República Federativa do Brasil - Mapa Político 2016
Plano de Aula
Plano de aula: Ocupação e consolidação do domínio português na América
Plano 3 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Resistência e conquista na América
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF07HI09, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Projetor e computador, dado, fichas coloridas ou tampas de refrigerantes.
Material complementar:
República Federativa do Brasil - Mapa político 2016
Este é o mapa político do Brasil, referente ao ano de 2016. Nele estão indicadas as fronteiras do país e as divisões internas dos estados, localizando as capitais e as cidades (com o número aproximado de habitantes) bem como as usinas, aeroportos, rodovias, ferrovias, hidrovias e gasoduto.
Regras do jogo
São as recomendações gerais do jogo, os princípios e possibilidades. Ela deverá ser divulgada entre os grupos e lida pelo professor junto com todos.
Guia para a leitura das atividades do Tabuleiro
É fundamental para que o jogo alcance o seu fim pedagógico. Cada uma das 40 casas possuem informações que coordenam o uso das cartas e orientam os alunos apresentando os principais acontecimentos relacionados ao tema. Durante o jogo é importante que todas as informações sejam lidas em voz alta, uma vez que elas trazem informações que poderão ser utilizadas pelo professor durante a aula.
Cartas do jogo
São 28 cartas com acontecimentos e questionamentos, algumas contendo imagem que ilustram o conteúdo, que conduzem toda a atividade pedagógica e possibilita a construção de uma resposta para o problema proposto.
Tabuleiro
Tabuleiro no formato A3 que servirá de base para o jogo em grupo e de modelo para o professor construir o seu próprio.
Mapa do Brasil do século XVI
Mapa produzido por Luís Teixeira, intitulado “Litoral brasileiro com as capitanias hereditárias”, produzido em 1574.
Para você saber mais:
IBGE. Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro : IBGE, 2007. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv6687.pdf.
Acesso em: 13 dez. 2018.
IBGE. Mapa político do Brasil na escala 1: 5 000 000. Notas técnicas. 2016. Disponível em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/mapas_do_brasil/politico/brasil_politico5000k_2016_nota_tecnica.pdf. Acesso em: 5 dez. 2018.
LUSTOSA, Isabel. A História do Brasil explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2007.
CASTRO, Mauriceia Aparecida de. A reciclagem no contexto escolar. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/448-4.pdf. Acesso em: 13 dez. 2018.
SANTOMAURO, Beatriz. 14 jogos que contribuem para a aprendizagem. In. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/3582/14-jogos-que-contribuem-para-a-aprendizagem. Acesso em: 13 dez. 2018.
Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Projete, escreva no quadro ou leia o objetivo da aula para a turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente este slide e faça uma leitura coletiva.
Contexto
Tempo sugerido: 8 minutos.
Orientações: Organize a sala em grupo com quatro pessoas, caso falte integrantes faça duplas ou trios, mas não deixe ninguém sozinho. Comunique aos alunos de que esta será a formação até o fim da aula.
Projete o mapa político do Brasil. Caso não disponha deste recurso, imprima a imagem e distribua uma cópia para cada grupo.
O arquivo para impressão está disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/PhFeDGa5ye2zEtagz5FSKSdMFzAjRcrbZzmmVCEN4nSFpCx37eX96GxGddwW/his7-09und03-republica-federativa-do-brasil-mapa-politico-2016.pdf
Deixe que todos olhem para o mapa e percebam as suas características. Todos os registros deverão ser feitos no caderno, e durante este tempo, que não deverá ser maior do que 3 minutos, esteja disponível caso algum grupo solicite a sua atenção.
Pergunte aos grupos do que se trata o mapa, como ele está dividido e se eles conseguiram identificar o que os pontos escuros significam e por que algumas partes são mais escuras do que outras. Espera-se que eles identifiquem que a imagem trata das fronteiras do país e da divisão do território brasileiro em estados e cidades e que ainda informa sobre meios de transporte, relevo e hidrografias. As áreas mais escuras representam o grande número de cidades
e habitantes, neste caso, a região voltada para o litoral seria mais povoada.
Ainda sobre o mapa, peça para que localizem a sua região e o estado onde nasceram e/ou onde moram atualmente, pergunte se ele é muito povoado e ainda se sabem alguma coisa sobre o processo de formação da sua cidade. Se alguém souber, permita que compartilhe o seu conhecimento com a turma, atente para a possível menção de lugares históricos, turísticos, personalidades ou mesmo de antigos moradores. Não deixe escapar qualquer oportunidade de relacionar o conteúdo à realidade do aluno.
