Plano de Aula

Plano de aula: Diário: aplicação do sentido de verbos de enunciação no discurso direto .

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Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre esta aula: esta é a nona aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Diário e no campo de atuação Vida cotidiana; Artístico-literário. A aula faz parte do módulo de Análise Linguística / Semiótica.

Materiais necessários: Computador, projetor multimídia, tela. Textos impressos. Folha com pauta.

Informações sobre o gênero: Os gêneros que expressam, por escrito, a vida de uma pessoa por ela mesma são autobiográficos e interessa-nos o diário pessoal, informal e íntimo de comunicação cotidiana; bem como o de comunicação produzida. São gêneros propícios a refletir a individualidade de quem enuncia. Apresentam elementos constitutivos mais maleáveis, entretanto, sua estrutura constitucional apresenta elementos essenciais: TEMA: a escrita sobre si (confissões, segredos, inquietações, emoções, opiniões…); FORMA: datação, vocativo e despedida; LINGUAGEM: uso da 1ª pessoa, vocabulário informal, caligrafia como marca pessoal nos suportes tradicionais e emoção; TEMPO: resgate da memória diária ao final do dia, geralmente; INTERLOCUÇÃO: o próprio diálogo com o diário. Leitor imaginário ou, eventualmente, autorizados pelo autor. INTERATIVIDADE: inexistente - leitor não interfere. Qualquer pessoa pode ter um diário, bastando compromisso e iniciativa. Sua função é “ guardar segredo”, se o autor assim quiser.

Dificuldades antecipadas: Poderão apresentar dificuldades na construção dos padrões da escrita (emprego da letra maiúscula no início das frases, a pontuação do discurso direto, utilização de dois-pontos e travessão para introduzir a interlocução, emprego dos verbos de elocução), no texto escrito.

Referências sobre o assunto:

PEREIRA, M. H. M.; SILVA, J. B. O gênero diário pessoal: como se confecciona o íntimo. Revista Línguas & Letras – Unioeste – Vol. 16 – Nº 34 – 2015. Disponível em: http://erevista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/11973/9212.

VIEIRA, M. L. Produção de textos escritos: construção de espaços de interlocução. Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2005. pp. 11-21. Disponível em: http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/files/uploads/Col.%20Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20Letramento/Col%20Alf.Let.%2005%20Producao_textos_escritos.pdf.

ZIRALDO. Diário da Julieta: as histórias mais secretas da menina maluquinha. São Paulo: Globo, 2006.

Tema da aula
Tema da aula

Tempo sugerido: 2 minutos

Orientações:

  • Apresente-lhes a finalidade da aula.
  • Realize um levantamento de hipóteses para verificar o que já sabem sobre discurso direto e discurso indireto:
  • Como se realiza o discurso? É esperado que digam que se realiza entre os interlocutores: de um lado aquele que fala ou escreve e do outro lado aquele que ouve ou lê.
  • Na escrita, há necessidade de se representar por meio de indicadores o discurso direto, quando queremos dar a voz a algum personagem. Quais seriam esses indicadores? É esperado que digam que, geralmente, usa-se os sinais de pontuação dois-pontos e travessão para reproduzir a fala das personagens. Pode-se representar, também, o jeito de falar, ou seja, como a pessoa pronuncia a palavra (variação linguística). Os verbos de elocução (verbos de dizer/ dicendi) servem para anunciar as falas. A segmentação em parágrafos facilita a leitura.
  • E como se dá o discurso indireto? É esperado que digam que o narrador conta a história reproduzindo a fala e as reações das personagens. O narrador se utiliza de suas próprias palavras para contar aquilo que foi falado pela personagem.

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