GEO6_1UND03 - Ação Propositiva - Mapa
Plano de Aula
Plano de aula: Impactos Culturais da Imigração na Paisagem
Plano 3 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre As paisagens se transformam de acordo com seus processos e história locais.
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre este plano: Ele está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF06GE0 de Geografia, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Neste plano, esta habilidade será contemplada considerando os aspectos culturais presentes nas paisagens. Utilizaremos um mapa de localização dos pontos de fixação dos principais povos imigrantes no território brasileiro, várias fotografias e uma pintura para comparar mudanças produzidas na paisagem nos tempos da colonização e ocupação do território brasileiro até os dias de hoje, identificando as características da cultura de cada povo imigrante e autóctone que participaram desse processo. Utilizaremos também, um mapa mudo para as atividades de sistematização.
Nas fotos essas características podem ser identificadas nas construções e seus usos, na organização de casas, fazendas, vilas e cidades de acordo com os materiais e as tecnologias disponíveis naquele momento histórico. Por exemplo: uso da taipa de pilão e cobertura de sapé, nas áreas de terreno sedimentar como costas do sudeste e nordeste e caminho das bandeiras; o uso de pedras e madeira nas regiões serranas do sul.
Materiais necessários: Caderno, lápis, caneta, lápis de cor, pincel atômico, cola, tesoura, papel metro (kraft ou branco) e fita colante. Revistas jornais, panfletos, imagens da internet mostrando diversas regiões do Brasil pedidos com antecedência aos alunos. Se não for possível juntar as imagens para recorte, os alunos poderão apenas escrever os nomes dos povos imigrantes “dentro” de cada estado ou região no mapa mudo ampliado, porém as imagens deixarão a atividade muito mais rica. Este material será usado na ação propositiva e na sistematização. É importante que o professor também leve imagens para que os alunos tenham opções para realização do trabalho. Lápis, canetas hidrocor e/ou pincéis atômicos preto e vermelho, papel metro e projetor que você usará para ampliar o mapa mudo do Brasil e fita colante.
Material complementar:
Atividade da Ação Propositiva: Mapa: Brasil Imigração. Disponível no link: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/FvDDkZHKW6ZAq2K54pYE4VXKV933EPY8P6Z399VUVVhNrWw9CAdmzgfmHf4D/geo6-1und03-acao-propositiva-mapa.pdf
Mapa mudo do Brasil, Estados. Disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/JVmeTUG3t7P5w8Ak4qWDck4fqCDp3Nr3YkYmz6PcVjdFnR3Ht7sGrr9UM5Ua/geo6-01und03-sistematizacao-mapa.pdf
O mapa mudo ampliado deve ser feito por você com antecedência. A seguir uma técnica de ampliação rápida.
Como fazer uma cópia ampliada de 1,5 X 1,0m do Mapa Mudo do Brasil - Estados, disponível no link: http://geoftp.ibge.gov.br/produtos_educacionais/mapas_mudos/mapas_do_brasil/mapas_nacionais/brasil.pdf. Se você não conhecer outras técnicas de ampliação, sugerimos a seguinte:
1 - Projete o mapa mudo numa parede regular, regulando a distância de forma que preencherá área do papel metro preparado por você.
2 - Pegue o papel metro e ajuste-o à projeção deixando um espaço de 20cm para o título do mapa. Vá ajustando até conseguir o tamanho que quiser.
3 - Contorne as linhas com lápis, depois de retirar o papel metro da parede, reforce o contorno com caneta hidrocor ou pincel atômico.
Pregue em uma parede da classe à altura das crianças, para facilitar-lhes o acesso e terem uma visão mais aproximada do mapa. Ajude-os a colar as imagens que escolherem de acordo com a localização. Por exemplo: fotos de japoneses no Sudeste e de alemães no Sul.
Fonte dos mapas:
1 - Mapa mudo do Brasil, Estados. IBGE. Disponível em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/produtos_educacionais/mapas_mudos/mapas_do_brasil/mapas_nacionais/brasil.pdf, Acesso em 16 de dezembro de 2018.
