GEO9_02UND03 - Mapa Mercosul (Contextualização)
Plano de Aula
Plano de aula: A importância dos blocos econômicos para a integração econômica e política em âmbito regional: O Mercosul em questão
Plano 3 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Globalização econômica
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre este plano: Ele está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF09GE02 de Geografia, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Lápis, caneta, borracha material impresso disponível no item abaixo:
Material complementar:
Mapa dos Membros do Mercosul: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/RveQuPEsBDx5xhTvn58k62KczkptCZrtBfx7Ep4CHyR7Wykd3kXchm6YjaFP/geo9-02und03-mapa-mercosul-contextualizacao.pdf
Infográfico PIB do Mercosul: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/jCYDbPP32mQrtsGRu4B3znvHBwdrtW6fek2CTUgYA8N7PzVez6vGA8AJf7r8/geo9-02und03-mapa-pib-mercosul-problematizacao.pdf
Para você saber mais:
Os primeiros blocos econômicos surgiram com o objetivo de facilitar o comércio entre um agrupamento de países. Inicialmente, os blocos eram apenas entre países vizinhos, o primeiro bloco a se constituir foi o Benelux, em 1944, uma união entre Bélgica, Holanda e Luxemburgo, grupo que foi o protótipo do que hoje é a União Europeia.
Mas só foi após queda do Muro de Berlim e a constituição da chamada Nova Ordem Mundial, com o advento da globalização, que esses blocos se tornaram comuns em diferentes partes do mundo. O Mercosul em 1991, a União Europeia em 1993 e o NAFTA (Tratado Norte Americano de Livre Comércio) em 1994 são exemplos desses agrupamento econômicos. Esses blocos têm diferentes níveis de integração:
i) A área de livre comércio, em que há apenas a redução ou eliminação de tarifas alfandegárias;
ii) União aduaneira, que além de ter uma área de livre comércio, define regras para o comércio com países de fora do bloco;
iii) O Mercado Comum em que existe a livre circulação de mercadorias, pessoas, bens e capitais;
iv) União Econômica e monetária, em que há a adoção de uma moeda única e de algumas políticas comuns.
O Mercosul é composto por Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Venezuela. É importante salientar que este último país está suspenso temporariamente do bloco, uma vez que, segundo os demais membros, está descumprindo cláusulas pétreas do bloco, como o da democracia plena e transparente. A Bolívia está em processo, adiantado, para ser o próximo membro permanente do Mercosul.
O bloco foi constituído em 1991, após Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai ter assinado o tratado de Assunção. Inicialmente o acordo estava limitado apenas a uma Área de Livre Comércio - livre circulação de mercadorias, bens e serviços. Posteriormente, com a adoção da Tarifa Externa Comum - TEC - o bloco se tornou uma União Aduaneira, quando se tem uma tarifa comum adotada por todos os membros. Dentro do processo da globalização, no início da década de 1990, houve uma verdadeira corrida para a constituição de blocos regionais, Mercosul e Nafta são exemplos desse tipo de organismos criados no continente americano. O objetivo do bloco é fortalecer os laços comerciais, diplomáticos, culturais, políticos e sociais entre os países membros. O Mercosul, atualmente, é o segundo maior parceiro comercial do Brasil.
Em 1996 Chile e Bolívia se tornaram membros associados, uma vez que não adotaram a TEC. Mais recentemente, em 2012 a Venezuela se tornou um membro pleno, no entanto, atualmente está suspensa, uma vez que descumpriu o seu protocolo de adesão. Assim foi aplicado ao país a Cláusula democrática de Ushuaia. Atualmente o bloco conta com 5 membros permanentes: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela (suspensa); os membros associados são: a Bolívia, o Chile, a Colômbia, o Equador, o Peru, o Suriname e a Guiana.
Se quiser aprofundar no assunto, segue abaixo, uma pequena lista de artigos, sites, e livros interessantes:
BRASIL. Mercosul. Disponível em: <http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/integracao-regional/686-mercosul>. Acesso em: 10 dez 2018.
FEISTEL, Paulo Ricardo. A natureza do comércio das regiões brasileiras no Mercosul. Tese (Doutorado em Economia), Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006. Disponível em: <https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/4472/1/arquivo6085_1.pdf>. Acesso em: 10 dez 2018.
