Contexto
Plano de Aula
Plano de aula: O indígena no Brasil do século XIX e o bom selvagem
Plano 3 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Discursos civilizatórios
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF08HI27- Identificar as tensões e os significados dos discursos civilizatórios avaliando seus impactos negativos para os povos indígenas originários e as populações negras nas Américas, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Folha A4 para os alunos, de modo individual; lápis de cor, giz de cera, canetas coloridas hidrocor, régua, revistas e jornais para recortes, cola branca e tesoura sem ponta.
Para esta aula, o professor deverá dividir a turma em trios. Sugerimos que distribua os grupos em que seus integrantes possam cooperar entre si.
Material complementar:
Problematização: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/BxgpttuMv6Df6wtt6jFPAB2MAa2Hw8w35EKqweHwhtkpkZKaNQCcrUBjYnrN/copia-de-his8-27und-problematizacao.pdf
Sistematização: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/uGw4UyE5nKWMxNx7dGHNM652rQWbt8PrXjmHbFF6yRX7wVqhz8k4XYXHQwfB/his8-27und-sistematizacao.pdf
Para você saber mais:
Caso você queira se aprofundar sobre os estereótipos construídos sobre a imagem dos indígenas brasileiros, recomendamos que assista aos vídeos de Cristian Wariu, youtuber e indígena xavante. Disponível em: https://www.youtube.com/results?search_query=cristian+wariu Acesso em: 28 de mar. de 2019.
Recomendamos o canal da youtuber indígena, Katú Mirim. Disponível em: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/video-ativista-katu-mirim-diz-que-uso-de-simbolos-indigenas-no-carnaval-e-racismo-e-nao-homenagem/ Acesso em: 28 de mar. de 2019.
Para saber mais, sobretudo sobre a realidade dos povos indígenas no Brasil, recomendamos o material desenvolvido pelo Ipea: http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=1018:reportagens-materias&Itemid=39
Recomendamos a leitura das bibliografias abaixo:
Romantismo: o indianismo como projeto de nacionalidade. Disponível em: http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/brasil-monarquico/92-governo-pessoal-de-d-pedro-ii/8959-romantismo-o-indianismo-como-projeto-de-nacionalidade
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os índios na História do Brasil no século XIX: da invisibilidade ao protagonismo. Revista História Hoje. vol.1 ano 2. Disponível em: https://biblat.unam.mx/pt/revista/revista-historia-hoje/articulo/os-indios-na-historia-do-brasil-no-seculo-xix-da-invisibilidade-ao-protagonismo
Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Apresente o tema aos alunos escrevendo-o no quadro ou lendo-o para a turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente este slide e faça uma leitura coletiva. O professor deve deixar claro que nesta aula os alunos irão analisar a construção da imagem do índio ao longo da História, sobretudo, com base na ideia do “bom selvagem”. É importante ressaltar que o “bom selvagem” trata-se de uma representação construída com base no esforço do Império (Segundo Reinado) com intenção de romantizar o índio e torná-lo uma imagem nacional. No entanto, tal esforço buscou aproximar a imagem do índio como um cavaleiro medieval, ou seja, imprimiu marcas de uma moral europeia e descaracterizou a identidade indígena.
Para você saber mais: Para você se aprofundar sobre a construção da imagem do índio dentro do aspecto do indianismo, ou seja, a representação da imagem do índio construída no século XIX, colocado como indivíduo dócil, ou seja, o “bom selvagem”. Assim, recomendamos que leia o texto:
Romantismo: o indianismo como projeto de nacionalidade. Disponível em: http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/brasil-monarquico/92-governo-pessoal-de-d-pedro-ii/8959-romantismo-o-indianismo-como-projeto-de-nacionalidade
Contexto
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Apresente os slides para a turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente este slide e faça uma leitura coletiva.
