Atividade para impressão 1 - Perguntas para a discussão do vídeo
Plano de Aula
Plano de aula: Marcações de cena e de fala no texto dramático
Plano 4 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Texto dramático
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Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é a quarta aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Dramático e no campo de atuação Artístico-literário. A aula faz parte do módulo de Análise linguística e semiótica.
Materiais necessários: Computador e projetor multimídia para passar o vídeo e os slides, cópias do texto, lápis de cor e cartolina.
Informações sobre o gênero: O texto dramático pode ter apenas função literária, mas seu principal objetivo é ser encenado. É desta maneira que o gênero se mantém “vivo e atual”, pois cada nova encenação pode trazer algo diferente, tendo em vista quem atua, quem dirige e quem vai assistir à apresentação. Justamente porque as pessoas vão ao teatro para "assistir" alguma coisa, o texto dramático conta com muitos elementos visuais, descritos em marcas cênicas (também conhecidas como “didascálias” ou “rubricas”). Estas marcas podem orientar quanto a ambientação, cenário, iluminação, roupas, gestos, vozes dos personagens, entre outros. Em geral este é um texto sem narrador, e é comum que a obra seja, em sua maior parte, dialogada. Outra característica do gênero é a “concentração no conflito” ou no “drama”, como o próprio nome anuncia, para isso o antagonismo na construção dos personagens é importante bem como a expectativa gerada com o desenlace do conflito. O drama também tem por objetivo “presentificar o instinto de jogo da condição humana”, ou seja, o lúdico, as regras, o esforço e a colaboração para a encenação estão presentes nas peças e nos “jogos teatrais”. Por último, vale lembrar que o “teatro é teatro” e que as emoções e as encenações são apenas representações da realidade, sugerindo um exercício de reflexão, posicionamento e de ampliação do universo cultural e social dos alunos. (adaptado do texto “Encenar e ensinar – o texto dramático na escola”, de Rosemari Calzavara.)
Dificuldades antecipadas: Os alunos poderão apresentar dificuldades em compreender a função das marcações de fala e de cena em um texto dramático por falta de contato com este tipo de texto ou por não frequentarem o teatro. A comparação entre a encenação e o texto será uma forma de ajudá-los nesta compreensão, entretanto alguns alunos podem ter dificuldades em fazer esta comparação, seja por dificuldades na leitura ou na própria concentração para executar a tarefa de comparação. De acordo com o nível da turma, alguns podem ter dificuldades na própria leitura oral, seja por falta de maturidade ou por falta de prática na leitura.
Referências sobre o assunto:
CALZAVARA, Rosemari Bendlin. Encenar e ensinar – o texto dramático na escola. R.cient./FAP, Curitiba, v.4, n.2 p.149-154, jul./dez. 2009. Disponível em: http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/1612/952. Acesso em 26 de nov. de 2018.
SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Recuperação Língua Portuguesa – Aprender os padrões da linguagem escrita de modo reflexivo : unidade III – Palavra dialogada – Livro do professor/Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo : SME/ DOT, 2011. - 112 p. Disponível em:
http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/16464.pdf Acesso em 26 de nov. de 2018.
MACHADO, Maria Clara. A bruxinha que era boa/O rapto das cebolinhas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2005.
Título da aula
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Explique para a turma a proposta da aula do dia.
Introdução
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: A atividade será introduzida com base no vídeo O rapto das cebolinhas - Parte 1. Passar até o minuto 3:10 do vídeo, que será a parte que corresponde ao texto dramático que irão trabalhar no desenvolvimento da aula. Nesta atividade, os alunos poderão perceber semelhanças e diferenças entre filme e teatro. Este filme é uma adaptação de um texto dramático, e nele será possível notar algumas nuances do teatro, como personagens vestidos de bichos e partes do cenário feitas artesanalmente (a cerca da horta e as cebolinhas, por exemplo, não são “reais”). Será interessante fazer uma breve comparação entre estas duas linguagens.
- Faça a projeção do vídeo para todo o grupo. Os alunos podem estar sentados em semicírculo. Peça que observem o vídeo com atenção.
