Cartas para a impressão
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Plano de Aula
Plano 3 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Carta de reclamação
Este plano é um dos prioritários. Veja agora
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é primeira aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero carta pessoal e de reclamação, no campo de atuação da vida cotidiana e vida pública. A aula faz parte do módulo Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Materiais necessários: materiais complementares a serem impressos. Acesse-os aqui: Cartas para impressão e Esquema das Cartas
Informações sobre o gênero: É inegável o prazer que podemos sentir com o recebimento de uma carta física ou com a espera por uma resposta de alguém com quem nos correspondemos. A troca de cartas entre remetente e destinatário é uma forma antiga, mas eficaz de comunicação. Atualmente ela vem perdendo seu espaço para a troca de emails de e mensagens por celular, o que permite uma interação comunicativa quase em tempo real. A carta é um gênero que pode cumprir com diferentes funções sociais, entretanto, neste conjunto de aulas, priorizamos as cartas e e-mails de reclamação, reivindicação e de solicitação. Cartas como essas fazem parte da vida cotidiana e oportunizam ao autor o uso de tal forma de comunicação como meio de exercício de sua cidadania. É possível no entanto que essas cartas ganhem muito mais força ao serem enviadas para publicação em diferentes mídias (jornais, revistas, televisão e internet), expondo dessa forma o problema para a sociedade e cobrando, sob a vista de muitos, os responsáveis pelo problema. Nesse caso, o gênero passa a pertencer ao campo da vida pública. É possível que em uma mesma edição, de um jornal, por exemplo, venha publicada a carta de reclamação (editada) e a resposta do responsável, demonstrando desse modo que o envio da carta original e a cobrança da resposta foi realizada anteriormente à publicação do jornal.
Dificuldades antecipadas: Em atividades de leitura em voz alta para um público, como as aqui propostas, a timidez e falta de domínio do código escrito podem se constituir como dificultadores. Isso pode ocorrer pela falta de oportunidades em realizar atividades nas quais essa leitura possa ser feita de forma mais descontraída ou pela pouca experiência dos alunos com a leitura. Outra dificuldade diz respeito à identificação dos argumentos que compõem o texto persuasivo de uma carta de reclamação. Muitos alunos podem encontrar os argumentos intuitivamente nos textos sem refletir sobre o que são realmente. Já outros, apesar de utilizarem cotidianamente argumentos em suas relações diárias, podem apresentar dificuldades em saber o que são e onde se encontram no texto. Talvez nunca tenham refletido sobre isso. Especificamente em relação à coesão textual e a sua importância para a recuperação da relação entre as partes do texto, a limitação do arcabouço vocabular dos alunos pode trazer dificuldades em reconhecer o uso de sinônimos e de pronomes utilizados com essa função.
Referências sobre o assunto:
AVANÇO, Terezinha Braido. Gêneros epistolares: Estratégias de leitura para o gênero carta. In: Os desafios da escola pública Paranaense na perspectiva do professor. Cadernos PDE. Paraná, 2013. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uem_port_pdp_terezinha_braido_avanco.pdf>.
MENEZES, Overlac. Cartas: simples mensagem, documento ou gênero literário?. São Paulo: Marco Zero, 2005.
SILVA, Maria Emília Lins. Criando oportunidades significativas de leitura e produção de cartas. In: BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi; ROSA, Ester Calland de Souza (orgs). Leitura e produção de textos na alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. P.113 - 126. Disponível em: <http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/27.pdf >.
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações:
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações:
Orientações:
5. Espera-se que os alunos percebam que os serviços prestados por empresas de telefonia foram os mais citados nas reclamações dos consumidores. Em seguida, o tipo de serviço mais reclamado é o prestado pelos bancos. Perceba que os alunos podem dizer que as empresas de eletrodomésticos estão em segundo lugar no ranking de reclamação. No entanto, essa é uma percepção enganosa, tendo em vista que, somando-se a quantidade de reclamações dos bancos citados, esse total ultrapassa o quantitativo de reclamações das lojas de eletrodomésticos.
6. Ajude os alunos a fazer a leitura do gráfico. Esteja atento à interpretações equivocadas quanto à comparação entre os tipos de serviços reclamados.