2 - Brasil Imigração. História da Imigração no Brasil. Enciclopédia Global. Disponível em: http://www.megatimes.com.br/2013/12/historia-da-imigracao-no-brasil.html. Acesso em 09 de janeiro de 2019
Para você saber mais:
Sobre imigração portuguesa:
A Casa do Butantã:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_do_Butant%C3%A3#cite_note-:6-14
Sobre técnicas de construção da arquitetura colonial: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/09/06/tecnicas-construtivas-do-periodo-colonial-ii/
Sobre cidades coloniais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_colonial_do_Brasil
Sobre imigração italiana:
Casa de Pedra. Ricardo André Frantz. https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2824230. Acesso em 16 de dezembro de 2018.
Sobre a cultura quilombola: O Quilombo de Valença - RJ. Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Valen%C3%A7a_(Rio_de_Janeiro). Acesso em 16 de dezembro de 2018.
-Comunidades quilombolas. Wikipédia.Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombolas. Acesso em 16 de dezembro de 2018.
Sobre imigração alemã: Wikipedia. Disponívem em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Blumenau. Acesso em 17 de dezembro de 2018.
Sobre a colonização holandesa: Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Invas%C3%B5es_holandesas_no_Brasil. Acesso em 17 de dezembro 2018.
Sobre imigração japonesa: Wikipedia. Imigração japonesa no Brasil. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_japonesa_no_Brasil. Acesso em 17 de dezembro de 2018.Casa do Japão em Curitiba - Paraná. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_japonesa_no_Brasil#/media/File:Praca_do_Japao_Curitiba_Brasil.jpg . Acesso em: 16 de dezembro de 2018.
Bairro da Liberdade - São Paulo: Disponível em: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=9924804. Acesso em 14 de dezembro de 2018.
Sobre os povos nativos no Brasil:
Povos Indígenas do Brasil. Disponivel em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_ind%C3%ADgenas_do_Brasil. Acesso em 16 de dezembro de 2018.
Construções indígenas. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_ind%C3%ADgena_do_Brasil. Acesso em 16 de dezembro de 2018.
Sobre integração entre povos indígenas:
Indígenas desfilam tradição em forma de pintura nos JMPI - Jogos Mundiais dos Povos Indígenas: http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2015-10/indigenas-desfilam-tradicao-em-forma-de-pintura-nos-jmpi. . Acesso em 16 de dezembro de 2018.
Fontes das imagens:
1 - Casa do Bandeirante. Dornicke. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_do_Butant%C3%A3. Acesso em 14 de dezembro de 2018
2 - Casario, Olinda. Lyssuel Calvet. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/21/Olinda_-_Pernambuco_-_Brasil.jpg
3 - Vida Nova. Pedro Weingärtner. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pedro_Weing%C3%A4rtner_-_Vida_nova_-_1893.jpg . Acesso em 14 de dezembro de 2018.
4 - Casa de Taipa Quilombo: Valença - RJ. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Valen%C3%A7a_(Rio_de_Janeiro)#/media/File:Quilombo_S%C3%A3o_Jos%C3%A9_da_Serra_03.jpg . Acesso em 16 de dezembro de 2018.
5 - Cidade Colonial– Recife – Pernambuco – Nassau. Portal da Copa/ME. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ground_Zero_-_Recife_-_Pernambuco_-_Brazil.jpg. Acesso em 14 de dezembro de 2018.
6 - Blumenau, Santa Catarina - Colonização Alemã. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Blumenau#/media/File:Foto_a%C3%A9rea_Blumenau.jpg . Acesso em 14 de dezembro de 2018.
7 - Casa do Japão em Curitiba - Paraná. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_japonesa_no_Brasil#/media/File:Praca_do_Japao_Curitiba_Brasil.jpg . Acesso em: 16 de dezembro de 2018.
8 - Bairro da Liberdade - São Paulo: Disponível em: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=9924804. Acesso em 14 de dezembro de 2018.
9 - Oca Kaikuro -Alto Xingú - Goiás - MARCO AURÉLIO ESPARZ… Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/71/Oca_dos_%C3%8Dndios_Kuikuros._Encontro_Cultural_Ind%C3%ADgena%2C_Fazenda_Santa_Luzia%2C_Sales_Oliveira_-_panoramio.jpg acessado em 14 de dezembro de 2018.
