Impressão de manchete
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Plano de Aula
Plano 3 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Notícia
Este plano é um dos prioritários. Veja agora
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: esta é terceira aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Notícia e no campo de atuação vida pública. A aula faz parte do módulo de Leitura.
Materiais necessários: Computador on-line; projetor multimídia, caixas de som; cópias dos materiais listados nas orientações (quantidades de acordo com o número de alunos).
Informações sobre o gênero: O gênero notícia pode ser entendido como um texto no qual se divulga um fato ou acontecimento, veiculado principalmente por jornais, revistas e rádios, impressos, eletrônicos ou televisivos. Por ser um gênero massivo de comunicação atinge a todas as camadas da população, trazendo informações e contribuindo para a formação de opinião. Esses textos são dinâmicos, atuais e periódicos, e, como não é qualquer fato que vira notícia, ele deve ser marcado pelo ineditismo, gerar interesse e identificação no leitor. Tendo em vista que há diversos públicos que leem os jornais, cada linha editorial se adequa ao que entende que chamará mais a atenção de seu público alvo, determinando assim seu vocabulário, extensão do texto, temáticas e o nível de parcialidade no tratamento das informações. A notícia é composta por três partes: título, lead e corpo. O título e subtítulo (quando houver) deve despertar o interesse no leitor, títulos com maior destaque em uma publicação são conhecidos também como manchetes; o lead (1º parágrafo do texto) deve apresentar as informações essenciais do fato: o quê, quem, quando, onde, como, por quê; tais informações serão mais detalhadas no corpo do texto. As fotos e legendas também são marcas desse gênero e servem como um resumo da notícia. Os alunos devem saber que para se escolher a notícia que se vai ler, dentre tantas em um jornal, é comum se ater ao título e a imagem, por isso essas escolhas são feitas com muito critério pelos jornais.
Dificuldades antecipadas: Os alunos podem apresentar dificuldades em identificar os fatos, opiniões, notícias falsas e sensacionalistas em textos jornalísticos por não ter muita experiência com o gênero em seu dia a dia. Os alunos podem apresentar dificuldades em distinguir fatos de opiniões/sugestões, pois para isso precisam ter conhecimentos de ordem linguística, para diferenciar o acontecimento em si dos comentários/considerações sobre o mesmo, e, criticidade, para identificar quando há manipulação tendenciosa das informações. Os alunos podem ainda ter dificuldade de refletir criticamente sobre algumas temáticas que desconhecem, não percebendo questões controversas presentes nos textos lidos ou outros indícios que gerem desconfiança sobre a fidedignidade das informações.
Referências sobre o assunto: ARAUJO, Djario Dias. Extra! Extra! Notícias na sala de aula! In: Diversidade textual: propostas para a sala de aula. Formação continuada de professores / coordenado por Márcia Mendonça. Recife, MEC/CEEL, 2008. p.197 – 206. Disponível em: <http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/35.pdf>.
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações:
Tempo sugerido: 8 minutos
Orientações:
Tempo sugerido: 30 minutos
Orientações:
Materiais complementares: Para imprimir as manchetes do slide clique aqui.
Orientações:
Esse é o momento de discutir sobre as transformações ocorridas nos meios de informação e de comunicação. Antigamente as fontes para se informar sobre acontecimentos no Brasil e no Mundo eram os jornais impressos e depois os televisivos, com o advento da internet e das mídias digitais tudo ficou mais rápido e ganhou um maior alcance. Atualmente uma notícia se espalha rapidamente pelos compartilhamentos no facebook e Whatsapp, e pela possibilidade que as pessoas têm de publicar conteúdo na internet. Hoje em dia todos podem publicar, por isso precisamos nos tornar mais responsáveis pelo que publicamos e pelo que compartilhamos.
Materiais complementares: Para acessar o vídeo clique aqui.
Orientações:
Materiais complementares: Para acessar a tabela que os alunos devem preencher clique aqui.
Orientações:
Orientações:
Orientações:
Orientações:
4. Retome com os alunos os indícios que existiam em cada notícia ou informe publicitário para que fosse possível distingui-los. As notícias classificadas na 1a coluna (fatos) trazem títulos mais sérios e objetivos. Usam linguagem mais formal e mesmo que haja mais apelo (como no caso do Lórax) a própria manchete informa que essa é uma informação parcialmente verdadeira.