7. Em relação aos tipos de reclamações que os alunos acham que foram feitas sobre as empresas apresentadas, eles podem, por exemplo, dizer que as empresas de telefone ligam exageradamente para os clientes oferecendo serviços, que cobram ligações não realizadas, etc. Sobre as lojas, podem citar a demora na entrega, defeitos nos aparelhos, etc. Sobre os bancos, podem lembrar da cobrança abusiva de juros, cobrança de serviços não prestados, etc. Sobre as empresas de TV por assinatura, podem citar a interrupção de sinal, a cobrança de serviços não prestados, etc. E sobre as empresas de energia elétrica, podem falar sobre a interrupção do serviço, sobre o corte de energia sem aviso prévio, etc.
No site do Procon-SP, disponível a seguir, o professor pode conferir alguns desses tipos de serviços apresentados pelos reclamantes.
Materiais complementares:
Ranking de Atendimentos - PROCON-SP. Disponível em <http://sistemas.procon.sp.gov.br/rank_estadual/?m=rank_atend> . Acesso em: 22 ago. 2018.
Tempo sugerido: 33 minutos
Orientações:
Materiais necessários: materiais complementares a serem impressos. Acesse-os aqui: Cartas para impressão e Esquema das Cartas
Orientações:
Orientações:
O que foi feito para eliminar as repetições?
Texto 1 e 2:
Supressões do pronome ´eu´ (ex.: ...fui retirar meu carro...), do pronome ´nós´ (ex.: ...acabamos atingindo...)
Substituições lexicais: carro por veículo (Nós saímos do veículo...), esposa por companheira (Minha companheira acabou chegando atrasada...), filha por criança (encontrou nossa criança chorando...), buraco por fenda ou cratera.
Substituições pronominais: minha esposa e eu por nós (Nós saímos do veículo...), esposa por ela (Ela acabou indo de ônibus...).
Existem outras respostas possíveis.
Textos 3 e 4
Supressões do pronome eu (...contratei os serviços...), do substantivo chamadas (...outras 5 para a cidade de Apiaca.)
Substituições lexicais: chamadas por ligações (...30 minutos de ligações interurbanas.), exigência por cobrança (...peço que considerem a exigência como indevida...).
Substituições pronominais: chamadas por elas (Elas somam um total de 178 reais...), vô por ele (...nem telefone fixo ele possui...), filho por ele (ele estuda pela manhã).
Existem outras respostas possíveis.
Tempo sugerido: 5 minutos
Orientações:
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
- Necessários: canais de comunicação (como WhatsApp ou e-mail), para envio das orientações e atividades, e troca de mensagens com os estudantes;
Cartas de reclamação disponíveis aqui;
Esquema para registro das respostas, disponível aqui.
- Opcionais: canais para videochamadas, como o Google Meet ou o Zoom (tutorial disponível aqui);
Editor de vídeo Movavi (tutorial disponível aqui);
Google Drive (tutorial disponível aqui).
Introdução
Convide os estudantes, por WhatsApp ou outro canal de comunicação, a descobrirem mais sobre o gênero carta pessoal de reclamação. Será o momento de perceber que esse tipo de carta pode persuadir autoridades e responsáveis a melhorar produtos e serviços ou fazer com que cumpram o que foi prometido. Pergunte se eles já ouviram falar do Procon, explique o que faz esse órgão e envie uma imagem com o gráfico que mostra os serviços e produtos que mais tiveram reclamações em 2018. Siga as orientações da Introdução do plano original para aprofundar a discussão. Incentive os estudantes a trocarem ideias por meio de mensagens no grupo da turma.
Desenvolvimento
Informe os estudantes que a seguir eles vão ler e analisar algumas cartas de reclamação. Se possível, ajude a turma a formar grupos e pensar por que vias podem se comunicar (mensagem, telefonema, videochamada etc.). Envie apenas uma carta de reclamação a cada grupo. Envie também os questionamentos que estão no Desenvolvimento do plano original e um esquema que pode favorecer o registro das respostas. Solicite que se comuniquem, mas façam seus registros individualmente. Solicite 4 voluntários para gravar um vídeo ou áudio lendo cada uma das cartas. Essa será a rádio desabafo! As crianças que se sentirem à vontade podem gravar suas próprias reclamações, mas atentas ao formato do gênero. Estipule um prazo para o envio deste material a você.
Fechamento
Veja a possibilidade de unir e editar os vídeos e áudios recebidos, de modo que pareça um programa de rádio. Muitas vezes, no computador e celular, você encontra ferramentas de edição de vídeo de fácil manuseio. Outra opção é usar o Movavi, cujo tutorial está disponível aqui.