10 - Maloca Tukano. Ras 1193. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_ind%C3%ADgena_do_Brasil#/media/File:Tukano_maloca.jpg. Acesso em 16 de dezembro de 2018.
Contextos prévios: Os alunos devem dominar os conceitos de paisagem urbana, paisagem rural, paisagem natural, paisagem construída.
Tema da aula
Tempo sugerido: 4 minutos
Orientações: Fale, escreva no quadro ou projete para os alunos o tema da aula. Explique que verão fotografias, uma pintura, mapas do Brasil, e textos para interpretar as características culturais das paisagens do Brasil deixadas pelos povos imigrantes e nativos. Comente que ao final da aula eles irão fazer uma colagem, num mapa ampliado, recortando figuras nos jornais e revistas que trouxeram para apresentar aspectos culturais das paisagens pelo país.
Organize a classe em quartetos para melhor conduzir os trabalhos e permitir o diálogo e troca de conhecimento entre os alunos.
Contextualização
Tempo sugerido: 12 minutos
Orientações: Fale, escreva no quadro ou projete para os alunos, o conteúdo deste slide, explicando que deverão observar os tipos de construção e tentar responder às seguintes questões:
- Quais são os tipos de materiais usados nas paredes, tetos, calçadas e muros?
- Representam uma vida urbana ou rural?
Instigue-os a perguntar sobre esses aspectos e outros que notarem ou acharem inusitados ou importantes.
Como adequar à sua realidade: Se na localidade onde fica a escola houverem paisagens que representam a cultura de povos imigrantes providencie imagens para utilizar nessa etapa.
Contextualização
Orientações: Fale, escreva no quadro ou projete para os alunos, mobilizando-os para a observação e interpretação de paisagens dos tempos de colonização e ocupação do território brasileiro até os dias de hoje, aprendendo sobre as características da cultura de cada povo imigrante e nativos.
Neste slide a ocupação colonial de portugueses no sudeste e nordeste.
Instigue-os a perguntarem sobre esses aspectos e outros que notarem ou acharem inusitados ou importantes.
Diga que eles verão várias fotografias e que deverão observar os tipos de construção e tentar responder às seguintes questões:
- Quais são os tipos de materiais são usados nas paredes, tetos, calçadas e muros?
- Representam uma vida urbana ou rural?
Depois, leia para eles o texto: Brasil Imigração. História da Imigração no Brasil. Enciclopédia Global. Disponível em: http://www.megatimes.com.br/2013/12/historia-da-imigracao-no-brasil.html.
Para saber mais:
Sobre as construções: as casas, fora da cidade, seguem o formato quadrado com telhado de quatro águas. As paredes são de taipa de pilão (barro socado), finalizadas com reboco e caiadas. Usam telha do tipo canal, moldadas artesanalmente por escravos. Nas cidades, depois das reformas pombalinas (séc. XVIII), as moradias são do tipo sobrado com fachadas regulares, formando os casarios, com os objetivos de requinte e beleza. As ruas são organizadas em forma de tabuleiro de xadrez de inspiração romana. Exemplos: Ouro Preto, Olinda, Salvador, São Luís do Maranhão, Diamantina, Goiás Velho, as ruínas das Missões Jesuíticas Guarani em São Miguel das Missões, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas, a Praça São Francisco em São Cristóvão, Recife, do Rio de Janeiro e de Mariana.
A Casa do Butantã:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_do_Butant%C3%A3#cite_note-:6-14
Sobre técnicas de constrção da arquitetura colonial: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/09/06/tecnicas-construtivas-do-periodo-colonial-ii/
Sobre cidades coloniais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_colonial_do_Brasil
Contextualização
Orientações: Fale, escreva no quadro ou projete para os alunos, mobilizando-os para a observação e interpretação de paisagens dos tempos de colonização e ocupação do território brasileiro até os dias de hoje, aprendendo sobre as características da cultura de cada povo imigrante e nativos.
Neste slide a ocupação do interior - italianos (RS) e quilombolas (RJ) - séc. XIX e XX.
