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Plano de aula: Como planejar uma reportagem?

Plano 13 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Reportagem

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Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre esta aula: esta é décima terceira aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Reportagem e no campo de atuação Vida pública / Vida cotidiana / Estudo e Pesquisa. A aula faz parte do módulo de Produção de Texto.

Materiais necessários: Computador com acesso à internet, atividade impressa em folha A3, caderno, lápis, borracha, quadro, giz (ou caneta) ou folha grande de papel para registro no painel.

Informações sobre o gênero: A reportagem, gênero textual cujas esferas de circulação são jornais, revistas (impresso ou digital), portais na internet, tem como objetivo informar fatos de interesse público. Para isso, as reportagens são escritas com base em diferentes tipos de informação e podem ser aprofundadas por meio de entrevistas, gráficos, infográficos, tabelas, para apresentar versões ou informações sobre um mesmo fato, de modo a orientar e contribuir para formar a opinião do leitor.

Dificuldades antecipadas: Será necessário oferecer apoio individual para as crianças que não tenham estudado ou não tenham compreendido os elementos composicionais do gênero Reportagem. Além disso, também é importante atentar para as crianças que apresentam dificuldade de leitura, escrita e inserção no grupo. Reunir em uma mesma equipe de trabalho alunos que possam colaborar uns com os outros, tanto em relação ao desempenho pedagógico quanto às possibilidades de compartilhar ideias, é uma estratégia que torna possível o exercício do trabalho cooperativo e favorece o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, a autoestima e união dos alunos. Desse modo, vale destacar aqui as palavras do autor espanhol Daniel Cassany:

“As tarefas de escrita devem promover a integração entre os aprendizes. Se acreditamos que a linguagem é social e que se adquire e se desenvolve a partir da integração com a comunidade, as tarefas propostas devem promover as trocas entre os aprendizes. Os colegas podem ajudar um escritor-aprendiz a buscar ideias, a organizá-las, a revisar os rascunhos etc. Que sentido tem proibir copiar ou isolar o aluno de seus colegas, se – como disse o filósofo – não falamos através da língua: é a língua que fala através de nós? Que vantagem tem ensinar a usar a escrita de modo individual se a sociedade exige autores cooperativos que saibam trabalhar em equipe?“ (Cassany, D. 2001: 01).

Assim, procure planejar antecipadamente as aulas deste módulo, tendo em vista os conhecimentos prévios quanto o gênero Reportagem e a necessidade de que a formação de grupos atenda às características da sua turma.

Referências sobre o assunto:

BAZZONI, Cláudio. Têxtil, texto. In: SÃO PAULO, Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Aprender os padrões da linguagem escrita de modo reflexivo: Unidade IV – Você sabia? – Livro do professor, 2011. São Paulo : SME/ DOT, 2011, 56p., disponível em: http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/16469.pdf. Acesso em 8 de dezembro de 2018.

BRANDÃO, A, LEAL, T. Produção de textos na escola: reflexões e práticas no ensino fundamental. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2006.

CASSANY, Daniel. Decálogo didáctico de la enseñanza de la composición, disponível em:

https://repositori.upf.edu/bitstream/handle/10230/21216/Cassany_GD_2001.pdf?sequence=1. Acesso em 9 de dezembro de 2018.

CARDOSO, Cancionila J. e VAL, Maria da Graça Costa. Produção de textos escritos, disponível em: http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/producao-de-textos-escritos. Acesso em 8 de dezembro de 2018.

CAVALCANTI, Mariane Carvalho B. Situação comunicativa,

disponível em: http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/situacao-comunicativa. Acesso em 28 de novembro de 2018.

DOLZ, J., GAGNON, R. DECÂNDIO, F. Produção escrita e dificuldades de aprendizagem. Campinas: Mercado de Letras, 2010.

NÓBREGA, Maria José de. Redigindo textos, assimilando a palavra do outro. Revista Acadêmica de Educação do Ise Vera Cruz, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 22-34, 2011, disponível em: http://site.veracruz.edu.br/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/article/view/3/2. Acesso em 09 de dezembro de 2018.

NOVA ESCOLA e BERNARDO, Nairim. Como ensinar os alunos a escrever de verdade, disponível em:

https://novaescola.org.br/conteudo/7726/como-ensinar-os-alunos-a-escrever-de-verdade. Acesso em 2 de dezembro de 2018.

Tema da aula
Tema da aula

Tempo sugerido: 2 minutos

Orientações:

  • Peça a uma das crianças que leia o tema da aula e converse com a turma sobre a ideia de construir um varal de reportagens para serem apresentadas aos alunos do 3º ano.
  • Certifique-se de que todos compreenderam a proposta da aula e esclareça eventuais dúvidas.

A escolha por essa faixa etária está relacionada ao fato de que, nesse nível, os alunos estão desenvolvendo a fluência na leitura de textos mais longos. No entanto, a situação comunicativa proposta é apenas um dos exemplos possíveis de serem aplicados. Caso deseje alterá-la para adaptá-la à realidade do seu grupo, escola ou comunidade, lembre-se de deixar os contornos comunicativos claros aos alunos de modo que, ao planejarem o texto, saibam quem será o leitor das reportagens e como elas circularão.

O trabalho proposto neste módulo reúne os aspectos já abordados nos planos anteriores relativos à estrutura do gênero “Reportagem”, mais especificamente nos planos de Análise Linguística e Semiótica, e se desenvolve a partir deles. Caso considere relevante, reveja-os como forma de recordar as atividades desenvolvidas e conteúdos abordados até o momento.

Neste sentido, cabe aqui destacar o que diz Maria José de Nóbrega, em seu artigo Redigindo textos, assimilando a palavra do outro: “Para que as categorias didáticas sugeridas para o trabalho com a produção de textos possam assegurar bons resultados, é importante uma análise cuidadosa do texto-modelo e das características do gênero em que se inscreve, de maneira a poder avaliar o texto que a criança produz de modo a identificar o que ela já sabe e o que ainda precisa aprender. A resposta a estas questões é fundamental para orientar o trabalho a ser desenvolvido.“ (Nóbrega, M.J. 2011:24)

Materiais complementares:

NÓBREGA, Maria José de. Redigindo textos, assimilando a palavra do outro. Revista Acadêmica de Educação do Ise Vera Cruz, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 22-34, 2011, disponível em: http://site.veracruz.edu.br/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/article/view/3/2. Acesso em 09 de dezembro de 2018.

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