Atividades 1- Roteiro de questões "Meu celular, minha vida"
Plano de Aula
Plano de aula: Como identificar o ponto de vista em um artigo de opinião
Plano 2 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Artigo de opinião e debate
Este plano é um dos prioritários. Veja agora
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: esta é 2ª aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero artigo de opinião e no campo de atuação jornalístico/midiático. A aula faz parte do módulo de Leitura compartilhada e autônoma.
Materiais necessários: Imagens projetadas no quadro ou impressas, na falta de projetor. Artigo de opinião “Meu celular, minha vida” impresso e atividades 1 e 2 (projetadas ou impressas).
Informações sobre o gênero: O artigo de opinião faz parte do campo midiático da esfera jornalística, pode aparecer em jornais/revistas (impressos e virtuais) e sites. Tem por objetivo convencer o leitor a respeito de um tema polêmico, isto é, que divide a sociedade e precisa ser de interesse social.
Dificuldades antecipadas: Os alunos podem ter dificuldade em construir a tese a partir do tema e diferenciá-la de argumentos.
Referências sobre o assunto:
Faculdade de Educação - UFMG. Glossário Ceale (Centro de Alfabetização,Leitura e Escrita). - Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em: http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/esferas-ou-campos-de-atividade-humana. Acesso em 29.07.2018 .
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. p. 19-36.
FEITOZA, , C. de J. A. ; Mendes, M. H. P. Um estudo do gênero artigo de opinião: procedimentos para torná-lo um objeto ensinável. Revista Horizontes. Vol.28,n. 02,2010.
Disponível em: http://www.usf.edu.br/publicacoes/edicoes-exibir/75267521/horizontes+volume+28+numero+02+2010.htm. acesso em 29.07.2018.
Título da aula
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações:
- Apresente a proposta de trabalho para os alunos questionando se eles sabem o que é opinar e em que tipo de situação eles fazem isso.
Introdução
Tempo sugerido: 8 minutos
Orientações:
- Questione os alunos o que eles entendem dessa imagem projetada na tela.
- Uma outra forma de fazer esta abertura da aula é levar apenas o número 6 impresso na sala e questionar aos alunos o que cada um vê, ora virando para ser 6, ora para ser 9.
- Leve-os a reconhecer e verbalizar a interpretação dada na ilustração.
- Pergunte o qual “objeto” está no centro da discussão e qual a opinião de cada homem sobre ele.
- Questione aos alunos qual deles tem razão.
- Para qualificar as respostas dadas pelos alunos, você deve ter por base as seguintes informações: O “objeto” pode ser o número 6 ou 9 a depender do ponto de vista, por isso, não podemos dizer que um ou outro homem estejam errados, na verdade, estão vendo o mesmo objeto, mas com diferentes pontos de vista. Esta é a expressão-chave para esta aula.
7. Com base nesta análise inicial, peça aos alunos para construir oralmente uma hipótese sobre : o que é opinar?
8. Espera-se que os alunos cheguem à conclusão de que é opinar é defender um ponto de vista.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 30 min
Orientações:
- Projete o slide em tela e explique brevemente aos alunos sobre o autor de que irão ler o texto e explique que agora irão identificar o ponto de vista em um artigo de opinião.
- Distribua uma cópia para leitura compartilhada do texto “Meu celular, minha vida” (Frei Betto). Para acessar a versão para imprimir do texto, clique aqui.
- Antes da leitura, faça uma provocação sobre o título do texto. Pergunte se os alunos sabem sobre o que o texto vai tratar e pergunte se eles reconhecem no texto uma relação com outra frase em outro contexto.
- Espera-se que os alunos apresentam a hipótese de que o texto irá falar sobre as pessoas não viverem sem celular e reconheçam a intertextualidade presente no slogan “Minha casa, minha vida” do Programa habitacional do governo em evidência na mesma época em que o artigo foi escrito.