RUCKERT, Aldomar Arnaldo. Usos do território e políticas territoriais contemporâneas: alguns cenários no Brasil, União Europeia e Mercosul. Revista de Geopolítica, v. 1, n. 1, p. 17-32, 2016. Disponível em: <http://revistageopolitica.com.br/index.php/revistageopolitica/article/viewFile/1/3>. Acesso em: 10 dez 2018.
VAZ, Alcides Costa. Parcerias estratégicas no contexto da política exterior brasileira: implicações para o Mercosul. Revista Brasileira de Política Internacional, v. 42, n. 2, p. 52-80, 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003473291999000200004>. Acesso em: 10 dez 2018.
Contextos prévios: Para que o conteúdo seja aproveitado em sua plenitude, é interessante que os alunos já tenham tido contato com os conteúdos de globalização e comércio internacional.
Tema da aula
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações: Projete ou escreva no quadro, o tema da aula. De forma breve, pergunte aos alunos se eles já viram esse conteúdo, se sim, tente extrair esse conhecimento prévio. Divida a sala em 4 grupos
Como adequar à sua realidade: Se for possível utilize as empresas de sua região para demonstrar como o comércio entre o Brasil e o Mercosul é recorrente, tente explorar a regionalidade para deixar o conteúdo mais atrativo para os alunos.
Contextualização
Tempo sugerido: 5 minutos
Orientações: Projete o mapa ou entregue aos alunos o mapa impresso. Nesse momento da contextualização, tente resgatar conteúdos e conhecimentos prévios dos alunos. Elementos como o processo de globalização e a importância do comércio internacional no mundo contemporâneo devem ser levantados ou suscitados. São conteúdos essenciais para a compreensão desse plano de aula.
Para você saber mais:
Como dito, anteriormente, o Mercosul inicialmente foi formado após a assinatura do tratado de Assunção. Os países fundadores, do maior bloco da América do Sul, são Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Posteriormente, em 2012, a Venezuela chefiada pelo presidente Hugo Chavéz foi aceita como membro efetivo do Mercosul, gerando grande controvérsia. Para os detratores dessa ideia, o aceite da Venezuela no bloco está ligado à questão ideológica, uma vez que nesse momento, todos os presidentes dos países membros estavam alinhados ao espectro política da “esquerda”, exceto o Paraguai, que estava suspenso do bloco devido a um golpe de Estado sofrido pelo, então presidente, Fernando Lugo.
No entanto, os defensores da entrada da Venezuela, defendem que o país passava por um grande crescimento econômico e social, ademais, o país é detentor da maior reserva de petróleo do planeta. Desde 2016 a Venezuela está suspensa, uma vez que descumpriu cláusulas que regem o Mercosul como a da democracia plena e transparente. Segundo os outros membros, o presidente em exercício em 2018 Nicolás Maduro, tem atuado como um ditador.
A Bolívia, o Chile, a Colômbia, o Equador, o Peru, o Suriname e a Guiana são países associados ao Mercosul. A Bolívia, desde 2006, tenta ser aceita pelo bloco para se integrar de maneira definitiva. O país conta com uma imensa reserva de gás natural, o que chama a atenção estratégica dos outros membros do Mercosul.
Para aprofundar no assunto sugerimos as seguintes referências:
BRASIL. Saiba mais sobre o Mercosul. Disponível em: <http://www.mercosul.gov.br/saiba-mais-sobre-o-mercosul>. Acesso em: 13 dez 2018.
BERNARDO, Nairim. O que está acontecendo com os blocos econômicos. Nova Escola. Disponível em <https://novaescola.org.br/conteudo/4945/o-que-esta-acontecendo-com-os-blocos-economicos>. Acesso em: 13 dez 2018.
MAGNOLI, D; ARAUJO, R. Para entender o Mercosul. Editora Moderna, 1997.
KUME, H; PIANI, G. Mercosul: dilema entre união aduaneira e área de livre-comércio. Rev. Econ. Polit., São Paulo, v. 25, n. 4, p. 370-390, Dec. 2005. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572005000400004. Acesso em: 10 dez 2018.
