Contexto - imagens
Plano de Aula
Plano de aula: Resistência indígena: o protagonismo dos guaicurus (XVIII)
Plano 2 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Africanos e indígenas no final do período colonial
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF08HI14, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Data show para projetar as imagens e textos. Se não houver esta possibilidade, levar a cópia impressa das imagens e dos textos.
Material complementar:
Contexto - Imagens:
Problematização - Trecho de livro:
Problematização - Documentos:
Para que os alunos aprendam a interpretar fontes históricas, é muito importante que você não forneça a eles as informações básicas sobre a fonte histórica antes da leitura de cada uma delas. Não comece a aula com uma exposição sobre o contexto histórico destes documentos, pois isso os impediria de construir o Contexto com base nas fontes, que é o objetivo central da aula de História.
Para você saber mais:
- Sobre a importância do teatro na escola usando as expressões corporais como modo de aprendizagem e para vencer bloqueios como a timidez:
ARAÚJO, Paulo. O teatro ensina a viver. Nova Escola, 7 de março de 2018. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/392/o-teatro-ensina-a-viver. Acesso em: 31/3/2019.
- Ideias para a preparação do teatro, pensando no cenário, na escrita do texto e na composição dos personagens:
VILALTA, Elisa Greenhalgh. Plano de aula - Planejando a escrita de um texto dramático. Nova Escola, 25 de fevereiro de 2019. Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4498/planejando-a-escrita-de-um-texto-dramatico. Acesso em: 31/3/2019.
- Dicas para a montagem de uma peça teatral, da ideia do texto até o figurino e cenário:
Acervo Educa Rede. Montando um espetáculo de teatro na escola. Educa Rede, 21 de maio de 2013. Disponível em: http://www.aberta.org.br/educarede/2013/05/21/montando-um-espetaculo-de-teatro-na-escola/. Acesso em: 31/3/2019.
Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Apresente o objetivo aos alunos, escrevendo-o no quadro ou lendo-o para a turma. Se estiver fazendo uso do projetor, apresente este slide e faça uma leitura coletiva. É muito importante começar com a apresentação do objetivo para que os estudantes entendam a proposta e compreendam qual a expectativa de aprendizado no fim da aula.
Contexto
Tempo sugerido: 8 minutos.
Orientações: Apresente para a turma esta pintura de Jean-Baptiste Debret intitulada Guaicurus atravessando um rio. Depois, provoque os seguintes questionamentos:
- O que está sendo mostrado na foto?
- Muitos cavalos aparecem na imagem. O que isso pode indicar sobre o modo de vida dos guaicurus?
- Na imagem, há alguns indígenas em seus cavalos com lanças nas mãos. O que isso pode representar?
- Há plantações dos guaicurus na pintura? Como seria o modo de vida deles?
Espera-se que os alunos identifiquem que a foto mostra indígenas atravessando um rio e outros ao redor dele. Além disso, os indígenas estão acompanhados de muitos cavalos. Isso pode apontar para duas características do seu modo de vida: que é um povo caçador e que é um povo de cavaleiros voltados para a atividade guerreira. Deste modo, a lança nas mãos dos cavaleiros pode indicar um instrumento de caça e, também, uma arma de guerra.
Por fim, a ausência de plantações na pintura provoca a dúvida sobre como conseguiam alimento, mas as imagens dos cavaleiros com suas lanças indica a atividade caçadora dos guaicurus. Eram, portanto, um grupo de caçadores-coletores.
Caso não seja possível projetar a pintura, o professor pode levá-la impressa.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bb/Guaicurus_atravessando_um_rio.jpg .
Acesso em: 22/3/2019.
Contexto
Orientações: Apresente para a turma este mapa que apresenta informações sobre a escravidão de indígenas e as guerras de resistência ocorridas no território brasileiro no período colonial. Depois, provoque os seguintes questionamentos:
- O que está sendo mostrado no mapa?
- Os guaicurus habitavam a área sinalizada em roxo. Que parte da América este grupo indígena habitava?
- O que o símbolo apresentado nesta área está representando?