Nesta etapa, o professor deverá apresentar as fontes propostas nos slides. A primeira fonte se refere a quatro trechos do vídeo: “O que é ser indígena no século XXI”, nele o jovem Cristian Wariu problematiza a relação dos sujeitos indígenas, a tecnologia e a identidade. É importante que o professor oriente os alunos a ler as legendas que estão nos trechos apresentados, pois retratam justamente as questões enfrentadas sobre a identidade indígena sob a ótica estereotipada, como por exemplo a ideia de que “índio deve viver no mato”. O segundo slide traz duas fontes, a primeira retrata um post da atriz Paolla Oliveira fantasiada de “índia” para um baile de Carnaval; a segunda fonte apresenta o perfil de Karú Mirim, mulher, indígena e ativista em defesa das causas de apropriação indevida da identidade dos povos indígenas. Karú liderada uma campanha intitulada “Índio não é fantasia”.
Escolha um ou dois alunos para fazer a leitura do documento referente à ativista Karú Mirim. É importante que o professor faça questões como: Por que a fantasia de índio é vista como um ato racista por Karú Mirim? Espera-se que os alunos compreendam que as vestimentas e os objetos (cocar, arco e flecha, pinturas, adereços) são usados como expressões culturais pelos povos indígenas e cada um possui um importante significado, revelando identidades e expressões religiosas, de guerra ou rituais. Tais adereços, ao ser retirados de seu contexto cultural e apropriados enquanto fantasias (principalmente em períodos de Carnaval), são esvaziados de seus significados e tratados como estereótipos. Além disso, Karú Mirim chama a atenção para a hiperssexualização da mulher indígena, já que a nudez possui um significado voltado para a sexualização do corpo, na cultura não indígena. Portanto, a fantasia de índio é considerada racista por reforçar uma visão folclórica e determinista do que é ser índio.
Como adequar à sua realidade: Se necessário, esta etapa está disponível em formato impresso e você poderá entregar uma cópia para cada aluno. Disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/4tXWPeQNWuuMYc2MmjQC5fMSZcCNPwpVt3D4MahXfYFermdjXwtyUpKK9vWW/his8-27und-contexto.pdf
Para você saber mais: Você poderá assistir ao vídeo completo sobre ser indígena nos dias atuais, sem que deixe de ser indígena. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XDaS70F2fPw&t=12s Acesso em: 26 de fev. de 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Apresente os slides para a turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente este slide e faça uma leitura coletiva.
Nesta etapa, o professor deverá apresentar as fontes propostas nos slides. A primeira fonte se refere a quatro trechos do vídeo: O que é ser indígena no século XXI, nele o jovem Cristian Wariu problematiza a relação dos sujeitos indígenas, a tecnologia e a identidade. É importante que o professor oriente os alunos a ler as legendas que estão nos trechos apresentados, pois retrata justamente as questões enfrentadas sobre a identidade indígena sob a ótica estereotipada, como por exemplo a ideia de que “índio deve viver no mato”. O segundo slide traz duas fontes, a primeira retrata um post da atriz Paolla Oliveira fantasiada de “índia” para um baile de Carnaval; a segunda fonte apresenta o perfil de Karú Mirim, mulher, indígena e ativista em defesa das causas de apropriação indevida da identidade dos povos indígenas. Karú liderada uma campanha intitulada “Índio não é fantasia”.
Escolha um ou dois alunos para fazer a leitura do documento referente à ativista Karú Mirim. É importante que o professor faça questões como: Por que a fantasia de índio é vista como um ato racista por Karú Mirim? Espera-se que os alunos compreendam que as vestimentas e os objetos (cocar, arco e flecha, pinturas, adereços) são usados como expressões culturais pelos povos indígenas e cada um possui um importante significado, revelando identidades e expressões religiosas, de guerra ou rituais. Tais adereços, ao ser retirados de seu contexto cultural e apropriados enquanto fantasias (principalmente em períodos de Carnaval), são esvaziados de seus significados e tratados como estereótipos. Além disso, Karú Mirim chama a atenção para a hiperssexualização da mulher indígena, já que a nudez possui um significado voltado para a sexualização do corpo, na cultura não indígena. Portanto, a fantasia de índio, é considerada racista por reforçar uma visão folclórica e determinista do que é ser índio.
