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Plano de aula: Diário: diferenciação do discurso direto e indireto

Plano 7 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Diários

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Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre esta aula: esta é a sétima aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Diário e no campo de atuação Vida cotidiana; Artístico-literário. A aula faz parte do módulo de Análise Linguística / Semiótica.

Materiais necessários: Computador, projetor multimídia, tela. Textos impressos. Folha avulsa com pauta. Lápis de cor.

Informações sobre o gênero: Os gêneros que expressam, por escrito, a vida de uma pessoa por ela mesma são autobiográficos e interessa-nos o diário pessoal, informal e íntimo de comunicação cotidiana; bem como o de comunicação produzida. São gêneros propícios a refletir a individualidade de quem enuncia. Apresentam elementos constitutivos mais maleáveis, entretanto, sua estrutura constitucional apresenta elementos essenciais: 1) TEMA: a escrita sobre si (confissões, segredos, inquietações, emoções, opiniões…) FORMA: datação, vocativo e despedida. LINGUAGEM: uso da 1ª pessoa, vocabulário informal, caligrafia como marca pessoal nos suportes tradicionais e emoção. 2) TEMPO: resgate da memória diária ao final do dia, geralmente. 3) INTERLOCUÇÃO: o próprio diálogo com o diário. Leitor imaginário ou, eventualmente, autorizados pelo autor. 4) INTERATIVIDADE: inexistente - leitor não interfere. Qualquer pessoa pode ter um diário, bastando compromisso e iniciativa. Sua função é “ guardar segredo”, se o autor assim quiser.

Dificuldades antecipadas: Poderão apresentar dificuldades na construção dos padrões da escrita (emprego da letra maiúscula no início das frases, a pontuação do discurso direto, utilização de dois-pontos e travessão para introduzir a interlocução), no texto escrito. Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto.

Referências sobre o assunto:

PEREIRA, M. H. M.; SILVA, J. B. O gênero diário pessoal: como se confecciona o íntimo. Revista Línguas & Letras. Unioeste, vol. 16, nº 34, 2015. Disponível em: http://erevista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/11973/9212.

PORTO, Cristina. Se… Será, Serafina? O diário de Serafina. São Paulo: Ática, 1999, 14ª edição.

SECOM -Secretaria de Comunicação Social. Meu Diário -Diário de uma trabalhadora Infantil. Turma do Plenarinho Câmara dos Deputados. Brasília: Edições Câmara. Edição Histórica. 6ª reimpressão, 2016.

VIEIRA, M. L. Produção de textos escritos: construção de espaços de interlocução. Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2005. pp. 11-21. Disponível em: http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/files/uploads/Col.%20Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20Letramento/Col%20Alf.Let.%2005%20Producao_textos_escritos.pdf

Tema da aula
Tema da aula

Tempo sugerido: 2 minutos

Orientações:

  • Apresente a finalidade da aula aos estudantes.
  • Discuta a relação entre a fala e a escrita. Indague-lhes:
  • A linguagem humana é dialógica, ou seja, se organiza na interlocução, no discurso. O que significa isto? É esperado que digam que conversam oralmente com seus familiares, vizinhos e amigos, produzindo e compreendendo textos, na conversa de todo dia.
  • Quando falamos gesticulamos, elevamos o tom de voz, utilizamos nosso jeito próprio de falar. E quando vamos escrever? Como representamos tudo isso? É esperado que cheguem à conclusão da importância dos sinais de pontuação.
  • Podemos escrever do jeito que falamos? Por quê? Levante as hipóteses e anote-as.

Observação: É sabido que a linguagem humana é dialógica, ou seja, se organiza na interlocução, no discurso. O espaço de interlocução se constitui pela presença dos interlocutores: quem produz o texto e quem o recebe, o interpreta. Cada vez que uma pessoa começa a falar ou a escrever ela estabelece esse espaço enunciativo e ambos constroem o texto, no “aqui e agora” da enunciação.

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