SASAKI, Fábio. Entenda como funcionam os blocos econômicos. Disponível em <https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/entenda-como-funcionam-os-blocos-economicos/>. Acesso em: 13 dez 2018.
Problematização
Tempo sugerido: 5 minutos
Orientações: Projete ou entregue o infográfico impresso aos alunos. As perguntas são apenas ferramentas para gerar uma discussão entre os alunos, é interessante que eles consigam entender o que está querendo ser dito:
- A relação de desigualdade econômica entre os membros do mercosul.
A partir da discussão, de forma breve, explore a relação de desigualdade que existe dentro do Mercosul. Enquanto Brasil e Argentina tem PIBs relativamente grandes, os outros integrantes, como o Paraguai e Uruguai apresentam PIBs muito pequenos. Essa desigualdade gera desconfortos nas negociações comerciais, uma vez que esses países reclamam da competição, que em certo momento, passa a ser desleal. Ademais, um dos grandes problemas levantados por quem é contrário a esses blocos regionais, é a questão da dependência econômica. Isso é verificado, facilmente, no Mercosul. Enquanto a economia brasileira vai bem, todos os países conseguem ter bons números econômicos. No entanto, quando o Brasil entra em uma recessão, normalmente, os membros do Mercosul acabam tendo péssimos resultados econômicos.
Utilize a discussão feita nesta etapa, problematização, faça a relação com a Ação propositiva em que os alunos irão discutir o comércio entre o Brasil e os membros do Mercosul.
Ação Propositiva
Tempo sugerido: 30 minutos
Orientações: Separe a turma em 4 grupos, cada grupo ficará encarregado de pesquisar e apresentar eventos de atritos, (principalmente comerciais) entre o Brasil e os países membros do Mercosul. Houve a separação de 4 blocos de matérias jornalísticas sobre relações conflituosas com seus vizinhos. Dessa maneira, cada grupo deverá escolher (ou a partir do sorteio do professor) os temas que irão trabalhar.
- Tema 1 - Atitudes agressivas brasileiras em relação aos vizinhos
- Tema 2 - Relação Brasil x Argentina / Crise na importação de carro argentinos para o Brasil
- Tema 3 - Relação Brasil x Bolívia - nacionalização dos hidrocarbonetos e da refinaria da Petrobrás.
- Tema 4 - Conflito diplomático Brasil x Paraguai quanto a tarifa de energia da Usina de Itaipu.
BLOCO 1
As duas matérias jornalísticas abordam como o Brasil tem sido considerado um país imperialista por tomar determinadas atitudes agressivas em relação aos seus vizinhos e em outros lugares, como na África.
Expansão brasileira é considerada imperialista por alguns vizinhos. Carta Capital, 16/01/2013. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/internacional/expansao-brasileira-e-considerada-imperialista-por-alguns-vizinhos>. Acesso em: 10 dez 2018.
KAWAGUITI, Luis. Brasil faz megaoperação militar nas fronteiras com Argentina, Paraguai e Uruguai. BBC News. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/08/120806_operacao_fronteira_lk_ac>. Acesso em: 13 dez 2018.
BLOCO 2
Sobre a crise Brasil e Argentina, quando o Brasil barrou inúmeros carros que estavam sendo exportados da Argentina para o Brasil afetando a livre circulação de mercadorias estabelecido pelo Mercosul:
CINTRA, Marcos. O conflito Brasil Argentina. Disponível em: <https://www.brasil247.com/pt/247/mundo/66815/O-conflito-Brasil---Argentina.htm>. Acesso em: 10 dez 2018.
SEADI, Jorge. Crise Brasil-Argentina: Montadoras não têm mais locais para estocar veículo. Disponível em: <https://www.sul21.com.br/noticias/2011/05/crise-brasil-argentina-montadoras-argentinas-nao-tem-mais-locais-para-estocar-veiculos/>. Acesso em 13 dez 2018.
BLOCO 3
Crise diplomática entre Brasil e Bolívia, quando o presidente boliviano, Evo Morales, nacionalizou os hidrocarbonetos do seu território e as empresas estrangeiras que o exploravam. Uma refinaria da Petrobrás foi uma das empresas nacionalizadas.