É possível que durante a conversa alguém relacione a quantidade da população no litoral ao início do processo de ocupação do Brasil. Se os alunos não relacionarem a chegada dos portugueses à América com este assunto, estimule-os a criar uma hipótese para a seguinte questão: Até que ponto é possível relacionar como a organização geográfica, política e administrativa do Brasil atual se relaciona com o processo de ocupação da América portuguesa? Mais intervenções acontecerão caso algum aluno não consigam acompanhar o desenvolvimento do tema. Diante disso, lembre de que este é um mapa político
e que a sua função é indicar a divisão administrativa de um território. No entanto, questione a respeito do local em que os europeus desembarcaram, iluminando o fato de que a influência portuguesa partiu do litoral para o interior do país. Pergunte sobre os interesses e as motivações que levaram à necessidade de ocupar as terras nativas e interrogue se a necessidade de dividir o território para melhor controlá-lo partiu dos povos nativos ou dos portugueses.
Na impossibilidade de projeção ou impressão do mapa, apresente uma imagem do Brasil em que haja a divisão dos estados e adapte as perguntas.
É sugerido que questione quais são as cinco regiões do Brasil e quantos estados cada uma delas possui. Acesse o link (ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/mapas_do_brasil/politico/brasil_politico5000k_2016.pdf) e leve a informação da população residente em cada região, como consta no mapa ao lado das “Convenções”. Se preferir, escreva as regiões mais habitadas e as menos povoadas e peça para que os alunos
as localizem no mapa e formularem hipóteses que expliquem os dados encontrados a partir do último censo, realizado em 2010.
No final, é importante que os alunos consigam perceber que o Brasil não possui uma ocupação territorial uniforme e que a sua expansão foi um longo e gradativo que teve a sua primeira etapa ainda no século XVI.
Como adequar à sua realidade: Caso disponha de computador, projetor e internet, ou se um integrante de cada grupo dispuser de um smartphone. Acesse o link (ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/mapas_do_brasil/politico/brasil_politico5000k_2016.pdf) ou faça download do arquivo e compartilhe via bluetooth entre os alunos. Este recurso permite o aumento da imagem a tal ponto de conseguir ler e identificar os ícones descritos nas “Convenções”. Desta forma, é possível que os alunos tenham uma visão mais detalhada do estado, sendo capazes de encontrar a cidade onde vivem.
O que complementa esta experiência é visitar o site do IBGE, na seção “Estatística por cidade e estado” (https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/por-cidade-estado-estatisticas.html). Nele é possível encontrar informações a respeito qualquer cidade do país e saber onde ela está localizada no mapa. Para isso, basta digitar e selecionar uma região no campo “Selecione um nível geográfico”. Este tipo de atividade pode ser um trabalho em conjunto com a disciplina de Geografia, que pode explicar a distribuição da população no espaço geográfico e problematizar os dados quantitativos do IBGE.
Para você saber mais:
IBGE. Mapa político do Brasil na escala 1: 5 000 000. Notas técnicas. 2016. Disponível em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/mapas_do_brasil/politico/brasil_politico5000k_2016_nota_tecnica.pdf. Acesso em: 5 dez. 2018.
Problematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Projete, escreva no quadro ou entregue impressa a pergunta e leia-a coletivamente. Informe à turma que a resolução deste problema será um processo coletivo construído com base em um jogo de tabuleiro.
Mantenha a organização dos grupos. Imprima o material e distribua-os para cada grupo, junto com um dado e quatro peças que servirão para o jogo (estas podem ser de tampas de refrigerante, por exemplo).
O arquivo para a impressão das Regras do jogo está disponível aqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/NWCffFKjeGRynktngRPhVWscNVnuHz3YA3ecvs6hwVQ5GEdx5EeVSsqZShP9/his7-09und03-regras-do-jogo.pdf
O arquivo para a impressão das Guias para a leitura das atividades do Tabuleiro está disponível aqui:
O arquivo para a impressão das Cartas do jogo está disponível aqui:
O arquivo para a impressão do Tabuleiro está disponível aqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/M66zKnhGrZc53qx2HVQGqed3WUmPVfahUa5jbZHZTmbwnucq4v8XERaJsFpW/his7-und03-tabuleiro.pdf
É importante lembrar que, junto com este material, deve ser distribuído um dado, que conduzirá toda a mecânica do jogo. Peça para um integrante dos grupos embaralhar as cartas e dividir igualmente entre os integrantes. No caso de dupla serão 14 para cada, trio, nove cartas (A carta 18 deverá ser retirada da partida e o seu texto lido), e quarteto deverão ser distribuídas sete cartas.