Diga que eles verão várias fotografias e que deverão observar os tipos de construção e tentar responder às seguintes questões:
- Quais são os tipos de materiais são usados nas paredes, tetos, calçadas e muros?
- Representam uma vida urbana ou rural?
Instigue-os a perguntarem sobre esses aspectos e outros que notarem ou acharem inusitados ou importantes.
Para você saber mais:
Sobre a Casa de Pedra de Caxias do Sul (RS): “A casa é construída quase em sua totalidade de pedras basálticas rejuntadas com barro, com aberturas de pinho fixadas em tijolos artesanais. No primeiro pavimento encontram-se uma sala e a cozinha, e um forno para pão do lado externo. O pavimento superior era o antigo dormitório”
A primeira colônia italiana oficial do Brasil república foi a Nova Veneza e Caxias do Sul (ambas no Rio Grande do Sul) em 1888. Os colonos construíram casas temporárias de Madeira e cobertura de sapé e outros materiais da redondeza. Depois construíam com pedras encontradas na região e utilizando conhecimentos de marcenaria e ferraria. As edificações eram tão sólidas que muitas estão de pé até hoje.
Em meados do Séc. XX, 1,5 milhões de italianos tinham entrado no Brasil, 70% deles se fixaram no estado de São Paulo, destes 75 mil se fixaram no Rio Grande do Sul.
Fonte: Casa de Pedra. Ricardo André Frantz. https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2824230 e https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_colonial_italiana_no_Rio_Grande_do_Sul
Sobre a Casa Quilombola: Feita de taipa (barro socado) e madeira, coberta de sapê e chão de terra batido.
“O Quilombo São José é uma comunidade centenária onde moram cerca de 200 afro-descendentes de uma mesma família ancestral, que, durante a escravidão, trouxe de Angola para as fazendas de café da região Sudeste do Brasil-Colônia para o Brasil a dança do Jongo.
O jongo é uma dança de roda considerada uma das origens do samba e é reconhecida pelo Governo Federal como Patrimônio Histórico Nacional.
O Quilombo São José é o berço do jongo,e terra-natal da lendária jongueira e sambista Clementina de Jesus.
Essa família pertence unida há 150 anos na mesma terra e mantêm ricas tradições como o jongo, a umbanda, o calango e o terço de São Gonçalo, a medicina natural, rezas e benzeduras, a agricultura familiar entre outras. A comunidade até hoje é composta inclusive por diversos idosos com mais de 90 anos e até alguns anos atrás não possuía luz elétrica. A floresta, as casas de barro com telhados de palha, o candeeiro, o ferro à brasa e o fogão de lenha ainda fazem parte do cotidiano”.
São “mais de duas mil comunidades quilombolas espalhadas pelo território brasileiro mantêm-se vivas e atuantes, lutando pelo direito de propriedade de suas terras consagrado pela Constituição Federal desde 1988.] Tais comunidades estão dispersas pelo território brasileiro nos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Pará, Bahia, Maranhão, Amapá, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”.
Fontes:
1 - Quilombo de São José de Valença - RJ. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Valen%C3%A7a_(Rio_de_Janeiro). Acesso em 16 de dezembro de 2018.
2 - Comunidades quilombolas. Wikipédia.Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombolas. Acesso em 16 de dezembro de 2018.
Contextualização
Orientações: Fale, escreva no quadro ou projete para os alunos, mobilizando-os para a observação e interpretação de paisagens dos tempos de colonização e ocupação do território brasileiro até os dias de hoje, aprendendo sobre as características da cultura de cada povo imigrante e nativos.
Neste slide a ocupação holandesa Recife (PE) e alemã em Blumenau (SC) Séc. XVII e XIX
Diga que eles verão várias fotografias e que deverão observar os tipos de construção e tentar responder às seguintes questões:
- Quais são os tipos de materiais são usados nas paredes, tetos, calçadas e muros?
- Representam uma vida urbana ou rural?
Instigue-os a perguntarem sobre esses aspectos e outros que notarem ou acharem inusitados ou importantes.