Como adequar à sua realidade: Se necessário, esta etapa está disponível em formato impresso e você poderá entregar uma cópia para cada aluno. Disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/4tXWPeQNWuuMYc2MmjQC5fMSZcCNPwpVt3D4MahXfYFermdjXwtyUpKK9vWW/his8-27und-contexto.pdf
Para você saber mais: Você poderá assistir ao vídeo completo sobre ser indígena nos dias atuais, sem que deixe de ser indígena. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XDaS70F2fPw&t=12s Acesso em: 26 de fev. de 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Apresente os slides para a turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente este slide e faça uma leitura coletiva.
Nesta etapa, o professor deverá apresentar as fontes propostas nos slides. A primeira fonte se refere a quatro trechos do vídeo: O que é ser indígena no século XXI, nele o jovem Cristian Wariu problematiza a relação dos sujeitos indígenas, a tecnologia e a identidade. É importante que o professor oriente os alunos a ler as legendas que estão nos trechos apresentados, pois retrata justamente as questões enfrentadas sobre a identidade indígena, sob a ótica estereotipada, como por exemplo a ideia de que “índio deve viver no mato”. O segundo slide traz duas fontes, a primeira retrata um post da atriz Paolla Oliveira fantasiada de “índia” para um baile de Carnaval; a segunda fonte, apresenta o perfil de Karú Mirim, mulher, indígena e ativista em defesa às causas de apropriação indevida da identidade dos povos indígenas. Karú liderada uma campanha intitulada “Índio não é fantasia”.
Escolha um ou dois alunos para fazer a leitura do documento referente à ativista Karú Mirim. É importante que o professor faça questões como: Por que a fantasia de índio é vista como um ato racista por Karú Mirim? Espera-se que os alunos compreendam que as vestimentas e objetos (cocar, arco e flecha, pinturas, adereços) são usados como expressões culturais pelos povos indígenas e cada um possui um importante significado revelando identidades e expressões religiosas, de guerra ou rituais. Tais adereços, ao ser retirados de seu contexto cultural e apropriados enquanto fantasias (principalmente em períodos de Carnaval), são esvaziados de seus significados e tratados como estereótipos, além disso, Karú Mirim chama a atenção para a hiperssexualização da mulher indígena, já que a nudez possui um significado voltado para a sexualização do corpo, na cultura não indígena. Portanto, a fantasia de índio, é considerada racista por reforçar uma visão folclórica e determinista do que é ser índio.
Como adequar à sua realidade: Se necessário, esta etapa está disponível em formato impresso e você poderá entregar uma cópia para cada aluno. Disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/4tXWPeQNWuuMYc2MmjQC5fMSZcCNPwpVt3D4MahXfYFermdjXwtyUpKK9vWW/his8-27und-contexto.pdf
Para você saber mais: Você poderá assistir ao vídeo completo sobre ser indígena nos dias atuais, sem que deixe de ser indígena. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XDaS70F2fPw&t=12s Acesso em: 26 de fev. de 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Apresente os slides para a turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente este slide e faça uma leitura coletiva.
Nesta etapa, o professor deverá apresentar as fontes propostas nos slides. A primeira fonte se refere a quatro trechos do vídeo: O que é ser indígena no século XXI, nele o jovem Cristian Wariu problematiza a relação dos sujeitos indígenas, a tecnologia e a identidade. É importante que o professor oriente os alunos a lerem as legendas que estão nos trechos apresentados, pois retrata justamente as questões enfrentadas sobre a identidade indígena, sob a ótica estereotipada, como por exemplo a ideia de que “índio deve viver no mato”. O segundo slide traz duas fontes, a primeira retrata um post da atriz Paolla Oliveira fantasiada de “índia” para um baile de Carnaval; a segunda fonte apresenta o perfil de Karú Mirim, mulher, indígena e ativista em defesa das causas de apropriação indevida da identidade dos povos indígenas. Karú liderada uma campanha intitulada “Índio não é fantasia”.
