Plano de aula: Katrina: furacão poderoso

Tempo sugerido: 10 minutos.

Para iniciar a aula, perguntem aos estudantes se já ouviram falar sobre furacões. Deixe que se expressem, compartilhando seus conhecimentos prévios. Nesse momento, diversos exemplos de situações climáticas e eventos extremos, no Brasil e no mundo, podem surgir. É importante registrar essas hipóteses no quadro, para que, ao final, compreendam o que é um furacão, o que são eventos de chuvas intensas, entre outros fenômenos. Assim, poderão diferenciar os eventos climáticos, mas também perceber que muitos deles compartilham impactos socioambientais semelhantes.

Em seguida, retome a conversa perguntando aos estudantes se já ouviram falar do Furacão Katrina e, em caso afirmativo, o que sabem sobre ele. Explore com a turma onde o furacão Katrina ocorreu e se recordam de suas consequências. Questione também como a região afetada se encontra atualmente.

Comente com os alunos que o objetivo deste plano é compreender o fenômeno dos furacões e suas consequências.

Contextualização

Leia os slides e interprete as imagens apresentadas. Na primeira imagem, observa-se uma imagem de satélite do furacão Katrina, que atingiu o litoral sudeste dos Estados Unidos em agosto de 2005. Na segunda, observa-se uma das principais consequências desse evento: inundações e enchentes provocadas pelas fortes chuvas e pelo rompimento de um dique na cidade de Nova Orleans.

Esclareça aos alunos o que é um dique. O dique é uma obra de engenharia cuja finalidade é manter determinadas porções de terra secas, ou seja, impedir a passagem de água proveniente de mares, lagoas ou rios para áreas normalmente secas, como cidades ou estradas. Sua estrutura pode ser composta por concreto, terra ou enrocamento (conjunto de pedras). No mar, próximo à costa de Nova Orleans havia um dique, uma barragem que foi rompida pela ação do furacão.

Tempo sugerido: 10 minutos.

Problematização

Após a contextualização do evento com o exemplo do furacão Katrina, questione os alunos se eles sabem como se formam os furacões e que outras consequências seriam comuns em casos como esse. Se necessário, retome as imagens dos slides anteriores para que visualizem e possam responder às questões. Deixe que eles expressem suas ideias sobre o assunto.

Para entender como esses fenômenos ocorrem, é necessário compreender a origem das chuvas, que se dá em dois estágios: primeiro, a vaporização das águas; depois, a condensação desse vapor, caindo novamente em forma de água. Quando esse processo ocorre nas águas quentes do oceano, com temperatura acima de 27 °C, furacões podem se formar.

Em geral, esse aquecimento das águas acontece nas zonas tropicais, isto é, entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio. Por isso, o fenômeno é classificado como ciclone tropical.

Nessas latitudes, a água transforma-se em vapor e sobe aquecida do oceano para as nuvens, deixando a região atmosférica próxima à superfície do mar com uma pressão menor. Isso faz com que o ar frio, que possui uma pressão maior, invada o espaço desocupado pelo vapor que subiu. Com isso, o ar frio também se aquece e sobe em movimentos circulares. Já na alta atmosfera, o ar quente esfria transforma-se em nuvem, formando um sistema de nuvens e ar em movimento. O calor do oceano e da água que evapora fazem com que os ventos acelerem cada vez mais, formando uma corrente de ar que se desloca em um movimento circular, dando a aparência de cone para o furacão.

Quanto às consequências, a destruição começa quando os ventos avançam pelo litoral. Os furacões costumam destruir prédios, arrastar carros e arrancar árvores, mas tudo depende da velocidade dos ventos. De qualquer forma, é comum a realocação de pessoas, inundações e catástrofes no local que atinge.