Contexto 1 - Imagem: Greve Geral de 1917
Plano de Aula
Plano de aula: O Movimento Sindical no Brasil no início da República
Plano 3 de uma sequência de 3 planos. Veja todos os planos sobre Da Primeira República ao fim da Era Vargas
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF09HI0, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários:
Impressão ou projeção das fotos.
Material complementar:
Contexto 1 - Imagem: Greve geral de 1917
Contexto 2 - Imagem: Funeral de José Martinez em 1917
Contexto 3 - Imagem: Grevistas em frente à Crespi em 1917
Problematização 1 - Relatos de operários brasileiros no início do século XX
Problematização 2 - Petições dos operários e o acordo conquistado
Para você saber mais:
ATÉ CRIANÇAS CRUZARAM OS BRAÇOS NA GREVE GERAL DE 1917. Disponível em <https://artebrasileiros.com.br/opiniao/ate-criancas-cruzaram-os-bracos-na-greve-geral-de-1917/> Acesso em: 5 mar. 2019
RODRIGUES, Carlos. Mestres estrangeiros; operariado nacional: resistências e derrotas no cotidiano da maior fábrica têxtil do Rio de Janeiro (1890-1920). Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília. Brasília, 2015.
Carlos M. R. Menores dentro da indústria têxtil: Uma análise da fábrica Bangu durante a Primeira República. Vitória-ES: XI Congresso Brasileiro de História Econômica, set. 2015. Disponível em: <http://www.abphe.org.br/arquivos/2015_carlos_molinari_severino_menores-dentro-da-industria-textil-uma-analise-da-fabrica-bangu-durante-a-primeira-republica.pdf>. Acesso em: 11 fev. 2019.
VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima. 3ª edição; 22ª impressão. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
BRASIL, Consolidação das Leis de Trabalho, 2017
Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/535468/clt_e_normas_correlatas_1ed.pdf> Acesso em: 11 mar. 2019
Texto da reforma trabalhista brasileira de 2017:
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13467.htm> Acesso em: 11 mar. 2019
DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. “Carta aberta”; Brasil Escola.
Disponível em
Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Projete, escreva no quadro ou leia o objetivo da aula para a turma. É muito importante começar com a apresentação do objetivo para que os estudantes entendam o que farão e compreendam aonde se quer chegar no fim da aula. Contudo, tome cuidado para, ao fazer isso, não antecipar respostas desde o começo. É necessário sempre garantir que os alunos construam o raciocínio por conta própria.
O objetivo dessa aula é que os alunos consigam perceber a relação entre as difíceis condições de trabalho e a falta de direitos
trabalhistas e o surgimento e crescimento do Movimento Sindical na Primeira República.
Para você saber mais:
ATÉ CRIANÇAS CRUZARAM OS BRAÇOS NA GREVE GERAL DE 1917. Disponível em <https://artebrasileiros.com.br/opiniao/ate-criancas-cruzaram-os-bracos-na-greve-geral-de-1917/> Acesso em: 5 mar. 2019
RODRIGUES, Carlos. Mestres estrangeiros; operariado nacional: resistências e derrotas no cotidiano da maior fábrica têxtil do Rio de Janeiro (1890 -1920). Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília. Brasília, p. 259. 2015
VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima. 3ª edição; 22ª impressão. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
BRASIL, Consolidação das Leis de Trabalho, 2017
Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/535468/clt_e_normas_correlatas_1ed.pdf> Acesso em: 11 mar. 2019
Texto da reforma trabalhista brasileira de 2017:
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13467.htm> Acesso em: 11 mar. 2019
DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. “Carta aberta”; Brasil Escola.
