Atividade para impressão 1 - Texto com marcadores errados
Plano de Aula
Plano de aula: Revisão de marcadores de falas e de cenas em textos dramáticos
Plano 6 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Texto dramático
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é a sexta aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero dramático e no campo de atuação artístico-literário. A aula faz parte do módulo de Análise Linguística e Semiótica.
Materiais necessários: Computador e projetor multimídia para passar o vídeo e os slides, cópias do texto, cópias das atividades, folhas de cartolina.
Informações sobre o gênero: O texto dramático pode ter apenas função literária, mas seu principal objetivo é ser encenado. É dessa maneira que o gênero se mantém “vivo e atual”, pois cada nova encenação pode trazer algo diferente, tendo em vista quem atua, quem dirige e quem vai assistir à apresentação. Justamente por que as pessoas vão ao teatro para "assistir" a alguma coisa, o texto dramático conta com muitos elementos visuais, descritos em marcas cênicas (também conhecidas como “didascálias” ou “rubricas”). Essas marcas podem orientar quanto à ambientação, cenário, iluminação, roupas, gestos, vozes dos personagens, entre outros... Em geral, esse é um texto sem narrador e é comum que a obra seja, em sua maior parte, dialogada. Outra característica do gênero é a “concentração no conflito”, ou no “drama”, como o próprio nome anuncia; por isso o antagonismo na construção dos personagens é importante, bem como a expectativa gerada com o desenlace do conflito. O drama também tem por objetivo “presentificar o instinto de jogo da condição humana”, ou seja, o lúdico, as regras, o esforço e a colaboração para a encenação estão presentes nas peças e nos “jogos teatrais”. Por último, vale lembrar que “teatro é teatro” e que as emoções e encenações são apenas representações da realidade, sugerindo um exercício reflexão, posicionamento e de ampliação do universo cultural e social dos alunos. (adaptado do texto "Encenar e ensinar – o texto dramático na escola" de Rosemari Calzavara)
Dificuldades antecipadas: Os alunos poderão apresentar dificuldades em compreender a função das marcações de fala e de cena em um texto dramático por falta de contato com esse tipo de texto, ou por não frequentarem o teatro. Portanto, podem nunca ter visto esse tipo de marcação em um texto, já que os contos, crônicas e fábulas contam com a figura do narrador que narra o que vai acontecendo na história. No texto dramático não há essa figura, uma vez que o texto será encenado e a percepção visual da cena substitui a figura do narrador. Compreender a falta da figura do narrador, portanto, também pode ser uma dificuldade na comparação entre o texto contado e o texto encenado. Por falta de interesse ou de prática, alguns alunos podem apresentar dificuldades na leitura oral do texto, pois o texto dramático exige uma interpretação diferenciada e respeito à pontuação e marcações para que seja compreendida pelo público.
Referências sobre o assunto:
CALZAVARA, Rosemari Bendlin. Encenar e ensinar – o texto dramático na escola. R.cient./FAP, Curitiba, v.4, n.2 pp. 149-154, jul/dez 2009. Disponível em: <http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/1612/952>. Acesso em 26 de nov. de 2018.
SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Recuperação Língua Portuguesa – Aprender os padrões da linguagem escrita de modo reflexivo : unidade III – Palavra dialogada – Livro do professor / Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo : SME/ DOT, 2011. - 112p. Disponível em: <http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/16464.pdf>Acesso em 26 de nov. de 2018.
MACHADO, Maria Clara. A bruxinha que era boa/O rapto das cebolinhas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2005.
Título da aula
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações: Explique para a turma a proposta da aula do dia.
Introdução
Tempo sugerido: 15 minutos
Orientações:
A atividade será introduzida com duas versões da história “O rapto das cebolinhas”. A primeira é um vídeo, e a segunda é apenas o áudio da história. Ambos tem atores interpretando os diálogos, mas como o segundo não tem apoio visual, há um narrador, músicas e sons instrumentais que contribuem para a ambientação da história. Não antecipe essas informações para os alunos, mas as tenha em mente, pois essa diferença deve aparecer na discussão sobre as duas versões da história.