- Após a exibição, projete o slide e inicie uma discussão com todo o grupo. Problematize utilizando mais perguntas como as listadas abaixo.
- Vocês acham que este filme pode ter sido baseado em um texto dramático? Quais seriam as diferenças entre um roteiro de filme e um roteiro de teatro? (Ambos roteiros viabilizam a encenação, há o registro de tempo, espaço, personagens, diálogos... entretanto há uma série de instruções técnicas nos roteiros de filme, não só para os atores mas também para o posicionamento da câmera, por exemplo. Nos filmes as cenas não são gravadas na ordem dos fatos da história, privilegia-se o uso da locação. Os textos dramáticos, diferentemente, tendem a apresentar maior linearidade.)
- Como podemos notar que é um filme? (A câmera serve como olhar do espectador, da zoom, se distancia... os atores têm várias possibilidades de cenário/locação, incluindo espaços “reais”, como a casa, e áreas externas.)
- Como é o cenário? (O cenário é uma fazenda “de verdade”, não um cenário artificial como em um palco de um teatro.)
- Como são as personagens? (São o coronel, os netos e os animais da fazenda. Os animais são pessoas fantasiadas.)
- Vocês acham que seria muito diferente a apresentação deste texto no teatro? (Há uma variação entre as possibilidades do teatro e do cinema, o que pode gerar o acréscimo ou a supressão de algumas cenas, na adaptação de uma linguagem para outra.)
- No teatro os olhos da plateia acompanham o tempo todo a cena, e no vídeo? O que acompanha o tempo todo a cena? (A câmera.)
- Como os atores agem em cena? Como falam ou gesticulam? (Eles encenam da mesma forma que fariam no teatro, a ideia é transmitir veracidade para os telespectadores.)
- Como os atores sabem como devem falar o se posicionar na cena? (Tanto no roteiro do filme quanto no roteiro de teatro há rubricas que descrevem o que irá acontecer em cada cena, no texto dramático estas indicações são chamadas de marcas cênicas.)
- Conforme os alunos forem dando suas respostas, faça anotações no quadro, pois o vídeo será retomado na finalização da aula. É interessante que os alunos também tenham essas anotações para que possam participar e comparar suas observações com o texto que será lido. Você também pode fazer essas anotações em uma folha de cartolina ou papel 40 kg.
- Explique que eles irão ler um trecho de um texto dramático e irão trabalhar com essas marcações que permitem que os atores saibam o que farão em cada cena.
Materiais complementares:
- Perguntas para a discussão do vídeo.
- Vídeo do filme O rapto das cebolinhas - Parte 1, de Maria Clara Machado, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=NVscI4z_-Yg. Acesso em: 1º de setembro de 2018.
Textos para o professor:
- FERNANDES. William. O texto teatral e o roteiro de cinema . Disponível em https://www.google.com/url?q=http://textodramatico.com/2017/09/27/o-texto-teatral-e-o-roteiro-de-cinema/&sa=D&ust=1536372204569000&usg=AFQjCNFj47x4b1rG8s0tPpglfN1TUr7Ipg . Acesso em: 6 de setembro de 2018
- MACHADO, Maria Clara. A bruxinha que era boa/O rapto das cebolinhas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2005.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 30 minutos.
Orientações: Projete o slide com as orientações para a tarefa a ser realizada pelos alunos. Caso não consiga projetar, você pode copiar as instruções no quadro ou ler as instruções para os alunos. O objetivo da atividade é que os alunos identifiquem os marcadores de fala e de cena presentes no trecho.
- Divida a turma em duplas.
- Imprima a primeira cena do texto O rapto das cebolinhas, disponível no arquivo, e distribua uma cópia para cada dupla. Leia o slide com as instruções para a atividade e peça que os alunos peguem seus lápis de cor. Problematize: Se vocês fossem dramatizar o texto, sendo um o Coronel e o outro o Gaspar, o que cada um pintaria ou marcaria no texto, além das falas, para ajudar na sua interpretação? E se fossem responsáveis pelo cenário e pelo figurino?
