A relação ciência-tecnologia aparecia como objeto de estudo nos PCN. Os estudantes deveriam aprender, por exemplo, sobre os avanços da medicina científica (o uso do laser, da tomografia computadorizada etc), a aplicação da tecnologia em segmentos como a indústria e a agricultura etc; e também debater a origem e o destino social dos recursos tecnológicos, bem como as consequências da sua utilização para a saúde pessoal e ambiental.
O que a BNCC diz
1. Com a Base, a tecnologia entra como aliada do professor e do aluno.
2. A relação ciência-tecnologia se mantém como objeto de estudo, em que o estudante utiliza conceitos científicos para compreender a tecnologia. Mas, agora, há também a indicação mais direta da utilização de tecnologias digitais de informação e comunicação para produzir conhecimento e resolver problemas das Ciências – algo não tão presente na diretriz anterior, até por conta do ano de sua elaboração, que foi em 1997, e os avanços nessa área aconteceram depois.
3. Os estudantes devem ser capazes de dominar o universo digital, fazendo um uso significativo, reflexivo e ético dos recursos disponíveis, algo presente nas competências gerais (cultura digital) e nas específicas de Ciências.
4. Espera-se que o professor tenha uma formação mais crítica em relação às tecnologias digitais para que seu uso seja pedagógico e intencional e não apenas para incrementar uma aula.