Para você saber mais:
Sobre Recife - Pernambuco: Uma das primeiras cidades brasileiras, passou pela ocupação de vários povos como os franceses e holandeses que as disputavam essa área muito rica em pau-brasil e depois cana-de-açúcar. Ao longo do tempo, foi agregado as construções características desses povos que por sua vez, pretendiam trazer o que de mais moderno havia na sua época. As construções passaram de rúsicas moradias de taipa para sofisticadsas construções absorvendo técnicas e elementos artísticos de cada época: classicismo português, neoclássico francês, barroco, italiano, os modernos edifícios de concreto. No classicismo e barroco permanece as técnicas do uso de taipa e telhas de canal ou venezianas.
Fonte: Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_colonial_do_Brasil. Acesso em 17 de dezembro de 2018.
Sobre as construções de Blumenau- Santa Catarina:
Os colonizadores alemães trouxeram a técnica do enxaimel.
“O Enxaimel, ou Fachwerk (originário de "Fach" assim denominavam o espaço preenchido com material entrelaçado de uma parede feita de caibros), é uma técnica de construção que consiste em paredes montadas com hastes de madeira encaixadas entre si em posições horizontais, verticais ou inclinadas, cujos espaços são preenchidos geralmente por pedras ou tijolos. Os tirantes de madeira dão estilo e beleza às construções do gênero, produzindo um caráter estético privilegiado. Outras características são a robustez e a grande inclinação dos telhados. Na adaptação do enxaimel às características climáticas da região, foi necessária a implantação, por conta da elevada umidade local, de uma estrutura feita de pedra que sustenta as construções evitando que a madeira se molhe”.
Fonte: Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Blumenau. Acesso em 17 de dezembro de 2018.
Contextualização
Orientações: Fale, escreva no quadro ou projete para os alunos, mobilizando-os para a observação e interpretação de paisagens dos tempos de colonização e ocupação do território brasileiro até os dias de hoje, aprendendo sobre as características da cultura de cada povo imigrante e nativos.
Aqui veremos slide da presença japonesa em Curitiba (PR) e em São Paulo (SP) - Séc. XIX - XX.
Diga que eles verão várias fotografias e que deverão observar os tipos de construção e tentar responder às seguintes questões:
- Quais são os tipos de materiais são usados nas paredes, tetos, calçadas e muros?
- Representam uma vida urbana ou rural?
Instigue-os a perguntarem sobre esses aspectos e outros que notarem ou acharem inusitados ou importantes.
Para você saber mais:
Imigração Japonesa no Brasil. “A imigração japonesa no Brasil começou oficialmente no início do século XX, no ano de 1908. Atualmente, o Brasil abriga a maior população de origem japonesa fora do Japão, com cerca de 1,5 milhão de nikkeis (???) (termo usado para denominar os japoneses e seus descendentes). Um nipo-brasileiro (em japonês ???????, nikkei burajiru-jin) é um cidadão brasileiro com ascendentes japoneses. Também são consideradas nipo-brasileiras as pessoas nascidas no Japão radicadas no Brasil.
A imigração japonesa no Brasil teve início oficialmente em 18 de junho de 1908, quando o navio Kasato Maru aportou em São Paulo, trazendo 781 lavradores para as fazendas do interior paulista. O fluxo cessou quase que totalmente em 1973, com a vinda do último navio de imigração Nippon Maru,[17] contando-se quase 200 mil japoneses estabelecidos no país.
Atualmente, estima-se que haja mais de um milhão de nipo-brasileiros, cuja maioria reside nos estados de São Paulo e do Paraná. Segundo pesquisa de 2016 publicada pelo IPEA, em um universo de 46.801.772 nomes de brasileiros analisados, 315.925 ou 0,7% deles tinham o único ou o último sobrenome de origem japonesa.
Os descendentes de japoneses chamam-se nikkei, sendo os filhos nissei, os netos sansei, os bisnetos yonsei e assim por diante. Os nipo-brasileiros que foram ao Japão trabalhar a partir do fim dos anos 80 são denominados dekassegui”.
Fonte: A imigração japonesa no Brasil. Wiki. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_japonesa_no_Brasil. Acesso em 16 de dezembro de 2018.