Espera-se que os alunos identifiquem que o mapa apresenta informações acerca da escravidão indígena durante o período colonial sinalizando as principais áreas de caça ao índio, as direções que seguia o tráfico e as guerras de resistência indígena. A área habitada pelos guaicurus corresponde a partes dos atuais estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul além de parte do Paraguai e da Bolívia, ou seja, áreas de disputa entre Portugal e Espanha. O símbolo mais escuro corresponde a uma área de forte resistência até o século XIX.
Caso não seja possível projetar o mapa, o professor pode levá-lo impresso.
Fonte: Imagens Brasil. Disponível em: http://ap.imagensbrasil.org/image/EYdxAf . Acesso em: 22 de março de 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: O trecho do documento anexo comenta a respeito da resistência indígena à invasão de seus territórios e à escravidão bem como busca justificar a utilização da religião para tornar os povos nativos submissos à autoridade portuguesa. Leia o trecho deste link: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/M6PBpWFkuMUk9Ae4UNqHFFYNwwTbfV6jvGRKERm2Acjs8P2jtVJhQDqWrdY8/problematizacao-trecho-de-livro.pdf
Depois da leitura do trecho, faça os seguintes questionamentos:
- Segundo o texto, qual a atitude dos indígenas diante da tentativa de invasão de suas terras?
- O que os portugueses teriam feito com os indígenas prisioneiros?
- Qual a finalidade da escravidão dos indígenas?
- Por que Dom José Coutinho cita que o indígena é “indomável pelo meio da força”?
- Qual a solução encontrada pelos portugueses para se utilizar da mão de obra indígena?
Espera-se que os alunos identifiquem que os indígenas resistiram à tomada de seus territórios. Aqueles que foram derrotados nos conflitos acabaram tornando-se prisioneiros e foram escravizados com o objetivo de trabalhar “as terras que se iam descobrindo” por meio da agricultura. Segundo o bispo, o indígena era “indomável pelo meio da força” pois tinha facilidade em fugir pelas matas por ele já conhecidas. Assim, o meio usado para sujeitá-los e, assim, poder-se utilizar de sua mão de obra foi o caminho da religião com a educação na fé cristã e nos costumes europeus, aprendendo a prática da agricultura e a disciplina necessária para assumir a condição de súdito do rei.
Caso não seja possível projetar o texto, o professor pode levá-lo impresso.
Fonte: AZEREDO COUTINHO, José Joaquim da Cunha de. Concordância das leis de Portugal e das Bulas Pontifícias das quais umas permitem a escravidão dos pretos da África e outras proíbem a escravidão dos índios do Brasil. Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, Ministério da Justiça (1988).
Problematização
Orientações: O trecho acima é de um relato de um militar português chamado Luiz D’Alincourt a respeito dos guaicurus. Leia o trecho e faça os seguintes questionamentos:
- Segundo o trecho, como foram os primeiros contatos dos portugueses com os guaicurus?
- Quais as medidas tomadas pelo governo da província para evitar novas derrotas para os guaicurus?
- Estas medidas tiveram sucesso?
Espera-se que os alunos identifiquem as informações do texto notando que os primeiros contatos causaram grandes perdas para os portugueses, derrotados militarmente nos confrontos com os guaicurus. Para evitar novas derrotas, o governo da província tentou negociar pacificamente com os indígenas, conquistando um tratado de paz com os Guaicurus no ano de 1791. É importante que a turma perceba que os guaicurus foram resistência à dominação, fosse de forma violenta ou sabendo negociar para estabelecer um acordo que lhes beneficiassem de alguma maneira.
Caso não seja possível projetar o texto, o professor pode levá-lo impresso.
Fonte: FERREIRA, Andrey Cordeiro. Conquista colonial, resistência indígena e formação do Estado-Nacional: os índios guaicuru e guana no Mato Grosso dos séculos XVIII-XIX. Revista de Antropologia, p. 97-136, 2009. p. 120. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/27332/29104 .
Acesso em: 22/3/2019.
Problematização
Orientações: O trecho do artigo acima trata da relação dos guaicurus com os povos europeus durante a conquista colonial. Leia o trecho e faça os seguintes questionamentos:
- Segundo o texto, o que era necessário para consolidar o domínio colonial? O que isso significa?