Leia as Regras e enfatize que a proposta do jogo é remontar o processo de ocupação do Brasil nas primeiras décadas da colonização, no qual cada casa do Tabuleiro exige uma estratégia ou posição e que cada carta pode ser a causa e o efeito de um determinado acontecimento.
Na impossibilidade de imprimir o Tabuleiro, ou a quantidade de material para todo o grupo, é possível trabalhar com o jogo com base em uma nova organização. Primeiro, mantenha a turma reunida em grupos. Em seguida, afaste as carteiras e deixe o centro da sala livre e desenhe no chão, com um giz de quadro, um caminho que contenha 40 casas (em caso de dúvida, siga o exemplo do Tabuleiro). Convide os alunos a participar do processo de construção do tabuleiro, seja desenhando o trajeto ou enumerando as casas. Por fim, em vez de distribuir as Cartas entre os alunos, distribua-as entre os grupos. Desta forma, cada grupo receberá uma igual quantidade das cartas e jogará em conjunto. Por fim, peça para cada grupo definir um integrante para ser a “peça” do tabuleiro e siga conforme as regras.
Para que os alunos visualizem as divisões do território brasileiro e melhor compreendam as informações das casas e das cartas, exiba o mapa do Brasil do século XVI.
O arquivo para impressão do Mapa do Brasil do século XVI está disponível aqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/mnxCuB4cb8sZ6ArvFQb8aBMtxWnAb5EyZygypUYSmVtMSgugca4ZMFPqc4wK/his7-09und03-mapa-do-brasil-do-seculo-xvi.pdf
Uma sugestão é o uso de um dado grande, que também pode ser confeccionado. Veja o vídeo “Dado reciclado com caixa de leite superfácil” https://www.youtube.com/watch?v=rNx4BHgvtUM
Caso opte por desenvolver a atividade desta forma e exista a possibilidade, experimente explorar outros lugares da sua escola como a quadra ou o pátio.
Ainda que não seja possível imprimir as 28 cartas, você poderá reproduzi-las a partir dos arquivos em papelão, cartolina ou papel cartão. Neste modo é possível adaptar as cartas à sua realidade e até mesmo inserir desenhos e pinturas.
Em ambas as possibilidades de execução do jogo, os alunos poderão questionar qual é a condição para vencer. Estimule os alunos a descobrir por si mesmo o final do jogo e a decidir se haverá ou não um vencedor neste processo de ocupação. No entanto, cabe a você saber que o jogo depende mais da sorte e menos de estratégias, uma vez que a distribuição das cartas, inicialmente, marcará quem poderá chegar mais longe. O jogador que conseguir chegar na última casa deverá responder a seguinte pergunta: A ocupação portuguesa foi consolidada a que preço?. Durante o jogo, ante pelos grupos, veja se há alguma dúvida, esclareça o sentido de algumas ou mesmo relembre-os das regras.
Lembre-se que, seja impresso ou feito à mão, investir na durabilidade do material a ser utilizado é poupar tempo no futuro, uma vez que ele pode ser reutilizado.
Como adequar à sua realidade:
Todo o material deste jogo pode ser produzido com materiais que seriam descartados ou que sobraram. Por esta razão, é possível desenvolver um projeto com base no tema reciclagem, que constitui o conteúdo “Ambiente” das Diretrizes Curriculares Nacionais, com o objetivo de integrar as diversas áreas do conhecimento.
Uma proposta é a construção de uma brinquedoteca em parceria entre a direção, professores, funcionários e alunos, de materiais que seriam descartados. A ideia é começar com os professores de todas as disciplinas pesquisando ou criando jogos pedagógicos para criar uma listagem do que será preciso fazer. Veja com a direção um espaço na escola adequado para guardar o material recolhido até o seu manuseio e a possibilidade de um espaço para abrigar a brinquedoteca. Caso não haja sala disponíveis, o material pode ser distribuído pelas salas de aula, já que serão constantemente usados pelos professores. Apresente a proposta para os funcionários e alunos e construa junto com eles estratégias para coleta, armazenamento e produção, além de um cronograma de atividades que explicite todo o processo. Definidas todas estas questões, será possível dividir as tarefas por turmas ou setores de trabalho, por exemplo. Em sala de aula, é importante que cada professor aborde o tema sempre que possível em sua disciplina, o que é possível, ao menos em História, ser pensado com base nos novos modos de produção e práticas de consumo que emergem a partir do século XVI. Pensem na culminância deste projeto com a inauguração da sala ou finalização da produção do material pedagógico, que pode ser realizado próximo às datas em que se celebra o Dia Mundial da Reciclagem, 17 de maio, Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, ou Dia da Natureza, 4 de outubro.
