos da escola. No caso dos 1º e 2º anos, o desafio é produzir pequenos textos associadas à imagem que atendam às ações do selecionar, colecionar, escolher vocabulário, construir listas que representam aquilo que o aluno possa observar ou imaginar em temas particulares da escola, do aluno, da turma.

Materiais necessários: Lousa, piloto, caderno, folhas avulsas.

Dificuldades antecipadas:Os alunos poderão sentir maior dificuldade, à medida que forem convidados a ampliar as suas habilidades de leitura e de escrita, pois, nas classes de 1º ano, é esperado que as crianças estejam em diferentes momentos/etapas da compreensão do sistema de escrita. Nesse sentido, as propostas de produção dos gêneros irão contemplar uma diversidade de demandas, por exemplo, de planejamento, textualização e revisão, e isso poderá provocar, nos momentos de trocas no grupo, desafios, uma vez que alguns alunos já podem ter consolidado a base alfabética, enquanto outros ainda estarão menos experientes nesse processo.

Referências sobre o assunto:

AZEVEDO, Ricardo. Cultura da Terra. São Paulo: Moderna.

________________ O livro das Casas. São paulo: Moderna, 2015.

BURLAMAQUE, Verardi Fabiane; K.M. Tânia. Literatura para crianças e jovens. Por um novo pensamento crítico. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2013.

CUNHA, Leo. Profissões: um guia poético. Rio de Janeiro: Planeta, 2012.

KAUFMAN, Ana Maria. RODRIGUEZ, Maria Helena. Escola, Leitura e Produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

KOCH, Ingedore Villaça. ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção. São Paulo: Contexto, 2009.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

NESTROVSKI, Arthur. Bichos que existem e bichos que não existem. São Paulo: Cosac Nayf,2002.

Schneuwly, Bernad. DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: SP, Mercado das Letras, 2004.

http://www.jangadabrasil.com.br

http://www.ricardoazevedo.com.br/

Dinâmica da atividade
Dinâmica da atividade

Tempo sugerido: 5 minutos.

Preparação:

É importante que a turma seja estimulada a pensar numa diversidade significativa de coisas que existem e são familiares. Faça o grupo refletir acerca das coisas que fazem parte do universo particular de cada aluno que integra a turma e das coisas que estão relacionadas ao campo do coletivo. É importante, para enriquecer a atividade, que os alunos reúnam muitas ideias a respeito das coisas que podem ser agrupadas, de acordo com as características que possuem. Por exemplo, podem pensar no grupo de objetos de estão voltados para uso de higiene pessoal, objetos que usam para realizar tarefas, objetos que acessam para brincar no pátio. Indo além, é necessário que as crianças pensem em características comuns voltadas para as coisas que não estão limitadas ao campo dos objetos. Assim, você pode estimulá-las a perceberem, por exemplo, o conjunto de sentimentos que a turma tem, quando alguém, na sala de aula, conquista algo positivo, ou quando a turma consegue ganhar um campeonato na escola. A ideia é que, nesse momento da atividade, toda a turma faça um “ passeio” nos campos das coisas materiais e não materiais, a fim de que possa pensar nos nomes que damos a essas coisas e nas características que possuem.

Orientações: Introdução.

  • Apresentar aos alunos o primeiro slide com as perguntas disparadoras que irão estimular a produção escrita da oficina (O professor é o leitor dos slides):

Quantas coisas existem no mundo?”.

“ Será que todas essas coisas são conhecidas de todas as pessoas?”

“ Tudo que conhecemos tem um nome, possui características particulares e pertencem a determinados grupos. Imaginem, agora, que a turma tem o seguinte desafio: organizar as coisas que conhece em grupos. Como isso pode ser feito? Vamos imaginar? Quem começa?”

2) Oportunizar que as crianças pensem sobre as questões disparadoras apresentadas no primeiro slide para que se envolvam com a situação comunicacional de escrita e exponham, oralmente, as suas ideias e percepções acerca do que está sendo discutido pela turma e, também, desenvolvam uma postura atenta em relação às falas dos colegas.

3) Organizar as crianças em grupo, considerando os níveis de compreensão que possuem acerca do sistema de escrita. É fundamental agrupar os alunos, usando como critérios, por exemplo, os níveis de conceituação com relação ao sistema de escrita, ou seja, diferentes hipóteses de escrita. Dessa forma, os alunos mais experientes em relação à escrita de palavras e frases têm como contribuir para o avanço daqueles que ainda estão nos níveis iniciais de apropriação do processo de aquisição da escrita.

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