Disponível em
Contexto
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Divida a turma em grupos de até quatro alunos. Projete ou entregue cópias impressas das imagens aos grupos. Ao mostrar a primeira foto, informe que foi tirada em São Paulo em 1917. Pergunte o que está acontecendo na imagem. É provável que os alunos comentem que parece ser uma passeata ou algo do gênero. Não responda ainda, passe para a foto seguinte e repita a pergunta. Espera-se que algum aluno note o caixão atrás da bandeira que está em primeiro plano. Explique o falecido é José Martinez, operário de origem espanhola morto após a repressão policial de um protesto de operários na porta da fábrica Mariângela, no Brás, cidade de São Paulo. A morte gerou grande indignação, o que levou a um movimento grevista de grande alcance. Leia o trecho abaixo do relato do jornalista ?Edgard Leuenroth:
"O enterro dessa vítima da reação foi uma das mais impressionantes demonstrações populares até então verificadas em São Paulo. Partindo o féretro da Rua Caetano Pinto, no Brás, estendeu-se o cortejo, como um oceano humano, por toda a avenida Rangel Pestana até a então Ladeira do Carmo em caminho da Cidade, sob um silêncio impressionante, que assumiu o aspecto de uma advertência. Foram percorridas as principais ruas do centro. Debalde a Polícia cercava os encontros de ruas. A multidão ia rompendo todos os cordões, prosseguindo sua impetuosa marca até o cemitério. À beira da sepultura revezaram os oradores, em indignadas manifestações de repulsa à reação (…) No regresso do cemitério, uma parte da multidão reuniu-se em comício na Praça da Sé; a outra parte desceu para o Brás, até à rua Caetano Pinto, onde, em frente à casa da família do operário assassinado, foi realizado outro comício."
Mostre a última foto. Peça que os alunos tentem identificar que diferenças há no tipo de pessoas presentes entre esta imagem e as anteriores. Espera-se que identifiquem a presença de crianças. Explique que a foto retrata operários grevistas na frente de uma fábrica, o que mostra que crianças pequenas trabalhavam em fábricas naquele período.
Diga que em seguida eles irão ler alguns relatos do período de pessoas que viveram naquela época, inclusive crianças.
Material complementar:
Contexto 1 - Imagem: Greve geral de 1917
Contexto 2 - Imagem: Funeral de José Martinez em 1917
Contexto 3 - Imagem: Grevistas em frente à Crespi em 1917
Para você saber mais:
ATÉ CRIANÇAS CRUZARAM OS BRAÇOS NA GREVE GERAL DE 1917. Disponível em <https://artebrasileiros.com.br/opiniao/ate-criancas-cruzaram-os-bracos-na-greve-geral-de-1917/> Acesso em: 5 mar. 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Divida a turma em grupos de até quatro alunos. Projete ou entregue cópias impressas das imagens aos grupos. Ao mostrar a primeira foto, informe que foi tirada em São Paulo em 1917. Pergunte o que está acontecendo na imagem. É provável que os alunos comentem que parece ser uma passeata ou algo do gênero. Não responda ainda, passe para a foto seguinte e repita a pergunta. Espera-se que algum aluno note o caixão atrás da bandeira que está em primeiro plano. Explique o falecido é José Martinez, operário de origem espanhola morto após a repressão policial de um protesto de operários na porta da fábrica Mariângela, no Brás, cidade de São Paulo. A morte gerou grande indignação, o que levou a um movimento grevista de grande alcance. Leia o trecho abaixo do relato do jornalista ?Edgard Leuenroth:
“O enterro dessa vítima da reação foi uma das mais impressionantes demonstrações populares até então verificadas em São Paulo. Partindo o féretro da Rua Caetano Pinto, no Brás, estendeu-se o cortejo, como um oceano humano, por toda a avenida Rangel Pestana até a então Ladeira do Carmo em caminho da Cidade, sob um silêncio impressionante, que assumiu o aspecto de uma advertência. Foram percorridas as principais ruas do centro. Debalde a Polícia cercava os encontros de ruas. A multidão ia rompendo todos os cordões, prosseguindo sua impetuosa marca até o cemitério. À beira da sepultura revezaram os oradores, em indignadas manifestações de repulsa à reação (…) No regresso do cemitério, uma parte da multidão reuniu-se em comício na Praça da Sé; a outra parte desceu para o Brás, até à rua Caetano Pinto, onde, em frente à casa da família do operário assassinado, foi realizado outro comício.”
Mostre a última foto. Peça que os alunos tentem identificar que diferenças há no tipo de pessoas presentes entre esta imagem e as anteriores. Espera-se que identifiquem a presença de crianças. Explique que a foto retrata operários grevistas na frente de uma fábrica, o que mostra que crianças pequenas trabalhavam em fábricas naquele período.
