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Livros, sites, documentos e casos reais para entender a alfabetização na BNCC

Veja sugestões de conteúdos para ajudar a compreender e aplicar as propostas do documento para os primeiros anos do Ensino Fundamental

Autor: Rosi Rico

Diversos estudiosos já desenvolveram pesquisas e materiais que serviram de base para a elaboração da BNCC dos dois primeiros anos do Ensino Fundamental. Além disso, universidades e organizações do terceiro setor elaboraram materiais focados na prática que podem ajudar a dar concretude para as propostas do documento. Veja, abaixo, como ter acesso a cada um desses materiais:  



LIVROS

Sistema de escrita alfabética, de Artur Gomes de Morais, 192 págs., R$ 59,90.
Trata da importância do trabalho com a consciência fonológica, analisa em detalhes as atividades que desenvolvem a compreensão do sistema de escrita e orienta a realização de atividades de sala de aula para o professor alfabetizador.

Alfabetização – Apropriação do sistema de escrita alfabética, organização de Artur Gomes de Morais, Eliana Borges Correia de Albuquerque e Telma Ferraz Leal, 168 págs., (disponível aqui).
Teoriza sobre a prática de professores alfabetizadores, fornecendo-lhes subsídios para melhor compreender conceitos, procedimentos, atividades e atitudes que fazem parte do fazer pedagógico. 

Ler e escrever – entrando no mundo da escrita, de Anne-Marie Chartier, 166 págs., R$ 54 reais.
Orienta o trabalho dos professores com a escrita e a leitura na Educação Infantil e nos primeiros anos escolares.

A aprendizagem e o ensino da linguagem escrita – caderno do professor

, de Maria de Fátima Cardoso Gomes, 84 págs. (disponível aqui).
Responde a duas grandes questões relativas à linguagem escrita: como se aprende e como se deve ensinar.



SITES E FERRAMENTAS DIGITAIS

Ceale - Centro de alfabetização, leitura e escrita - UFMG
Espaço em que é possível encontrar estudos recentes sobre alfabetização, tanto do ponto de vista teórico e da pesquisa acadêmica quanto de orientação para a prática do professor.

Plataforma Alfaletrar
Dedicado à alfabetização, o site oferece textos teóricos e sugestões práticas com foco em conhecimento das letras, consciência fonológica e psicogênese da língua escrita – três pontos que ajudam a entender a proposta da BNCC. A plataforma foi criada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e pela professora Magda Soares, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Fundação Lemann.

Manual didático – jogos de alfabetização
Desenvolvido por Ana Carolina Perrusi Alves Brandão, Andrea Tereza Brito Ferreira, Eliana Borges Correia de Albuquerque e Telma Ferraz Leal no Centro de Estudos e Linguagem (CEEL), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com o Ministério da Educação, traz orientações sobre a utilização de jogos e outros recursos lúdicos para introduzir a discussão sobre a natureza do sistema alfabético de escrita e os modos como as crianças se apropriam desse objeto do saber.

Labeduc – Espaço de Leitura
Traz atividades interativas para o desenvolvimento da oralidade. Direcionado para professores e famílias. 



ÁUDIOS

Teco-Treco, CPC-UMES
Um CD contendo músicas de Luiz Ribeiro, em que são tematizadas as características do sistema de escrita. As 16 músicas do CD são recursos para o professor ajudar seus alunos a colocarem sua atenção em aspectos relevantes para a alfabetização. A canção, por exemplo, que dá tema ao CD, Teco-treco, colabora para que as crianças percebam que, em algumas famílias de sílabas formadas por consoante-vogal (TA - BA - VA - PA), pode entrar uma consoante (R-L) que muda o som da sílaba.



ACERVO NOVA ESCOLA

Entrevista com Catherine Snow: "Quando os especialistas pararem de gritar uns com os outros, o problema da alfabetização estará resolvido"
Disponível em: http://bit.ly/36gYz6x
A professora de Harvard defende que superar as polêmicas sobre os métodos de ensino é fundamental para garantir a aprendizagem.

Vídeo Construção da Escrita
Disponível em: http://bit.ly/37tFu2x
A produção para o Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), realizado pelo MEC em 2001, analisa o trabalho de escrita espontânea de um aluno. Fornece informações, materiais didáticos e orientações pedagógicas para trabalhar leitura, alfabetização e linguagem oral.

Alfabetizar em 2 anos? É possível!
Disponível em: http://bit.ly/37n8jNS
A reportagem publicada na edição da revista NOVA ESCOLA de fevereiro de 2018 mostra a importância do acompanhamento regular e da realização de observações individuais e registros. É esse trabalho que possibilita ao docente saber quais aspectos da construção da escrita e da leitura a criança já domina e quais estão em evolução.

Blog de Alfabetização
Disponível em: http://bit.ly/36dS1Fz
Mara Mansani, professora alfabetizadora e ganhadora do Prêmio Educador Nota 10, conta como trabalha com diversos gêneros durante a alfabetização, com muitas dicas práticas. Abaixo, você encontra uma seleção de posts. Para acessá-los, clique sobre os títulos:

- Como fazer entrevistas
- Lenga-lenga: Diferentes hipóteses de escrita envolvidas em um mesmo projeto didático
- Guia turístico produzido pelos próprios alunos: aprendizagem garantida
- Como trabalhar atividades de escrita pessoal na alfabetização
- Alfabetizando com contos de terror da cultura popular brasileira
- Leitura e escrita de diário pessoal na alfabetização: aprendizagem garantida
- Um delicioso projeto para trabalhar textos instrucionais
- Conheça um jeito diferente de alfabetizar com poesia

- Que tal inovar? A proposta é ler e escrever com haicais, os poemas de origem japonesa
- Circuito literário: uma mesma história de diferentes maneiras
- Como trabalhar leitura e escrita de infográficos na Alfabetização

Alfabetização: placas novas para o hortifrúti do bairro
Disponível em: http://bit.ly/2Rj33VU
Nesta reportagem, você pode verificar o trabalho de Elisangela Carolina Luciano, vencedora do Prêmio Educador Nota 10 em 2013. A professora fez uma série de atividades com o propósito de elaborar placas para o hortifrúti do bairro. Mesmo sendo uma proposta que partiu dela, tratava-se de uma situação real (os comerciantes  precisam, de fato, ter placas indicativas), com uma função comunicativa clara e que, no final, teve um uso concreto: as placas foram entregues ao proprietário.

Ler por prazer no ritmo do cordel
Disponível em: http://bit.ly/2tvP06t
A matéria publicada em 2011 responde a oito perguntas sobre como trabalhar a literatura de cordel na sala de aula.

Alfabetização e tecnologia
Disponível em: http://bit.ly/3aC4XZe
Conteúdo dá dicas práticas sobre como incluir recursos digitais, como computadores, no planejamento de atividades desafiadoras.