Coletâneas Contexto
Plano de Aula
Plano de aula: Indianismo: a imagem indígena no romantismo brasileiro
Plano 3 de uma sequência de 3 planos. Veja todos os planos sobre Artes e identidades no Brasil do século XIX
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF08HI22, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Lápis, canetas, caderno, borracha.
Material complementar: Os links das imagens e dos textos para ser usadas neste plano de aula estão disponíveis:
- Imagens Contexto: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/GGasKZjaEWCTdqXYjadGrWTNm3YVSsc6tGqbvgrVUAMJd45kN5Jpchu5YEdC/his8-22und03-coletaneas-contexto.pdf
- Textos Problematização: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/p52Q2YbdP8e2J8wn7yH23rDJxGC45mHhCJ8V5xXajvWW86r3YjyfXzysrX5z/his8-22und03-textos-problematizacao.pdf
- Expectativa de respostas Sistematização: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/qKJ3afHx4W5cHVx7uMctkDHejUUxpFWYFKk2hAUrZqA7a8BpYjdTmTptv52y/his8-22und03-resolucao-da-atividade.pdf
Para você saber mais: Se achar necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, recomendamos as leituras:
- GESISKY, Jaime. O Estado brasileiro não sabe dialogar com a diversidade. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?45262#.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - PRADO, Luiz. Iracema apresenta a origem mítica do povo brasileiro. Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/iracema-apresenta-a-origem-mitica-do-povo-brasileiro/. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- CARDOSO, Miriam Pereira. Identidade e romantismo brasileiro no século Xix: Do canto indianista ao projeto de nação. Disponível em: http://periodicos.unesc.net/historia/article/view/207/210. Acesso: em 8 de fevereiro de 2019.
- HOBSBAWM, E. J. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. 3.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
- Olhar Indígena: Daniel Munduruku fala sobre Educação Indígena. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EUmx7klGn7w.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - Narrativas indígenas: conheça as histórias de Daniel Munduruku. Por Plataforma Letramento. Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-dica-letrada/519/narrativas-indigenas-conheca-as-historias-de-daniel-munduruku.html. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Realize a leitura coletiva com a sala do objetivo da aula. Você pode projetar o slide para a sala se for possível. Se não, escreva no quadro e peça para que os alunos copiem em seus cadernos. Certifique-se de que toda a sala compreendeu o objetivo e tire as eventuais dúvidas.
Para você saber mais: Se achar necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, recomendamos as leituras:
- GESISKY, Jaime. O Estado brasileiro não sabe dialogar com a diversidade. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?45262#.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - PRADO, Luiz. Iracema apresenta a origem mítica do povo brasileiro. Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/iracema-apresenta-a-origem-mitica-do-povo-brasileiro/. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- CARDOSO, Miriam Pereira. Identidade e romantismo brasileiro no século XIX: do canto indianista ao projeto de nação. Disponível em: http://periodicos.unesc.net/historia/article/view/207/210. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- HOBSBAWM, E. J. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002
- Olhar Indígena: Daniel Munduruku fala sobre Educação Indígena. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EUmx7klGn7w.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - Narrativas indígenas: conheça as histórias de Daniel Munduruku. Por Plataforma Letramento. Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-dica-letrada/519/narrativas-indigenas-conheca-as-historias-de-daniel-munduruku.html. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 13 minutos.
Orientações: Nesta etapa você irá introduzir a discussão a ser realizada na aplicação desta aula. Para isso, o Contexto deve avaliar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o assunto e também abrir questionamentos que serão aprofundados na etapa da Problematização.
Para isso, a sala deverá realizar a análise de duas coletâneas de imagem e texto distintas para iniciar a sua reflexão.
- Organize a sala em duplas e entregue as coletâneas impressas para cada dupla, disponíveis no link: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/GGasKZjaEWCTdqXYjadGrWTNm3YVSsc6tGqbvgrVUAMJd45kN5Jpchu5YEdC/his8-22und03-coletaneas-contexto.pdf. Se você não puder realizar as impressões, você pode projetar as imagens/textos deste slide ou imprimir apenas uma cópia que rodará todas as duplas para que seja possível fazer a análise.