- Peça que cada um pinte de uma cor as suas marcações. Algumas duplas podem apresentar dificuldades em identificar que o que poderia ajudar na interpretação seriam os marcadores de cena e fala (entre parênteses no texto), outros podem querer pintar tudo, inclusive a fala. Oriente mostrando que ficaria muito confuso o texto todo pintado, que eles devem pintar apenas o que pode ajudar na atuação em cena, como as indicações de expressão corporal e facial, de carga emotiva e ritmo empregado no discurso, de interação corporal entre os personagens, de entradas e saídas de cena…
- Enquanto os alunos estiverem trabalhando com o texto, circule pela sala para esclarecer dúvidas e verificar se os grupos estão realizando a tarefa ou ainda têm alguma dúvida. Caso ainda tenham dúvidas ou estejam fazendo de forma equivocada, fique um pouco com o grupo e ajude-os a iniciar a tarefa. Estimule para que discutam e que escutem para a realização da atividade proposta. Controle o tempo (aproximadamente 10 minutos) para que tenham tempo de efetuar a discussão sobre a atividade proposta.
- Depois que todos os grupos tiverem terminado as marcações, peça que façam uma leitura dramatizada do texto.
- Após a leitura, inicie a discussão coletiva. Cada grupo pode responder a uma pergunta ou alunos voluntários podem se oferecer para respondê-las.
a. Como os atores sabem quem irá falar? Espera-se que respondam que pelo nome da personagem antes da fala.
b. Como os atores sabem a forma que cada um irá falar? Devem observar as marcações entre parênteses que mostra como devem falar.
c. Como os atores sabem a forma que irão se posicionar em cena? As marcações também indicam como os atores devem se mover e se posicionar no cenário.
d. Há narrador no texto? Por quê? Não. Como o texto é dramatizado, espera-se que os alunos vejam que não há necessidade de narrador, pois o público está vendo como a ação está decorrendo.
e. Qual a função deste tipo de texto? É ser dramatizado, encenado para um público.
f. O que nas falas ajuda na interpretação? Aqui entende-se que há dois aspectos nas falas que colaboram com a interpretação: o próprio conteúdo do discurso e a pontuação, que também orienta a entonação e ritmo da fala.
Materiais complementares:
Desenvolvimento
Orientações: Caso não consiga imprimir o texto, este slide pode ser lido em voz alta pelo professor e a atividade de marcação pode ser feita de forma coletiva.
Caso consiga imprimir uma cópia para cada dupla, pule estes slides.
Fonte: MACHADO, Maria Clara. A bruxinha que era boa e o rapto das cebolinhas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1990.
Desenvolvimento
Orientações: Caso não consiga imprimir o texto, este slide pode ser lido em voz alta pelo professor e a atividade de marcação pode ser feita de forma coletiva.
Caso consiga imprimir uma cópia para cada dupla, pule estes slides.
Fonte: MACHADO, Maria Clara. A bruxinha que era boa e o rapto das cebolinhas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1990.
Desenvolvimento
Orientações: Projete o slide com as orientações para a tarefa a ser realizada pelos alunos. Caso não consiga projetar, você pode copiar as instruções no quadro ou ler as instruções e questões para os alunos.
- Passe novamente o vídeo até o momento 3:10 e peça que os grupos acompanhem com o texto tentando comparar o que estão vendo com o que está escrito.
- Sugira que façam observações no texto enquanto estão vendo o vídeo. O trecho do texto que está nos Materiais complementares é um pouco mais longo do que aquele que eles já leram na atividade, pois o vídeo é mais longo. Questione:
- Vocês acham que os atores do vídeo se basearam neste mesmo texto que lemos para atuar?
- Quais as semelhanças e diferenças que vocês identificaram entre o texto escrito e a dramatização do vídeo?
- Os atores do vídeo acompanharam as marcações que o texto escrito fornecia? Estas marcações aparecem lidas no vídeo?
- O que os atores fizeram de diferente? Por quê?
- Que impactos essas mudanças trouxeram para a apresentação?
- Mesmo com tantas marcações, os atores têm liberdade para criar ou fazer a cena do seu jeito?
