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Plano de aula: Meu corpo tem som

Plano 1 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Sons do corpo e do ambiente

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Aula

O que fazer antes?

Contextos prévios:

Para esta atividade antecipe algumas canções que possam potencializar a escuta dos sons do corpo. Uma sugestão é a obra do Barbatuques, grupo brasileiro de percussão corporal. Outra opção são as músicas do grupo Trii, baseadas em percussão corporal e acompanhadas de instrumentos musicais de percussão.

Materiais:

Rádio ou outro aparelho de som;

Músicas que inspiram descobrir os sons do corpo, tais como: Samba lelê, Peixinho (grupo Barbatuques) e Tamborês (grupo Triii);

Objetos sonoros como pulseiras ou tornozeleiras com pequenos guizos, sinos, tampas de latas de alumínio ou plástico;

Máquina fotográfica ou celular para registro das atividades;

Fita crepe;

Fórmica de 1m (pode ser mural, madeira compensada, forro ou outro que tiver na sua escola);

Furadeira para furar o painel (ou outra ferramenta que dê conta de perfurá-lo);

Arame, presilhas e ganchos para prender os objetos.

Espaços:

Inicialmente prefira realizar esta proposta na sala de referência ou em um ambiente cuja acústica possa favorecer a percepção dos bebês com relação aos sons emitidos pelo próprio corpo. Sendo assim, evite desenvolver a atividade em ambientes muito abertos e com interferências sonoras.

Tempo sugerido:

Aproximadamente 40 minutos.

Perguntas para guiar suas observações:

1. Como os bebês comunicam suas descobertas a partir dos sons produzidos com o próprio corpo? E com os objetos do ambiente?

2. Observe o envolvimento dos bebês com as diferentes fontes sonoras. De que modo eles demonstram a percepção da relação de seus movimentos aos sons produzidos? Manifestam preferência por algum material para acompanhar as propostas?

3. De que modo os bebês interagem? Imitam gestos e movimentos?


Para incluir todos:

Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que uma criança ou o grupo participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender às necessidades e às diferenças de cada criança ou do grupo. Antecipe as condições necessárias para os que não se sentam nem se locomovem com autonomia sejam favorecidos nos processos de interação com os colegas e com materiais de forma segura. Garanta espaços de mobilidade para aqueles que engatinham ou andam, com ou sem autonomia.

O que fazer durante?
O que fazer durante?

1

Inicie enquanto os bebês estão explorando materiais e recursos disponíveis na sala de referência. Apresente a proposta chamando a atenção deles por meio da canção Tiquequê, do grupo Barbatuques. Para isso, utilize do recurso das palmas. Observe como os pequenos reagem a essa alteração sonora do ambiente. Incentive aqueles que de forma espontânea dançam e batem palmas. Encoraje os que apenas observam para que se movimentem e dancem com os colegas.

Possíveis ações das crianças neste momento: Um bebê ouve a música e começa a balançar os braços. Outro, ao escutar o ritmo, sacode o objeto que está em suas mãos. Uma criança vem até você e começa a balançar o corpo. Outra bate palmas e sorri animada.


2

Terminada essa canção, pause o CD ou diminua o volume do rádio. Note se as crianças tiverem percepção da ruptura do som neste momento e, na sequência, diga aos bebês que vocês irão dançar e brincar de fazer som com o corpo. Coloque uma música que potencialize o envolvimento deles por meio de sua corporeidade. Uma sugestão é Sambalelê, na interpretação do grupo Barbatuques. Deixe que as crianças escutem e explorem os movimentos do próprio corpo. Se aproxime delas, nos pequenos grupos ou individualmente,interaja com elas, valide seus movimentos e inspire novos partindo do que apresentam e do que a música propõe, como: palmas ritmadas, passos de samba, estalos e assobios.


3

Disponha um tecido no centro da sala e convide as crianças para se aproximar, de modo a se acomodarem próximo a ele para ouvir a próxima música (Peixinho do Mar - grupo Barbatuques).Priorize apenas o recurso da percussão corporal provocado na música. Valorize as iniciativas dos bebês, brinque junto deles fazendo sons com o corpo, com a boca, com as mãos, com os pés. Possibilite a construção da autoria de pensamentos e ações das crianças, favorecendo o processo de criação delas.


4

Acrescente ao tecido alguns objetos sonoros, como pulseiras ou tornozeleiras com pequenos guizos, sinos, tampas de latas de alumínio ou plástico. Deixe que os bebês explorem livremente esses materiais, para que façam suas próprias descobertas. Acompanhe-os de perto nessa exploração, registre a interação deles com os objetos e com o novo, veja se eles atribuem, ainda que não intencionalmente, uma função sonora a essas peças, pois a convivência com diferentes sons traz descobertas, conhecimento e curiosidade.


5

Familiarizados com os objetos, descubra com os bebês outras possibilidades de uso para eles, de modo que possam ser ajustados ao corpo das crianças. Inicie colocando uma peça no seu próprio tornozelo. Mostre-a, faça sons com ela e ofereça-a às crianças. Pergunte quem gostou da ideia e quem quer usá-la. Faça isso com os demais objetos e deixe que os bebês explorem os sons de suas palmas ou marchas potencializadas por meio destes objetos sonoros. Impulsione a proposta cantando com as crianças músicas tradicionais da cultura infantil como: roda, roda, roda, pé, pé, pé, pé (Caranguejo) ou dando sequência com o repertório do grupo Triii, ouvindo a música e fazendo a brincadeira proposta de Tamborês, dentre outras possibilidades. Observe o interesse dos bebês e favoreça as trocas de objetos entre eles.


Para finalizar:

Para finalizar a atividade, avise aos bebês que vocês irão ouvir uma última música. A sugestão seria repetir aquela com a qual eles mais se envolveram. Nesse contexto, compartilhe com eles o motivo da sua escolha e comente que depois irão começar a guardar os objetos para seguirem uma proposta na área externa. Quando a música terminar, conforme combinado anteriormente, solicite ajuda dos bebês e disponibilize um organizador para que, dentro das possibilidades deles, colaborem guardando os objetos. Tranquilize-os deixando esse material em local acessível, para que possam brincar novamente com eles em outra oportunidade.

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