- Peça que as duplas analisem as coletâneas reparando as possíveis semelhanças e diferenças que elas contenham. Faça com que os alunos atentem para as datas das duas imagens.
- Enquanto os alunos realizam a análise, você deve circular pela sala, atendendo as duplas que tiverem eventuais dúvidas e orientando o trabalho com alguns questionamentos como :
- As duas mulheres indígenas se parecem? Como e por quê?
- A primeira é uma representação de uma mulher indígena pelos olhos do colonizador branco, a segunda é a intelectual indígena Sônia Gajajara, candidata à Vice-Presidência da República em 2018. Com qual das duas representações você está mais familiarizado? O que isso diz da construção de estereótipos sobre os povos indígenas no Brasil?
O objetivo aqui é que os alunos percebam a diferença de olhares, do colonizador, branco, e do indígena real, não carregado dos estereótipos construídos pelas narrativas históricas ao longo do tempo.
Como adequar à sua realidade: Se você leciona em áreas indígenas, você pode refletir com seus alunos como a visão do branco sobre os povos indígenas afeta a sua realidade até os dias de hoje.
Para você saber mais: Se achar necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, recomendamos as leituras:
- GESISKY, Jaime. O Estado brasileiro não sabe dialogar com a diversidade. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?45262#.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - PRADO, Luiz. Iracema apresenta a origem mítica do povo brasileiro. Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/iracema-apresenta-a-origem-mitica-do-povo-brasileiro/. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- CARDOSO, Miriam Pereira. Identidade e romantismo brasileiro no século XIX: do canto indianista ao projeto de nação. Disponível em: http://periodicos.unesc.net/historia/article/view/207/210. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- HOBSBAWM, E. J. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. 3.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002
- Olhar Indígena: Daniel Munduruku fala sobre Educação Indígena. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EUmx7klGn7w.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - Narrativas indígenas: conheça as histórias de Daniel Munduruku. Por Plataforma Letramento. Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-dica-letrada/519/narrativas-indigenas-conheca-as-historias-de-daniel-munduruku.html. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
Contexto
Orientações: Nesta etapa você irá introduzir a discussão a ser realizada na aplicação desta aula. Para isso, o Contexto deve avaliar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o assunto e também abrir questionamentos que serão aprofundados na etapa da Problematização.
Para isso, a sala deverá realizar a análise de duas coletâneas de imagem e texto distintas para iniciar a sua reflexão.
- Organize a sala em duplas e entregue as coletâneas impressas para cada dupla, disponíveis no link: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/GGasKZjaEWCTdqXYjadGrWTNm3YVSsc6tGqbvgrVUAMJd45kN5Jpchu5YEdC/his8-22und03-coletaneas-contexto.pdf. Se você não puder realizar as impressões, você pode projetar as imagens/textos desse slide ou imprimir apenas uma cópia que rodará todas as duplas para que seja possível fazer a análise.
- Peça que as duplas analisem as coletâneas reparando as possíveis semelhanças e diferenças que elas contenham. Faça com que os alunos atentem para as datas das duas imagens.
- Enquanto os alunos realizam a análise, você deve circular pela sala, atendendo as duplas que tiverem eventuais dúvidas e orientando o trabalho com alguns questionamentos como:
- As duas mulheres indígenas se parecem? Como e por quê?
- A primeira é uma representação de uma mulher indígena pelos olhos do colonizador branco, a segunda é a intelectual indígena
Sônia Gajajara, candidata à Vice-Presidência da República em 2018. Com qual das duas representações você está mais familiarizado? O que isso diz da construção de estereótipos sobre os povos indígenas no Brasil?
O objetivo aqui é que os alunos percebam a diferença de olhares, do colonizador, branco, e do indígena real, não carregado dos estereótipos construídos pelas narrativas históricas ao longo do tempo.
Como adequar à sua realidade: Se você leciona em áreas indígenas, pode refletir com seus alunos como a visão do branco sobre os povos indígenas afeta a sua realidade até os dias de hoje.