Diga que em seguida eles irão ler alguns relatos do período de pessoas que viveram naquela época, inclusive crianças.
Material Complementar:
Contexto 1 - Imagem: Greve geral de 1917
Contexto 2 - Imagem: Funeral de José Martinez em 1917
Contexto 3 - Imagem: Grevistas em frente à Crespi em 1917
Para você saber mais:
ATÉ CRIANÇAS CRUZARAM OS BRAÇOS NA GREVE GERAL DE 1917. Disponível em <https://artebrasileiros.com.br/opiniao/ate-criancas-cruzaram-os-bracos-na-greve-geral-de-1917/> Acesso em: 5 mar. 2019
Contexto
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Divida a turma em grupos de até quatro alunos. Projete ou entregue cópias impressas das imagens aos grupos. Ao mostrar a primeira foto, informe que foi tirada em São Paulo em 1917. Pergunte o que está acontecendo na imagem. É provável que os alunos comentem que parece ser uma passeata ou algo do gênero. Não responda ainda, passe para a foto seguinte e repita a pergunta. Espera-se que algum aluno note o caixão atrás da bandeira que está em primeiro plano. Explique o falecido é José Martinez, operário de origem espanhola morto após a repressão policial de um protesto de operários na porta da fábrica Mariângela, no Brás, cidade de São Paulo. A morte gerou grande indignação, o que levou a um movimento grevista de grande alcance. Leia o trecho abaixo do relato do jornalista ?Edgard Leuenroth:
“O enterro dessa vítima da reação foi uma das mais impressionantes demonstrações populares até então verificadas em São Paulo. Partindo o féretro da Rua Caetano Pinto, no Brás, estendeu-se o cortejo, como um oceano humano, por toda a avenida Rangel Pestana até a então Ladeira do Carmo em caminho da Cidade, sob um silêncio impressionante, que assumiu o aspecto de uma advertência. Foram percorridas as principais ruas do centro. Debalde a Polícia cercava os encontros de ruas. A multidão ia rompendo todos os cordões, prosseguindo sua impetuosa marca até o cemitério. À beira da sepultura revezaram os oradores, em indignadas manifestações de repulsa à reação (…) No regresso do cemitério, uma parte da multidão reuniu-se em comício na Praça da Sé; a outra parte desceu para o Brás, até à rua Caetano Pinto, onde, em frente à casa da família do operário assassinado, foi realizado outro comício.”
Mostre a última foto. Peça que os alunos tentem identificar que diferenças há no tipo de pessoas presentes entre esta imagem e as anteriores. Espera-se que identifiquem a presença de crianças. Explique que a foto retrata operários grevistas na frente de uma fábrica, o que mostra que crianças pequenas trabalhavam em fábricas naquele período.
Diga que em seguida eles irão ler alguns relatos do período de pessoas que viveram naquela época, inclusive crianças.
Material complementar:
Contexto 1 - Imagem: Greve geral de 1917
Contexto 2 - Imagem: Funeral de José Martinez em 1917
Contexto 3 - Imagem: Grevistas em frente à Crespi em 1917
Para você saber mais:
ATÉ CRIANÇAS CRUZARAM OS BRAÇOS NA GREVE GERAL DE 1917. Disponível em <https://artebrasileiros.com.br/opiniao/ate-criancas-cruzaram-os-bracos-na-greve-geral-de-1917/> Acesso em: 5 mar. 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Divida a turma em grupos de até quatro alunos. Projete ou entregue cópias impressas das imagens aos grupos. Ao mostrar a primeira foto, informe que foi tirada em São Paulo em 1917. Pergunte o que está acontecendo na imagem. É provável que os alunos comentem que parece ser uma passeata ou algo do gênero. Não responda ainda, passe para a foto seguinte e repita a pergunta. Espera-se que algum aluno note o caixão atrás da bandeira que está em primeiro plano. Explique o falecido é José Martinez, operário de origem espanhola morto após a repressão policial de um protesto de operários na porta da fábrica Mariângela, no Brás, cidade de São Paulo. A morte gerou grande indignação, o que levou a um movimento grevista de grande alcance. Leia o trecho abaixo do relato do jornalista ?Edgard Leuenroth:
“O enterro dessa vítima da reação foi uma das mais impressionantes demonstrações populares até então verificadas em São Paulo. Partindo o féretro da Rua Caetano Pinto, no Brás, estendeu-se o cortejo, como um oceano humano, por toda a avenida Rangel Pestana até a então Ladeira do Carmo em caminho da Cidade, sob um silêncio impressionante, que assumiu o aspecto de uma advertência. Foram percorridas as principais ruas do centro. Debalde a Polícia cercava os encontros de ruas. A multidão ia rompendo todos os cordões, prosseguindo sua impetuosa marca até o cemitério. À beira da sepultura revezaram os oradores, em indignadas manifestações de repulsa à reação (…) No regresso do cemitério, uma parte da multidão reuniu-se em comício na Praça da Sé; a outra parte desceu para o Brás, até à rua Caetano Pinto, onde, em frente à casa da família do operário assassinado, foi realizado outro comício.”