- “Para realizar o aldeamento dos índios e garantir sua utilização era preciso modificar os seus costumes”. Por quê?
- Qual era o objetivo do Estado colonial?
- Como ocorreu a relação entre os guaicurus e os povos europeus?
Espera-se que os alunos identifiquem as informações do texto notando que era preciso compreender como funcionavam as sociedades indígenas para consolidar o domínio colonial, ou seja, era necessário conhecer a realidade de cada grupo indígena, seus hábitos, suas hierarquias, seu relacionamento pacífico ou violento com povos vizinhos etc. Assim, para garantir que permanecessem aldeados e pudessem ser utilizados como mão de obra era preciso modificar seus costumes, aproximando-os da cultura europeia e da religião cristã visando pacificá-los e submetê-los à autoridade da metrópole. Portanto,
o objetivo colonial era criar condições para que os indígenas se tornassem dependentes apenas do Estado português, rompendo possíveis alianças internas ou com outros povos europeus. Por fim, é importante que a turma perceba que os guaicurus foram protagonistas de sua história assumindo alianças políticas e comerciais ou declarando guerra conforme a necessidade e possibilidade de acordos com as metrópoles europeias, jogando com os interesses de Portugal e Espanha a fim de conseguir as vantagens necessárias para seu povo.
Caso não seja possível projetar o texto, o professor pode levá-lo impresso.
Fonte: FERREIRA, Andrey Cordeiro. Conquista colonial, resistência indígena e formação do Estado-Nacional: os índios guaicuru e guana no Mato Grosso dos séculos XVIII-XIX. Revista de Antropologia, p. 97-136, 2009. p. 116 e 120. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/27332/29104 .
Acesso em: 22/3/2019.
Problematização
Orientações: O trecho acima faz parte da dissertação de Marina Monteiro Machado. Nestes trechos, ela aborda o protagonismo indígena nas negociações com povos europeus, visando evitar a completa desestruturação de sua cultura. Leia o trecho e faça os seguintes questionamentos:
- Segundo o texto, os indígenas fizeram aliança com os europeus. Por quê?
- Por que a autora afirma que os indígenas foram participantes ativos no processo de colonização?
Espera-se que os alunos identifiquem que os indígenas buscaram alianças que lhes permitissem ganhos. Por exemplo, ao aceitar ir para os aldeamentos jesuítas, os nativos garantiram sua autonomia e tradição, pois evitavam ser escravizados e poderiam manter suas práticas culturais (embora de maneira limitada). Desse modo, os indígenas foram participantes ativos no processo de colonização pois fizeram escolhas (como aliar-se aos portugueses ou aos espanhóis conforme as vantagens oferecidas) e buscaram garantir seus ideais apesar da dominação portuguesa.
Caso não seja possível projetar o texto, o professor pode levá-lo impresso.
Fonte: MACHADO, Marina Monteiro. A trajetória da destruição: índios e terras no Império do Brasil. 2006. Tese de doutorado. Dissertação de mestrado. Niterói: UFF. p. 21 e 26. Disponível em: http://www.historia.uff.br/stricto/teses/Dissert-2007_MACHADO_Marina_Monteiro-S.pdf . Acesso em: 22/3/2019.
Sistematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Com base nos documentos analisados na aula, solicite que a turma pense em um modo de expressar o protagonismo indígena na resistência à dominação europeia. Pode-se sugerir a escrita de um roteiro de encenação na qual indígenas negociem com europeus vantagens que permitam a garantia de sua liberdade e a manutenção de parte de sua cultura. A ideia é fugir da noção ainda comum de que os indígenas foram passivos e submissos à invasão de suas terras, à escravização e a perda de sua cultura para os povos europeus.
Como a encenação demanda mais tempo de organização, ela pode ser desenvolvida em parceria com a disciplina de Educação Artística (responsável por produzir um cenário, figurino e adereços, além de elaborar um roteiro - algo que pode ser produzido juntamente com a disciplina de Língua Portuguesa - e ensaiar a apresentação). Neste caso, os grupos podem se apresentar para a turma ou para outras turmas da escola. Também há a possibilidade de que os alunos gravem o teatro em área externa da escola e o resultado seja postado nas redes sociais da escola.
