Este plano tem a finalidade de acolhimento e interação para turmas de 2ª ano do Ensino Fundamental. Os alunos devem praticar a oralidade, participação e socialização a fim de vivenciar momentos de troca e conhecimento de si e do outro. As aprendizagens aqui efetivadas contribuirão para as demais aulas ao longo do ano letivo e, sobretudo, para o bom relacionamento no decorrer do ano, já que este será o primeiro momento na escola, possivelmente com a nova professora e os novos colegas. Uma ótima oportunidade de estreitar laços e fazer bons amigos e companheiros de jornada para as atividades escolares.
Processos de criação; Escuta atenta e Oralidade/ intercâmbio de sala; Acolhimento e interação a partir de rodas de conversa; Construção da rotina e dos combinados a serem cumpridos no decorrer do ano letivo.
Objetivos de aprendizagem
Reconhecer suas características e preferências.
Discutir sobre as diferenças e semelhanças em relação às características de cada um.
Elaborar, coletivamente, regras e combinados para a boa convivência na escola.
Construir, junto ao professor e colegas, uma rotina para o bom andamento e organização dos horários das atividades de sala.
Competências gerais
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Nunca se falou tanto sobre acolhimento e afetividade nas instituições escolares, principalmente quando se trata do início do ano letivo. É preciso pensar no educando e no docente de uma forma mais complexa, valorizando o desenvolvimento, contexto social, gênero, enfim, pensar que a escola se prepara para receber pessoas com potencialidades, habilidades, emoções, limites, dificuldades e singularidades, que somadas a tantas diversidades, enriquecem o espaço e se tornam palco para os mais variados desfechos. Neste contexto, a relação professor x aluno pode ter grande importância no que se refere ao desempenho da turma em sala de aula, pois esse carisma pode nascer nos primeiros olhares e atitudes manifestados desde o primeiro dia de aula ou no retorno de volta às aulas. Por esse motivo, o professor assume um papel importante no acolher, criar possibilidades e reconhecer a subjetividade de cada um em todo seu processo de ensino. Segundo Saltini (1997, p.91)
[...] encorajar a criança a descobrir e inventar, sem ensinar ou dar conceitos prontos. A resposta pronta só deve ser dada quando a pergunta da criança focaliza um ato social arbitrário (funções do objeto cotidiano). Manter-se atento à série de descobertas que as crianças vão fazendo, dando-lhes o máximo de possibilidades para isso. Dar atenção a cada uma delas, encorajando-as a construir e a se conhecer. Dar maior incentivo à pergunta que à resposta. Sempre buscando no grupo a resposta, o professor procurará sistematizar e coordenar as ideias emergentes.
Desta forma, entendemos, à luz de Freire (2005, p. 27), que:
aprender é um processo que pode deflagrar no aprendiz uma curiosidade crescente, que pode torná-lo mais e mais criador. Quanto mais criticamente se exerça a capacidade de aprender, mais se constrói e desenvolve a curiosidade do educando e essa curiosidade é despertada quando o aluno gosta da escola e se sente bem em sala de aula.
Assim, os mais distintos autores nos mostram que ser um professor alfabetizador é vencer desafios, construir pontes e se engajar em uma relação mútua de afetividade para trilhar por um caminho com complexidades, porém que pode culminar em histórias de sucesso. E para isso, cada vez mais é preciso pensar as relações, os espaços, o ambiente e as oportunidades que ligam educandos, docentes, família e toda a instituição escolar no processo de formação dos sujeitos. Mahoney e Almeida (2004, p.14) afirmam, a este respeito:
Em outras palavras, o desenvolvimento da criança se constitui no encontro, no entrelaçamento de suas condições orgânicas e de suas condições de existência cotidiana, encravada numa dada sociedade, numa dada cultura, numa dada época.
Enfim, é através desta interação com os outros que a criança incorpora suas heranças culturais e efetiva o seu caráter social e todo o seu processo de ensino e aprendizagem.