Para você saber mais: Se achar necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, recomendamos as leituras:
- GESISKY, Jaime. O Estado brasileiro não sabe dialogar com a diversidade. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?45262#.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - PRADO, Luiz. Iracema apresenta a origem mítica do povo brasileiro. Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/iracema-apresenta-a-origem-mitica-do-povo-brasileiro/. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- CARDOSO, Miriam Pereira. Identidade e romantismo brasileiro no século XIX: do canto indianista ao projeto de nação. Disponível em: http://periodicos.unesc.net/historia/article/view/207/210. Acesso: em 8 de fevereiro de 2019.
- HOBSBAWM, E. J. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
- Olhar Indígena: Daniel Munduruku fala sobre Educação Indígena. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EUmx7klGn7w.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - Narrativas indígenas: conheça as histórias de Daniel Munduruku. Por Plataforma Letramento. Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-dica-letrada/519/narrativas-indigenas-conheca-as-historias-de-daniel-munduruku.html. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
Contexto
Orientações: Nesta etapa você irá introduzir a discussão a ser realizada na aplicação desta aula. Para isso, o Contexto deve avaliar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o assunto e também abrir questionamentos que serão aprofundados na etapa da Problematização.
Para isso, a sala deverá realizar a análise de duas coletâneas de imagem e texto distintas para iniciar a sua reflexão.
- Organize a sala em duplas e entregue as coletâneas impressas para cada dupla, disponíveis no link: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/GGasKZjaEWCTdqXYjadGrWTNm3YVSsc6tGqbvgrVUAMJd45kN5Jpchu5YEdC/his8-22und03-coletaneas-contexto.pdf. Se você não puder realizar as impressões, você pode projetar s imagens/textos deste slide ou imprimir apenas uma cópia que rodará todas as duplas para que seja possível fazer a análise.
- Peça que as duplas analisem as coletâneas reparando possíveis semelhanças e diferenças que elas contenham. Faça com que os alunos atentem para as datas das duas imagens.
- Enquanto os alunos realizam a análise, você deve circular pela sala, atendendo as duplas que tiverem eventuais dúvidas e orientando o trabalho com alguns questionamentos como :
- As duas mulheres indígenas se parecem? Como e por quê?
- A primeira é uma representação de uma mulher indígena pelos olhos do colonizador branco, a segund, é a intelectual indígena Sônia Gajajara, candidata à Vice-Presidência da República em 2018. Com qual das duas representações você está mais familiarizado? O que isso diz da construção de estereótipos sobre os povos indígenas no Brasil?
O objetivo aqui é que os alunos percebam a diferença de olhares, do colonizador, branco, e do indígena real, não carregado dos estereótipos construídos pelas narrativas históricas ao longo do tempo.
Como adequar à sua realidade: Se você leciona em áreas indígenas, você pode refletir com seus alunos como a visão do branco sobre os povos indígenas afeta a sua realidade até os dias de hoje.
Para você saber mais: Se achar necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, recomendamos as leituras:
- GESISKY, Jaime. O Estado brasileiro não sabe dialogar com a diversidade. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?45262#.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - PRADO, Luiz. Iracema apresenta a origem mítica do povo brasileiro. Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/iracema-apresenta-a-origem-mitica-do-povo-brasileiro/. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- CARDOSO, Miriam Pereira. Identidade e romantismo brasileiro no século XIX: do canto indianista ao projeto de nação. Disponível em: http://periodicos.unesc.net/historia/article/view/207/210. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- HOBSBAWM, E. J. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
- Olhar Indígena: Daniel Munduruku fala sobre Educação Indígena. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EUmx7klGn7w.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - Narrativas indígenas: conheça as histórias de Daniel Munduruku. Por Plataforma Letramento. Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-dica-letrada/519/narrativas-indigenas-conheca-as-historias-de-daniel-munduruku.html. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Nesta etapa você irá aprofundar a discussão iniciada com os alunos na etapa anterior. Para isso, os alunos deverão realizar a leitura de dois textos e relacionar com a análise das imagens.
- Entregue a coletânea de textos para as duplas, disponível para a impressão no link: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/p52Q2YbdP8e2J8wn7yH23rDJxGC45mHhCJ8V5xXajvWW86r3YjyfXzysrX5z/his8-22und03-textos-problematizacao.pdf
- Oriente os alunos a realizar a leitura e análise das fontes.
- Auxilie na análise dos alunos, orientando para que consigam relacionar os textos com a análise anterior das imagens.