Contextualização
Orientações: Fale, escreva no quadro ou projete para os alunos, mobilizando-os para a observação e interpretação de paisagens dos tempos de colonização e ocupação do território brasileiro até os dias de hoje, aprendendo sobre as características da cultura de cada de povos nativos.
Aqui, veremos construções de dois povos nativos do Brasil: Os Kaikuros que vivem no Alto do rio Xingú, em Goiás e os Tukanos que “autodenominam-se Ye’pâ-masa ou Daséa. É a etnia mais numerosa da família lingüística Tukano Oriental. Concentram-se principalmente nos rios Tiquié, Papuri e Uaupés; mas também estão morando no Rio Negro, a jusante da foz do Uaupés, inclusive na cidade de São Gabriel”. As construções utilizam materiais leves e que demandam reconstruções temporárias. São usados madeira, palha entrelaçada e barro. Chão de terra batida ou madeira.
Diga que eles verão várias fotografias e que deverão observar os tipos de construção e tentar responder às seguintes questões:
- Quais são os tipos de materiais são usados nas paredes, tetos, calçadas e muros?
- Representam uma vida urbana ou rural?
Instigue-os a perguntarem sobre esses aspectos e outros que notarem ou acharem inusitados ou importantes.
Para você saber mais:
“O modo de viver indígena é baseado em ocas e malocas, com cada peculiaridade entre algumas etnias, mas sendo seus sistemas construtivos bem parecidos. A unidade arquitetônica é a Oca, uma casa unifamiliar, que em uma aldeia podem possuir várias delas. E a maloca é a unidade multifamiliar que consiste em uma junção dessas ocas, com toda a comunidade vivendo nela. A tradição construtiva singular, não significa que seja a única solução arquitetônica. Entre as etnias há diferenças na construção do espaço.
Suas culturas diversificadas compunham originalmente um rico mosaico de tradições, línguas e visões de mundo que, depois de serem longamente desprezadas como típicas de sociedades bárbaras, ingênuas e atrasadas, ou no máximo apreciadas como exotismos e curiosidades, hoje já começam a ser vistas em larga escala como culturas complexas, sofisticadas em muitos aspectos, interessantes por si mesmas e portadoras de valores importantes para o mundo moderno, como o respeito pela Natureza e um modo de vida sustentável,merecendo consideração como qualquer outra”.
Sobre integração entre povos:
Indígenas desfilam tradição em forma de pintura nos JMPI - Jogos Mundiais dos Povos Indígenas: http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2015-10/indigenas-desfilam-tradicao-em-forma-de-pintura-nos-jmpi. . Acesso em 16 de dezembro de 2018.
Fontes:
1 - Povos Indígenas do Brasil. Disponivel em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_ind%C3%ADgenas_do_Brasil. Acesso em 16 de dezembro de 2018.
Etnias do Rio Uaupés - Tukanos, Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Tukano. Acesso em 10 de janeiro de 2019.
2 - Construções indígenas. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_ind%C3%ADgena_do_Brasil. Acesso em 16 de dezembro de 2018.
Problematização
Tempo sugerido: 6 minutos
Orientações: Nesse momento os alunos são questionados sobre os usos das paisagens observadas anteriormente. É importante que percebam que algumas construções tinham como finalidade moradia, por exemplo, e atualmente funcionam como comércio. A mesma reflexão deve ser feita em relação à paisagem na qual os alunos vivem.
Permaneça com a organização em grupo para melhor conduzir os trabalhos e permitir o diálogo entre os alunos.
A atividade deve ser conduzida como “chuva de ideias” com as colocações de cada um anotadas no quadro. Espera-se que os alunos, na etapa seguinte, possam verificar aspectos dessa reflexão nas imagens pesquisadas.
Para você saber mais:
Sobre chuva de ideias: Design Thinking - o que é e como usar em sala de aula. Débora Garofalo. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/12457/design-thinking-o-que-e-e-como-usar-em-sala-de-aula. Acesso em 17 de dezembro de 2018.
Ação Propositiva
Tempo sugerido: 14 minutos
Orientações: Projete e/ou imprima e distribua o mapa do slide seguinte sobre a imigração no Brasil distribuída nos estados.