Escolha um ou dois alunos para fazer a leitura do documento referente à ativista Karú Mirim. É importante que o professor faça questões como: Por que a fantasia de índio é vista como um ato racista por Karú Mirim? Espera-se que os alunos compreendam que as vestimentas e os objetos (cocar, arco e flecha, pinturas, adereços) são usados como expressões culturais pelos povos indígenas e cada um possui um importante significado, revelando identidades e expressões religiosas, de guerra ou rituais. Tais adereços, ao ser retirados de seu contexto cultural e apropriados enquanto fantasias (principalmente em períodos de carnaval), são esvaziados de seus significados e tratados como estereótipos. além disso, Karú Mirim chama a atenção para a hiperssexualização da mulher indígena, já que a nudez possui um significado voltado para a sexualização do corpo, na cultura não indígena. Portanto, a fantasia de índio, é considerada racista por reforçar uma visão folclórica e determinista do que é ser índio.
Se necessário, esta etapa está disponível em formato impresso e você poderá entregar uma cópia para cada aluno. Disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/4tXWPeQNWuuMYc2MmjQC5fMSZcCNPwpVt3D4MahXfYFermdjXwtyUpKK9vWW/his8-27und-contexto.pdf
Para você saber mais: Você poderá assistir ao vídeo completo sobre ser indígena nos dias atuais, sem que deixe de ser indígena. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XDaS70F2fPw&t=12s Acesso em: 26 de fev. de 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Se estiver fazendo uso de projetor, apresente este slide e faça uma leitura coletiva. Nesta etapa, o professor deverá apresentar as fontes propostas nos slides, ou, se preferir, poderá entregar uma cópia impressa para cada trio.
O objetivo desta etapa é realizar a leitura do trecho do poema de Gonçalves Dias - “O canto do índio”. (1847). Este poema faz parte da obra Primeiros cantos. O poema questão descreve o encanto de um sujeito indígena ao contemplar uma mulher branca, caracterizada como “Virgem dos cristãos”. É importante que a leitura seja realizada com atenção, pois os alunos devem compreender o contexto onde há a exaltação da cultura europeia, cristã, branca como objeto de desejo do sujeito indígena. Sob este aspecto, os trechos apresentados denotam a ideia de submissão do sujeito indígena diante no padrão estético europeu representado pela imagem da mulher branca, apresentada como a “Virgem dos cristãos”. Outro aspecto apresentado na sexta estrofe é a questão da imagem “serena” a qual se apresenta o sujeito indígena, diante da presença da mulher contemplada. Assim, este poema, contribui para a construção da imagem do indígena como sujeito aquém dos conflitos reais que contextualizaram a violenta forma de colonização europeia sobre os povos indígenas, reforçando a imagem do “bom selvagem”.
Para estimular reflexões de acordo com a problematização sugerida acima, o professor poderá sugerir questões como: De que forma o sujeito indígena está representado neste poema?
Como adequar à sua realidade: Se necessário, o professor poderá entregar este material, em formato impresso, disponível: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/BxgpttuMv6Df6wtt6jFPAB2MAa2Hw8w35EKqweHwhtkpkZKaNQCcrUBjYnrN/copia-de-his8-27und-problematizacao.pdf
Para você saber mais: Caso o professor tenha interesse em ler outros poemas que compõem a obra mencionada de Gonçalves dias, sugerimos acessar ao materialdisponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000115.pdf Acesso em: 9 de mar. de 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Se estiver fazendo uso de projetor, apresente este slide e faça uma leitura coletiva. Nesta etapa, o professor deverá apresentar as fontes propostas nos slides, ou, se preferir, poderá entregar uma cópia impressa para cada trio.
O objetivo desta etapa é realizar a leitura do trecho do poema de Gonçalves Dias - “O canto do índio”. (1847). Este poema faz parte da obra Primeiros cantos. O poema questão descreve o encanto de um indígena ao contemplar uma mulher branca, caracterizada como “Virgem dos cristãos”. É importante que a leitura seja realizada com atenção, pois os alunos devem compreender o contexto onde há a exaltação da cultura europeia, cristã, branca como objeto de desejo do sujeito indígena. Sob este aspecto, os trechos apresentados denotam a ideia de submissão do sujeito indígena diante no padrão estético europeu representado pela imagem da mulher branca, apresentada como a “Virgem dos cristãos”. Outro aspecto apresentado na sexta estrofe é a questão da imagem “serena” a qual se apresenta o sujeito indígena, diante da presença da mulher contemplada. Assim, este poema, contribui para a construção da imagem do indígena como sujeito aquém dos conflitos reais que contextualizaram a violenta forma de colonização europeia sobre os povos indígenas, reforçando a imagem do “bom selvagem”.