As notícias da 2a coluna (mentiras) trazem títulos inusitados e improváveis. São notícias inventadas e repassadas adiante sem o mínimo senso de responsabilidade. Como vimos, uma dica para percebê-las é quando há o intuito é de alarmar as pessoas (como no caso da vacina de febre amarela). Atualmente este tipo de notícia é chamada de Fake News. É um termo em inglês, cujo significado é “Fake (falso) e news (notícias)”. Classificamos a notícia da morte do Luan Santana como fake, pois é mentira que o cantor tenha morrido, mas se notarmos o subtítulo (xará do cantor…) entendemos a ambiguidade e ela também poderia ser considerada como notícia sensacionalista.
As notícias da 3a coluna (sensacionalistas) também podem trazer títulos inusitados e até divertidos, despertando a dúvida para o que de fato aconteceu. Como vimos, essas notícias em geral não tem relevância social e são elaboradas exclusivamente para chamar atenção do público. Podem ser notícias criadas a partir de outras e podem levar ao leitor ao engano, em alguns casos teríamos que ler o texto da notícia na íntegra para entender melhor o acontecimento (como no caso do aluno supostamente expulso por ter chulé). A diferença entre Fake news e notícias sensacionalistas, é que a primeira é falsa.
Por fim, a 4a coluna (informes publicitários) têm um apelo diferenciado junto ao público, trazem informações nas “entrelinhas” e nas imagens veiculadas junto ao texto (como no caso do abacaxi que vai receber quem não votar com seriedade). Chama nossa atenção os efeitos de sentido provocados pelas rimas, imagens, escolhas de palavras, verbos no imperativo (“doe” e “recicle”) e outros recursos utilizados com muita precisão pelos publicitários.
5. Retome com os alunos que muitas vezes não podemos nos basear apenas nos títulos para dizer se a notícia é verdadeira ou falsa. Com acesso à internet, podemos pesquisar em outros portais de notícias, comparar os textos e ter criticidade para determinar se os fatos são verídicos.
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações:
Materiais complementares:
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
- Necessários: canais de comunicação (como WhatsApp ou e-mail), para envio das orientações por áudio, vídeo ou texto, e troca de mensagens com os estudantes sobre as atividades;
Manchete disponível aqui;
Video "Fato ou fake", disponível aqui;
Música "Não atire o pau no gato”, disponível aqui;
- Opcionais: canais para videochamadas, como Google Meet ou Zoom (tutorial disponível aqui);
Google Drive (tutorial do Docs disponível aqui, do Apresentações, disponível aqui).
Introdução
Convide os estudantes, por WhatsApp ou outro canal de comunicação, a descobrirem mais sobre fake news. Pergunte se sabem o que são e se conhecem alguma notícia falsa que tenha sido disseminada pela internet e depois revelada como fake. Se possível, solicite que comentem no grupo de mensagens da turma, de modo que todos possam compartilhar suas ideias iniciais. Diga que nessa atividade eles vão conhecer uma notícia sobre gatos. Pergunte se alguém pode enviar um áudio cantando a música “Atirei o pau no gato” e peça que comentem, ainda por mensagens, o que acham sobre atirar coisas em gatos.
Desenvolvimento
Envie aos estudantes a imagem com as manchetes sobre o projeto de lei que quer proibir os alunos de cantar "Atirei o pau no gato”. Combine uma videochamada para conversarem sobre a notícia. Pergunte aos estudantes se acreditam que esse fato seja real ou falso, e quais indícios apontam para isso. Deixe que compartilhem suas hipóteses e vá mediando, fazendo mais perguntas, apoiando-se nas orientações do plano original.
Compartilhe, ainda durante a videochamada, o vídeo “Fato ou fake”, e continue seguindo as orientações do plano original para aprofundar o debate sobre a função do jornalismo, a disseminação das fake news e os indícios que temos para diferenciar fatos verídicos, notícias falsas, notícias sensacionalistas (exageradas) e informes publicitários.
Compartilhe sua tela e explique que você vai mostrar imagens de manchetes e notícias, e que eles devem determinar se são fato, mentira, notícia exagerada ou informe publicitário. As imagens estão numeradas, então eles podem responder no próprio caderno (em cada slide há quatro notícias e cada uma delas corresponde a uma das quatro opções de resposta). Vá passando as imagens sem dizer nada, deixe para socializar as respostas ao final. Finalizada a tarefa, volte às imagens e convide alguns estudantes para comentarem o que determinaram e por quê. Vá mediando as respostas e revelando a verdade sobre cada uma delas. Grave a videochamada ou faça um resumo dela para enviar aos que não puderam participar.