- Com os alunos em semicírculo ou sentados em roda no chão, faça a projeção do slide com as instruções da atividade para os alunos. Caso não consiga projetar, pode colocar as instruções no quadro ou fazer a sua leitura para a classe. É interessante que os alunos vejam as perguntas que serão discutidas após os vídeos.
- Reproduzir o vídeo com a história “O rapto das cebolinhas” (parte 1) sendo encenada, até o minuto 5:26.
- Depois, reproduzir o áudio da história “O rapto das cebolinhas”. Escutar até o minuto 5:02.
- Faça os questionamentos utilizando as perguntas do slide. Deixe que os alunos exponham suas opiniões, e que concordem ou discordem uns dos outros.
- Caso você esteja seguindo a sequência das aulas, vai notar que o vídeo com a encenação da história já foi utilizado em planos anteriores. Você pode colocá-lo para que os alunos relembrem ou, se preferir, pode utilizar o tempo para que ouçam um pouco mais do áudio da história.
- Outros questionamentos, além dos do slide, podem ser feitos:
Quais são as personagens da história? (O Coronel e seus netos Maneco e Lúcia, Os animais do sítio, Gaspar, o cachorro, Florípedes, a gata e Simeão, o burro. O detetive/ladrão)
O que há de semelhante na história encenada (vídeo) e na história contada (áudio)? E de diferente? (A história é parecida, mas no vídeo vemos os personagens, cenários, objetos, enquanto para entendermos a história apenas com o áudio há a inclusão de um narrador, além de efeitos sonoros e trilha musical)
Qual é a função do narrador na história contada (áudio)? (Por não ter o apoio visual o narrador ajuda a contar onde os personagens estão, suas a ações e reações) .
O narrador aparece na história encenada? Por quê? (Não aparece e não faz falta, pois estamos assistindo a história com o apoio visual do cenário, expressão facial, gestos, entrada e saída de atores)
O que no texto teatral pode substituir essas falas do narrador? (As marcas cênicas e rubricas)
Como os atores sabem o que devem fazer na cena? Como devem falar e como se posicionar quando não há um narrador? (Os atores devem seguir as marcas cênicas e rubricas, ou seja, escritas entre parênteses, no texto)
Eles podem fazer o que quiserem em cena? (Não, eles devem seguir as marcações. Em alguns casos, os atores podem fazer algumas improvisações na encenação)
Eles fazem a leitura do texto em cena ou ele é memorizado? (no áudio ele é lido, já no teatro, como no vídeo que vemos o texto deve ser memorizado)
Na história contada, se não houvesse o narrador, seria difícil saber o que estava acontecendo na história? (As músicas, efeitos sonoros e entonação dos atores poderiam ajudar, mas provavelmente faria falta um narrador para iniciar, finalizar e dar mais “visibilidade” para a história)
Comentários: A intenção com os questionamentos é que os alunos percebam que sem o apoio visual, a figura do narrador é necessária, pois é ele quem conta para o ouvinte o que está acontecendo na “cena” . Na história encenada, o narrador não existe porque os espectadores estão vendo a movimentação, a forma de falar dos atores em cena e, o cenário em que a história está acontecendo. É importante que os alunos percebam que no texto que é estudado, e usado nos ensaios pelos atores, há marcadores de fala e de cena (ou “rubricas”) que orientam sua interpretação, gestual e movimentação.
Materiais complementares:
- Vídeo com o áudio da história: “O rapto das Cebolinhas” de Maria Clara Machado, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=H512bHOG4Sg. Acesso em 18 de setembro de 2018.
- Vídeo do filme: “O rapto das cebolinhas - Parte 1” de Maria Clara Machado, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=NVscI4z_-Yg. Acesso em 18 de setembro de 2018.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 25 minutos
Orientações: Projete o slide com as orientações para a tarefa a ser realizada pelos alunos. Caso não consiga projetar, você pode copiar as instruções no quadro ou ler as instruções para os alunos. Para essa atividade, os marcadores de cena e de fala dos personagens foram trocados. O objetivo é que os alunos percebam a inadequação por si mesmos (por isso não avise antecipadamente que houve trocas). Ao final da atividade, eles devem reconhecer a importância dos marcadores para a interpretação dos atores e para a compreensão dos espectadores.
