Atividade para impressão - Painel de questões
Plano de Aula
Plano de aula: A oralidade em foco: apreciação de textos orais
Plano 10 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Textos expositivos de divulgação científica
Aula
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: esta é décima aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Textos Expositivos de Divulgação Científica, no campo de atuação Estudo e pesquisa / Vida pública / Todos os campos. A aula faz parte do módulo de Oralidade.
Materiais necessários: recursos audiovisuais para exposição de vídeo, com acesso a internet; materiais para elaboração de cartaz (cartolinas, canetas).
Informações sobre o gênero:
Texto de divulgação científica – trata-se de um gênero discursivo que tem por finalidade divulgar informações relacionadas a descobertas científicas, de maneira acessível ao público em geral (não especializado no assunto). Geralmente, o texto de divulgação científica expõe os dados de uma determinada pesquisa, como: o que foi pesquisado, como e onde o estudo foi realizado, quais os resultados da pesquisa e quais são as pessoas e entidades envolvidas. É comum que sejam apresentados depoimentos de pessoas envolvidas na pesquisa ou de outros especialistas no assunto para atribuir credibilidade ao texto. Esses textos são publicados em revistas ou jornais de divulgação científica direcionados a públicos variados.
Dificuldades antecipadas:
- Manter a concentração durante a exposição oral (vídeo) apresentada.
- Que o assunto desperte a curiosidade e mantenha uma concentração necessária para a escuta e compreensão do texto oral apresentado.
- Que a forma de expor oralmente desperte e mantenha a atenção dos ouvintes, de forma a levar ao entendimento.
- A escola pode não ter recursos digitais disponíveis.
Referências sobre o assunto:
BENFICA, Maria Flor de Maio Barbosa. Retextualização. Disponível em: http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/retextualizacao. Acesso em 14 nov. 2018.
CAVALCANTI, Marianne C. B. et al (Org.). Gêneros Orais na Escola. In: SANTOS, Carmi Ferraz et al (Org.). Diversidade textual: Os gêneros na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. pp. 89-102. Disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/11.pdf. Acesso em 18 nov. 2018.
GOMES-SANTOS, Sandoval Nonato. A exposição oral: nos anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2012.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Oralidade e escrita. Signótica. v. 9, n. 1, p. 119-146, set. 2009. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/sig/article/view/7396/5262. Acesso em 18 nov. 2018.
MARCUSCHI, L. A, DIONISIO, A. P. Fala e escrita. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/29.pdf. Acesso em 14 nov. 2018.
ROJO, Roxane. As relações entre fala e escrita: mitos e perspectivas - Caderno do professor. Belo Horizonte: Ceale, 2006, 60 p. Disponível em http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/files/uploads/Col.%20Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20Letramento/Col%20Alf.Let.%2013%20Relacoes_Fala_Escrita.pdf. Acesso em 14 nov. 2018.
Tema da aula
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações:
1- Leia o slide aos alunos e pergunte sobre o que imaginam sobre o tema da aula.
2- Faça a pergunta a seguir e promova uma conversa informal, estimulando os alunos a justificarem as suas respostas:
- A maneira pela qual uma pessoa (um professor, por exemplo) se expressa, influencia o entendimento do assunto?
Os alunos devem chegar à conclusão que sim, a forma de nos expressarmos facilita ou dificulta a compreensão do sentido da mensagem que enunciamos.
Importante ressaltar que “os sentidos e as respectivas formas de organização linguística dos textos se dão no uso da língua como atividade situada. Isto se dá na mesma medida, tanto no caso da fala quanto da escrita. Em ambos os casos temos a contextualização como necessária para a produção e a recepção, ou seja, para o funcionamento pleno da língua”. (MARCUSCHI, 1997: 139). Por isso, “mais urgente (e relevante) do que identificar primazias ou supremacias entre oralidade e escrita, e até mesmo mais importante do que observar oralidade escrita como simples modos de uso da língua, é a tarefa de esclarecer a natureza das práticas sociais que envolvem o uso da língua (escrita e oral) de um modo geral” (MARCUSCHI, 1997: 120) que deve ser o foco do trabalho com a oralidade na escola.
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