Atividade para impressão - Fichas para a dinâmica da conversa
Plano de Aula
Plano de aula: Transformando discurso direto em indireto
Plano 9 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Texto dramático
Este plano é um dos prioritários. Veja agora
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é a nona aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero dramático e no campo de atuação artístico-literário. A aula faz parte do módulo de Análise Linguística e Semiótica. Neste módulo, as atividades serão centradas em ou outro gênero literário: crônicas. O foco de estudo será a pontuação, os verbos de enunciação, o discurso direto e indireto presentes no gênero. As crônicas serão dramatizadas e assim, por meio da interpretação de cenas cotidianas cheias de humor, os alunos poderão analisar e manipular o conhecimento que lhes será útil para seguir com a sequência de aulas sobre texto dramático.
Materiais necessários: Computador e projetor multimídia para passar o vídeo e os slides , saco plástico não transparente, pequenas crônicas impressas ou copiadas, cópias das fichas de conversas, cópias das atividades, folhas de cartolina.
Informações sobre o gênero: O texto dramático pode ter apenas função literária, mas seu principal objetivo é ser encenado. É dessa maneira que o gênero se mantém “vivo e atual”, pois cada nova encenação pode trazer algo diferente, tendo em vista quem atua, quem dirige e quem vai assistir a apresentação. Justamente porque as pessoas vão ao teatro para "assistir" alguma coisa, o texto dramático conta com muitos elementos visuais, descritos em marcas cênicas (também conhecidas como “didascálias” ou rubricas”). Essas marcas podem orientar quanto a ambientação, cenário, iluminação, roupas, gestos, vozes dos personagens, entre outros... Em geral esse é um texto sem narrador e é comum que a obra seja, em sua maior parte, dialogada. Outra característica do gênero é a “concentração no conflito” ou no “drama” como o próprio nome anuncia, para isso o antagonismo na construção dos personagens é importante, bem como a expectativa gerada com o desenlace do conflito. O drama também tem por objetivo “presentificar o instinto de jogo da condição humana” ou seja o lúdico, as regras, o esforço e a colaboração para a encenação estão presentes nas peças e nos “jogos teatrais”. Por último, vale lembrar que o “teatro é teatro” e que as emoções e encenações são apenas representações da realidade, sugerindo um exercício reflexão, posicionamento e de ampliação do universo cultural e social dos alunos. (adaptado do texto "Encenar e ensinar – o texto dramático na escola" de Rosemari Calzavara)
Comentários sobre crônicas:
A crônica é um gênero que ocupa o espaço do entretenimento, da reflexão mais leve. [...] Ao escrever, os cronistas buscam emocionar e envolver seus leitores, convidando-os a refletir, de modo sutil, sobre as situações do cotidiano, vistas por meio de olhares irônicos, sérios ou poéticos, mas sempre agudos e atentos.[...]
A crônica é um gênero que retrata os acontecimentos da vida em tom despretensioso, ora poético, ora filosófico, muitas vezes divertido. [...] Os cronistas brasileiros exprimem vivências e sentimentos próprios do universo cultural do país. no Brasil há vários modos de escrevê-las. Usando o tom da poesia, o autor produz um prosa poética, como algumas crônicas escritas por Paulo Mendes Campos. Mas elas podem ser escritas de uma forma mais próxima ao ensaio, como as de Lima Barreto; [...] ou ser narrativas, como as de Fernando Sabino. As crônicas podem ser engraçadas, puxando a reflexão do leitor pelo jeito humorístico, como as de Moacyr Scliar, ou ter um tom sério. Outras podem ser próximas de comentários, como as crônicas esportivas ou políticas. [...]
Em geral, na crônica a narração capta um momento, um flagrante do dia a dia; o desfecho, embora possa ser conclusivo, nem sempre representa a resolução final do conflito, e a imaginação do leitor é estimulada a tirar suas próprias conclusões. Os fatos cotidianos e as personagens descritas podem ser fictícias ou reais, embora nunca se espere da cônica a objetividade de uma notícia de jornal, de uma reportagem ou de um ensaio.