- Indique aos alunos que ambos os textos convergem, no primeiro há a narrativa de como a literatura romancista do século XIX foi uma das ferramentas utilizadas pela elite intelectual branca para a construção de uma ideia de nação, que reforçava os “laços com a nação europeia”, já Daniel Munduruku reforça como esta mesma literatura foi um dos atores de construção e reforço dos estereótipos sobre as nações indígenas.
- Atente para como a utilização do termo “índio” significa uma redução da variedade das identidades que compõem as nações indígenas e como este termo genérico foi utilizado justamente para reduzir a importância dos povos nativos na construção da identidade nacional como um todo.
É importante que aqui os alunos compreendam que a noção de nacionalidade, de identidade nacional, faz parte de um processo de construção por meio de narrativas históricas, e por isso é importante entender quem escreve estas narrativas e com quais objetivos. Reforce com os alunos que estas narrativas estavam concentradas na mão das elites intelectuais, que eram brancas e colonizadoras, e por isso, escrevem sobre esta perspectiva, o que vai ao longo do tempo criando e reforçando estereótipos sobre os grupos marginalizados da nação, como os indígenas e também o povo negro. É necessário que o aluno entenda que a mudança desta perspectiva, ou seja, a descolonização do olhar para os povos indígenas e a desconstrução dos estereótipos que eles carregam, passa por mudar a narrativa de mãos, por dar condições de que os próprios povos indígenas construam as suas narrativas, e, assim, a sua identidade, dentro das várias identidades que os compõem.
Para você saber mais: Se achar necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, recomendamos as leituras:
- GESISKY, Jaime. O Estado brasileiro não sabe dialogar com a diversidade. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?45262#.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - PRADO, Luiz. Iracema apresenta a origem mítica do povo brasileiro. Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/iracema-apresenta-a-origem-mitica-do-povo-brasileiro/. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- CARDOSO, Miriam Pereira. Identidade e romantismo brasileiro no século XIX: do canto indianista ao projeto de nação. Disponível em: http://periodicos.unesc.net/historia/article/view/207/210. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- HOBSBAWM, E. J. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002
- Olhar Indígena: Daniel Munduruku fala sobre Educação Indígena. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EUmx7klGn7w.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - Narrativas indígenas: conheça as histórias de Daniel Munduruku. Por Plataforma Letramento. Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-dica-letrada/519/narrativas-indigenas-conheca-as-historias-de-daniel-munduruku.html. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
Problematização
Orientações: Nesta etapa você irá aprofundar a discussão iniciada com os alunos na etapa anterior. Para isso, os alunos deverão realizar a leitura de dois textos e relacionar com a análise das imagens.
- Entregue a coletânea de textos para as duplas, disponível para a impressão no link: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/p52Q2YbdP8e2J8wn7yH23rDJxGC45mHhCJ8V5xXajvWW86r3YjyfXzysrX5z/his8-22und03-textos-problematizacao.pdf
- Oriente os alunos a realizar a leitura e a análise das fontes.
- Auxilie na análise dos alunos, orientando para que consigam relacionar os textos com a análise anterior das imagens.
- Indique aos alunos que ambos os textos convergem, no primeiro há a narrativa de como a literatura romancista do século XIX foi uma das ferramentas utilizadas pela elite intelectual branca para a construção de uma ideia de nação, que reforçava os “laços com a nação europeia”, já Daniel Munduruku reforça como esta mesma literatura foi um dos atores de construção e reforço dos estereótipos sobre as nações indígenas.
- Atente para como a utilização do termo “índio” significa uma redução da variedade das identidades que compõem as nações indígenas e como este termo genérico foi utilizado justamente para reduzir a importância dos povos nativos na construção da identidade nacional como um todo.