Ainda em grupo os alunos deverão selecionar nos materiais trazidos as imagens pesquisadas e organizar por estados, de acordo com o que está apresentado no mapa.
Material complementar:
1 - Mapa: Brasil Imigração. História da Imigração no Brasil. Enciclopédia Global. Disponível em:
http://www.megatimes.com.br/2013/12/historia-da-imigracao-no-brasil.html. Acesso em 09 de janeiro de 2019.
Como adequar à sua realidade: Nessa etapa imagens de construções e paisagens relacionadas à imigração que existam no lugar de vivência dos alunos devem ser utilizadas.
Ação Propositiva
Orientações: Projete e/ou imprima e distribua o mapa do slide seguinte sobre a imigração no Brasil distribuída nos estados.
Ainda em grupo os alunos deverão selecionar nos materiais trazidos as imagens pesquisadas e organizar por estados, de acordo com o que está apresentado no mapa.
Material Complementar:
Atividade da Ação Propositiva. Disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/FvDDkZHKW6ZAq2K54pYE4VXKV933EPY8P6Z399VUVVhNrWw9CAdmzgfmHf4D/geo6-1und03-acao-propositiva-mapa.pdf
Como adequar à sua realidade: nessa etapa imagens de construções e paisagens relacionadas à imigração que existam no lugar de vivência dos alunos devem ser utilizadas.
Sistematização
Tempo sugerido: 16 minutos
Orientações: Nessa etapa os alunos irão elaborar um painel, tendo como base o mapa mudo do Brasil, inserindo no mapa imagens representativas das diferentes culturas e as paisagens construídas a partir da diversidade cultural brasileira.
Projete ou escreva no quadro a seguinte atividade onde eles deverão:
1- Identificar e selecionar figuras em que aparecem traços culturais de povos mencionados durante a aula, ou que o aluno já conheça e tenha identificado.
2 - Recortar.
3 - Verificar a localização da instalação desses povos no mapa do slide 11 (Brasil Imigração).
4 - Colar de acordo com a localização escolhida, no mapa mudo ampliado.
Material Complementar:
Mapa mudo do Brasil: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/JVmeTUG3t7P5w8Ak4qWDck4fqCDp3Nr3YkYmz6PcVjdFnR3Ht7sGrr9UM5Ua/geo6-01und03-sistematizacao-mapa.pdf
Sistematização
Orientações: Nessa etapa os alunos irão elaborar um painel, tendo como base o mapa mudo do Brasil, inserindo no mapa imagens representativas das diferentes culturas e as paisagens construídas a partir da diversidade cultural brasileira.
Projete ou escreva no quadro a seguinte atividade onde eles deverão:
1- Identificar e selecionar figuras em que aparecem traços culturais de povos mencionados durante a aula, ou que o aluno já conheça e tenha identificado.
2 - Recortar.
3 - Verificar a localização da instalação desses povos no mapa do slide 11 (Brasil Imigração).
4 - Colar de acordo com a localização escolhida, no mapa mudo ampliado.
Sistematização
Orientações: Nessa etapa os alunos irão elaborar um painel, tendo como base o mapa mudo do Brasil, inserindo no mapa imagens representativas das diferentes culturas e as paisagens construídas a partir da diversidade cultural brasileira.
Projete ou escreva no quadro a seguinte atividade onde eles deverão:
1- Identificar e selecionar figuras em que aparecem traços culturais de povos mencionados durante a aula, ou que o aluno já conheça e tenha identificado.
2 - Recortar.
3 - Verificar a localização da instalação desses povos no mapa do slide 11 (Brasil Imigração).
4 - Colar de acordo com a localização escolhida, no mapa mudo ampliado.
Materiais Complementares
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: e-mail; WhatsApp; celular, tablet ou webcam de um computador para gravação de vídeo.
- Optativas: Google Classroom; Google Docs e YouTube.