- Com os alunos ainda em semicírculo, projete ou leia o slide com as instruções. No slide há a contextualização da cena que irá ocorrer. É uma das cenas que os alunos viram no vídeo e escutaram-na no áudio da história.
- Imprima uma cópia do trecho do texto selecionado para cada dupla de alunos, mas neste momento entregue apenas para aqueles que vão interpretar.
- Escolha ou peça voluntários para a leitura dramatizada do texto (com os marcadores trocados). Converse com esse grupo em particular e enfatize que a leitura será dramatizada e que o desafio será ler e atuar conforme diz o texto.
- Após a leitura, abra a discussão, mas primeiramente questione a dupla que interpretou:
- O texto foi fácil de ler? (A leitura pode não ter sido um problema, mas a entonação sim, pois ela é influenciada pelos marcadores)
- E como foi a atuação? (Os alunos podem ter sentido dificuldades em atuar pelas marcações equivocadas)
- Vocês perceberam alguma coisa diferente? O quê? (Os alunos devem perceber que a leitura dramatizada se tornou mais difícil pois o que estavam fazendo ou a forma como eles estavam falando em cena não estava de acordo com suas falas, porque tinham que seguir os marcadores de fala e de cena que estavam presentes no texto)
5. Agora questione o restante da turma:
- O que vocês perceberam na atuação dos colegas? (Os alunos devem ter achado um pouco absurdo o que os colegas estavam fazendo em cena, pois o que faziam não estava de acordo com a forma que atuavam)
- O que vocês acham que aconteceu? (Se os alunos já tiveram contato com textos dramáticos podem ter percebido que os marcadores não estavam posicionados corretamente)
- Os colegas inventaram o que iriam fazer em cena? (Eles devem perceber que não, pois estavam lendo)
- Onde eles viram o que deveriam fazer? (Viram provavelmente no texto)
6. Após a discussão com a turma sobre a dramatização feita, reúna os alunos em duplas e entregue uma cópia do texto que foi dramatizado. Peça que outra dupla dramatize o texto com os marcadores errados e, enquanto dramatizam, o restante da turma deve acompanhar o texto e marcar com lápis de cor, marca-texto ou canetinhas o que acham que está errado ou estranho.
7. As duplas devem compartilhar com as duplas que estão mais próximas e comparar suas conclusões.
Materiais complementares:
Texto com os marcadores errados
Texto para o professor:
MACHADO, Maria Clara. A bruxinha que era boa/O rapto das cebolinhas. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2005.
Desenvolvimento
Orientações:
Caso não consiga imprimir o texto, este slide pode projetado e os alunos que irão encenar podem fazer a leitura direto do quadro. Essa opção tira um pouco da surpresa dos outros alunos de como será a dramatização e limita a encenação dos alunos, pois terão que parar para ler no quadro antes de executar cada fala da cena.
Caso consiga imprimir uma cópia para cada aluno, pule estes slides.
Fonte: MACHADO, Maria Clara. A bruxinha que era boa/O rapto das cebolinhas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2005.
Desenvolvimento
Orientações:
- Chame mais um grupo para fazer a leitura, agora do texto original, seguindo os marcadores corretos.
- Após a dramatização, peça que as duplas tentem corrigir o texto que estava com as marcações erradas de acordo com a dramatização dos colegas.
Materiais complementares:
Desenvolvimento
Orientações:
Projetar o slide com a cena original (com marcadores corretos).
Caso não consiga projetar o slide, imprima uma cópia para cada dupla para que possam comparar as duas versões do texto.
