Plano de Aula
Plano de aula: Diário: diferentes variações linguísticas no gênero do discurso vlog.
Plano 11 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Diários
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Aula
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é a décima primeira aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Diário e no campo de atuação Vida cotidiana; Artístico-literário . A aula faz parte do módulo de Oralidade.
Materiais necessários: Computador, projetor multimídia, tela para projeção, textos impressos, acesso à internet, espelho, folha de papel pardo ou cartolina.
Informações sobre o gênero: Os gêneros que expressam, por escrito, a vida de uma pessoa por ela mesma são autobiográficos e interessa-nos o diário pessoal, informal e íntimo de comunicação cotidiana; bem como o de comunicação produzida. Apresentam elementos constitutivos mais maleáveis, entretanto, sua estrutura constitucional apresenta elementos essenciais: TEMA: a escrita sobre si (confissões, segredos, inquietações, emoções, opiniões…) FORMA: datação, vocativo e despedida. LINGUAGEM: uso da 1ª pessoa, vocabulário informal, caligrafia como marca pessoal nos suportes tradicionais e emoção. TEMPO: resgate da memória diária ao final do dia, geralmente; INTERLOCUÇÃO: o próprio diálogo com o diário. Leitor imaginário ou, eventualmente, autorizados pelo autor. INTERATIVIDADE: inexistente - leitor não interfere. Qualquer pessoa pode ter um diário, bastando compromisso e iniciativa. Sua função é “ guardar segredo”, se o autor assim quiser.
Dificuldades antecipadas: Poderão apresentar dificuldades em emitir opiniões, formular questões e anotar observações em discursos orais e na análise de variações linguísticas em vlogs.
Referências sobre o assunto:
MARINHO, Janice Helena Chaves; VAL, Maria da Graça Costa. Variação lingüística e ensino. Belo Horizonte: Ceale, 2006. 60p. Disponível em: <http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/files/uploads/Col.%20Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20Letramento/Col%20Alf.Let.%2015%20Variacao_Linguistica.pdf>. Acesso em: 23 out. 2018.
PEREIRA, M. H. M.; SILVA, J. B. O gênero diário pessoal: como se confecciona o íntimo. Revista Línguas & Letras – Unioeste, vol. 16, nº 34, 2015.
Tema da aula
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações:
- Apresente-lhes a finalidade da aula: assistir a vlogs em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas da fala, respeitando as diversidades, rejeitando preconceitos linguísticos.
- A variação linguística pode ocorrer em função dos falantes assim como em função dos usos que estes fazem da língua. De modo geral, há dois tipos de variação linguística: a dialetal e a de registros. A variação dialetal é devida aos usuários da língua e ao grupo social a que pertencem, bem como a região onde vivem, a geração, o sexo, o grau de escolaridade e ainda da função que exercem na sociedade. As variedades de registro ocorrem em função do uso que um mesmo falante faz da língua nas diversas situações em que produz uma atividade verbal. Conforme as circunstâncias em que a interação verbal se realiza, o falante buscará a forma de expressão que julgar mais adequada.
- Inicie conversando com os estudantes sobre a língua que utilizamos para nos comunicar, no caso, a Língua Portuguesa:
- Como será que aprendemos a nos comunicar em nossa Língua Portuguesa? É esperado que digam que, desde pequenos possuímos saberes muito complexos com relação à nossa língua, pois o conhecimento vai sendo construído de forma espontânea, nas convivências familiares, nos grupos sociais.
- Vocês se lembram de algumas palavras ou expressões que utilizavam quando criança para se expressar e que foram mudando ao longo dos anos? Anote as hipóteses.
- Vocês costumam falar com a mãe ou avó de vocês do mesmo jeito que falam com o professor, diretor da escola? É esperado que percebam que a escolha de suas expressões varia conforme as situações comunicativas.
- Existe certo e errado quando falamos? Anote as hipóteses. É esperado que digam que as variações nos modos de falar não devem ser vistas como erro, mas como uso diferente da língua, um outro modo de se expressar, embora saibamos que as variações linguísticas são consideradas numa escala valorativa, uma eleita como a norma padrão, enquanto as outras são tidas como erro.
- Você conhece alguém ou algum personagem que apresenta um modo de falar muito diferente do seu ou da sua região? É esperado que digam que conheçam, por exemplo, o personagem Chico Bento, da Turma da Mônica, famoso pelo seu dialeto caipira.
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