Mostre a última foto. Peça que os alunos tentem identificar que diferenças há no tipo de pessoas presentes entre esta imagem e as anteriores. Espera-se que identifiquem a presença de crianças. Explique que a foto retrata operários grevistas na frente de uma fábrica, o que mostra que crianças pequenas trabalhavam em fábricas naquele período.
Diga que em seguida eles irão ler alguns relatos do período de pessoas que viveram naquela época, inclusive crianças.
Material complementar:
Contexto 1 - Imagem: Greve geral de 1917
Contexto 2 - Imagem: Funeral de José Martinez em 1917
Contexto 3 - Imagem: Grevistas em frente à Crespi em 1917
Para você saber mais:
ATÉ CRIANÇAS CRUZARAM OS BRAÇOS NA GREVE GERAL DE 1917. Disponível em <https://artebrasileiros.com.br/opiniao/ate-criancas-cruzaram-os-bracos-na-greve-geral-de-1917/> Acesso em: 5 mar. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Informe que serão lidos vários textos curtos e que cada grupo deve responder a seguinte pergunta para cada um dos textos: Que informações apresentadas no texto podem ter sido uma das razões que levaram ao desenvolvimento do movimento operário na Primeira República?. Assim, em cada texto lido os alunos deverão procurar a resposta a esta mesma pergunta. Assim que todos tenham compreendido, leia ou peça que um aluno leia e em seguida dê um tempo de 2 minutos para a discussão e escrita da resposta. Se for necessário, o texto pode ser relido antes da contagem dos 2 minutos. Faça o mesmo com os próximos textos.
Depois de terminado o processo de leitura, discussão em grupo e escrita, traga a discussão para a classe como um todo. Escreva no quadro uma tabela contendo na horizontal o número dos textos e na vertical “razões encontradas”. Peça que os grupos digam como responderam a pergunta no primeiro texto. Espera-se que os alunos façam referência às péssimas condições de trabalho (calor, cacos de vidro no chão, falta de água potável, entre outros) e a existência do trabalho infantil. Assim, podem ser escritas na tabela as expressões “ambiente insalubre” e “trabalho infantil”.
Para o texto 2 pode ser citada a extrema exploração do trabalho infantil, acarretando em problemas de saúde nas crianças. Assim, podem ser colocadas as expressões “exploração infantil” e “problemas de saúde”.
No texto 3 a palavra-chave é “baixos salários”. Explique que a moeda naquela época era o real, popularmente conhecida pela forma plural, réis. Deixe claro que não é a mesma moeda que temos hoje. Informe que a cifra 5$ significa 5 mil réis, ou 5 mirréis. As frações eram escritas como o seguinte: 5$500, que lê-se cinco mil e quinhentos réis ou cinco mirréis e quinhentos. Conto de réis era a expressão usada para 1 milhão de réis, ou seja, a quantia de mil mirréis.
No texto 4 pode-se perceber a diferença de tratamento entre os brasileiros e os imigrantes europeus. Explique que o número 1:000$000 lê-se Um conto de réis. Chame a atenção para a grande diferença salarial.
Do texto 5 pode-se retirar a informação sobre o estado de exaustão ao qual eram levados os operários pelo trabalho pesado e as longas horas de trabalho. Comente que Meu pé de laranja lima é um clássico infantil brasileiro. O livro foi publicado em 1968 e adaptado diversas vezes para o cinema e a televisão.