Para estimular reflexões de acordo com a problematização sugerida acima, o professor poderá sugerir questões como: De que forma o sujeito indígena está representado neste poema?
Como adequar à sua realidade: Se necessário, o professor poderá entregar este material, em formato impresso, disponível: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/BxgpttuMv6Df6wtt6jFPAB2MAa2Hw8w35EKqweHwhtkpkZKaNQCcrUBjYnrN/copia-de-his8-27und-problematizacao.pdf
Para você saber mais: Caso o professor tenha interesse em ler outros poemas que compõem a obra mencionada de Gonçalves dias, sugerimos acessar ao materialdisponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000115.pdf Acesso em: 9 de mar. de 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Neste slide e no seguinte, apresente a fonte refere-se à obra Confederação dos tamoyos de Gonçalves de Magalhães, lançada em 1857 no século XIX, encomendada por D. Pedro II. A segunda fonte refere-se à obra O guarani, de José de Alencar, publicada em 1937, durante a vigência do governo de Getúlio Vargas. É interessante destacar que tanto a obra do século XIX, quanto a obra do século XX buscam ressaltar o indígena enquanto uma figura de herói nacional. Entretanto, destaque que esta imagem não corresponde à identidade indígena, mas atende às necessidades do Estado, sob a ótica de “domesticação” dos indígenas de acordo com os parâmetros civilizatórios.
Como atividade para esta etapa, foram propostas duas questões:
- Explique a representação do “bom selvagem”, proposta durante o Império, no século XIX.
Expectativa: espera-se que os alunos compreendam que a imagem do “bom selvagem” é uma construção para atender à demanda de um herói, fundador da nação. Esta imagem do índio é muito próxima à imagem do cavaleiro medieval europeu e está distante da realidade identitária indígena.
- Como a imagem do índio está representada na obra O guarani?
Expectativa: Espera-se que os alunos identifiquem o indígena retratado como herói, salvando uma mulher branca, enquanto há uma guerra onde outros indígenas estão sendo mortos. É importante chamar a atenção sobre o fato de que a trama se passa no período colonial, conforme aponta o documento e que neste contexto os colonizadores estão tomando as terras dos povos nativos. Desta maneira, a representação do indígena se dá como aquele que passa por cima dos interesses de seu povo para ajudar os colonizadores.
Se necessário, entregue uma cópia impressa para cada trio. Disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/BxgpttuMv6Df6wtt6jFPAB2MAa2Hw8w35EKqweHwhtkpkZKaNQCcrUBjYnrN/copia-de-his8-27und-problematizacao.pdf
Para você saber mais: Caso queira se aprofundar no tema acerca do “bom selvagem”, leia. Romantismo: o indianismo como projeto de nacionalidade. Disponível em:
http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/brasil-monarquico/92-governo-pessoal-de-d-pedro-ii/8959-romantismo-o-indianismo-como-projeto-de-nacionalidade Acesso em: 26 de fev. de 2019.
Sugerimos a leitura da obra completa de O guarani, ilustrada em quadrinho, de 1937. Disponível em: http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529904/001098007_O_Guarany.pdf Acesso em: 1 de mar. de 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Se estiver fazendo uso de projetor, apresente este slide e faça uma leitura coletiva. Nesta etapa, o professor deverá apresentar as fontes propostas nos slides, ou, se preferir, poderá entregar uma cópia impressa para cada trio.
Nesta etapa são apresentadas duas fontes literárias, a primeira refere-se à obra Confederação dos tamoyos, de Gonçalves de Magalhães, lançada em 1857 no século XIX, encomendada por D. Pedro II. A segunda fonte refere-se à obra O guarani, de José de Alencar, publicada em 1937, durante a vigência do governo de Getúlio Vargas. É interessante destacar que tanto a obra do século XIX quanto a obra do século XX buscam ressaltar o indígena enquanto uma figura de herói nacional. Entretanto, destaque que esta imagem não corresponde à identidade indígena, mas atende às necessidades do Estado, sob a ótica de “domesticação” dos indígenas de acordo com os parâmetros civilizatórios.