É importante que aqui os alunos compreendam que a noção de nacionalidade, de identidade nacional, faz parte de um processo de construção por meio de narrativas históricas, e por isso é importante entender quem escreve estas narrativas e com quais objetivos. Reforce com os alunos que estas narrativas estavam concentradas na mão das elites intelectuais, que eram brancas e colonizadoras, e, por isso, escrevem sobre esta perspectiva, o que vai ao longo do tempo criando e reforçando estereótipos sobre os grupos marginalizados da nação, como os indígenas e também o povo negro. É necessário que o aluno entenda que a mudança desta perspectiva, ou seja, a descolonização do olhar para os povos indígenas e a desconstrução dos estereótipos que eles carregam passa por mudar a narrativa de mãos, por dar condições de que os próprios povos indígenas construam as suas narrativas, e assim, a sua identidade, dentro das várias identidades que os compõem.
Para você saber mais: Se achar necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, recomendamos as leituras:
- GESISKY, Jaime. O Estado brasileiro não sabe dialogar com a diversidade. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?45262#.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - PRADO, Luiz. Iracema apresenta a origem mítica do povo brasileiro. Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/iracema-apresenta-a-origem-mitica-do-povo-brasileiro/. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- CARDOSO, Miriam Pereira. Identidade e romantismo brasileiro no século XIX: do canto indianista ao projeto de nação. Disponível em: http://periodicos.unesc.net/historia/article/view/207/210. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- HOBSBAWM, E. J. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002
- Olhar Indígena: Daniel Munduruku fala sobre Educação Indígena. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EUmx7klGn7w.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - Narrativas indígenas: conheça as histórias de Daniel Munduruku. Por Plataforma Letramento. Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-dica-letrada/519/narrativas-indigenas-conheca-as-historias-de-daniel-munduruku.html. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
Sistematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Nesta etapa final os alunos devem realizar uma atividade que sintetize as reflexões que foram feitas por eles durante a aula. Ainda em duplas, os alunos deverão realizar um quadro comparativo, onde deverão listar as diferenças e as semelhanças que conseguiram identificar entre o indígena sobre a ótica da literatura do século XIX e o indígena por meio da sua própria vivência. A ideia é que os alunos consigam entender as diferenças das narrativas, a distância entre a visão estereotipada e a visão real do indígena brasileiro e também expressar as semelhanças que percebem entre os dois olhares.
O quadro pode ser feito no próprio caderno do aluno, cada dupla deverá realizar apenas um quadro, construído de forma coletiva, e, ao término da atividade, as duplas podem ler para a sala o resultado dos quadros, para que todos os alunos compartilhem as reflexões realizadas por cada um durante a aula.
Ainda que as análises podem ser variadas a depender do perfil de cada grupo de alunos, criamos um link com um exemplo de expectativas de respostas. Disponível aqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/qKJ3afHx4W5cHVx7uMctkDHejUUxpFWYFKk2hAUrZqA7a8BpYjdTmTptv52y/his8-22und03-resolucao-da-atividade.pdf
Para você saber mais: Se achar necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, recomendamos as leituras:
- GESISKY, Jaime. O Estado brasileiro não sabe dialogar com a diversidade. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?45262#.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - PRADO, Luiz. Iracema apresenta a origem mítica do povo brasileiro. Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/iracema-apresenta-a-origem-mitica-do-povo-brasileiro/. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- CARDOSO, Miriam Pereira. Identidade e romantismo brasileiro no século XIX: do canto indianista ao projeto de nação. Disponível em: http://periodicos.unesc.net/historia/article/view/207/210. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
- HOBSBAWM, E. J. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002
- Olhar Indígena: Daniel Munduruku fala sobre Educação Indígena. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EUmx7klGn7w.
Acesso em: 8 de fevereiro de 2019. - Narrativas indígenas: conheça as histórias de Daniel Munduruku. Por Plataforma Letramento. Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-dica-letrada/519/narrativas-indigenas-conheca-as-historias-de-daniel-munduruku.html. Acesso em: 8 de fevereiro de 2019.
Materiais complementares
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Código do plano
HIS8_22UND03
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: PDF com documentos de texto e imagens e áudio ou vídeo com orientações do professor.
- Optativas: Google Sala de Aula, Google Drive, Google Meet.
Contexto
Por escrito, via e-mail, Whatsapp, Facebook, Google Sala de Aula ou outra ferramenta que estejam utilizando para se comunicar com a turma, encaminhe o objetivo da aula, as duas coletâneas, sobre Iracema e Sônia Guajajara, e os questionamentos propostos na etapa. Você pode propor que alunos discutam no próprio grupo da sala ou pode enviar alguns questionamentos para que eles respondam, por escrito ou através de áudio ou vídeo.
