Plano de Aula

Plano de aula: As paisagens regionais brasileiras e seus imaginários sociais

Plano 4 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Imagens do Brasil e ordenamento territorial

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Habilidades BNCC:

Aula

Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre este plano: Ele está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF07GE01 de Geografia, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.

Esta habilidade está relacionada com a formação territorial do Brasil em uma perspectiva que aborde, sobretudo, os imaginários estereotipados dos alunos em relação à formação do território e às paisagens brasileiras. Trata-se do aluno compreender, por meio de imagens, vídeos, músicas, mapas, literatura, dialogia, dentre outros recursos, os processos de formação territorial do Brasil e de suas regionalizações ao longo do tempo com foco nas concepções e ideias construídas sobre o território.

Neste plano, especificamente, o objetivo é comparar imagens de paisagens brasileiras analisando os estereótipos envolvidos nas concepções sobre as regiões do Brasil. Desta forma, a aula se inicia com uma discussão a partir da exposição de um acervo imagético, seguida de uma atividade em grupo e posterior sistematização dos conhecimentos construídos.

Materiais necessários:

  • Quadro
  • Projetor (caso não seja possível a utilização do projetor é possível imprimir as imagens ou ainda buscá-las nos livros didáticos ou apostilas)
  • Cartolinas
  • Lápis grafite, borracha, lápis de cor, canetinhas
  • Tesoura
  • Cola

Material complementar:

Imagens utilizadas nas etapas de Contextualização e Ação Propositiva

https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/XjdgmzzMaDTMnyYJJSWmyJWZQRbJk2E3a8wPECNE3NHNEVTQGQtF2uS8fw4H/geo7-01und04-imagens-contextualizacao-e-acao-propositiva.pdf

Tabela utilizada na etapa da Ação Propositiva

https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/ThPaKTU7c7Z2ZQdqr32rz2RXWeQpc8Bkg9eudVWDCm7uhyBubunVXGnGp27N/geo7-01und04-tabela-da-acao-propositiva.pdf

Link para os mapas:

Mapa das regiões do Brasil de acordo com a divisão proposta pelo IBGE em 1990 utilizado na etapa de Ação Propositiva

https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/72tp8saECZJwqKND6p2mGyhjJvVkuaGnZ6PYb6z5KhrwcgdjR4yMJG6NAMey/geo7-01und04-mapa-do-brasil-acao-propositiva.pdf

Para você saber mais:

Segundo a abordagem da professora Lana Cavalcanti, a partir do professor Milton Santos, a paisagem se encontra na dimensão da percepção - um processo de apreensão que é seletivo - e se refere a um instante da sociedade que foi materializado. Para a professora Helena Callai, é sempre preciso “ver além da aparência” ao se tratar das paisagens, analisando os aspectos e origens e tais paisagens.

As cinco grandes regiões definidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) trata-se da divisão regional oficial adotada no Brasil. Esta regionalização foi inicialmente formulada em 1970, quando foram estabelecidas as cinco regiões a partir de aspectos sociais, culturais, físico e econômicos. Também são chamadas de macrorregiões ou de regiões homogêneas e são organizadas de modo que nenhuma unidade da federação esteja presente em mais de uma região.

Estereótipos se referem a generalizações, pressupostos criados sobre características de grupos sociais, funcionando como "rótulos" que supõe padrões sociais que são esperados de indivíduos que compõem esses grupos. Na maioria das situações os estereótipos carregam características negativas e reducionistas em relação à pessoa, grupo ou local representado, o que pode levar à construção de concepções preconceituosas.

AZAMBUJA, Rodrigo Floriano; KLUG, André Quandt. O conceito de paisagem nos anos finais do Ensino Fundamental: reflexões sobre a geografia Escolar. Revista de Ensino de Geografia, Uberlândia, v. 7, n. 13, p. 89-102, jul./dez. 2016. Disponível em:

<http://www.revistaensinogeografia.ig.ufu.br/N13/Art6-v7-n13-Revista-Ensino-Geografia-Azambuja-Klug.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2019.

ADICHIE, Chimamanda. O perigo de uma única história. IN: TED, Ideas worth spreading. TED Global. Oxford, Reino Unido, 2009 (18min46s). Disponível em:

<https://www.ted.com/talks/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story/transcript?language=pt-br>. Acesso em: 08 jan. 2019.

BACCEGA, Maria Aparecida. O estereótipos e as diversidades. Comunicação & Educação, São Paulo, n. 13, 1998. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/36820/39542>. Acesso em: 12 jan. 2019.

CALLAI, Helena. Estudar a Paisagem para aprender Geografia. In: PEREIRA, Marcelo Garrido.(Comp.). La opacidad del Paisaje imagens e tempos educativos. Porto Alegre. Imprensa Livre, 2013. pp. 37-55.

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. São Paulo: Papirus Editora, 1996.

GUERRA, Luiz Antonio. Estereótipos. InfoEscola. Disponível em:

<https://www.infoescola.com/sociologia/estereotipo/>. Acesso em: 08 jan. 2019.

Preconceito e Estereótipos. 2014 (04min14seg). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?time_continue=235&v=7m-yuzFljpc>. Acesso em: 08 jan. 2019.

TORREÃO, Christiano. TED - O perigo de uma história única - Chimamanda Adichie - Dublado em português, 2014 (18min46s). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=qDovHZVdyVQ>. Acesso em: 08 jan. 2019.

Tema da aula
Tema da aula

Tempo sugerido: 2 minutos

Orientações: Apresente o tema aos alunos explicando que nesta aula serão discutidas algumas concepções que carregamos sobre as paisagens das regiões brasileiras. Certifique-se de que os alunos estejam familiarizados com os sentidos de “paisagem” para dar continuidade à aula, pois esta categoria irá aparecer outras vezes no decorrer do plano.

Para você saber mais:

Segundo a abordagem da professora Lana Cavalcanti, a partir do professor Milton Santos, a paisagem se encontra na dimensão da percepção - um processo de apreensão que é seletivo - e se refere a um instante da sociedade que foi materializado. Para a professora Helena Callai, é sempre preciso “ver além da aparência” ao se tratar das paisagens, analisando os aspectos e origens e tais paisagens.

As cinco grandes regiões definidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de geografia e Estatística) trata-se da divisão regional oficial adotada no Brasil. Esta regionalização foi inicialmente formulada em 1970, quando foram estabelecidas as cinco regiões a partir de aspectos sociais, culturais, físico e econômicos. Também são chamadas de macrorregiões ou de regiões homogêneas e são organizadas de modo que nenhuma unidade da federação esteja presente em mais de uma região.

AZAMBUJA, Rodrigo Floriano; KLUG, André Quandt. O conceito de paisagem nos anos finais do Ensino Fundamental: reflexões sobre a geografia Escolar. Revista de Ensino de Geografia, Uberlândia, v. 7, n. 13, p. 89-102, jul./dez. 2016. Disponível em:

<http://www.revistaensinogeografia.ig.ufu.br/N13/Art6-v7-n13-Revista-Ensino-Geografia-Azambuja-Klug.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2019.

CALLAI, Helena. Estudar a Paisagem para aprender Geografia. In: PEREIRA, Marcelo Garrido.(Comp.). La opacidad del Paisaje imagens e tempos educativos. Porto Alegre. Imprensa Livre, 2013. pp. 37-55.

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. São Paulo: Papirus Editora, 1996.

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