Caso não seja possível fazer a vídeochamada, envie o material aos estudantes explicando detalhadamente o que devem fazer, comentando sobre indícios que temos para diferenciar fatos, fake, notícias sensacionalistas e informes publicitários. Caso não seja possível entregar o material impresso, copie as imagens dos slides e cole-as em algum arquivo digital, como Word, Google Docs, PowerPoint ou Google Apresentações, para enviá-las aos estudantes. Deixe para enviar a tabela de resolução após ter recebido as respostas e peça que a comparem com o que fizeram, autocorrigindo-se. Organize uma devolutiva para toda a turma.
Fechamento
Envie a proposta de que os estudantes escrevam algo que aprenderam durante esta aula/atividade. Combine um prazo para o envio das respostas. Se possível, crie um mural virtual no Padlet (tutorial disponível aqui) e combine que respondam por lá, para que todos possam compartilhar suas ideias.
Caso não seja possível, analise o material enviado pelos estudantes e siga as orientações do plano original para dar uma devolutiva para toda a turma. Por fim, envie a música “Não atirei o pau no gato”, apenas para divertir os estudantes.
Convite às famílias
Este é um período em que estamos diariamente conectados com notícias não só escritas por jornalistas e veiculadas por jornais, mas também escritas e publicadas por fontes não confiáveis. Saber como discernir se as notícias que recebemos são falsas, sensacionalistas ou verdadeiras é cada vez mais importante. Este é um debate importante para se ter com as famílias, e tanto os estudantes como os pais podem propor essa discussão.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Maria Caroline Silveira
Mentor: Greta Fragata
Especialista: Heloísa Jordão
Título da aula: Fake News: como trabalhar em sala de aula
Finalidade da aula: Conhecer e refletir sobre textos informativos, jornalísticos e publicitários, distinguindo fatos de opiniões/sugestões, e identificando notícias falsas e/ou sensacionalistas.
Ano: 4º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Notícia
Objeto(s) do conhecimento: Estratégia de leitura / Compreensão em leitura
Prática de linguagem: Leitura
Habilidade(s) da BNCC: EF04LP15
Sobre esta aula: esta é terceira aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Notícia e no campo de atuação vida pública. A aula faz parte do módulo de Leitura.
Materiais necessários: Computador on-line; projetor multimídia, caixas de som; cópias dos materiais listados nas orientações (quantidades de acordo com o número de alunos).
Informações sobre o gênero: O gênero notícia pode ser entendido como um texto no qual se divulga um fato ou acontecimento, veiculado principalmente por jornais, revistas e rádios, impressos, eletrônicos ou televisivos. Por ser um gênero massivo de comunicação atinge a todas as camadas da população, trazendo informações e contribuindo para a formação de opinião. Esses textos são dinâmicos, atuais e periódicos, e, como não é qualquer fato que vira notícia, ele deve ser marcado pelo ineditismo, gerar interesse e identificação no leitor. Tendo em vista que há diversos públicos que leem os jornais, cada linha editorial se adequa ao que entende que chamará mais a atenção de seu público alvo, determinando assim seu vocabulário, extensão do texto, temáticas e o nível de parcialidade no tratamento das informações. A notícia é composta por três partes: título, lead e corpo. O título e subtítulo (quando houver) deve despertar o interesse no leitor, títulos com maior destaque em uma publicação são conhecidos também como manchetes; o lead (1º parágrafo do texto) deve apresentar as informações essenciais do fato: o quê, quem, quando, onde, como, por quê; tais informações serão mais detalhadas no corpo do texto. As fotos e legendas também são marcas desse gênero e servem como um resumo da notícia. Os alunos devem saber que para se escolher a notícia que se vai ler, dentre tantas em um jornal, é comum se ater ao título e a imagem, por isso essas escolhas são feitas com muito critério pelos jornais.
Dificuldades antecipadas: Os alunos podem apresentar dificuldades em identificar os fatos, opiniões, notícias falsas e sensacionalistas em textos jornalísticos por não ter muita experiência com o gênero em seu dia a dia. Os alunos podem apresentar dificuldades em distinguir fatos de opiniões/sugestões, pois para isso precisam ter conhecimentos de ordem linguística, para diferenciar o acontecimento em si dos comentários/considerações sobre o mesmo, e, criticidade, para identificar quando há manipulação tendenciosa das informações. Os alunos podem ainda ter dificuldade de refletir criticamente sobre algumas temáticas que desconhecem, não percebendo questões controversas presentes nos textos lidos ou outros indícios que gerem desconfiança sobre a fidedignidade das informações.
Referências sobre o assunto: ARAUJO, Djario Dias. Extra! Extra! Notícias na sala de aula! In: Diversidade textual: propostas para a sala de aula. Formação continuada de professores / coordenado por Márcia Mendonça. Recife, MEC/CEEL, 2008. p.197 – 206. Disponível em: <http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/35.pdf>.
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