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; MAHONEY, Abigail Alvarenga. A constituição da pessoa na proposta de Henri Wallon. São Paulo: Edições Loyola, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes Necessários à prática educativa/ Paulo Freire: Paz e Terra,1996
SALTINI, Cláudio J.P. Afetividade e inteligência. Rio de Janeiro: Wak, 1997.
Sobre esta aula
Tempo previsto: 01 aulas de 50 minutos
Este plano foi construído pensando em uma aula (com durabilidade de 50 minutos), trazendo a essência do primeiro dia de presença escolar, que necessita de todo um acolhimento. No entanto, observe que há uma variação de propostas de atividades, que podem ser desenvolvidas em três aulas, em dias diferentes, de acordo com as estratégias utilizadas por você em seu contexto ou mesmo recortadas e utilizadas de forma individual em momentos diversos. O importante é desenvolver as atividades entrelaçando as dimensões do conhecimento e a valorização das experimentações dos alunos.
Materiais sugeridos:
Anexo para impressão (disponível ao final do plano).
Equipamento de reprodução de vídeo (opcional).
Folhas de papel A4 (uma por aluno).
Canetas coloridas.
Organização da aula
Dinâmica da Atividade (Autorretrato): 35 minutos.
AUTORRETRATO
Providencie previamente o espaço da sala e o material que irá utilizar para registrar esse primeiro dia de aula. Receba os alunos com entusiasmo, alegria e inicie a aula com os alunos sentados em roda no espaço que você preparou, pode ser sentados no chão, almofadas, cadeiras. O importante é que todos possam se ver, se olhar. Comente que irão iniciar este primeiro dia com uma dinâmica de apresentação chamada autorretrato, mas para isso cada um terá que responder algumas perguntas. Caso tenha conseguido imprimir o anexo, distribua um para cada criança. Lembrando que, se sua escola não tiver impressora, você poderá confeccionar um parecido com o modelo ou até mesmo distribuir papel em branco para que cada criança decore a seu modo e responda às perguntas que você irá ler. Neste momento é interessante observar cada aluno, pois pode ser que tenha algum que ainda não esteja alfabetizado e necessite de sua ajuda para efetivar a atividade. Nesta atividade, cada criança irá se desenhar e responder as perguntas que se relacionam com sua própria identidade, depois que terminarem convide-os a colocarem suas folhas viradas para baixo no chão, no meio do círculo, quando todas tiverem terminado, você inicia a dinâmica, escolha um autorretrato e leia as informações contidas em voz alta, tente adivinhar quem é e, se não conseguir, diga que eles podem apontar quem eles acham que é o dono, então quando acertarem, o dono daquele autorretrato vem, recebe o seu e o expõe no local que você preparar: pode ser mural, parede, varal, cesta, enfim, e então é hora de escolher outro no chão, assim vão pegando até o final.
Lembrando que este é o primeiro dia de aula e algumas crianças podem estar envergonhadas ou ser tímida e não querer participar, então é preciso respeitar. Esse momento de conversa entre o professor e os alunos e com eles mesmos é muito importante para desenvolver a oralidade, empatia e interação. Todos devem respeitar a sua vez de falar, diga a eles que devem tentar falar de forma clara o que querem dizer; ouvir o colega com atenção, respeitar os limites de cada um, entre outros pontos. Após todos terem apresentado um colega, fale um pouco sobre o quão foi especial esse momento, e que vocês terão muitas oportunidades de socializarem no decorrer do ano. Essas práticas, além de contribuir com a oralidade e interação, também refletem em todo o processo de escolarização e desenvolvimento da criança.
Variação de atividade II (Combinados): 25 minutos.