- Em seguida, faça a leitura compartilhada com os alunos e distribua a atividade 1 acessando-a aqui (roteiro de questões), que pode ser realizada em duplas. Se preferir, deixe-a projetada no quadro a partir do slide seguinte para que os alunos apenas respondam no caderno.
Desenvolvimento
Orientações:
- Distribua o roteiro e peça para os alunos responderem em dupla.
- Incentive os alunos a responderem as questões grifando informações no texto, mas elaborando as respostas usando as próprias palavras ou parafraseando o texto ou recorrendo a trechos dele para justificar.
- Para avaliar as respostas dadas pelos alunos, considere as seguintes informações:
Questão 1: A tese defendida é que o uso do celular é tão nocivo que é tido como doença (nomofobia), termo que se originou da junção da expressão “ “no mobile phobia”. Ele afirma que as pessoas estão viciadas no celular, conforme indica o trecho “para qualquer lugar que se olhe, as pessoas estão atentas ao celular – rua, restaurante, local de trabalho, ônibus, metrô, escola, e até igreja” e esse vício está relacionado às redes sociais que trazem uma espécie de hipnose coletiva.
Questão 2: Explique aos alunos que a palavra “anais”, nesse caso, é o nome dado academicamente às publicações do meio científico após eventos e congressos de divulgação científica. Isso comprova que no meio científico a doença já existe, já está “catalogada”
Questão 3: Ele explica que há várias pessoas no consultório tratando o problema, como crianças, jovens e adultos que vão se tratar porque não consegue se desconectar do aparelho e vivem conectados a ele 24h do dia. Portanto, pode-se deduzir que, sim, o uso excessivo do celular é doença.
Questão 4: a) as famílias estão cada vez mais afastadas, não se relacionam mais para conversar; b) Muitos casamentos estão se desfazendo e durando menos c) as pessoas estão se relacionando cada vez menos, estão cada vez mais egoístas e solitárias, isolando-se no seu mundo virtual. d) Por estarem constantemente conectadas, as pessoas lêem menos e dispersam nas atividades relacionadas ao trabalho. e) As pessoas podem criar uma identidade “falsa”, aquela que desejam que o mundo veja, estão com problemas de autoestima e distorção da autoimagem.
Desenvolvimento
Orientações:
- Para encerrar esta etapa da aula, peça para que os alunos escrevam no caderno uma reflexão em que respondem a pergunta do enunciado da atividade projetada na tela ou impressa no arquivo.
- Também não há um gênero definido aqui, apenas uma resposta dissertativa em que o aluno pode usar a 1.ª pessoa.
- Atente-se para o fato de que, neste momento, ainda não estamos trazendo a estrutura do artigo de opinião, mas apenas promovendo o exercício de reflexão a respeito de um tema
- Explique aos alunos que esta questão 5 deverá ser socializada oralmente no encerramento da aula.
Fechamento
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações:
- Para encerrar esta aula, os alunos devem socializar oralmente a reflexão registrada na no item 5 da atividade anterior.
- Estipule em média 1 minuto para cada dupla e, se não houver tempo para todos socializarem, sorteie algumas duplas.
- Não haverá resposta certa ou errada, o objetivo é estimular o pensamento crítico, bem como a capacidade de expressar-se oralmente.
- Alerte os alunos que como a atividade foi feita em dupla, a socialização também deverá ser; contudo, podem expressar pontos de vistas diferentes.
- Como desdobramento dessa aula. você pode, a partir desses registros, distribuir revistas e folhas coloridas para que os alunos registrem suas reflexões em um impresso usando colagens e suas respostas ou frases de impacto.
- Posteriormente, podem organizar um painel na sala ou no pátio da escola com o título “O que o meu celular representa na minha vida?”
Para o aluno
Para o professor
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
Necessários: canais de envio de mensagens, vídeos e áudios, como WhatsApp ou similares. Dependendo da realidade de sua escola, você também pode encaminhar as atividades como documento impresso.