Como atividade para esta etapa, foram propostas duas questões:
- Explique a representação do “bom selvagem”, proposta durante o Império, no século XIX.
Expectativa: espera-se que os alunos compreendam que a imagem do “bom selvagem” é uma construção para atender à demanda de um herói, fundador da nação. Esta imagem do índio é muito próxima à imagem do cavaleiro medieval europeu e está distante da realidade identitária indígena. O professor poderá chamar a atenção para a ação do indígena representado pelo personagem Peri, ao observarmos o segundo quadro onde Peri, sozinho, enfrenta um animal selvagem, matando-o e destinando este feito a Ceci (mulher branca e filha de um dos personagens que representa o colonizador do enredo). Este ato revela como o indígena está enquadrado em um personagem onde suas ações estão voltadas para satisfazer as vontades do colonizador, sobretudo, quando Peri toma a fera (tipicamente utilizada como caça para o consumo de sua tribo) e a oferta para Ceci.
- Como a imagem do índio está representada na obra O guarani?
Expectativa: Espera-se que os alunos identifiquem o indígena retratado como herói, salvando uma mulher branca, enquanto há uma guerra onde outros indígenas estão sendo mortos. É importante chamar a atenção sobre o fato de que a trama se passa no período colonial, conforme aponta o documento e que neste contexto os colonizadores estão tomando as terras dos povos nativos. Desta maneira, a representação do indígena se dá como aquele que passa por cima dos interesses de seu povo para ajudar os colonizadores.
Se necessário, entregue uma cópia impressa para cada trio. Disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/BxgpttuMv6Df6wtt6jFPAB2MAa2Hw8w35EKqweHwhtkpkZKaNQCcrUBjYnrN/copia-de-his8-27und-problematizacao.pdf
Para você saber mais: Caso queira se aprofundar no tema acerca do “bom selvagem”, leia. Romantismo: o indianismo como projeto de nacionalidade. Disponível em:
http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/brasil-monarquico/92-governo-pessoal-de-d-pedro-ii/8959-romantismo-o-indianismo-como-projeto-de-nacionalidade Acesso em: 26 de fev. de 2019.
Sugerimos a leitura da obra completa de O guarani, ilustrada em quadrinho, de 1937. Disponível em:
file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Desktop/001098007_O_Guarany.pdf Acesso em: 1 de mar. de 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Se estiver fazendo uso de projetor, apresente este slide e faça uma leitura coletiva. Nesta etapa, o professor deverá apresentar as fontes propostas nos slides, ou, se preferir, poderá entregar uma cópia impressa para cada trio.
Nesta etapa são apresentadas duas fontes literárias, a primeira refere-se à obra Confederação dos tamoyos, de Gonçalves de Magalhães, lançada em 1857 no século XIX, encomendada por D. Pedro II. A segunda fonte refere-se à obra O guarani, de José de Alencar, publicada em 1937, durante a vigência do governo de Getúlio Vargas. É interessante destacar que tanto a obra do século XIX quanto a obra do século XX buscam ressaltar o indígena enquanto uma figura de herói nacional. Entretanto, destaque que esta imagem não corresponde à identidade indígena, mas atende às necessidades do Estado, sob a ótica de “domesticação” dos indígenas de acordo com os parâmetros civilizatórios.
Como atividade para esta etapa, foram propostas duas questões:
- Explique a representação do “bom selvagem”, proposta durante o Império, no século XIX.
Expectativa: Espera-se que os alunos compreendam que a imagem do “bom selvagem” é uma construção para atender à demanda de um herói, fundador da nação. Esta imagem do índio é muito próxima à imagem do cavaleiro medieval europeu e está distante da realidade identitária indígena.
- Como a imagem do índio está representada na obra O guarani?
