Plano de aula: Escrita espontânea

Para o professor

Sugestão de adaptação para o ensino remoto

Código do plano
Código: LPO1_04ATS01

Recursos indicados
- Necessários: canal de comunicação como WhatsApp ou e-mail;

Introdução
Envie áudio (WhatsApp) para o grupo compartilhando que a atividade será a escrita de uma lista.
Siga a 1ª orientação do slide introdução do plano de aula.

Desenvolvimento
Siga a 1ª orientação do slide desenvolvimento do plano de aula. Na sequência crie grupos com até 3 alunos no WhatsApp. Podem ser organizados assim:
1 aluno na hipótese Pré-silábica com 2 Silábicos sem valor sonoro
1 ou 2 Silábicos sem valor sonoro com 2 ou 1 Silábico com valor sonoro.
3 Silábicos com valor sonoro alternando aqueles que utilizam apenas vogais com que utilizam apenas apenas consoantes ou consoantes e vogais.
Para os alunos acima, pode ser interessante realizarem individualmente a atividade, sendo apenas o professor a efetuar algumas intervenções para que o aluno reflita. Lembre-se que só se aprende a escrever escrevendo e refletindo sobre a escrita.
Outros agrupamentos:
2 Silábicos-alfabético com 1 Silábico com valor ( que esteja nessa fase há bastante tempo).
3 Silábicos-alfabético
Os alunos Alfabéticos realizam a atividade individualmente, ou podem participar de outra situação didática pois já dominam o SEA (sistema de escrita alfabética).
Prossiga para a 3ª orientação do slide desenvolvimento.
Atenção professor: para os grupos de alunos Pré-silábicos com Silábico sem valor proponha no máximo 3 nomes, nos de Silábico sem valor com Silábico com valor pode ser até 4 e nos demais 5 ou 6 nomes.
Aqui um link para saber mais sobre os agrupamentos mais adequados para as situações de escrita.

https://novaescola.org.br/conteudo/2753/parceiros-em-acao-na-alfabetizacaoFechamento
Considerando ser fundamental que a criança, logo depois de escrever (do Pré-silábico ao Silábico com valor, pelo menos), efetue a leitura para que o professor compreenda seu processo de construção, será necessário solicitar que alguém da família filme esse momento e lhe envie o vídeo.
Já os silábicos-alfabéticos e alfabéticos não é necessário já que é possível compreender seu processo ou escrita para planejar outras atividades dando continuidade à sua aprendizagem.
Solicite que todos os alunos fotografem suas produções e envie para o seu WhatsApp, no privado.

Convite às famílias
A família pode ser convidada a acompanhar a criança durante a atividade e filmar a leitura dela. Considere efetuar orientação para que não façam intervenções como ditar letras ou corrigir a escrita da criança.

Título da aula: Escrita espontânea

Finalidade da aula:Elaborar escritas espontâneas para que o professor possa avaliar que letras/grafemas as crianças empregam para representar os fonemas.

Ano:1º ano do Ensino Fundamental

Objeto(s) do conhecimento:Construção do sistema alfabético/correspondência fonema-grafema

Prática de linguagem:Análise linguística e semiótica

Habilidade(s) da BNCC: EF01LP02 EF01LP03 EF01LP05 EFO1LP07

Sobre esta aula: Esta é primeira aula de um conjunto de três planos de aula com foco em análise linguística, semiótica e escrita compartilhada. A finalidade deste conjunto de planos é a elaboração de escritas espontâneas e comparação com as escritas convencionais favorecendo aos alunos evolução nas estratégias do SEA.

Materiais necessários: Computador online; projetor multimídia, caixas de som; papel pardo; diversidade de gibis e cópias dos materiais listados nas orientações.

Turma da Mônica” http://turmadamonica.uol.com.br/personagem/monica/

Dificuldades antecipadas: Encontraremos  alunos em diferentes hipóteses de escrita.

Desta forma, os alunos na hipótese pré-silábica, que ainda não relacionam a escrita com a fala, e os  alunos na hipótese silábica, que utilizam uma letra para cada sílaba, podem ou não atribuir valor sonoro à letra e assim poderão apresentar dificuldades diante da referida atividade. Como as crianças encontram-se no início do ciclo de alfabetização, elas podem ter dificuldades para identificar o conjunto de letras do alfabeto, saber nomeá-las e estabelecer relações entre letra e som.

Referências sobre o assunto:

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística. São Paulo: Scipione, 1989.