Dê um tempo para que os alunos possam refletir sobre os questionamentos e discutir ou respondê-los. Você pode encaminhar um pequeno vídeo, áudio ou texto esclarecendo dúvidas e acrescentando informações que julgar conveniente.
Problematização
Nesta etapa da aula você pode propor que os alunos trabalhem agrupados ou individualmente. Para trabalharem agrupados eles podem se comunicar por meio de Whatsapp, e-mail, Facebook ou através de um documento compartilhado no Google Drive. O importante é que troquem informações e se auxiliem na análise das fontes. Você pode deixar que se agrupem livremente ou pode agrupá-los em duplas, trios ou grupos produtivos, de acordo com o seu conhecimento sobre a turma.
Para facilitar a interpretação das fontes pelos estudantes sozinhos, algumas questões propostas no plano original podem ter sido alteradas ou excluídas, e novas questões podem ter sido incluídas neste material. Faça uso dos questionamentos da maneira que considerar mais eficiente para a sua turma.
- Miriam Pereira Cardosi, autora do 1º texto, diz que “o [autor] romântico não via as coisas como eram, mas projetava como deveriam ser, idealizou um universo de sentidos em que o indianismo favoreceu uma ‘produção’ de nação”. De que maneira essa idealização dos indígenas pode ter sido uma coisa ruim para estas populações?
- No segundo texto, o que pensa o professor Daniel Munduruku a respeito da palavra índio e dos significados atribuídos a ela no Brasil? Ele gosta de ser chamado de ser chamado de índio? Por quê?
Estabeleça um prazo para que os alunos possam responder aos questionamentos. Você pode encaminhar pequenos áudios ou vídeos esclarecendo dúvidas, chamando a atenção para informações presentes nas fontes que os alunos possam não ter percebido e acrescentando informações.
Sistematização
Nesta etapa, os alunos podem continuar trabalhando agrupados ou individualmente. Você pode enviar o modelo do quadro comparativo para que eles imprimam e preencham ou para que façam o próprio quadro, baseado no modelo. Eles podem enviar as suas produções para que você a turma vejam, através do Whatsapp, Facebook, Google Sala de Aula etc.
Incentive os alunos ou grupo a compartilharem os seus quadros com os colegas e a comentarem as produções uns dos outros.
Convite às famílias
Incentive os estudantes a compartilharem as suas criações com os seus familiares e amigos através das redes sociais.
Para saber mais sobre José de Alencar, as famílias podem assistir ao episódio sobre o autor da série de documentários Mestres da Literatura, disponível no site da Tv Escola: https://tvescola.org.br/videos/mestres-da-literatura-jose-de-alencar-o-multiplo/
Também no site da Tv Escola está disponível o documentário Entre a Fé e a Espada, que aborda as relações dos brancos com indígenas no Brasil colonial: https://tvescola.org.br/videos/500-anos-o-brasil-colonia-na-tv-entre-a-fe-e-a-espada/
Tutoriais sobre as ferramentas propostas neste plano
Google Sala de Aula (como criar e postar atividades): https://youtu.be/UkAkcYOYmDU?t=7200
Google Sala de Aula (como criar uma turma): https://support.google.com/edu/classroom/answer/6020273?hl=pt-BR&ref_topic=9049977
Google Drive (como organizar pastas): https://youtu.be/CI_jN0ieQCw
Google Meet (como criar uma reunião online): https://youtu.be/UkAkcYOYmDU?t=7200
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Júlia Corrêa
Mentor: Aleteia Silva
Especialista: Sherol dos Santos
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 8º ano do Ensino Fundamental.
Unidade temática: O Brasil no século XIX.
Objeto(s) de conhecimento: A produção do imaginário nacional brasileiro: cultura popular, representações visuais, letras e o romantismo no Brasil.
Habilidade(s) da BNCC: EF08HI22 Discutir o papel das culturas letradas, não letradas e das artes na produção das identidades no Brasil do século XIX.
Palavras-chave: Indianismo, romantismo, século XIX, identidade nacional, nacionalismo, literatura, construção de identidade, estereótipo.