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Plano de aula: Registros com elementos da natureza

Plano 1 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Suportes para deixar marcas

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O que fazer antes?

Contextos prévios:

Para realizar esta experiência as crianças devem ter recolhido gravetos, folhas, etc na área externa com suas famílias e/ou na escola. Para confecção de tinta natural, o professor pode pesquisar receitas que utilizem como pigmento, terra, café, cúrcuma, beterraba, urucum, açafrão, etc. Acesse aqui receitas de tinta natural. Elas podem ser preparadas previamente e armazenadas na geladeira por um período até a realização da atividade.

Materiais:

Elementos da natureza colecionados previamente (gravetos, folhas, etc.), papel pardo, fita crepe, recipientes com tinta natural, giz de cera, lençol ou lona. É importante que as cores das tintas e riscantes sejam iguais ou em tons próximos dos elementos na natureza recolhidos.

Espaços:

Organize um ambiente com folhas de papel pardo fixados no chão e na parede, com a tinta natural e os gizes. Num outro ambiente que contenha terra ou areia, próximo ao mesmo espaço, disponibilize no chão um lençol ou lona para serem colocados os elementos da natureza colecionados.

Tempo sugerido:

Aproximadamente 50 minutos.

Perguntas para guiar suas observações:

1. Quais suportes o bebê escolhe para deixar suas marcas?

2. Como os bebês utilizam cada suporte escolhido? Mistura cores/usa somente uma, risca forte/fraco, parte do suporte/todo espaço disponível, etc.

3. Quais as criações dos bebês à partir dos materiais disponibilizados? E como movimentam seu corpos nesse sentido...


Para incluir todos:

Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que uma criança ou o grupo participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender as necessidades e diferenças de cada criança ou do grupo. Garanta que todos os bebês participem. Para os bebês que não se locomovem com autonomia, convide cada um a estar em seu colo nas experiências propostas, junto com as demais crianças engajadas na atividade e converse sobre o que estão vendo. Existem suportes riscantes mais grossos, como por exemplo gizes de cera, que facilitam o manuseio. Dê preferência a tinta natural e lembre-se que o corpo é a principal forma de experimentação do bebê. Encoraje-os à pesquisa, respeitando as especificidades e disponha os objetos ao alcance de todos.

O que fazer durante?
O que fazer durante?

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Já com os elementos da natureza reunidos chame o grupo todo de bebês para a manipulação, podendo perceber as diferenças de cor, textura, formas, etc. Eles vão observar, manusear, comparar e descobrir muito sobre os itens ali reunidos. Observe como cada criança se relaciona com o material e, se nenhuma criança o fizer,destaque o uso do graveto como suporte para deixar marcas na areia e/ou na terra. Enquanto os bebês se engajam nessa experiência, um segundo adulto deve estar presente nesse ambiente.

Possíveis ações das crianças nesse momento: Um bebê que não se locomove com autonomia segura a folha com uma das mãos e observa com atenção… olha o entorno, risca no chão de areia e deixa um traço. Observa a marca e olha a folha. Em seguida aponta para o adulto balbuciando como que comunicando sua descoberta no sentido que, sua ação causou um efeito no ambiente, sendo foi capaz de deixar marcas.


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Enquanto os demais continuam engajados na pesquisa exploratória descrita anteriormente,convide um pequeno grupo de bebês a se locomover para o ambiente onde esteja previamente organizado o papel pardo fixado na parede e chão com os riscantes organizados em recipientes. Permita que levemos elementos da natureza que escolherem, para servirem de inspiração em suas criações. As cores dos riscantes utilizados devem ser as mesmas ou cores ou tons próximos das flores, galhos, entre outros elementos recolhidos. É importante que os bebês estejam se sentindo confortáveis e com suas necessidades básicas atendidas para essa experimentação.


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Observe a reação de cada bebê em interação com os objetos e espaço,entre eles e com os adultos. Registre com fotografias, vídeos e pequenas anotações para que posteriormente sejam elementos de pesquisa do professor visando propor novas e contínuas experiências de memória do grupo e de comunicação com os demais da escola e com a família. À partir das ações dos bebês, amplie as descobertas e chame atenção deles para os elementos da natureza, comparando com as cores dos materiais disponibilizados. Como por exemplo, com a seguinte fala: “olhem, essa folha que o bebê trouxe… é da cor das tintas...

Possíveis ações das crianças nesse momento: Um bebê se aproxima de um dos recipientes com tinta e pega um punhado com uma de suas mãozinhas, esfregando uma na outra… em seguida, olha suas mãos pintadas e espalha a tinta no papel pardo com um movimento amplo dos braços e com liberdade na sua ação… após pega tinta de outra cor, mistura e observa a mudança física a partir de sua ação… demonstra alegria e prazer em seu fazer...


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Apoie as ações dos bebês sendo o menos diretivo possível, validando suas iniciativas. Neste momento, eles já descobriram os riscantes e se engajam em suas produções. Esteja recíproco a cada bebê ou dupla de bebês interagindo conforme a necessidade e demanda a partir deles. Seja cuidadoso na interferência no registro, afinal as produções são dos bebês. Observe com atenção e se aproxime fazendo comentários como: você está me mostrando seu desenho… o que utilizou para desenhar… Sua pintura está muito interessante, o que você acha de utilizar outras cores...


Para finalizar:

Um pouco antes de terminar a atividade, sinalize às crianças qual será o próximo momento do dia, atribuindo uma previsibilidade a experiência seguinte do cotidiano. Isso ajuda na compreensão das noções de tempo e espaço. Incentive que guardem os elementos naturais e gizes de cera. Pode ser que alguns bebês precisem tomar banho após essa experiência, mantenha o diálogo com eles e explique a rotina. Proponha que escolham junto um local para que a produção deles fique exposta.

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