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Plano de Aula
Plano 10 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Anotação e exposição oral
Este plano é um dos prioritários. Veja agora
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: esta é décima aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero anotação/exposição oral no campo de atuação das práticas de estudo e pesquisa. A aula faz parte do módulo de análise linguística e semiótica.
Para contextualizar o ensino da exposição oral como gênero textual que circula no campo das práticas de estudo e pesquisa, esta sequência de 15 planos de aula pode ser usada no desenvolvimento de um projeto de pesquisa e divulgação científica. Nestas aulas, sugerimos textos da área de Arqueologia, mas você poderá modificar o tema, escolhendo novos textos.
Materiais necessários:
Material para anotar (caderno), computador com acesso à internet, projetor de vídeo e amplificador de áudio.
Para esta aula, sugerimos dois vídeos. O primeiro vídeo é “Encontramos o fóssil mais antigo de Homo sapiens fora da África” SUPERNOVAS, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=eo5XgVU8Mko>, acesso em: 4 nov. 2018.
O segundo vídeo é “O Segredo de Sambaqui - Entrevista com Gabriela Oppitz”, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Hk-xeMfteVo>, acesso em: 4 nov. 2018.
Informações sobre o gênero:
A exposição oral é um gênero textual público que circula no campo das práticas de estudo e pesquisa. Quanto à estrutura composicional do gênero, a exposição oral é um texto monologado, apresentado por um orador para uma plateia, com o objetivo de transmitir informações, descrever e explicar um tema ou pesquisa, sobre o qual o orador é um especialista. Quanto ao estilo, a exposição oral é formal e organiza-se a partir da seleção de informações e organização de ideias principais e secundárias. A exposição pode ser organizada em uma fase de abertura, introdução ao tema, apresentação do plano da exposição, desenvolvimento, conclusão e encerramento da exposição oral.
Dificuldades antecipadas:
Os estudantes poderão apresentar dificuldades em considerar as formas de preparação de uma exposição oral, como, por exemplo, se a exposição está sendo lida, se o expositor tem um roteiro de tópicos para organizar sua exposição, ou se a exposição é feita de forma espontânea, ou seja sem nenhuma preparação anterior. Além disso, os alunos podem ter dificuldade de compreender que os elementos paralinguísticos (qualidade da voz, ritmo da fala, pausas, risos, gritos) e cinésicos (movimentos, gestos e expressões faciais) de uma exposição oral podem revelar o tipo e planejamento prévio de uma exposição oral.
Referências sobre o assunto:
MELO, C. V. M.; CAVALCANTE, M. C. B. Superando os obstáculos de avaliar a oralidade. In: MARCURSCHI, B.; SUASSUNA L. (orgs). Avaliação em língua portuguesa: contribuições para a prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica , 2007.
SCHNEUWLY, B. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. São Paulo: Mercado de Letras, 2004.
Linguagens e códigos. ”Práticas e gêneros orais na escola”. Disponível em:
<https://midia.atp.usp.br/impressos/redefor/GestaoCoordenadores/GCVC_LiCo_2011_2012/GCVCLico_v2_Tema3.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2018.
Tempo sugerido: 1 minuto
Orientações:
Tempo sugerido: 9 minutos
Orientações:
Tempo sugerido: 30 minutos
Orientações:
Orientações:
Orientações:
Resolução da atividade:
Observe que, na primeira exposição oral, apesar de estar lendo o texto que é falado para o público, o orador comete alguns deslizes: erra algumas palavras, perde o ritmo da fala, faz pausas e risos durante a exposição, demonstrando certo nervosismo. Esses aspectos prejudicam o entendimento do público. Na segunda exposição oral, a fala é mais fluente que a primeira, no entanto o ritmo da fala é rápido, o que pode dificultar um pouco a compreensão do público. Na segunda exposição, o orador enfatiza palavras-chave, mantendo um bom ritmo de fala, o que ajuda o público a compreender as informações principais.
No primeiro vídeo, o orador não movimenta as mãos, mas movimenta a cabeça e o olhar, o que mostra ao público que ele está lendo o texto da exposição. As expressões faciais do orador mostram que ele fica um pouco nervoso e tenta disfarçar os enganos que comete durante a leitura do texto. No segundo vídeo, os movimentos do orador com as mãos acompanham o ritmo da fala. Em 1:47 minuto, o orador aponta para os dedos, ao enumerar os vestígios encontrados na caverna. Esse é um recurso cinésico importante, que ajuda o público a acompanhar o tema da exposição e construir novos conhecimentos.
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações:
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
- Necessários: canais de comunicação (como WhatsApp ou e-mail), para envio das sugestões de atividades e das orientações (que também podem ser escritas em um documento de texto e disponibilizadas da maneira que for mais acessível às famílias).
- Opcionais: canais para aulas online, como o Google Meet ou o Zoom (veja como usá-lo no tutorial disponível aqui); Google Drive (tutorial disponível aqui); Google Docs (tutorial disponível aqui).
Introdução
Envie aos alunos um áudio ou um vídeo seu falando que, na Exposição Oral, a aparência, as vestimentas, os olhares, os gestos, os movimentos, as pausas e os risos do orador constituem recursos não verbais significativos para a construção de sentido da Exposição. Além disso, as qualidades da voz (grave ou aguda), o volume (alto ou baixo), o ritmo da fala (rápido ou lento) são recursos que interferem na recepção do discurso pelo ouvinte. Encerre seu áudio/vídeo pedindo que os alunos se organizem em duplas para comparar as duas Exposições Orais presentes nos dois vídeos disponibilizados pelo Plano (“Encontramos o fóssil…”, disponível aqui, e “Essa é a primeira…”, disponível aqui) quanto aos aspectos que você comentou em seu áudio/vídeo. Peça que comparem os vídeos respondendo às questões que estão no slide 3 do Desenvolvimento e compartilhem em uma pasta específica para esta atividade no Google Drive. Estabeleça um prazo para que entreguem a atividade.
Desenvolvimento
Depois de ler as respostas de seus alunos, envie um feedback por escrito a cada dupla. Faça um Google Doc com uma tabela bem simples, com duas colunas: na primeira, escreva: “Gestos, formas de falar e atitudes que PREJUDICAM uma Exposição Oral”. Na outra coluna, escreva: “Gestos, formas de falar e atitudes que CONTRIBUEM em uma Exposição Oral”. Compartilhe essa tabela com a turma e peça, por áudio ou por escrito, que cada aluno coloque ali algo para preencher as colunas, desde que não repita o que outros colegas já responderam. Podem complementar as ideias dos colegas, acrescentar e até exemplificar. Combine um prazo para o término da produção desse documento colaborativo e auxilie seus alunos pelos canais já combinados por vocês.
Fechamento
Depois que todos responderem, finalize o documento colaborativo adequando o que achar necessário. Ele servirá de guia para as futuras Exposições Orais. Caso haja possibilidade, realize uma aula no Google Meet ou no Zoom, e escreva esse documento colaborativo ao vivo com sua turma, possibilitando discussões e negociações entre eles.
Convite às famílias
Convide as famílias a conversar sobre memórias que tenham da escola, especialmente os membros mais velhos, a respeito de Exposições Orais. Sugira que relatem experiências malsucedidas e/ou bem-sucedidas de apresentações orais na escola, dividindo com os mais novos suas experiências e aprendizagens. As famílias que quiserem podem compartilhar, no grupo de WhatsApp da turma, alguns desses relatos.
Você pode baixar este plano como um arquivo (PDF) ou uma apresentação (PPT).
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