Plano de Aula

Plano de aula: Identificando a forma composicional do gênero Reportagem de divulgação científica/Vlog científico

Plano 4 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Reportagem de divulgação científica

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Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre esta aula: esta é quarta aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Reportagem de divulgação científica / Vlog científico e no campo de atuação das práticas de estudo e pesquisa. A aula faz parte do módulo de Análise linguística e semiótica.

Materiais necessários:

Textos trazidos pelos estudantes (devem ser solicitados previamente).

Reportagens: disponíveis aqui

Vlog científico: Nerdologia - Existe perigo na vacina? 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=MiIZlSNAu0E>.

Computador, projetor multimídia e tela. Cópias impressas dos textos. Dicionários.

Informações sobre o gênero: A Reportagem de divulgação científica e o Vlog científico apresentam informações aprofundadas sobre fatos de natureza científica. A finalidade desses gêneros é a divulgação de pesquisas e estudos, assim eles precisam ser construídos com linguagem clara e objetiva, geralmente utilizando a norma padrão da língua. O Vlog, por ser um gênero que nasceu das novas tecnologias digitais, apresenta maior variedade de registro.

Dificuldades antecipadas: Os estudantes devem estar familiarizados com vlogs produzidos para entretenimento, esses geralmente têm por base a opinião de seu produtor e do senso comum. Para a análise dos vlogs científicos, é necessário considerar sua natureza multimodal e a necessidade do rigor científico, mesmo em ambiente mais informal. Provavelmente, os alunos sentirão dificuldades em lidar com as diferentes semioses que compõem os gêneros explorados, porém, é preciso sempre ressaltar a importância dos diferentes modos que permitem a construção de sentidos.

Referências sobre o assunto:

FUKUI, Ana; GIERING, Maria Eduarda. A sedução da ausência: o texto e a epistemologia da ciência. ResearchGate. 2016. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/312268919_A_SEDUCAO_DA_AUSENCIA_O_TEXTO_E_A_EPISTEMOLOGIA_DA_CIENCIA>.

GIERING, Maria Eduarda. O discurso promocional em artigos de divulgação científica midiática para jovens leitores. Bakhtiniana, Rev. Estud. Discurso. vol.11 no.2 .São Paulo Mai./Ago. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-45732016000200052&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>.

LEIBRUDER, A.P. O discurso de divulgação científica. In.: BRANDÃO, H.N. (coord.) Gêneros do discurso na escola: mito, conto, cordel, discurso político, divulgação científica. Coleção aprender e ensinar com textos; v.5. São Paulo: Cortez, 2000. P. 229 - 253.

MOTTA-ROTH, D.; MARCUZZO, P. Análise crítica de gêneros midiáticos de popularização da ciência. In.: NASCIMENTO, E.L.; ROJO, R.H.R. (Orgs.) Gêneros de texto/discurso e os desafios da contemporaneidade. Campinas: Pontes Editores, 2014. p. 273 -300.

Gêneros:

Comciência publicação eletrônica Labjor UNICAMP: http://www.comciencia.br/

Ciência hoje – Primeira Revista de divulgçaõ científica do Brasil: http://cienciahoje.org.br/noticias/

CHC – Ciência Hoje das crianças: http://chc.org.br/

Blogs de ciência da UNICAMP: https://www.youtube.com/watch?v=fCa3v8QPOos

Science Vlogs – Prof. Andre Azevedo da Fonseca: https://www.youtube.com/watch?v=QeeamF3cq5M

Palesta Colec UFMG: https://www.youtube.com/watch?v=nWmIF8xmIAU

Tema da aula
Tema da aula

Tempo sugerido: 2 minutos

Orientações:

  • Apresente o tema de aula e questione os estudantes sobre o que eles entendem sobre vozes do texto.
  • Recomendamos a leitura da obra Ler e compreender: os sentidos do texto, de autoria de Ingedore Koch e Vanda Maria Elias, em que as autoras apresentam o conceito de intertextualidade que, para elas, é “Em sentido amplo, a intertextualidade se faz presente em todo e qualquer texto, como componente decisivo de suas condições de produção. Isto é, ela é condição mesma da existência de textos, já que há sempre um já-dito, prévio a todo dizer. Segundo J. Kristeva, criadora do termo, todo texto é um mosaico de citações, de outros dizeres que o antecederam e lhe deram origem.” (p.86)

ELIAS, Vanda Maria; KOCH, Ingedore. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2008.

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