Do texto 6 se apreende-se que não havia nenhuma regulamentação sobre com qual periodicidade deveria ser pago o salário dos operários. Peça que os alunos opinem sobre que problemas isso poderia causar.
Para concluir, leia a petição dos grevistas. Deixe que comentem. Em seguida, leia o que foi acordado no dia 2 de julho entre patrões e empregados.
Deixe claro que, apesar do acordo, nem todos os seus pontos foram cumpridos.
Os textos são curtos e de fácil entendimento. Assim, para contribuir com o desenvolvimento da escuta, é interessante que seja feita a leitura, sem apoio visual. No entanto, o professor pode prover o apoio visual (projeção ou texto impresso) caso acredite que os seus alunos não consigam responder às perguntas sem ver o texto.
Se tiver mais tempo e quiser aprofundar a questão econômica, peça que os alunos calculem quanto este operário ganharia por mês, com o salário de 5$ por dia (aproximadamente 120$ por mês se trabalhados seis dias na semana, 150$ se trabalhados os 30 dias no mês). Depois, peça que subtraiam o valor do aluguel e encontrem o valor que sobraria para a alimentação e outros gastos. Informe que, como os operários ganhavam por produção diária, se os operários não produzissem o suficiente ou se acontecesse algum evento, mesmo que fora de seu alcance (desastres naturais, quebra de equipamentos, e etc.) eles não ganhavam o valor referente àquele dia. Compare este relato, de 1909, com o relato 4, de 1920. Mais de dez anos depois, os salários melhoraram?
Você também pode falar sobre as outras denominações para as moedas de réis.
Vintém - 20 réis
Tostão - 80 réis (período colonial e imperial); 100 réis (em cuproníquel emitida entre 1917 a 1932).
Pataca - 320 réis
Cruzado - 400/480 réis
Patacão - 960 réis
Dobra - 12.800 réis (12$800)
Dobrão - 20.000 réis (20$000)
Foi a partir desta moeda que surgiram as seguintes expressões populares:
“Não tem nenhum vintém” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale nem um vintém” - Não vale nada.
E as expressões equivalentes:
“Não tem um tostão furado” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale um tostão furado” - Não vale nada.
Se você ou seus alunos tiverem acesso à internet, pesquise ou peça que pesquisem a moeda para que toda a classe possa ver.
Obs. Vintém é uma palavra derivada da palavra vintena, ou seja, a vigésima parte de algo. Neste caso, vigésima parte da moeda de 400 réis.
Material complementar:
Problematização 1 - Relatos de operários brasileiros no início do século XX
Problematização 2 - Petições dos operários e o acordo conquistado
Para você saber mais:
RODRIGUES, Carlos. Mestres estrangeiros; operariado nacional: resistências e derrotas no cotidiano da maior fábrica têxtil do Rio de Janeiro (1890-1920). Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília. Brasília, p. 259. 2015
VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima. 3ª edição; 22ª impressão. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Informe que serão lidos vários textos curtos e que cada grupo deve responder a seguinte pergunta para cada um dos textos: Que informações apresentadas no texto podem ter sido uma das razões que levaram ao desenvolvimento do movimento operário na Primeira República?. Assim, em cada texto lido os alunos deverão procurar a resposta a esta mesma pergunta. Assim que todos tenham compreendido, leia ou peça que um aluno leia e em seguida dê um tempo de 2 minutos para a discussão e escrita da resposta. Se for necessário, o texto pode ser relido antes da contagem dos 2 minutos. Faça o mesmo com os próximos textos.
Depois de terminado o processo de leitura, discussão em grupo e escrita, traga a discussão para a classe como um todo. Escreva no quadro uma tabela contendo na horizontal o número dos textos e na vertical “razões encontradas”. Peça que os grupos digam como responderam a pergunta no primeiro texto. Espera-se que os alunos façam referência às péssimas condições de trabalho (calor, cacos de vidro no chão, falta de água potável, entre outros) e a existência do trabalho infantil. Assim, podem ser escritas na tabela as expressões “ambiente insalubre” e “trabalho infantil”.
Para o texto 2 pode ser citada a extrema exploração do trabalho infantil, acarretando em problemas de saúde nas crianças. Assim, podem ser colocadas as expressões “exploração infantil” e “problemas de saúde”.