Fonte: LAGINESTRA, Maria Aparecida e PEREIRA, Maria Imaculada. A ocasião faz o leitor: caderno do professor: orientação para a produção de textos. São Paulo: CENPEC, 2016.
Dificuldades antecipadas: A transformação do discurso direto para o indireto em diálogos é uma atividade que como falantes da língua portuguesa, fazemos naturalmente no nosso dia a dia, entretanto, alguns alunos podem apresentar dificuldades em narrar a fala do outro de forma indireta incluindo verbos dicendi e ajustando o tempo verbal. Em narrativas com discursos direto, pode haver, por exemplo, o encontro entre duas pessoas e então o diálogo se estabelecer no tempo presente, entretanto, se há um narrador (em 1ª ou 3ª pessoa) é mais comum que se utilize o tempo passado, pois a ação contada já ocorreu. Outra dificuldade que os alunos poderão ter é recordar a narração dos colegas para montar o discurso indireto. Por fim, a reescrita de uma crônica utilizando o discursos indireto também pode apresentar algum nível de dificuldade para os alunos nessa faixa etária, no que diz respeito à própria estrutura da narrativa, e, à compreensão das variedades linguísticas evidenciadas no modo de dizer dos personagens no discurso direto.
Referências sobre o assunto:
CALZAVARA, Rosemari Bendlin. Encenar e ensinar – o texto dramático na escola. R.cient./FAP, Curitiba, v.4, n.2 p.149-154, jul./dez. 2009. Disponível em: http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/1612/952 - Acesso em: 30 de outubro de 2018
SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Recuperação Língua Portuguesa – Aprender os padrões da linguagem escrita de modo reflexivo : unidade III – Palavra dialogada – Livro do professor / Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo : SME/ DOT, 2011. - 112p. Disponível em:
http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/16464.pdf - Acesso em: 30 de outubro de 2018
SILVA. Edilson Rodrigues. A menina inteligente. Disponível em: https://recantodacronica.blogspot.com/2010/10/menina-inteligente-cronicas-pequenas.html . Acesso em 3 de outubro de 2018.
SILVA. Edilson Rodrigues. O pirulito. Disponível em: https://recantodacronica.blogspot.com/2010/07/crianca-o-pirulito-cronicas-curtas-e.html. Acesso em 3 de outubro de 2018.
SILVA. Edilson Rodrigues. Crianças… . Disponível em: https://recantodacronica.blogspot.com/2010/10/criancas-historia-engracada-textos.html . Acesso em 3 de outubro de 2018.
Edilson Rodrigues. Bala de caramelo. Disponível em: https://recantodacronica.blogspot.com/2010/10/bala-de-caramelo-cronicas-pequenas.html l. Acesso em 3 de outubro de 2018.
Título da aula
Tempo sugerido: 1 minuto
Orientações: Explique para a turma a proposta da aula do dia.
Introdução
Tempo sugerido: 15 minutos
Orientações:
A atividade será introduzida com uma dinâmica em trios. Imprima os cartões com os temas a serem conversados entre os grupos, se não conseguir copie os temas em papéis e coloque dentro de um saco não transparente. Projete, leia ou copie no quadro as instruções para a dinâmica.
- Peça que os alunos se organizem em trios. Cada trio irá sortear um tema de conversa. Ressalte que o tema sorteado será o pretexto para uma conversa.
- Explique que cada um do trio terá a sua função: dois irão conversar e o terceiro irá prestar atenção à conversa dos outros dois.
- Estipule o tempo de 2 minutos para a conversa entre as duplas.
- Quando o tempo terminar, a função do aluno do grupo que ficou observando será contar com suas palavras o que a dupla conversou.
Material complementar:
Ficha para a dinâmica da conversa disponível aqui
Introdução
Orientações:
Depois da atividade, forme um semicírculo com a turma e projete o slide com as perguntas para a discussão. Caso não consiga imprimir, copie as instruções no quadro ou imprima para os grupos.