- Por que as marcações existem, se não serão lidas?
- E o diretor do vídeo? Ele age da mesma forma que o do teatro?
- Para que servem as orientações sobre o cenário?
- Quanto ao público, ele é o mesmo? Há uma troca imediata entre público e atores nas duas versões?
- Que outras possibilidades o vídeo dá para o texto dramático?
Comentários sobre o que se espera que os alunos respondam para as questões propostas:
O filme que viram não foi feito com base neste texto, houve provavelmente uma adaptação do texto dramático para roteiro de cinema, entretanto a ideia central da história foi preservada. O objetivo desta atividade é que os alunos percebam que o texto dramático, assim como roteiro de filme, tem a função de ser encenado, ou seja, estes são textos que se concretizam na encenação. Eles podem verificar que as marcações de fala e de cena não são lidas no vídeo, os atores atuam, se movem no cenário e dramatizam as falas conforme as orientações nas marcações (nas rubricas). Entretanto, o texto escrito não é reproduzido integralmente, algumas partes são feitas de forma diferente ou até mesmo suprimidas. O diretor do vídeo pode ter modificado o texto original pelo tempo disponível para o vídeo ou por opções de cenário ou de custo, entretanto a ideia original é preservada. Os alunos devem notar que o vídeo oferece algumas possibilidades que o teatro não oferece, como por exemplo a visão de detalhes do cenário e de seus elementos. Entretanto não há contato direto entre atores e público da forma que há no teatro. Explore todas estas nuances entre os dois tipos de dramatização, no cinema e no teatro.
Materiais complementares:
Fechamento
Tempo sugerido: 8 minutos.
Orientações: Projete o slide com as orientações para o preenchimento da ficha: Por que um texto dramático contém marcações? Caso não consiga projetar, você pode copiar a ficha no quadro e os alunos a copiam no caderno.
- Após a discussão, os alunos coletivamente irão redigir um texto em tópicos sobre a importância das marcações de fala e de cena para a encenação do texto dramático. Anote o texto em uma folha de cartolina ou papel 40 kg para expor na sala.
- O registro será único para toda a turma. Você pode imprimir também a ficha para que os alunos a preencham e a tenham colada no caderno como referência e consulta.
- É importante que os alunos percebam que as marcações existem para compor o texto. A função do texto dramático é ser encenado, portanto está estruturado em forma de diálogos ou monólogos que são memorizados pelos atores, ensaiados e apresentados. A forma do texto é influenciada por sua função. Para ser encenado da forma que o escritor imaginou o texto ou desejaria que fosse encenado, há as marcações. Desta forma, os atores saberão como agir e falar no palco da forma que o escritor imaginou. Apesar disso, às vezes, os atores podem improvisar algumas falas e ações no palco, sempre com a permissão do diretor.
- Se achar conveniente, o texto todo poderá ser lido e encenado pela turma, já que a principal função do texto dramático é a encenação.
- Se for possível, você pode passar a segunda parte do vídeo em outra aula. Neste caso, chame a atenção para os créditos no final do vídeo.
Material complementar:
Ficha para preenchimento coletivo.
O rapto das cebolinhas - Maria Clara Machado (texto completo) - MACHADO, Maria Clara. A bruxinha que era boa/O rapto das cebolinhas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2005.
Vídeo do filme O rapto das cebolinhas - Parte 1, de Maria Clara Machado, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=NVscI4z_-Yg. Acesso em: 18 de setembro de 2018.
Vídeo do filme O rapto das cebolinhas - Parte 2, de Maria Clara Machado, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=FEmER1awPsQ. Acesso em: 18 de setembro de 2018.
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
- Necessários: canais de comunicação, como WhatsApp ou e-mail, para envio das orientações e atividades, e troca de mensagens com os estudantes;
Falas de personagens com marcadores cênicos, disponíveis aqui;
Vídeo: “O rapto das cebolinhas - Parte 1”, disponível aqui;
Texto para comparação com o vídeo, disponível aqui.