Expectativa: Espera-se que os alunos identifiquem o indígena retratado como herói, salvando uma mulher branca, enquanto há uma guerra onde outros indígenas estão sendo mortos. É importante chamar a atenção sobre o fato de que a trama se passa no período colonial, conforme aponta o documento e que neste contexto os colonizadores estão tomando as terras dos povos nativos. Desta maneira, a representação do indígena se dá como aquele que passa por cima dos interesses de seu povo para ajudar os colonizadores.
Se necessário, entregue uma cópia impressa para cada trio. Disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/BxgpttuMv6Df6wtt6jFPAB2MAa2Hw8w35EKqweHwhtkpkZKaNQCcrUBjYnrN/copia-de-his8-27und-problematizacao.pdf
Para você saber mais: Caso queira se aprofundar no tema acerca do “bom selvagem”, leia. Romantismo: o indianismo como projeto de nacionalidade. Disponível em:
http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/brasil-monarquico/92-governo-pessoal-de-d-pedro-ii/8959-romantismo-o-indianismo-como-projeto-de-nacionalidade Acesso em: 26 de fev. de 2019.
Sugerimos a leitura da obra completa de O guarani, ilustrada em quadrinho, de 1937. Disponível em:
file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Desktop/001098007_O_Guarany.pdf Acesso em: 26 de fev. de 2019.
Sistematização
Tempo sugerido: 23 minutos.
Orientações: Apresente o slide aos alunos e peça para que leiam a proposta da atividade. Se preferir, entregue uma versão impressa ou escreva no quadro.
Para a realização desta atividade, o professor deverá disponibilizar: folha A4 para os alunos, de modo individual; lápis de cor, giz de cera, canetas coloridas hidrocor, régua, revistas e jornais para recortes, cola branca e tesoura sem ponta.
Os alunos deverão desenvolver um cartaz com frases que incentivam a liberdade do sujeito indígena de ir e vir bem como de exercer suas atividades dentro da liberdade identitária que ele determinar. Destaque a questão do estereótipo do índio e do uso de seus adereços como forma de ornamento fora do contexto, apenas como enfeites sem significados, como o caso da atriz Paolla Oliveira.
Caso ache pertinente entregar uma versão impressa, esta está disponível no link a seguir: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/uGw4UyE5nKWMxNx7dGHNM652rQWbt8PrXjmHbFF6yRX7wVqhz8k4XYXHQwfB/his8-27und-sistematizacao.pdf
Para você saber mais: Abaixo, sugerimos que assista aos vídeos sobre ser indígena nos dias atuais:
Vídeo - Fantasia de índio: https://www.youtube.com/watch?v=ivCeCueV1nc&t=12s Acesso em: 26 de fev. de 2019.
Indígena no Brasil, hoje: https://www.youtube.com/watch?v=9IvQ4VKqvsI Acesso em: 26 de fev. de 2019.
Materiais complementares
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: PDF com documentos de texto, imagem, áudio ou vídeo com orientações do professor.
- Optativas: Google Sala de Aula, Google Drive, Google Meet, Padlet.
Contexto
Nesta aula você pode propor que os alunos trabalhem agrupados ou individualmente. Para trabalharem agrupados, podem se comunicar por meio de Whatsapp, e-mail, Facebook ou qualquer outra ferramenta. O importante é que troquem informações e se auxiliem na análise das fontes. Você pode deixar que se agrupem livremente ou pode separá-los em duplas, trios ou grupos produtivos, de acordo com o seu conhecimento sobre a turma.
Encaminhe o objetivo da aula, o documento do contexto com as fontes propostas e o questionamento. Se possível, encaminhe os links, para que os alunos vejam o vídeo do youtuber Cristian Wariu sobre o que é ser indígena no século XXI (disponível aqui), e o de Katú Mirim, sobre o uso de fantasias de indígenas (disponível aqui).
Peça para que os alunos reflitam sobre as questões, discutam com os colegas e respondam. Eles podem fazer isso no próprio grupo da sala, escrevendo ou mandando pequenos áudios ou vídeos. Se estiverem trabalhando individualmente, peça para que reflitam ou discutam com os familiares e, então, respondam. Você pode encaminhar um pequeno áudio, vídeo ou texto esclarecendo dúvidas e acrescentando informações que achar necessárias.
