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Plano de aula: Pega-pega nunca três

Plano 5 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Jogos na área externa

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Aula

O que fazer antes?

Materiais:

Papel para cartaz, pode ser cartolina, papel pardo, color set. Caneta hidrográfica.

Regras impressas.

Espaços:

Esta atividade deve ocorrer na área externa da escola, pode ser em uma quadra, um pátio ou um gramado.

Tempo sugerido:

Aproximadamente uma hora.

Perguntas para guiar suas observações:

1. Como as crianças se movimentam no jogo? Demonstram agilidade, controle dos movimentos corporais? Deslocam-se com segurança? Que estratégias utilizam para fugir ou pegar?

2. Como ocorre a interação entre as crianças? Cooperam umas com as outras, por exemplo, avisando o colega que passou a ser fugitivo para correr? Compreendem e desempenham os diferentes papéis propostos?

3. Quais alterações corporais foram observadas com o jogo ? As crianças consideram aspectos do autocuidado? De que forma?


Para incluir todos:

Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que uma criança ou o grupo participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender às necessidades e diferenças de cada criança ou do grupo. Os jogos de pegar envolvem movimentação ampla e deslocamento. Converse com as crianças buscando soluções e estratégias para que todos possam participar, respeitando as individualidades.

O que fazer durante?
O que fazer durante?

1

Convide as crianças para se sentarem em roda com você, no grande grupo. Converse com elas sobre como brincam de pega-pega e observem se há jeitos diferentes de jogar. Proponha o registro dessas formas. Como escriba, faça uma lista dos jogos indicados por elas em um cartaz, decidindo com as crianças o nome das variações que surgirem.

Possíveis falas do professor neste momento: Que legal! Eu não conheço este pega-pega. Será que tem outro nome? Vamos registrar neste cartaz para jogarmos outro dia?


2

Compartilhe que conhece um jogo que se chama “Pega-pega nunca três” e que gostaria de jogar com elas. Converse sobre como acham que é essa brincadeira. Deixe que as crianças levantem hipóteses e expressem suposições. Pergunte onde podem descobrir como jogá-lo. Provavelmente elas se lembrarão de recorrer às regras. Ofereça-se para ler as regras impressas. Após a leitura, levante com as crianças o que compreenderam sobre a forma de jogar.

Possíveis falas do professor neste momento: Quem gostaria de explicar para a turma o que entendeu sobre a forma de jogar o Pega-pega nunca três?


3

Envolva as crianças na organização necessária, como divisão em duplas, distribuição das duplas pelo espaço, quem será o pegador e o fugitivo. Após essa organização se dá o início da vivência. Participe da brincadeira com as crianças e, enquanto jogam, observe se todas estão seguras, compreendendo o papel que estão desempenhando e se estão envolvidas no jogo. Ofereça ajuda, caso necessário, seja retomando as regras, auxiliando individualmente ou propondo apoio entre as crianças. Observe como estão as interações, se avisam os colegas que precisam se soltar da dupla e fugir, se todas as duplas estão participando ou se sempre as mesmas são escolhidas. Se necessário, faça intervenções, conversando sobre a importância da participação de todos. Caso alguma criança não deseje participar, dê a ela alguma opção de atividade que possa fazer próxima ao local em que a turma está, por exemplo, desenhar com um giz de lousa no chão.


4

Fique atento ao envolvimento e disposição das crianças no jogo, quando começarem a demonstrar cansaço é o momento de parar e convidá-las para se sentarem em roda com você.


5

Em roda, no grande grupo peça que as crianças fechem os olhos por alguns segundos e percebam o próprio corpo. Pergunte se elas notaram alguma mudança em seus corpos após início do jogo. Peça que abram os olhos e contem sobre o que acharam que mudou no próprio corpo após terem jogado. Envolva os pequenos na conversa problematizando sobre que cuidados são necessários após a prática de uma atividade física como a que acabaram de realizar. Provavelmente as crianças compartilharão seus conhecimentos e experiências quanto à necessidade de beber água, por exemplo, ou de uma respiração mais profunda, ou ainda de lavar o rosto suado. É importante deixar emergir das crianças as ideias relacionadas ao autocuidado, a partir de suas próprias vivências e da interação com os outros.Escute e problematize algumas ideias e ações, se necessário.


Para finalizar:

A partir da conversa realizada, diga para as crianças que este será o momento de elas colocarem em prática os cuidados levantados e que, em seguida, passarão à próxima atividade do dia.

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