COMBINADOS
Esta atividade é uma sugestão para que você, professor, junto aos seus alunos, organizem o quadro de combinados. É muito comum os alunos chegarem na escola e já encontrarem o quadro de combinados pronto. Nesta atividade você poderá juntamente a turma decidirem que combinados farão parte do cotidiano da sala. Aqui neste plano deixamos uma moldura que poderá ser impressa, se houver possibilidade , como também várias dicas de combinados. Caso vocês não tenham como imprimir, podem usar os materiais disponíveis na escola indicados acima neste plano para criar os combinados que julgarem necessários, desde as ilustrações até as frases. Esta é uma ótima oportunidade para falar sobre aqueles combinados indispensáveis ao bom relacionamento no dia a dia como também ouvir as crianças mencionarem sobre quais combinados elas acham pertinentes, sem dúvida esta atividade pode ser um momento de grande troca, onde todos podem escolher os combinados, dizer porque escolheu aquele, porque julga importante, enfim. Pode ser que várias crianças escolham o mesmo ou que escolham combinados diferentes, então só deixe à disposição aqueles que puderem fazer parte do material que vocês construirão, para que, de repente, alguma criança não se sinta constrangida por não ter escolhido um combinado que será descartado.
Exponha as tarjetas no chão, em varal ou caixa, de acordo com sua realidade. O importante é possibilitar que as crianças possam manusear, fazer suas escolhas e relatar o porquê as fizeram, por exemplo: Por que acha isso importante? O que acontece se esse combinado não for cumprido? Entre outros questionamentos. Assim, vocês poderão selecionar os combinados e colocá-los visíveis em uma parede, mural. Combine com as crianças que todos serão responsáveis por cumprir cada combinado.
MODELO COMBINADOS NO ANEXO
Variação de Atividade III: 40 minutos.
MINHAS FÉRIAS
Após ter criado os combinados com a turma, peça que eles se sentem e diga que vocês irão fazer uma atividade bem pessoal, cada um irá escolher uma imagem disponibilizada por você e irá compartilhar com os colegas como foi suas férias. Não necessariamente a criança precisará escolher só uma imagem, pode ser que ela queira escolher duas, três ou até todas, vai depender de como foram as férias dela e o que ela irá decidir compartilhar com a turma. Comece por você, assim eles entenderão melhor o que deverão fazer e não ficarão envergonhados ou sem querer iniciar por medo de errar ou não estar compreendendo os comandos. As imagens que elas terão acesso, cujas imagens estão disponíveis para impressão ou projetar, enfim oportunizarão às crianças relatarem o que elas fizeram nas férias, onde foram, com quem estiveram e assim cada um terá mais uma oportunidade de escuta, conhecimento sobre o outro e de formal oral compartilhar suas experiências.
Caso sua escola tenha recurso audiovisual disponível, mencione para a turma que antes de iniciarem a atividade vocês irão ver um vídeo, caso contrário você poderá baixar a história no seu celular, notebook ou se possível também poderá imprimir no link disponível abaixo. A atividade que vocês irão desenvolver não depende exclusivamente destes materiais: vídeo e contação de história, porém se houver a possibilidade de incluí-los, estes recursos podem ajudar na interação e oralidade dos alunos, já que esta história fala das férias de uma garota que foi conhecer a praia e ficou impressionada com sujeira que as pessoas deixam na areia, fato que polui a água para os banhistas, para os seres que vivem no mar e também o quanto isso prejudica o meio ambiente. Então ela tem uma ideia para resolver este problema. Após assistirem ao vídeo ou ouvirem a história, faça inferências sobre a mesma, articule perguntas, peça que eles digam se gostaram, o que mais chamou a atenção, o que acharam da atitude das personagens, entre outras e só então apresente as imagens que você preparou para que eles identifiquem e compartilhem como foram suas férias. Esta leitura pode ser a abertura de muitos planos para as próximas aulas, envolvendo sustentabilidade, boas ações e atitudes, colaboração, responsabilidade e vários outros temas.
Ao começar a dinâmica, lembre- se que alguma criança pode não querer se manifestar ou precisar da sua intermediação para contar sua história. Esta atividade costuma ser muito prazerosa, as crianças habitualmente se empolgam para contar suas experiências, às vezes pode ocorrer de não quererem esperar a sua vez, então cabe a você, professor, organizar para que este seja um ótimo momento de partilha e desenvolvimento da oralidade, escuta, atenção e conhecimento. Este também poderá ser um momento de registro. Pode ser feito no quadro uma tabela colocando os nomes de cada criança e ao final vocês podem discutir os resultados de quantas crianças viajaram para praia, campo, visitaram shopping, zoológico, parques, ficaram mais tempo na tevê, celular, computador, entre outros.