- Questione:
- Quais as diferenças entre os dois textos? (os marcadores)
- O que fez toda a diferença na leitura e encenação dos colegas? (A forma como atuaram e disseram as falas, eles seguiram marcações diferentes)
- Por que essas marcações influenciam tanto a encenação? (Porque dizem como os atores devem se movimentar e dialogar)
- Será que vocês sabem de que texto foram retirados os marcadores errados? (Se os alunos não desconfiarem, mostre o trecho do texto de Pluft de onde foram retirados os marcadores)
- Elas são necessárias no texto dramático? Por quê? (Sim, sem elas, o ator pode somente ler o texto e improvisar a dramatização)
- Se no texto dramático não houvesse essas marcações o que poderia acontecer na hora da dramatização? (Somente improvisações e os atores poderiam se desencontrar na forma que dialogam)
2. Após a discussão, entregue uma cópia do texto original para que os alunos possam ter acesso.
3. Se achar necessário, entregue uma cópia do texto de Pluft de onde foram retirados os marcadores.
Comentários: Os alunos devem perceber que a colocação dos marcadores de fala e de cena influenciam na encenação e como o texto dramático foi escrito para ser encenado, esses marcadores fazem toda a diferença para a boa ou má atuação das personagens quando estão em cena. Os marcadores devem estar de acordo com o contexto e com o texto que irá ser falado. Quando os marcadores fogem desse contexto, a cena fica confusa e de difícil compreensão.
Materiais complementares:
Cena original (com marcadores corretos)
Texto original MACHADO, Maria Clara. A bruxinha que era boa/O rapto das cebolinhas. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2005.
Texto de Pluft, o fantasminha de onde foram retirados os marcadores errados. - MACHADO, Maria Clara. Pluft, o fantasminha e outras peças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009
Conclusão
Tempo sugerido: 8 minutos
Orientações: Para finalizar a aula, leia as questões e as discuta coletivamente. Caso não consiga projetar, você pode copiar as instruções no quadro e os alunos as copiam no caderno.
- Após a discussão, os alunos coletivamente irão responder as questões projetadas, destacando a importância da colocação correta dos marcadores de acordo com o contexto da cena e com a fala das personagens. Anote as respostas em uma folha de cartolina ou papel 40 kg para expor na sala.
- O registro será único para toda a turma, entretanto, os alunos podem copiar as perguntas e as respostas no caderno para referência e consulta.
- É importante que os alunos percebam que as marcações participam da composição do texto, eles dão sentidos de efeito e nuances na hora da encenação, portanto devem respeitar o contexto da cena. Os atores irão se mover e falar conforme indicam os marcadores, eles garantem que o texto seja encenado da forma que o autor pensou. Além disso, os marcadores garantem que a interação ocorra entre os atores em cena facilitando a sua compreensão. O excesso, a falta ou a má colocação deles pode prejudicar a cena. O excesso, porque deixa o ator sem liberdade de fazer algumas improvisações que darão credibilidade à personagem, e a falta, porque irá comprometer a cena deixando todas as ações das personagens muito livres e os diálogos podem não se encaixar no que o autor havia pensado, e a má colocação pode deixar a cena com seu contexto alterado e difícil de ser compreendida.
- Se achar conveniente, apresente todo o texto “O rapto das cebolinhas” para a turma e ele poderá ser lido e encenado, já que a principal função do texto dramático é a encenação.
- Os vídeos com a dramatização dessa obra podem ser encontrados em:
- Vídeo do filme: “O rapto das cebolinhas - Parte 1” de Maria Clara Machado, disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=NVscI4z_-Yg>. Acesso em 18 de setembro de 2018.
- Vídeo do filme: “O rapto das cebolinhas - Parte 2” de Maria Clara Machado, disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=FEmER1awPsQ>. Acesso em 18 de setembro de 2018.
6. Seria muito interessante que aqui na sexta aula do bloco, após conhecerem toda a obra, os alunos produzissem uma ficha para ser colocada no corredor junto com as outras para continuar incentivando os alunos a apreciarem os textos dramáticos.
Material complementar:
Texto completo - MACHADO, Maria Clara. A bruxinha que era boa/O rapto das cebolinhas. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2005.
Ficha: Conheça o teatro.
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
- Necessários: canais de comunicação, como WhatsApp ou e-mail, para envio das orientações e atividades, e troca de mensagens com os estudantes;
Falas de personagens com marcadores cênicos, disponíveis aqui;
Vídeo: “O rapto das cebolinhas - Parte 1”, disponível aqui;
Texto para comparação com o vídeo, disponível aqui.