Valores trabalhados
Cidadania e respeito ao ambiente
Apresentação do tema da aula (20 minutos)
O objetivo deste plano de aula é que os estudantes percebam a dinâmica da produção do espaço e suas configurações na paisagem. Fica a sugestão de ferramentas tecnológicas para envio das atividades. Caso a escola esteja utilizando o Google Classroom, esta pode ser uma ferramenta para envio de material. Envie o slide do plano original por meio de uma foto. O plano ocorrerá na maior parte do tempo de forma assíncrona. Na apresentação do tema, grave um vídeo e explique que verão fotografias, uma pintura, mapas do Brasil e textos para interpretar as características culturais das paisagens do Brasil deixadas pelos povos imigrantes e nativos. Comente que, ao final da aula, eles irão fazer uma colagem num mapa ampliado, recortando figuras em jornais e revistas, para apresentar aspectos culturais das paisagens pelo país.
Contextualização (35 minutos – assincronamente)
Após o anúncio do tema da aula, envie os slides do plano original aos estudantes e uma videoaula contextualizando-os. Este momento pode ser organizado de forma assíncrona. Se preferir, envie as imagens por e-mail ou WhatsApp.
Envie as imagens dos quatro slides da etapa de contextualização. Explique que deverão observar os tipos de construção e tentar responder às seguintes questões:
- Quais são os tipos de materiais usados nas paredes, tetos, calçadas e muros?
- As imagens representam uma vida urbana ou rural?
Instigue-os a perguntar sobre esses aspectos e outros que notarem ou acharem inusitados ou importantes.
Problematização (40 minutos - assincronamente)
Grave um vídeo com a problematização e envie o slide do plano original. Neste momento, os alunos devem ser questionados a respeito dos usos das paisagens observadas anteriormente. É importante que percebam que algumas construções tinham como finalidade moradia, por exemplo, e atualmente funcionam como comércio. A mesma reflexão deve ser feita em relação à paisagem do lugar onde vivem os alunos. Oriente que anotem seus registros no caderno.
Ação propositiva (dois dias - assincronamente)
Grave uma videoaula com as orientações necessárias e encaminhe aos alunos o mapa do slide seguinte, sobre a imigração no Brasil distribuída nos estados.
Os alunos deverão selecionar as imagens pesquisadas nos materiais trazidos e organizá-las por estados, de acordo com o que está apresentado no mapa disponível aqui.
Sistematização (40 minutos- assincronamente)
Nesta etapa, os alunos irão elaborar um painel, tendo como base o mapa mudo do Brasil, disponível aqui, e inserir no mapa imagens representativas das diferentes culturas e das paisagens construídas a partir da diversidade cultural brasileira.
Diga que eles deverão:
- Identificar e selecionar figuras em que aparecem traços culturais de povos mencionados durante a aula, ou que o aluno já conheça e tenha identificado;
- Recortar as imagens;
- Verificar a localização da instalação desses povos no mapa do slide 11 (Brasil - Imigração);
- Colar as imagens, de acordo com a localização escolhida, no mapa mudo ampliado.
Convite às famílias
Encaminhe as sugestões de leitura abaixo, divida a turma em grupos e solicite que escolham pelo menos um texto para leitura em família e fichamento em seus cadernos de registro.
- Casa do Butantã - disponível aqui;
- Sobre técnicas de construção da arquitetura colonial - disponível aqui;
- Sobre cidades coloniais - disponível aqui;
- Sobre a cultura quilombola - disponível aqui;
- Comunidades quilombolas - disponível aqui;
- Sobre imigração alemã - disponível aqui;
- Sobre imigração japonesa - disponível aqui;
- Casa do Japão em Curitiba - Paraná - disponível aqui;
- Bairro da Liberdade - São Paulo - disponível aqui.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Maria Catarina D. Pereira
Mentor: Ana Paula Fernandes
Especialista: Murilo Rossi
Assessor pedagógico: Laercio Furquim
Ano: 6°ano
Unidade temática: O sujeito e seu lugar no mundo
Objeto(s) de aprendizagem: Perceber a dinâmica da produção do espaço e suas configurações na paisagem, a partir da herança cultural dos povos imigrantes do final do séc. XIX e começo do XX e a dos povos nativos.
Habilidade (s) da Base: (EF06GE01) Comparar modificações das paisagens nos lugares de vivência e os usos desses lugares em diferentes tempos.