Gabaritos possíveis para o roteiro da esquete teatral:
Sugestão 1 - Europeus entram em contato com as lideranças indígenas e propõem trocas de produtos. Na negociação, um padre jesuíta comenta sobre a fé cristã e comenta que nos aldeamentos os indígenas estariam protegidos da escravização. O líder indígena reúne-se com outros indígenas e pensam nas vantagens de aceitar alianças com os europeus.
Sugestão 2 - Europeus entram em contato com as lideranças indígenas e propõem acordos. Entre os indígenas, alguns comentam sobre outras tentativas
de contato que levaram seu grupo à perda da cultura e alguns à escravização. Para evitar que o mesmo ocorra novamente, os indígenas reagem com violência à tentativa de dominação europeia.
Para você saber mais:
- Sobre a importância do teatro na escola usando as expressões corporais como modo de aprendizagem e para vencer bloqueios como a timidez:
ARAÚJO, Paulo. O teatro ensina a viver. Nova Escola, 7 de março de 2018. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/392/o-teatro-ensina-a-viver. Acesso em: 31/3/2019.
- Ideias para a preparação do teatro, pensando no cenário, na escrita do texto e na composição dos personagens:
VILALTA, Elisa Greenhalgh. Plano de aula - Planejando a escrita de um texto dramático. Nova Escola, 25 de fevereiro de 2019. Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4498/planejando-a-escrita-de-um-texto-dramatico. Acesso em: 31/3/2019.
- Dicas para a montagem de uma peça teatral, da ideia do texto até o figurino e cenário:
Acervo EducaRede. Montando um espetáculo de teatro na escola. Educa Rede, 21 de maio de 2013. Disponível em: http://www.aberta.org.br/educarede/2013/05/21/montando-um-espetaculo-de-teatro-na-escola/. Acesso em: 31/3/2019.
Materiais complementares
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: PDF com documentos de texto, imagens, áudio ou vídeo, com orientações do professor.
- Optativas: Google Sala de Aula, Google Meets.
Contexto
Encaminhe o objetivo da aula, as fontes propostas e os questionamentos sobre elas. Utilize o meio que for mais adequado à sua realidade, por escrito, via e-mail, Whatsapp, Facebook, Google Sala de Aula etc.
Para facilitar a interpretação das fontes pelos estudantes de forma autônoma, algumas questões propostas no plano original foram alteradas ou excluídas, bem como novas questões podem ter sido incluídas neste material. Faça uso dos questionamentos da maneira que considerar mais eficiente para a turma.
Questões para refletirem:
- O que está sendo mostrado na imagem de Debret?
- Muitos cavalos aparecem na imagem. O que isso pode indicar sobre o modo de vida dos guaicurus?
- Na imagem, há alguns indígenas em seus cavalos com lanças nas mãos. O que isso pode representar?
- O que está sendo mostrado no mapa?
Questão para responderem:
- Há plantações dos guaicurus na pintura? Como seria o modo de vida deles?
- Os guaicurus habitavam a área sinalizada em roxo. Que parte da América este grupo indígena habitava?
- O que o símbolo apresentado nesta área está representando?
Estabeleça um prazo para que os estudantes reflitam, enviem as respostas e debatam. Eles podem encaminhá-las por escrito, áudios ou vídeos, no próprio grupo da sala.
Outra alternativa para este momento é marcar uma aula síncrona com a turma, para ouvir as respostas e fazer um debate, enquanto esclarece dúvidas e acrescenta informações.
Problematização
Nesta etapa da aula, você pode propor que os alunos trabalhem agrupados ou individualmente. Para trabalharem agrupados, eles podem se comunicar por Whatsapp, e-mail, Facebook ou qualquer outra ferramenta. O importante é que troquem informações e se auxiliem na análise das fontes. Você pode deixar que se agrupem livremente ou pode dividí-los em duplas, trios ou grupos produtivos, de acordo com seu conhecimento sobre a turma.