Opcionais: Canva (tutorial disponível aqui); Sorteador Online (disponível aqui).
Tema
Apresente a proposta de trabalho aos alunos, questionando se eles sabem o que é opinar e em que tipo de situação fazem isso. Esse primeiro momento tem a intenção de despertar a curiosidade dos alunos. Por isso, encaminhe, pelo WhatsApp, um material bem interessante, chamativo, com o questionamento acima. Uma sugestão é utilizar a plataforma de design gráfico Canva para criar um cartaz. Veja em Recursos Opcionais.
Introdução
Questione o que os alunos entendem a respeito da imagem projetada no slide da Introdução (encaminhe-a por WhatsApp). Leve-os a reconhecer e verbalizar a interpretação dada na ilustração. Pergunte qual “objeto” está no centro da discussão e qual a opinião de cada homem sobre ele. Questione qual deles tem razão. Para qualificar as respostas dadas pelos alunos, você deve ter por base as seguintes informações: o “objeto” pode ser o número 6 ou 9, a depender do ponto de vista. Por isso, não podemos dizer que um ou outro homem esteja errado. Na verdade, eles estão vendo o mesmo objeto, mas com diferentes pontos de vista. Essa é a expressão-chave para esta aula. Com base nessa análise inicial, peça aos alunos para construir oralmente uma hipótese sobre: o que é opinar? Espera-se que os alunos cheguem à conclusão de que opinar é defender um ponto de vista. Solicite que gravem breves relatos sobre o assunto, em áudio, e postem no grupo da turma no WhatsApp.
Desenvolvimento
Compartilhe o slide na tela e fale brevemente para os alunos sobre o autor do texto que lerão. Diga que, agora, identificarão o ponto de vista em um artigo de opinião. Distribua uma cópia para leitura compartilhada do texto “Meu celular, minha vida”, de Frei Betto. A versão para impressão do texto está disponível aqui. Antes da leitura, faça uma provocação sobre o título do texto. Pergunte se os alunos sabem sobre o que o texto trata e se reconhecem no texto uma relação com outra frase, em outro contexto. Espera-se que os alunos apresentem a hipótese de que o texto fala sobre as pessoas não vivem sem celular e reconheçam a intertextualidade presente, com o slogan “Minha casa, minha vida”, do programa habitacional do governo, em evidência na mesma época em que o artigo foi escrito. Em seguida, peça aos alunos que façam a leitura do texto e compartilhe com a turma a atividade 1, disponível aqui. Sugira que façam as atividades em duplas, por meio de chamada de vídeo ou áudio. Proponha que, assim que terminarem a atividade, a encaminhem a você. Para avaliar as respostas dadas pelos alunos, considere as informações presentes no plano original. Para encerrar essa etapa da aula, peça que os alunos escrevam no caderno uma reflexão em que respondem à pergunta do enunciado da atividade encaminhada. Também não há um gênero definido aqui, apenas uma resposta dissertativa em que o aluno pode usar a 1ª pessoa. Atente-se para o fato de que, nesse momento, ainda não estamos trazendo a estrutura do artigo de opinião, apenas promovendo o exercício de reflexão a respeito de um tema.
Fechamento
Para encerrar esta aula, os alunos devem compartilhar oralmente a reflexão registrada no item 5 da atividade anterior. Sorteie algumas duplas para isso e solicite a socialização por áudio. Para o sorteio, sugerimos que utilize a plataforma Sorteador Online. Veja em Recursos Opcionais. Não haverá resposta certa ou errada, o objetivo é estimular o pensamento crítico, bem como a capacidade de expressar-se oralmente. Como desdobramento desta aula, você pode, a partir dessas reflexões, propor que os alunos registrem suas respostas em um impresso com o título “O que o meu celular representa na minha vida?", usando colagens e frases de impacto.
Convite às famílias
Convide os alunos a conversar com seus familiares sobre a percepção que têm quanto ao uso que eles fazem do celular. Será saudável ou não?