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Plano de aula: Estratégias de organização textual para apresentação de propostas orais

Plano 11 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Carta de reclamação

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Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre esta aula: Esta é 11ª aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero cartas de reclamação/apresentação de propostas orais e no campo de atuação na vida pública. A aula faz parte do módulo de Oralidade. Esta será uma aula sobre o gênero oral Apresentação de propostas orais; nela, os alunos poderão organizar roteiros, fazer anotações e ensaiar a apresentação de uma proposta oral. Esta será uma aula para vivenciar na prática a organização de uma apresentação de proposta oral, a escolha dos argumentos para construção do texto oral. Dessa forma, o aluno poderá vivenciar as situações de produção do gênero. Para tanto, é importante que os estudantes já tenham tido contato com este gênero oral, seus elementos composicionais, seu contexto de produção e sobretudo, sua organização enquanto discurso oral.

Materiais necessários: Caderno, canetas, marcadores de texto, lápis, celular ou gravador de voz.

Informações sobre o gênero: A apresentação de propostas orais concretiza-se no âmbito da oralidade e está dentro da esfera dos gêneros orais do campo da argumentação. A partir da interação discursiva, observa-se que os interlocutores podem estar próximos ou não. Neste gênero, de matriz também expressiva, o sujeito, enquanto ser social, dotado da compreensão e uso da linguagem como fenômeno social, lança ao outro suas petições, utilizando-se da fala. Já nas cartas de reclamação, o texto possui caráter epistolar e expressa a necessidade de um sujeito, inserido em uma prática de linguagem social concreta e determinada, de se comunicar com o outro. Para isto, ele lança mão da escrita. Os interlocutores não estão em presença; há, portanto, um distanciamento espaço-temporal e por isto, há utilização de elementos típicos dos gêneros epistolares, tais como “remetente”, “local”, “data”, “assinatura”.

Dificuldades antecipadas: Organizar o discurso oral por meio de anotações e pesquisas temáticas pode ser uma dificuldade a ser encontrada pelos alunos no momento da preparação das apresentações de propostas orais, contudo, é possivelmente solucionada por meio do debate e discussão coletiva de ideias.

Referências sobre o assunto:

MARCURSCHI , Luiz Antônio; DIONÍSIO, Ângela Paiva (orgs). Fala e escrita. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 1ª edição, 1ª Reimpressão, 2007.

Esta publicação reúne textos importantes para a compreensão dos fenômenos que circundam o campo da oralidade, os gêneros orais e seu ensino. Os artigos que compõem esta publicação perpassam os campos da oralidade escrita, propondo reflexões sobre a multimodalidade em atividades com gêneros orais e escritos, a caracterização do gênero oral, bem como as estratégias de textualização na fala e na escrita.

“Toda a atividade discursiva e todas as práticas lingüísticas se dão em textos orais ou escritos com a presença de semiologias de outras áreas, como a gestualidade e o olhar, na fala, ou elementos pictóricos e gráficos, na escrita. Assim, as produções discursivas são eventos complexos constituídos de várias ordens simbólicas que podem ir além do recurso estritamente lingüístico. Mas toda nossa atividade discursiva situa-se, grosso modo, no contexto da fala ou da escrita” (MARCUSCHI, DIONÍSIO, 2007, p. 13).

MARCURSCHI, Luiz Antônio. O estudo dos gêneros mostra o funcionamento da sociedade in: Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

SCHNEUWLY, B.& DOLZ. J (2004). Os gêneros escolares - das práticas de linguagem aos objetos de ensino in: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 2004.

Livro fundamental para quem se pretende compreender o funcionamento e organização dos gêneros textuais, tanto orais como escritos e sua aplicabilidade e estudo em sala de aula.

“...os gêneros formais públicos constituem objetos autônomos para o ensino do oral. Eles são autônomos no sentido de que o oral (os gêneros orais) é abordado como objeto de ensino e aprendizagem em si. Não constituem um percurso de passagem para a aprendizagem de outros comportamentos lingüísticos (a escrita ou a produção escrita) ou não-lingüísticos (em relação somente com outros saberes disciplinares). Também não estão subordinados a outros objetos de ensino-aprendizagem”. (DOLZ & SCHNEUWLY, 2004, p.177)

MARCURSCHI, Beth, SUASSUNA, Lívia. Avaliação em Língua portuguesa: contribuições para a prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica, 1ª Ed, 1ª Reimpressão, 2007.

Tema da aula
Tema da aula

Tempo sugerido: 5 minutos

Orientações:

1. Apresente o tema para a turma e, ao apresentar, ative a percepção dos alunos para a importância de se planejar a apresentação de uma proposta de forma oral.

2. Levante os conhecimentos prévios dos alunos para os seguintes pontos:

  • Como vocês se organizam para uma exposição de propostas orais? Geralmente é preciso organizar em forma de roteiro como será a apresentação.
  • Como se dá a elaboração deste roteiro? De forma coletiva, caso a apresentação seja em equipe. No roteiro deve constar exatamente como se dará a apresentação, desde a saudação às pessoas presentes à exposição e defesa de ideias e despedida.

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