Você pode encaminhar as fontes uma de cada vez, com os respectivos questionamentos, ou encaminhá-las todas de uma vez, incluindo um roteiro informando a melhor ordem para analisarem as fontes.
Questões para refletirem:
1º - Documento do bispo D. José Coutinho
- Segundo o texto, qual a atitude dos indígenas diante da tentativa de invasão de suas terras?
- O que os portugueses teriam feito com os indígenas prisioneiros?
- Qual a finalidade da escravidão dos indígenas?
2º - Relatório de Luiz D’Alincourt sobre os Guaicurus
- Segundo o trecho, como foram os primeiros contatos dos portugueses com os guaicurus?
3º - Conquista colonial, resistência indígena e formação do Estado-nacional
- “Para realizar o aldeamento dos índios e garantir sua utilização era preciso modificar os seus costumes”. Por quê?
- Como ocorreu a relação entre os guaicurus e os povos europeus?
Questões para responderem:
1º - Documento do bispo D. José Coutinho
- Por que Dom José Coutinho cita que o indígena é “indomável pelo meio da força”?
- Qual a solução encontrada pelos portugueses para utilizar da mão de obra indígena?
2º - Relatório de Luiz D’Alincourt sobre os Guaicurus
- Quais as medidas tomadas pelo governo da província para evitar novas derrotas para os guaicurus?
- Estas medidas tiveram sucesso?
3º - Conquista colonial, resistência indígena e formação do Estado-nacional
- Segundo o texto, o que era necessário para consolidar o domínio colonial? O que isso significa?
- Qual era o objetivo do Estado colonial?
4º - A trajetória da destruição: Índios e terras no Império do Brasil
- Segundo o texto, os indígenas fizeram aliança com os europeus. Por quê?
- Por que a autora afirma que os indígenas foram participantes ativos no processo de colonização?
Estabeleça um prazo para que os alunos enviem as respostas aos questionamentos, escritas, através de áudios ou vídeos. Você pode encaminhar pequenos áudios ou vídeos esclarecendo dúvidas, chamando a atenção para informações presentes nas fontes que os alunos possam não ter percebido e acrescentando informações.
Outra possibilidade é agendar um momento síncrono para que os alunos possam compartilhar as respostas com você e com o restante da turma.
Sistematização
Na atividade de sistematização, os alunos podem continuar trabalhando agrupados ou individualmente. Eles podem gravar as esquetes sozinhos ou com a ajuda dos familiares, ou podem gravá-las trabalhando em conjunto, de maneira assíncrona e depois editando o vídeo ou através de chamada de vídeo pelo Whatsapp ou Google Meets.
Os estudantes podem divulgar as produções nas redes sociais utilizando uma hashtag.
Convite às famílias
Incentive os estudantes a compartilharem as criações com os familiares e amigos através das redes sociais.
Caso haja interesse, as famílias podem assistir aos episódios do documentário História do Brasil por Bóris Fausto, disponíveis no site da Tv Escola, que apresentam de maneira bastante didática, os principais aspectos de todos os períodos da História do Brasil (disponível aqui).
O site Era Virtual disponibiliza visitas virtuais a vários museus brasileiros, o que pode enriquecer muito o aprendizado da História de nosso país (disponível aqui).
Links pra tutoriais sobre as ferramentas propostas neste plano
Google Sala de Aula (como criar e postar atividades).
Google Sala de Aula (como criar uma turma).
Google Drive (como organizar pastas).
Google Meet (como criar uma reunião online).
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Guilherme Fraga
Mentor: Bianca Silva
Especialista: Sherol dos Santos
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 8º ano do Ensino Fundamental.
Unidade temática: Os processos de Independência nas Américas.
Objeto(s) de conhecimento: A tutela da população indígena, a escravidão dos negros e a tutela dos egressos da escravidão.
Habilidade(s) da BNCC: EF08HI14 Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e a participação dos negros na sociedade brasileira do fim do período colonial, identificando permanências na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre as populações indígenas e negras no Brasil e nas Américas.
Palavras-chave: Resistência, indígenas, tutela, protagonismo, guaicurus.