_GEO7_11UND07 - Contextualização - Quadrinho
Plano de Aula
Plano de aula: O Cerrado e a Ocupação Humana
Plano 7 de uma sequência de 10 planos. Veja todos os planos sobre Os domínios morfoclimáticos do Brasil
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Aula
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre este plano: Ele está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF07GE11 de Geografia, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Esta habilidade diz respeito a identificar e compreender as dinâmicas que envolvem os grandes biomas nacionais. Neste plano, em particular, será tratado o bioma cerrado, que já começou a ser trabalhado no plano GEO7_11UND04. A preocupação aqui é que o aluno compreenda como se deu a ocupação humana no cerrado e as visões de mundo ligadas aos projetos econômicos que podem levar esse bioma ao seu esgotamento.
Materiais necessários: Projetor, lápis, borracha, cópias das imagens do slide e das atividades.
Material complementar:
História em quadrinhos da contextualização:
Atividade da ação propositiva:
Material da sistematização:
Para você saber mais:
O Brasil central, onde encontramos a paisagem do cerrado, foi uma das últimas áreas ocupada pelo projeto colonizador. Por muitos anos tratada como um grande vazio, ou seja, uma área habitada por ninguém e disponível para a expansão econômica, o interior do Brasil, os chamados “sertões”, na verdade, é lugar de moradia de muitos grupos indígenas. Os registros mais antigos de ocupação humana do cerrado datam de 11 mil anos atrás. Depois da decadência da atividade de mineração do século XVIII, essa área só foi efetivamente conectada a economia nacional nos anos 70 do século XX. Com o escasseamento de terras no sul e sudeste, a expansão da fronteira agrícola se volta para o centro-oeste brasileiro. Essa expansão foi facilitada, de certa maneira, por essa ideia de grande vazio existente na região. Além disso, a paisagem característica do cerrado, grandes áreas de campo, florestas pouco densas, árvores retorcidas, era vista como própria para o uso. Ou seja, se vendeu a ideia de que o cerrado era uma grande área inútil e feia, sem atrativos. Enquanto as atenções do mundo se voltavam para a proteção da grande e exuberante floresta amazônica., seu chamado “primo pobre”, estava a mercê dos interesses do capitalismo crescente.
Referências:
Dissertação sobre o cerrado e os quadrinhos:
ALVES, Evandro. Cerrado em quadrinhos: experiências e contribuições para o ensino de geografia. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte. 2014.
Matéria sobre a destruição do cerrado:
MOURÃO, Carolina. O Cerrado pede Socorro. O eco, 2004. Disponível em: <https://www.oeco.org.br/reportagens/794-o-cerrado-pede-socorro/ >. Acesso em: Fev. 2019.
Contextos prévios: É recomendado que os alunos já tenham trabalhado a habilidade referente ao plano GEO7_11UND04.
Tema da aula
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações: Projete a pergunta, ou a escreva no quadro. Comente com os alunos que a região central do Brasil é, hoje, uma das menos povoada do país, e que a ideia de que ninguém vive lá foi muito difundida. Nesta aula, estudaremos esse assunto e procuraremos responder essa pergunta de algum jeito.
Como adequar à sua realidade: Caso você viva em um estado do centro-oeste do Brasil ou em uma área de cerrado, pergunte o que os alunos acham dessa ideia de que a região deles é vazia, como se sentem com isso? Caso essa questão os faça se sentir pouco valorizados no contexto brasileiro, comente que se hoje ainda se propaga essa ideia do “vazio” central, imaginem como era essa situação antigamente. Como será que os colonizadores tratavam as populações indígenas na época? Como alguém digno de respeito ou como alguém que não existe?
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