Para você saber mais:
IBGE. Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro : IBGE, 2007. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv6687.pdf.
Acesso em: 13 dez. 2018.
CASTRO, Mauriceia Aparecida de. A reciclagem no contexto escolar. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/448-4.pdf. Acesso em: 13 dez. 2018.
SANTOMAURO, Beatriz. 14 jogos que contribuem para a aprendizagem. In. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/3582/14-jogos-que-contribuem-para-a-aprendizagem. Acesso em: 13 dez. 2018.
Problematização
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Projete ou escreva as perguntas no quadro. Solicite que cada grupo responda as perguntas, sugerindo que as suas observações sejam registradas no caderno, o que não deve durar mais do que 3 minutos.
Crie uma ordem para que os grupos expressem brevemente as suas observações, peça para que comparem as respostas que estão sendo ditas, principalmente dos dois primeiros pontos, com as suas e que no momento da sua fala evidenciem as diferenças.
Espera-se que a atividade apresente os principais pontos referentes ao processo de ocupação do território brasileiro pelos portugueses, até 1580, e ilumine aspectos particulares de algumas regiões do país. Com base nisso, os alunos poderão constatar que o processo de ocupação ocorre a partir de 1530, quando houve uma séria ameaça de invasão das terras por outros europeus e Portugal estava em uma difícil situação financeira. Para tal, “ocupar” demandou “dominar”, pois desde o seu início houve uma resistência dos povos nativos. Para tal, empreenderam as capitanias hereditárias, investiram em expedições para o interior do país, apostaram na plantação de cana-de-açúcar, instituíram um Governo Geral, as Câmaras Municipais, trouxeram animais de tração, membros da Igreja Católica, mulheres e povos africanos escravizados. O resultado foi a destruição de grupos nativos, a construção de uma classe social dotada de privilégios e uma exploração desproporcional dos recursos naturais do território.
Caso os alunos não respondam corretamente, peça que leiam em voz alta o texto contido na Carta Nº 1 e solicite que indiquem no texto as motivações dos portugueses para ocupar o território. Feito isso, peça para eles identificarem em outras cartas acontecimentos que estejam diretamente relacionados com os pontos que eles indicaram e as razões. A partir daí, é que você questiona o que chamou a atenção deles, o que impressionou ou sensibilizou e o motivo.
Acredita-se que, a partir de todo este processo, os alunos possam concluir que a maior consequência da ocupação portuguesa à população nativa foi o genocídio de povos inteiros e que por isso não temos conhecimento.
Sistematização
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Projete ou escreva a pergunta no quadro. Mantendo a formação dos grupos, explique que eles deverão formular uma resposta para a pergunta no caderno, produzindo um registro que relacione algumas informações apontadas durante o jogo com as observações constatadas no atual mapa político do Brasil, apresentado no início da aula.
Espera-se que os alunos reiterem a informação da maior concentração populacional no litoral em detrimento do interior do país. Neste momento, é a sua vez de retomar à memória dos alunos a noção de permanência, ou seja, que a característica de ocupar o litoral mais do que o interior se manteve ao longo do tempo e foi construída a ideia de que estas cidades seriam mais desenvolvidas por concentrar o poder econômico de uma região. Outro ponto é a característica de dividir para controlar. Se atualmente o país é constituído por estados e, por sua vez, estes são formados por municípios e bairros, no século XVI este recurso administrativo já era utilizado. Primeiro foram criadas as capitanias hereditárias, depois as sesmarias, as vilas e as Câmaras Municipais. Existe a possibilidade ainda de mencionarem os atuais ofícios relacionados a fiscalização e justiça, ou mesmo as instituições competentes, com as funções de “provedor-mor” e “ouvidor-mor”, além do próprio nome “Câmara Municipal” e “vereadores”, então responsáveis por legislar os municípios.
Para fechar, comente que a diminuição da população indígena ainda é um acontecimento corrente nos dias atuais, que a desvalorização do trabalho que exige grande esforço físico, tal como faziam os escravos nos engenhos, ainda é desvalorizado por um determinado grupo da sociedade e que estas duas situações também são forma como se deu o processo de ocupação e dominação dos portugueses na América do século XVI.
Como adequar à sua realidade:
Sugestão I:
Uma possibilidade de atividade, para as regiões onde há grande concentração de população, é questionar os alunos sobre os povos indígenas que ali habitavam e que ainda habitam. Você pode aproveitar este conteúdo para saber dos grupos nativos que existiam e quais ainda permanecem no seu estado, a quantidade no século XVI e no século XXI, a atual condição de vida e o que a Câmara Municipal faz por eles.
