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Plano de aula: Escrita de um novo final para uma história conhecida

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O que fazer antes?

Contextos prévios:

Esta atividade pressupõe que as crianças já tenham ouvido, durante a semana, versões diferentes de uma mesma história e que, neste processo, tenham conversado e comparado as versões ouvidas. Também é importante que elas tenham escolhido previamente uma das versões para criarem um novo final para a narrativa.

Materiais:

Para a realização desta atividade você vai precisar do livro escolhido pelas crianças e de cartazes em cores diferentes, que revelam os trechos que compõem a narrativa (começo, meio e final). Observe que os cartazes do início e meio devem compor as partes das histórias já escritas e estar impressos em letras de imprensa maiúscula. Já o cartaz do final acolherá a reescrita feita pelas crianças.

Espaços:

Observe que estaé uma atividade de construção coletiva. Dessa forma, organize um espaço onde as crianças se sintam confortáveis para conversarem sobre a construção do novo final da história. Atente-sequanto ao momento da escrita, garantindoque o espaço escolhido permita que todas as crianças visualizem o portador que preparou, de forma que a escrita do novo final da história seja acolhida.

Tempo sugerido:

Aproximadamente 1 hora

Perguntas para guiar suas observações:

1. Como a atividade aprofundou o aprendizado das habilidades de planejar e revisar o texto segundo o gênero?

2. Ao ditar a história, as crianças apropriaram-se mais da estrutura da narrativa e da construção de sequência de episódios da história?

3. Ao propor a revisão sobre as melhores expressões e palavras, ou substituição daquelas que se repetem, as crianças perceberam diferenças entre a língua oral e a escrita?


Para incluir todos:

Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que uma criança ou o grupo participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender as necessidades e diferenças de cada criança ou do grupo. Atente-se que é uma atividade coletiva, por isso incentive a participação de todos. Assegure-se de que haja respeito nas trocas, entendendo os diferentes pontos de vista e propondo negociações para considerar as sugestões expressas pelas crianças. Considere as diversas formas de comunicação, como o desenho, para trabalhar com aquelas que preferem não se expressar de forma verbal, garantindo o direito de todas atuarem na proposta.

O que fazer durante?
O que fazer durante?

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Convide as crianças para se acomodarem em roda. Conte que a proposta de hoje é escrever um novo final para a história que elas já escolheram em outra atividade. Investigue quais os conhecimentos do grupo sobre as características da estrutura da narrativa. Desse modo, chame atenção para a estrutura constitutiva da história. Considere engajar as crianças no pensamento de quais são os elementos característicos de uma narrativa, ou seja: onde, quem, o quê, quando e como (apoiados em questionamentos a partir do texto escolhido).

Possíveis falas do professor: Para apoiar sua investigação junto ao grupo, você pode perguntar: onde acontece a história? De que fala essa história? Quem está presente nela? O que aconteceu com os personagens? Por que aconteceu isso? Como os personagens resolveram o conflito?

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2

Após a conversa, conte ao grupo que preparou cartazes coloridos e que cada cor traz uma parte da história: o começo, o meio ou o fim. Revele para as crianças a cor de cada tópico e leia a narrativa, apoiando-se nos cartazes como marcadores para facilitar a visualização da estrutura da narrativa pelo grupo. Após a leitura, volte ao cartaz que apresenta o fim da históriae leia apenas a introdução do desfecho do conto. Convide o grupo a escrever um novo final, a partir de onde você pausou a leitura. Considere, por exemplo, a narrativa de "Chapeuzinho Vermelho": “O lobo chegou na casa da vovozinha e bateu na porta e....”


3

Após conversarem e acordarem sobre as possibilidades dos rumos para o novo final, convide o grupo a ditar a história para você escrever. Ao escrever, considere mediar a construção das crianças sobre as marcas faladas e escritas. Se perceber que elas estão resumindo muito a história, ofereça possibilidades para refletirem se a forma com que contamos histórias em uma conversa é a mesma que os autores escrevem nos livros. Investigue junto ao grupo formas de potencializar as marcas escritas, incentivando a busca por sugestões para substituir os “aís” que, por exemplo, se repetem ao ditarem o novo final. Considere retomar o texto do livro, revelando algumas expressões, como, “quando” e “então”, para apoiar a construção da história. Atente-se deque, mesmo com suas intervenções, o texto precisa acolher a lógica das crianças, portanto não precisa ficar perfeito. Ao vivenciar outras propostas de reescritas, elas continuarão a construír sentidos para as diferenças entre marcas verbais e escritas.

Possíveis falas do professor: Será que devemos contar o final tão rápido? Vamos pensar em que mais podemos considerar para o final! O que o personagem pode dizer? E sentir? Será que existe alguma palavra que os autores usam para que a gente substitua o “aí”? Vejam, vou ler como vocês me ditaram! Não acham que tem muitos “aí”? Que palavra podemos usar para essa parte: Aí, o lobo pegou a chave embaixo do tapete. Aí ele entrou na casa e aí, engoliu a vovó? Alguém tem alguma sugestão?


Para finalizar:

Ao finalizar a reescrita, releia o texto com as crianças, perguntando se elas o consideram finalizado ou se ainda precisam fazer ajustes. Caso tragam sugestões, faça as alterações e conte que você vai digitar o texto e fazer uma cópia para cada uma levar para a casa. Em seguida, considere organizar o grupo para a próxima vivência do dia.

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