- Após a apresentação dos alunos que narraram a conversa dos outros dois, discuta:
- Os colegas conseguiram transmitir para vocês o que a dupla conversou? (É provável que respondam que sim)
- Vocês conseguiram entender sobre o que eles conversaram? (É provável que respondam que sim)
- Eles contaram da mesma forma que a dupla conversou? (Não)
- Eles usaram as mesmas palavras dos colegas? (não, eles usaram as próprias palavras)
- O que mudou na forma que eles contaram? ( os alunos podem dizer que eles não contaram com todos os detalhes, que não utilizaram as mesmas expressões, que foi mais reduzido…)
A intenção com essa tarefa é que os alunos percebam que ao contar uma conversa que ouvimos, não somente a estrutura da fala é modificada, mas também a forma de contar e os efeitos de sentido provocado por escolhas de expressões, de verbos e das variedades linguísticas próprias de cada um dos falantes. Por exemplo, se no diálogo um aluno falar: “Oxe, sei não se gosto de Artes... mas a pro é massa!”, o colega, ao contar, possivelmente fará algumas alterações e a frase pode ser reproduzida assim “Ele disse que não sabe se gosta da aula de Artes, mas afirma que gosta da professora”. Nesta reprodução da fala, expressões como “Oxe” “pro” e “massa” foram suprimidas ou substituídas, a reticência e a exclamação também perderam seu lugar. Assim, as alterações de léxico e entonação, criaram diferentes efeitos de sentido no diálogo.
Essa atividade de introdução é uma primeira abordagem sobre o assunto, portanto deixe que levantem suas hipóteses sobre as duas formas de diálogo. A próxima atividade permitirá uma melhor compreensão desses “efeitos de sentido” e “variedades linguísticas” que comentamos.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 25 minutos
Orientações:
Projete o slide com o texto para a tarefa a ser realizada pelos alunos em grupos. Caso não consiga projetar, você pode copiar o texto no quadro ou imprimir o texto para os alunos. Nessa atividade, os alunos irão transformar uma crônica com diálogos, ou seja, discurso direto, em uma crônica contada sem diálogos, no discurso indireto.
- Divida a turma em grupos de 4 alunos, cole os textos em cartolinas com cores diferentes e peça para que cada grupo escolha uma cor. Foram disponibilizados 4 textos, se a turma for maior, você pode repetir os textos, mudando a cor da cartolina.
- Oriente que dois dos alunos façam uma leitura oral, de forma dramatizada, sendo, cada um deles, uma das personagens do diálogo que consta no texto.
- Os alunos que não fizeram a leitura do texto irão observar e, depois contar com suas palavras a crônica que foi lida. Deixe claro que os alunos devem contar a história sem utilizar os diálogos.
- Entregue uma cópia da ficha para reescrever a crônica para cada grupo, nesse momento os 4 integrantes devem colaborar com a escrita. Oriente que o grupo reescreva a crônica sem olhar o texto original, para que seja efetivamente um reconto em suas palavras.
- Você pode imprimir a ficha ou pedir que reescrevam a crônica no caderno.
- Em seguida, cada grupo deve ir à frente da sala ler/dramatizar o texto original e o texto reescrito para toda a turma.
Materiais complementares:
Crônicas disponível aqui
Fichas para reescrever as crônicas disponível aqui
Desenvolvimento
Orientações:
- Projete a tabela para comparação. Se não for possível projetar, você pode escrever no quadro ou imprimir uma cópia para cada grupo.
- Peça que os alunos, ainda em grupos, completem a tabela discutindo o que encontraram de diferente no texto com discurso direto, em que há diálogos e o texto no discurso indireto.