O site do IBGE pode ajudar no processo inicial da pesquisa: https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-povoamento/historia-indigena.html
https://brasil500anos.ibge.gov.br/estatisticas-do-povoamento/populacao-moderna-e-do-sec-xvi.html
Sugestão II
Organize uma visita com os seus alunos à Câmara Municipal ou mesmo a algum patrimônio histórico da sua cidade. Prepare um roteiro para a visita com aspectos que você acha importante ser destacados, produza uma ficha de trabalho onde os alunos possam registrar as suas orientações, selecione materiais que tratem do local e, sendo possível e se o local permitir, peça para os alunos que fotografem o local. No final, solicite que os alunos façam um relatório, um cartaz ou uma apresentação oral em sala de aula.
Materiais complementares
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: fontes históricas (em PDF, imagem ou link), Whatsapp, e-mail ou Google sala de aula.
- Optativas: Hangouts, Formulários do Google, Mentimeter.
Contexto
O objetivo desta aula é demonstrar o processo de ocupação e entender as consequências do domínio português na América.
Para desenvolvê-la com seus alunos, você poderá trabalhar de forma:
- Assíncrona, disponibilizando por meio do Whatsapp, e-mail ou Google sala de aula (veja como usá-lo aqui) os materiais e orientações necessários. Os retornos dos alunos podem ocorrer da mesma forma ou com agendamento de um momento síncrono.
- Síncrona, apresentando os materiais (projetando-os na tela) e orientações enquanto realiza uma videoconferência por meio do Hangouts (veja aqui como criar uma reunião online).
Disponibilize a imagem do mapa político do Brasil e oriente-os a analisarem e anotarem no caderno:
- Do que se trata o mapa?
- Como ele está dividido?
- O que os pontos escuros significam?
- Você sabe como se formaram as cidades e Estados? Algum exemplo?
- A necessidade de dividir o território para melhor controlá-lo partiu dos povos nativos ou dos portugueses?
Problematização
Uma alternativa ao jogo de tabuleiro é propor uma investigação da análise dos conteúdos das cartas acerca da ocupação portuguesa do território brasileiro. Para isso, além de disponibilizar aos alunos as cartas, você pode propor o enunciado: “Imaginem que bilhetes secretos para o Rei de Portugal foram encontrados, disfarçados como cartas de tabuleiro. Vamos investigar quais eram as informações que eles passavam a respeito do Brasil no século XVI! ”.
Passos a serem registrados no relatório de investigação:
- Quais assuntos são tratados?
- Quais são os povos envolvidos no conteúdo dos bilhetes?
- Quais lugares são mencionados? O que acontece nestes lugares?
- A ocupação portuguesa foi consolidada?
- Qual foi a consequência da ocupação portuguesa para a população nativa?
Este relatório pode ser elaborado manualmente ou utilizando modelos de questionários ou checklists dos Formulários do Google ou do Mentimeter.
Veja como usá-los aqui:
Formulários do Google.
Mentimeter (ative a tradução da página se necessário).
Sistematização
Oriente-os a responderem no caderno à questão proposta e, se possível, compartilhar as conclusões com os colegas por algum dos meios de interação:
- Via mensagens pelo Whatsapp: de texto, áudio ou vídeos curtos.
- Participação em murais virtuais: crie um painel para respostas ou um quiz, utilizando o Mentimeter.
- Participação em videoconferência: peça voluntários para comentarem as respostas oralmente, enquanto os demais às avaliam no chat, concordando ou acrescentando a respeito.
Convite às famílias
Convide as famílias a conhecerem mais a respeito do processo de ocupação portuguesa do território brasileiro e suas consequências, assistindo a uma interessante vídeo aula:
“O povoamento na América Portuguesa - História - Ens. Fund.” Novo Telecurso. 20/12/2012. Disponível aqui.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Paulo Henrique Pacheco
Mentor: Andrea Kamensky
Especialista: Guilherme Moerbeck
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 7º ano
Unidade temática: A conquista da América e as formas de organização política dos indígenas e europeus: conflitos, dominação e conciliação.
Objeto(s) de conhecimento: A conquista da América e as formas de organização política dos indígenas e europeus: conflitos, dominação e conciliação.
Habilidade(s) da BNCC: EF07HI09 Analisar os diferentes impactos da conquista europeia da América para as populações ameríndias e identificar as formas de resistência.
Palavras-chave: Ocupação, Brasil Colônia, portugueses, colonização, capitanias hereditárias, governo geral, Câmaras Municipais, resistência indígena, população.