JARDIM, Laura. Bolívia diz que não é obrigada a indenizar Petrobras. BBC News. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2006/05/060510_petrobrasvenezuelass.shtml>. Acesso em 13 dez 2018.
SILVA, Edilson Adão C. Crise do gás Brasil-Bolívia e o cenário geopolítico sul-americano. Disponível em: <https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/crise-do-gas-brasil-bolivia-e-o-cenario-geopolitico-sul-americano.htm>. Acesso em: 10 dez 2018.
BLOCO 4
Crise diplomática entre o governo brasileiro e Paraguaio sobre a tarifa cobrada pela energia comprada pelo Brasil da usina de Itaipu.
FREITAS, Eduardo. A polêmica sobre a usina de Itaipu. Mundo Educação. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/a-polemica-sobre-usina-itaipu.htm>. Acesso em: 10 dez 2018
PEIXOTO, Fabrício. Entenda as discussões entre Brasil e Paraguai sobre Itaipu. BBC News. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2009/05/090506_entendaitaipu_fa_cq>. Acesso em: 10 de dezembro de 2018
Para você saber mais:
O Brasil, diversas vezes, foi acusado por países vizinhos de tomar atitudes imperialistas em determinadas momentos. Uruguai e Paraguai, países que tem uma economia mais frágil, acusam o país de forçarem acordos comerciais desfavoráveis. Dessa maneira, O Mercosul que pretende uma integração comercial mais forte fica fragilizado. A discrepância entre os PIB’s é um empecilho para uma integração mais fortalecida e igualitária, selecionamos alguns textos para poder aprofundar no assunto:
DEO, Anderson. Apontamentos sobre o imperialismo brasileiro nos governos Lula e FHC. Novos Rumos Marília, vol. 49, n.1, p.127-138, jan-jun 2012. Disponível em: <http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/novosrumos/article/view/2376/1936>. Acesso em: 06 dez 2018.
FEISTEL, Paulo Ricardo. A natureza do comércio das regiões brasileiras no Mercosul. Tese (Doutorado em Economia), Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006. Disponível em: <https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/4472/1/arquivo6085_1.pdf>. Acesso em: 10 dez 2018.
O imperialismo brasileiro está nascendo? Entrevista especial com Virgínia Fontes. Instituto Humanitas Unisinos. Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/31982-o-imperialismo-brasileiro-esta-nascendo-entrevista-especial-com-virginia-fontes>. Acesso em: 06 dez 2018.
VAZ, Alcides Costa. Parcerias estratégicas no contexto da política exterior brasileira: implicações para o Mercosul. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73291999000200004>. Acesso em: 13 dez 2018.
Sistematização
Tempo sugerido: 8 minutos
Orientações: Projete a pergunta ou escreva no quadro. Peça que os alunos em grupos (nos mesmos da atividade anterior) que elabore rapidamente a resposta. Dê aproximadamente 3 minutos para essa etapa. Após esse período, escolha dois ou três grupos para responder para toda a classe.
Provavelmente, através da discussão anterior, os alunos irão perceber que o Brasil é bastante beneficiado com o comércio com o Mercosul, dessa maneira é prudente que o Brasil continue se relacionando, cada vez mais, com os membros do bloco. Ademais, seria interessante o Brasil aprofundar as relações com nossos vizinhos, inclusive tentando, manter um comércio mais efetivo com os membros associados como o Chile, que tem uma economia bastante sólida. Esse tipo de comércio regional acaba fortalecendo os laços entre os países vizinhos e se tornam menos dependente de grandes economias do norte global.
Para você saber mais:
O Ministério das Relações exteriores é conhecido pelo nome de Itamaraty, esse órgão do governo federal é responsável pela formulação das políticas externas do governo. Dessa maneira, todas as políticas voltadas para o comércio e a integração regional, como a da Mercosul, passam pela análise desse Ministério. Sendo assim, o Itamaraty exerce uma função central no Estado brasileiro em relação às funções diplomáticas e pelo zelo da imagem do Brasil no cenário internacional.