Exemplo do Registro no quadro:
NOME ALUNO
VIAJOU
BRINC. AO AR LIVRE
TV
CELULAR, TABLET, COMP.
BEATRIZ
PRAIA
JOÃO
FUTEBOL
USOU CELULAR
Exemplo das cartelas, imagens ou tarjetas a serem usadas:
Crédito: FG Trade/E+/Getty Images Brincadeiras ao ar livre
Crédito: AlexanderFord/E+/Getty Images Criança usando o celular
Crédito: gradyreese/iStock/Getty Images Plus Férias na praia
SARA E SUA TURMA. Sara vai à praia I e II. Youtube, 21 de janeiro de 2023. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AsRP7bMnZrc
Variação de Atividade IV: 25 minutos.
ROTINA
Depois de compartilharem seus momentos especiais de férias, agora é chegada a hora de conversar com seus alunos sobre a organização da rotina diária. Explique para eles que vocês precisarão cumprir além dos combinados uma rotina, para que tudo aconteça de forma agradável e organizada. Fale para a turma sobre o tempo que vocês ficarão na escola, que este é bem dividido entre diversão, atividades diversas envolvendo leitura, escrita, recreação, pesquisa, descoberta, e ainda tem o momento do lanche. Então diga que vocês irão usar o relógio para especificar um tempo para cada coisa. Assim vocês não se perdem e conseguem criar um espaço de atividades diversificado que irá contribuir para a aprendizagem deles. Você pode usar o seu relógio de pulso, ou confeccionado de cartolina, E.V.A, papel A4 ou até desenhar um no quadro, apenas para servir de exemplo, assim, eles irão compreender com mais propriedade o que você está explicando. Então explique que o tempo na escola tem que ser compartilhado com todas as atividades, por esse motivo vocês criarão um título para cada momento. Aqui neste plano você encontrará algumas dicas, mas poderá desenvolver esta rotina de acordo com a necessidade da sua escola e da sua turma, apenas oportunize a participação das crianças no desenvolvimento desta atividade, pois o protagonismo do aluno se dá pela participação efetiva em todos os momentos e tomadas de decisões no que se refere ao contexto da sala de aula, para os alunos o construir, decidir, opinar vai ser sempre uma forma concreta de absorver conhecimentos. como eles são alunos do segundo ano você pode pedir que eles tentem lembrar como era rotina da turma que estudavam no ano anterior. Apesar do material de apoio aqui disponibilizado para impressão, você e sua turma poderão confeccionar todo o material de acordo com a criatividade de vocês e os recursos disponíveis na sua escola.
(Anexo)
Sistematização do conhecimento
Tempo previsto: 20 minutos
Professor, esse é um momento muito importante, é hora de sistematizar, ver o que praticaram, o que aprenderam. Mais uma vez pode ser feito a partir de uma roda de conversa com questionamentos, discussões sobre as dificuldades encontradas, enfim. Pode usar o quadro para elucidar tudo que fizeram, falar sobre a importância destas práticas para as próximas aulas, pois se conheceram, ficaram sabendo um pouquinho sobre a vida do outro, criaram regras, rotinas, que facilitarão o trabalho individual e em equipe durante o decorrer das próximas aulas e durante todo o ano. Se achar melhor, elabore algumas perguntas para investigar o que os seus alunos acharam e facilitar a participação em relatar e discutir sobre as atividades desempenhadas nesta aula. É interessante ajudar seus alunos a verbalizar suas vivências e experiências. Professor mantenha sempre a escuta atenta para compreender a singularidade de cada um.
Tipos de perguntas que podem aguçar a discussão e participação:
Como foi realizar esta atividade?