- Abra a discussão sobre a tabela que foi preenchida:
- Como é o diálogo no discurso direto? (Há um narrador que faz poucas intervenções, pois a maior parte do texto é escrita com as palavras exatas da pessoa que falou)
- E no discurso indireto? (O narrador, em 1a ou 3a pessoa, conta as ações com suas próprias palavras)
- A narração é feita em que pessoa do verbo no discurso direto? Por quê? (O narrador usa a 3ª pessoa e as personagens do diálogo usam a 1ª pessoa)
- E no indireto? (a narrativa é contada na 3ª pessoa, porque o narrador, possivelmente observador, está contando fatos que aconteceram com outras pessoas. É possível também fazer a narrativa sem diálogo em 1a pessoa, mas é pouco provável que os alunos façam essa escolha, já que estão mais acostumados com leituras e produção escrita de narrativas em 3a pessoa)
- Como é a pontuação nos dois textos? (No discurso direto há dois pontos e travessão para marcar o diálogo, as falas tem exclamações e interrogativas. No discurso indireto, as frases tendem a ser declarativas)
- Como ficam as variedades linguísticas nos dois textos? (No discurso direto há maior possibilidade de reprodução das variedades linguísticas, pois temos acesso as falas exatamente como a personagem as pronunciou, o que, no caso desses textos selecionados, conferiu humor e sentido para a leitura (exemplo: Mãe compla um pilulito de molango pala mim? e depois “Seu RRRRomeu, Porrr favorrr, dá um pirrulito de morrrango.”, se não tivéssemos acesso a essas peculiaridades da fala da personagem a história perderia um pouco do seu sentido). No discurso indireto, há a possibilidade do narrador, em 3a pessoa, explicitar que a personagem tinha tinha problemas de fala, que trocava o “R” pelo “L” e que depois passou a enfatizar o “R”, entretanto sem poder reproduzir as falas, é muito possível que o sentido de humor se perca).
- E quanto ao senso humor? Ele foi mantido na transição do discurso direto para o indireto? (Como os alunos vivenciaram as duas possibilidades de reprodução da crônica, é muito provável que tenham sentido dificuldade de preservar o senso de humor sem poder utilizar as falas dos personagens. A escolha dos textos foi feita tendo em vista a necessidade de preservar as variedades linguísticas dos personagens para dar sentido às narrativas. No caso de outros textos, pode ser que não haja tantas perdas na transição de um discurso para o outro. Pode ser, até mesmo, que haja ganhos, no sentido da melhor descrição dos acontecimentos. Por isso cuide, nessa reflexão, para que não haja considerações como o que é “melhor ou pior”, pois tudo vai depender do texto e do gênero com o qual se trabalha. No trabalho com o gênero dramático será de extrema importância preservar essas variedades linguísticas do discurso direto, pois é o que dará vida aos personagens)
Materiais complementares:
tabela para comparação disponível aqui
Sugestões para o preenchimento da tabela:
- Características do discurso direto
- É uma transcrição exata da fala das personagens, podendo a introdução das falas ser feita pelo narrador.
- Pode ser introduzido por verbos de elocução, ou seja, através de verbos que anunciam o discurso, como: dizer, perguntar, responder, comentar, falar, observar, retrucar, replicar, exclamar, aconselhar, gritar, murmurar, entre outros. Esses verbos de elocução aparecem seguidos de dois pontos.
- É geralmente antecedido pelo travessão, sinal de pontuação que indica quando começa a fala de uma personagem, quando há mudança de interlocutores e quando há mudança para o narrador através de um verbo de elocução. Alguns autores optam, contudo, por colocar o discurso direto entre aspas, sinal de pontuação que destaca uma citação ou transcrição.
- Características do discurso indireto
- O narrador utiliza as suas próprias palavras para reproduzir a essência das falas das personagens, atuando como intermediário, podendo reproduzindo também as reações e a personalidade das mesmas.
- A narração é feita em 1ª ou 3.ª pessoa.
- Pode haver também verbos de elocução, como: dizer, perguntar, responder, comentar, falar, observar, retrucar, replicar, exclamar, aconselhar, gritar, murmurar, entre outros. Esses verbos de elocução aparecem seguidos das conjunções “que” ou “se” (exemplos: “a professora pergunta se o aluno entendeu” ou “ o menino disse que queria brincar” ele disse que….)
Materiais complementares:
Discurso direto https://www.normaculta.com.br/discurso-direto/ - Acesso em: 30 de outubro de 2018
Discurso indireto https://www.normaculta.com.br/discurso-indireto/ - Acesso em: 30 de outubro de 2018
Fechamento
Tempo sugerido: 9 minutos
Orientações: Para finalizar a aula, peça que coletivamente os alunos concluam através de uma discussão em que situações o autor ou quem conta uma história opta por utilizar o discurso direto ou o indireto.