Problematização
Nesta etapa da aula, os alunos podem continuar trabalhando agrupados ou individualmente.
Encaminhe o documento da problematização com as fontes propostas e alguns questionamentos.
Para facilitar a interpretação das fontes pelos estudantes de forma autônoma, algumas questões propostas no plano original podem ter sido alteradas ou excluídas, e novas incluídas neste material. Faça uso dos questionamentos da maneira que considerar mais eficiente para a turma.
- No poema “O canto do índio”, um homem indígena, ao ver uma mulher branca, à descreve como “bela como a fonte cristalina, como luz de meiga estrela”, “virgem dos cristãos formosa” e “mais bela que a aurora”. Por que você acha que o poeta optou por estes termos? Que imagem do povo indígena e das pessoas brancas está sendo passada por este poema?
- De que maneira o homem indígena está sendo representado na capa da versão em quadrinhos de O Guarani?
- Segundo o texto, qual era o projeto cultural de José de Alencar, autor de O Guarani?
- De que maneira a obra O Guarani e o nacionalismo romântico de relacionam às histórias de cavaleiros medievais, conforme o texto?
- Explique a representação do “bom selvagem” no poema de Gonçalves Dias e na obra O Guarani, de José de Alencar.
Estabeleça um prazo para que os alunos/grupos possam refletir, debater e responder a questão. Você pode encaminhar pequenos textos, áudios ou vídeos esclarecendo dúvidas, chamando a atenção para informações presentes nas fontes que os alunos possam não ter percebido e acrescentando outras que achar necessárias.
Sistematização
Nesta etapa, os alunos podem continuar trabalhando agrupados ou individualmente. Encaminhe as orientações para que produzam um cartaz ilustrando a frase “Lugar de índio é onde ele quiser”. Eles podem fazer mini-cartazes em folha sulfite ou no caderno e enviar fotos, ou realizar a atividade no computador ou smartphone, usando aplicativos ou softwares que permitam edição de imagem e texto, como o Google Apresentações. Eles podem utilizar imagens da internet para decorar os cartazes ou fazer desenhos.
Você pode criar um mural no Padlet para que os alunos postem os cartazes, ou eles podem enviá-los por Whatsapp, Facebook ou Google Sala de Aula.
De qualquer forma, incentive-os a compartilharem as produções com colegas e comentarem as atividades uns dos outros.
Convite às famílias
Incentive os estudantes a compartilharem as criações com familiares e amigos através das redes sociais.
A versão em quadrinhos de O Guarani de José de Alencar, publicada em 1937, está disponível para download gratuito no site da Biblioteca do Senado Federal (disponível aqui).
As famílias podem assistir juntas aos vídeos propostos na contextualização da aula, para que possam aprender sobre as questões abordadas pelos youtubers. Também podem ler o artigo sobre indianismo como projeto de nacionalidade no site MultiRio (disponível aqui).
Tutoriais sobre as ferramentas propostas neste plano
Google Sala de Aula (como criar e postar atividades):disponível aqui.
Google Sala de Aula (como criar uma turma): disponível aqui.
Google Drive (como organizar pastas): disponível aqui.
Google Meet (como criar uma reunião online): disponível aqui.
Google Apresentações (como usar): disponível aqui.
Padlet (como usar): disponível aqui.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Daniela de Moraes
Mentor: Aleteia Silva
Especialista: Sherol dos Santos
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 8º ano do Ensino Fundamental.
Unidade temática: Configurações do mundo no século XIX.
Objeto(s) de conhecimento: Pensamento e cultura no século XIX: darwinismo e racismo. O discurso civilizatório nas Américas, o silenciamento dos saberes indígenas e as formas de integração e destruição de comunidades e povos indígenas. A resistência dos povos e comunidades indígenas diante da ofensiva civilizatória.
Habilidade(s) da BNCC: EF08HI27 Identificar as tensões e os significados dos discursos civilizatórios, avaliando seus impactos negativos para os povos indígenas originários e as populações negras nas Américas.
Palavras-chave: Indígena, estereótipo, Brasil século XIX, bom selvagem.