- Opcionais: canais para videochamadas, como Google Meet ou Zoom (tutorial disponível aqui);
Padlet (tutorial disponível aqui);
Vídeo: “O rapto das cebolinhas - Parte 2”, disponível aqui;
Atividade extra: texto lacunado (disponível aqui); marcas cênicas (disponíveis aqui); resolução (disponível aqui);
Ficha “Conheça o teatro”, disponível aqui, para ser preenchida ao final de cada aula, quando houver a apresentação de um novo texto.
Introdução
Convide os estudantes, por WhatsApp ou outro canal de comunicação, para fazerem um jogo de encenação. Para isso, envie a cada um deles uma fala de um personagem (com marcas cênicas) e peça para ensaiarem. Note que, para cada um dos personagens, há quatro falas iguais, mas com marcadores diferentes. Combine uma videochamada para que cada um possa mostrar sua encenação e conversar sobre o que perceberam. Se não for possível, peça que gravem vídeos curtos e enviem para o grupo de mensagens da turma, para que todos possam apreciar as encenações. Em ambos os casos, faça os seguintes questionamentos aos estudantes: “O que havia de igual e de diferente nas falas dos mesmos personagens? (As falas eram as mesmas, mas a interpretação foi diferente.) Como cada um sabia a forma como deveria ler a fala, gesticular ou se mover? (Pelas marcações de fala e de cena.) As marcações devem ser lidas durante a dramatização? (Não, são uma indicação do autor do texto para orientar os atores.)” Se não for possível realizar a videochamada, envie as perguntas, estipule um prazo para o envio das respostas e organize uma devolutiva para a turma.
Desenvolvimento
Envie aos estudantes o vídeo “O rapto das cebolinhas - Parte 1”. Solicite que assistam até o minuto 3:10 e explique que esse trecho corresponde ao texto dramático que lerão (o filme é uma adaptação de um texto dramático e nele será possível notar algumas nuances do teatro, como personagens vestidos de bichos e partes do cenário feitas artesanalmente). Para fazer uma discussão mais aprofundada, comparando as linguagens do teatro e do cinema, utilize as orientações do plano 04.
Envie o texto e peça que o comparem com o que assistiram (podem assistir novamente, acompanhando o vídeo com o texto). Envie as seguintes perguntas: “Vocês acham que os atores do vídeo se basearam neste mesmo texto que lemos para atuar? O que havia de semelhanças e diferenças? Os atores do vídeo acompanharam as marcações que o texto escrito fornecia? Estas marcações aparecem lidas no vídeo? Por que as marcações existem, se não serão lidas? Para que servem as orientações sobre o cenário?” Estipule um prazo para o envio das respostas e dê uma devolutiva aos estudantes.
Fechamento
Solicite que concluam por que os textos dramáticos contêm marcações. Essa conclusão pode ser feita coletivamente, por meio de mensagens no grupo ou em um mural virtual no Padlet, de modo que todos possam registrar e compartilhar suas ideias. Apoie essa reflexão completando as respostas quando necessário. Se achar que há interesse em ver a continuação do vídeo – “O rapto das cebolinhas - Parte 2” –, envie o link à turma.
Atividade extra (plano 05): caso queira proporcionar mais uma atividade aos estudantes, encaminhe outro trecho da mesma peça, com lacunas que devem ser preenchidas com algumas marcas cênicas. Desafie os estudantes a encontrarem o local certo para cada marca. Depois, envie a resolução da atividade para que possam se autocorrigir. Essa tarefa reforça a ideia de que os marcadores são fundamentais para que os atores saibam a forma como os diálogos devem ocorrer e como devem atuar.
Convite às famílias
As famílias podem ser convidadas a assistir aos vídeos e a ler os textos com os estudantes. Podem conversar sobre o que sabem a respeito de peças de teatro e filmes (apesar de serem modalidades diferentes de texto, os roteiros de cinema também contêm diálogos e instruções para os atores). Bons atores são conhecidos por darem veracidade aos personagens, o que pode envolver também improvisar e criar além das instruções que vêm nos textos. Sugira que a família busque um filme com atores reconhecidos por sua atuação, prestando atenção em como eles dão vida aos personagens.