Para saber mais da história e da importância desse Órgão, segue a referência abaixo:
CASTRO, Flávio M. O. 1808-2008: Dois Séculos de História da Organização do Itamaraty. Disponível em: <http://funag.gov.br/loja/download/606-Itamaraty_Dois_Seculos_de_Historia_Vol._I.pdf>. Acesso em: 14 dez 2018.
Materiais Complementares
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramenta sugerida
WhatsApp
Valor trabalhado
Protagonismo
Apresentação do tema da aula
Professor, nesta aula o objetivo é compreender a importância dos blocos econômicos para a integração comercial entre os países. O foco será o Mercado Comum do Sul (Mercosul). Grave um áudio e envie para o grupo da classe no WhatsApp (caso sua turma não tenha, crie um) explicando o que é o Mercosul e o que são blocos econômicos. A ideia é que a aula seja desenvolvida por WhatsApp, mas, caso não seja possível, faça uma adaptação para o e-mail. Tempo estimado: 5 minutos.
Contextualização
Para contextualizar o tema, envie por WhatsApp o mapa disponível aqui. Solicite que os alunos façam uma pequena pesquisa com um atlas (ou mapa com o nome dos países) e localize os países que fazem parte do Mercosul. Peça para enviarem as respostas por áudio ou texto, pelo WhatsApp. Os alunos podem escrever numa folha, tirar uma foto e enviar a toda a turma. Tempo estimado: 15 minutos.
Problematização
Professor, envie o infográfico do PIB do Mercosul, disponível aqui. Peça para os alunos interpretarem o infográfico e anotarem os pontos mais importantes. Você deve enviar um áudio ou um vídeo curto provocando uma discussão sobre o infográfico com a turma. Tempo estimado: 20 minutos.
Ação propositiva
Divida a turma em quatro grupos. Cada grupo ficará encarregado de pesquisar e apresentar eventos de atritos (principalmente comerciais) entre o Brasil e os países membros do Mercosul. Houve a separação de quatro blocos de matérias jornalísticas sobre relações conflituosas entre o Brasil e os países vizinhos. Dessa maneira, sorteie os temas com que irão trabalhar: Tema 1 - Atitudes agressivas brasileiras em relação aos vizinhos; Tema 2 - Relação Brasil x Argentina / Crise na importação de carros argentinos para o Brasil; Tema 3 - Relação Brasil x Bolívia - Nacionalização dos hidrocarbonetos e da refinaria da Petrobrás; Tema 4 - Conflito diplomático Brasil x Paraguai quanto à tarifa de energia da Usina de Itaipu. No link do Plano de Aula, disponível aqui, é possível encontrar reportagens sobre o tema. Você pode enviar os links das reportagens aos grupos ou pedir para pesquisarem. Peças para analisarem os textos e anotarem suas conclusões. Tempo estimado: 40 minutos.
Sistematização
Professor, agora é hora de os grupos apresentarem suas conclusões. Peça para enviarem vídeos ou áudios curtos no grupo da classe; assim, todos terão acesso à opinião dos colegas. Grave um áudio mostrando que nas situações analisadas pelos alunos o Brasil é beneficiado com o comércio com o Mercosul; dessa maneira, é prudente que o Brasil continue se relacionando, cada vez mais, com os membros do bloco. Comente que o Brasil é o protagonista do Mercosul. Ademais, seria interessante o Brasil aprofundar as relações com nossos vizinhos, inclusive tentando manter um comércio mais efetivo com os membros associados, como com o Chile, que tem uma economia bastante sólida. Esse tipo de comércio regional acaba fortalecendo os laços entre os países vizinhos, que se tornam menos dependentes de grandes economias do norte global. Tempo estimado: 20 minutos.
Convite às famílias
Professor, convide os pais para assistirem à reportagem sobre o Mercosul disponível aqui.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Cristiano Sena
Mentor: Regina Tunes
Especialista: Leandro Campelo
Assessor pedagógico: Laercio Furquim
Ano: 9°ano
Unidade temática: O sujeito e seu lugar no mundo
Objeto(s) de aprendizagem: Compreender a importância dos blocos econômicos para a integração comercial entre os países.
Habilidade (s) da Base: (EF09GE02) Analisar a atuação das corporações internacionais e das organizações econômicas mundiais na vida da população em relação ao consumo, à cultura e à mobilidade.
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