- Projete o slide com a proposta, escreva no quadro ou em uma cartolina e peça que coletivamente os alunos comecem discutir e apresentar ideias sobre a pergunta da conclusão.
- O registro será único para toda a turma, entretanto os alunos podem copiar as conclusões no caderno para posteriores consultas.
- Os alunos devem perceber que a escolha entre os dois tipos de discurso varia de acordo com as nuances e efeitos que queremos causar. Contar uma história imitando o jeito como a pessoa fala, por exemplo se a voz da pessoa é uma voz caricata, ou tem um sotaque específico, o discurso direto é uma boa opção de escolha. Entretanto, no nosso dia a dia, quando contamos fatos que aconteceram com outras pessoas, utilizamos o discurso indireto pela praticidade do uso.
- Essas são apenas algumas possibilidades de reflexão, garanta que haverá tempo para que os alunos possam expor suas próprias conclusões (interfira somente se for necessário).
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
- Necessários: canais de comunicação, como WhatsApp ou e-mail, para envio das orientações e atividades, e troca de mensagens com os estudantes;
Sugestões de temas para criar diálogos, disponíveis aqui;
Crônicas para a atividade, disponíveis aqui.
- Opcionais: canais para videochamadas, como Google Meet ou Zoom (tutorial disponível aqui).
Introdução
Convide os estudantes, por WhatsApp ou outro canal de comunicação, para fazerem uma brincadeira: você vai enviar algumas sugestões de temas e eles devem criar breves diálogos a partir disso (fichas para a dinâmica da conversa disponíveis aqui). Se estiverem seguindo esta sequência didática, eles já estarão familiarizados com a pontuação de diálogo; caso contrário, retome-a. Solicite que enviem os diálogos criados somente a você (se mandarem foto do caderno, digite o diálogo para que seja mais fácil a execução da segunda etapa da brincadeira). Agora, misture os diálogos de modo que cada um da turma fique com um diálogo que não seja o seu. Proponha um desafio: “Agora vocês vão imaginar que escutaram essa conversa e contar sobre ela para outra pessoa. Registre como seria sua fala.” A ideia é que eles comecem a perceber os diferentes efeitos de sentido e forma de composição do discurso direto e indireto. Receba o material enviado e organize uma devolutiva para a turma utilizando as orientações do plano original.
Desenvolvimento
Envie, pelo mesmo canal de comunicação utilizado anteriormente, quatro crônicas de humor. Solicite que escolham uma delas para reescreverem o texto retirando os diálogos (você pode também já dividir as crônicas entre os alunos, para não ocorrer de muitos escolherem a mesma). Estipule um prazo para o término da atividade e envio a você. Pergunte se gostariam de ensaiar, em duplas ou trios (quando há narrador), os diálogos para apresentarem em uma videochamada. Estimule-os a conversar por chamada ou mensagem para acertarem os detalhes da encenação.
Combine uma videochamada e inicie as encenações. Posteriormente, socialize algumas das atividades e compartilhe sua tela mostrando a tabela do slide 06, redigindo junto com os estudantes as características dos discursos direto e indireto. Siga as orientações do plano original para conduzir a discussão. Caso não seja possível fazer a videochamada, analise as respostas dos estudantes e elabore uma devolutiva para a turma.
Fechamento
Se estiverem um uma videochamada, aproveite para concluir coletivamente. Pergunte à turma: “Quando é interessante escolher o discurso direto ou indireto? Por quê?” Solicite que anotem suas descobertas no caderno. Caso não estejam em uma videochamada, envie a mesma pergunta e oriente que coloquem suas respostas no grupo da turma, de forma que todos possam compartilhar suas ideias. Faça mediações sempre que necessário.
Convite às famílias
As famílias podem ser convidadas a ler as crônicas de humor junto com as crianças. Quem sabe não se arriscam também a interpretar as cenas? Pode ser um momento divertido e prazeroso em família.