- Opcionais: canais para videochamadas, como Google Meet ou Zoom (tutorial disponível aqui);
Padlet (tutorial disponível aqui);
Vídeo: “O rapto das cebolinhas - Parte 2”, disponível aqui;
Atividade extra: texto lacunado (disponível aqui); marcas cênicas (disponíveis aqui); resolução (disponível aqui);
Ficha “Conheça o teatro”, disponível aqui, para ser preenchida ao final de cada aula, quando houver a apresentação de um novo texto.
Introdução
Convide os estudantes, por WhatsApp ou outro canal de comunicação, para fazerem um jogo de encenação. Para isso, envie a cada um deles uma fala de um personagem (com marcas cênicas) e peça para ensaiarem. Note que, para cada um dos personagens, há quatro falas iguais, mas com marcadores diferentes. Combine uma videochamada para que cada um possa mostrar sua encenação e conversar sobre o que perceberam. Se não for possível, peça que gravem vídeos curtos e enviem para o grupo de mensagens da turma, para que todos possam apreciar as encenações. Em ambos os casos, faça os seguintes questionamentos aos estudantes: “O que havia de igual e de diferente nas falas dos mesmos personagens? (As falas eram as mesmas, mas a interpretação foi diferente.) Como cada um sabia a forma como deveria ler a fala, gesticular ou se mover? (Pelas marcações de fala e de cena.) As marcações devem ser lidas durante a dramatização? (Não, são uma indicação do autor do texto para orientar os atores.)” Se não for possível realizar a videochamada, envie as perguntas, estipule um prazo para o envio das respostas e organize uma devolutiva para a turma.
Desenvolvimento
Envie aos estudantes o vídeo “O rapto das cebolinhas - Parte 1”. Solicite que assistam até o minuto 3:10 e explique que esse trecho corresponde ao texto dramático que lerão (o filme é uma adaptação de um texto dramático e nele será possível notar algumas nuances do teatro, como personagens vestidos de bichos e partes do cenário feitas artesanalmente). Para fazer uma discussão mais aprofundada, comparando as linguagens do teatro e do cinema, utilize as orientações do plano 04.
Envie o texto e peça que o comparem com o que assistiram (podem assistir novamente, acompanhando o vídeo com o texto). Envie as seguintes perguntas: “Vocês acham que os atores do vídeo se basearam neste mesmo texto que lemos para atuar? O que havia de semelhanças e diferenças? Os atores do vídeo acompanharam as marcações que o texto escrito fornecia? Estas marcações aparecem lidas no vídeo? Por que as marcações existem, se não serão lidas? Para que servem as orientações sobre o cenário?” Estipule um prazo para o envio das respostas e dê uma devolutiva aos estudantes.
Fechamento
Solicite que concluam por que os textos dramáticos contêm marcações. Essa conclusão pode ser feita coletivamente, por meio de mensagens no grupo ou em um mural virtual no Padlet, de modo que todos possam registrar e compartilhar suas ideias. Apoie essa reflexão completando as respostas quando necessário. Se achar que há interesse em ver a continuação do vídeo – “O rapto das cebolinhas - Parte 2” –, envie o link à turma.
Atividade extra (plano 05): caso queira proporcionar mais uma atividade aos estudantes, encaminhe outro trecho da mesma peça, com lacunas que devem ser preenchidas com algumas marcas cênicas. Desafie os estudantes a encontrarem o local certo para cada marca. Depois, envie a resolução da atividade para que possam se autocorrigir. Essa tarefa reforça a ideia de que os marcadores são fundamentais para que os atores saibam a forma como os diálogos devem ocorrer e como devem atuar.
Convite às famílias
As famílias podem ser convidadas a assistir aos vídeos e a ler os textos com os estudantes. Podem conversar sobre o que sabem a respeito de peças de teatro e filmes (apesar de serem modalidades diferentes de texto, os roteiros de cinema também contêm diálogos e instruções para os atores). Bons atores são conhecidos por darem veracidade aos personagens, o que pode envolver também improvisar e criar além das instruções que vêm nos textos. Sugira que a família busque um filme com atores reconhecidos por sua atuação, prestando atenção em como eles dão vida aos personagens.