Após finalizar a edição, suba o vídeo no Google Drive e compartilhe o link com a turma. Se possível, combine uma videochamada para que possam trocar ideias. Incentive-os a refletir sobre por que algumas cartas de reclamações são enviadas para a mídia e peça que comparem as cartas 1 e 2, e depois 3 e 4, buscando justificar quais lhes parecem mais efetivas do ponto de vista da argumentação. Siga as orientações e os questionamentos do plano original para aprofundar o debate. Grave a videochamada ou faça um resumo dela para aqueles que não puderam participar.
Caso não seja possível fazer a videochamada, envie o vídeo da rádio desabafo à turma junto com alguns questionamentos que apoiem a reflexão sobre a forma de composição e meios de circulação das cartas de reclamação. Estipule um prazo para o envio das respostas e dê uma devolutiva geral para a turma.
Convite às famílias
As famílias podem ser convidadas a pensar sobre momentos em que foi necessário reclamar sobre serviços ou produtos adquiridos, buscando lembrar que tipo de argumentos foram utilizados, como foram registrados (carta, telefonema, e-mail), a quem foram enviados e se a reclamação surtiu ou não os efeitos desejados. Dessa forma, estarão mostrando aos estudantes a importância de fazer valer direitos e reivindicá-los quando necessário.
Sobre esta aula: Esta é primeira aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero carta pessoal e de reclamação, no campo de atuação da vida cotidiana e vida pública. A aula faz parte do módulo Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Materiais necessários: materiais complementares a serem impressos. Acesse-os aqui: Cartas para impressão e Esquema das Cartas
Informações sobre o gênero: É inegável o prazer que podemos sentir com o recebimento de uma carta física ou com a espera por uma resposta de alguém com quem nos correspondemos. A troca de cartas entre remetente e destinatário é uma forma antiga, mas eficaz de comunicação. Atualmente ela vem perdendo seu espaço para a troca de emails de e mensagens por celular, o que permite uma interação comunicativa quase em tempo real. A carta é um gênero que pode cumprir com diferentes funções sociais, entretanto, neste conjunto de aulas, priorizamos as cartas e e-mails de reclamação, reivindicação e de solicitação. Cartas como essas fazem parte da vida cotidiana e oportunizam ao autor o uso de tal forma de comunicação como meio de exercício de sua cidadania. É possível no entanto que essas cartas ganhem muito mais força ao serem enviadas para publicação em diferentes mídias (jornais, revistas, televisão e internet), expondo dessa forma o problema para a sociedade e cobrando, sob a vista de muitos, os responsáveis pelo problema. Nesse caso, o gênero passa a pertencer ao campo da vida pública. É possível que em uma mesma edição, de um jornal, por exemplo, venha publicada a carta de reclamação (editada) e a resposta do responsável, demonstrando desse modo que o envio da carta original e a cobrança da resposta foi realizada anteriormente à publicação do jornal.
Dificuldades antecipadas: Em atividades de leitura em voz alta para um público, como as aqui propostas, a timidez e falta de domínio do código escrito podem se constituir como dificultadores. Isso pode ocorrer pela falta de oportunidades em realizar atividades nas quais essa leitura possa ser feita de forma mais descontraída ou pela pouca experiência dos alunos com a leitura. Outra dificuldade diz respeito à identificação dos argumentos que compõem o texto persuasivo de uma carta de reclamação. Muitos alunos podem encontrar os argumentos intuitivamente nos textos sem refletir sobre o que são realmente. Já outros, apesar de utilizarem cotidianamente argumentos em suas relações diárias, podem apresentar dificuldades em saber o que são e onde se encontram no texto. Talvez nunca tenham refletido sobre isso. Especificamente em relação à coesão textual e a sua importância para a recuperação da relação entre as partes do texto, a limitação do arcabouço vocabular dos alunos pode trazer dificuldades em reconhecer o uso de sinônimos e de pronomes utilizados com essa função.
Referências sobre o assunto:
AVANÇO, Terezinha Braido. Gêneros epistolares: Estratégias de leitura para o gênero carta. In: Os desafios da escola pública Paranaense na perspectiva do professor. Cadernos PDE. Paraná, 2013. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uem_port_pdp_terezinha_braido_avanco.pdf>.
MENEZES, Overlac. Cartas: simples mensagem, documento ou gênero literário?. São Paulo: Marco Zero, 2005.
SILVA, Maria Emília Lins. Criando oportunidades significativas de leitura e produção de cartas. In: BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi; ROSA, Ester Calland de Souza (orgs). Leitura e produção de textos na alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. P.113 - 126. Disponível em: <http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/27.pdf >.
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