Quais das atividades desenvolvidas hoje mais gostaram?
Preferem atividades individuais ou coletivas?
Sentiram dificuldade para desenvolver alguma das atividades de hoje? Qual?
Registro e avaliação
Faça uma tabela no quadro e disponha sobre regras, rotinas, sobre as diversões das férias, identidade, enfim tudo que foi trabalhado em sala e deixe livre para que eles respondam, pode também criar uma espécie de gincana, sem que eles percebam você, professor estará fazendo sua avaliação em relação às atividades que foram executadas.
É COMBINADO OU ROTINA?
COMBINADO
ROTINA
AJUDAR OS COLEGAS
X
HORA DA LEITURA
X
A exposição da tabela no quadro revendo erros e acertos ajuda os alunos, pois é uma oportunidade de rever o que desenvolveram, e também auxilia o professor a retomar as aprendizagens, a ver de onde partirá na próxima aula para dar continuidade no processo de aquisição e desenvolvimento das competências. Ao final você entregará uma folha em branco ou o próprio caderno de desenho do aluno para que eles registrem o que mais gostou, chamou a atenção, ou o que aprendeu de novo, ou quem ele gostou de conhecer, enfim deixe a criança livre para expressar o que ela sentiu neste primeiro dia de aula.
Pensando na inclusão
Professor apesar de cada plano ser elaborado na intencionalidade de chegar a toda a turma é preciso pensar estratégias que drible as barreiras possíveis, para no decorrer das suas atividades alguns alunos não ficarem fora do contexto de participação. De acordo com a composição da sua turma, vamos pensar nestas atividades desenvolvidas, que barreiras as mesmas criam para seus alunos e como é possível criar uma adaptação inclusiva?
Para refletir e possibilitar.
Desdobramentos
Nas próximas aulas, prossiga com as aprendizagens, continue trazendo enfoque sobre a identidade, trabalhando as preferências das crianças, desejos, sonhos e conquistas. Explore a participação efetiva em atividade que instigue os alunos a falar de suas habilidades, escolhas, como por exemplo brinquedo, brincadeira, cor, música preferida ou o que desejam ser profissionalmente quando crescer, que lugar gostaria de conhecer. Podem fazer de forma dinâmica como entrevistado e entrevistador; jogo (Adedonha). Após estas experiências é sempre importante socializar, pois é uma forma divertida de trabalhar a interação, oralidade, diferenças, diversidade, semelhanças. Porém é importante que durante as práticas se sensibilize as crianças a respeitar os colegas, que muitas vezes se mostram tímidos ou sem querer compartilhar suas respostas e opiniões, por outro lado, também podem solidários e ajudar os colegas a superar as suas dificuldades e limites.
Professor, é importante criar uma espécie de teia e ramificar as sequências das aulas para que sejam significativas. A participação dos alunos nas decisões facilita a prática do docente, estreita laços e efetiva a aprendizagem de forma mais concreta , pois as experiências proporcionam maior intensidade e significado, já que as aulas muitas vezes se tornam fragmentadas para o aluno porque a não participação no processo pode torná-lo abstrato. No decorrer deste plano as competências e habilidades foram pensadas ao passo que cada prática acontece, nesta perspectiva, você poderá ampliar essas possibilidades entrelaçando outras atividades e outras competências e habilidades que na continuidade desta sequência culminaram o ensino aprendizagem desta abordagem.
A proposta de desenvolvimento desta aula para o ensino remoto pode seguir parte desta mesma orientação. No entanto, atividades que aconteciam trocas para a socialização terão que ser mudadas , pois como todos estarão a distância a mesma acontecerá de forma mais individualizada, solicitando aos alunos que relatem suas experiências. Os quadros produzidos pelo professor poderão acontecer na mesma dinâmica. Para o ensino remoto é importante levar em conta que o desenvolvimento das habilidades deverá considerar a realidade de cada educando. Desde as questões de acessibilidade até as experimentações.
Este plano de atividade foi elaborado pelo time de autores NOVA ESCOLA.