No texto 3 a palavra-chave é “baixos salários”. Explique que a moeda naquela época era o real, popularmente conhecida pela forma plural, réis. Deixe claro que não é a mesma moeda que temos hoje. Informe que a cifra 5$ significa 5 mil réis, ou 5 mirréis. As frações eram escritas como o seguinte: 5$500, que lê-se cinco mil e quinhentos réis ou cinco mirréis e quinhentos. Conto de réis era a expressão usada para 1 milhão de réis, ou seja, a quantia de mil mirréis.
No texto 4 pode-se perceber a diferença de tratamento entre os brasileiros e os imigrantes europeus. Explique que o número 1:000$000 lê-se Um conto de réis. Chame a atenção para a grande diferença salarial.
Do texto 5 pode-se retirar a informação sobre o estado de exaustão ao qual eram levados os operários pelo trabalho pesado e as longas horas de trabalho. Comente que Meu pé de laranja lima é um clássico infantil brasileiro. O livro foi publicado em 1968 e adaptado diversas vezes para o cinema e a televisão.
Do texto 6 se apreende-se que não havia nenhuma regulamentação sobre com qual periodicidade deveria ser pago o salário dos operários. Peça que os alunos opinem sobre que problemas isso poderia causar.
Para concluir, leia a petição dos grevistas. Deixe que comentem. Em seguida, leia o que foi acordado no dia 2 de julho entre patrões e empregados.
Deixe claro que apesar do acordo, nem todos os seus pontos foram cumpridos.
Os textos são curtos e de fácil entendimento. Assim, para contribuir com o desenvolvimento da escuta, é interessante que seja feita a leitura, sem apoio visual. No entanto, o professor pode prover o apoio visual (projeção ou texto impresso) caso acredite que os seus alunos não consigam responder as perguntas sem ver o texto.
Se tiver mais tempo e quiser aprofundar a questão econômica, peça que os alunos calculem quanto esse operário ganharia por mês, com o salário de 5$ por dia (aproximadamente 120$ por mês se trabalhados seis dias na semana, 150$ se trabalhados os 30 dias no mês). Depois, peça que subtraiam o valor do aluguel e encontrem o valor que sobraria para a alimentação e outros gastos. Informe que, como os operários ganhavam por produção diária, se os operários não produzissem o suficiente ou se acontecesse algum evento, mesmo que fora de seu alcance (desastres naturais, quebra de equipamentos, e etc.) eles não ganhavam o valor referente àquele dia. Compare esse relato, de 1909, com o relato 4, de 1920. Mais de dez anos depois, os salários melhoraram?
Você também pode falar sobre as outras denominações para as moedas de réis.
Vintém - 20 réis
Tostão - 80 réis (período colonial e imperial); 100 réis (em cuproníquel emitida entre 1917 a 1932).
Pataca - 320 réis
Cruzado - 400/480 réis
Patacão - 960 réis
Dobra - 12.800 réis (12$800)
Dobrão - 20.000 réis (20$000)
Foi a partir desta moeda que surgiram as seguintes expressões populares:
“Não tem nenhum vintém” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale nem um vintém” - Não vale nada.
E as expressões equivalentes:
“Não tem um tostão furado” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale um tostão furado” - Não vale nada.
Se você ou seus alunos tiverem acesso à internet, pesquise ou peça que pesquisem a moeda para que toda a classe possa ver.
Obs. Vintém é uma palavra derivada da palavra vintena, ou seja, a vigésima parte de algo. Neste caso, vigésima parte da moeda de 400 réis.
Material complementar:
Problematização 1 - Relatos de operários brasileiros no início do século XX
Problematização 2 - Petições dos operários e o acordo conquistado
Para você saber mais:
RODRIGUES, Carlos. Mestres estrangeiros; operariado nacional: resistências e derrotas no cotidiano da maior fábrica têxtil do Rio de Janeiro (1890-1920). Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília. Brasília, p. 259. 2015.
VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima. 3ª edição; 22ª impressão. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Informe que serão lidos vários textos curtos e que cada grupo deve responder a seguinte pergunta para cada um dos textos: Que informações apresentadas no texto podem ter sido uma das razões que levaram ao desenvolvimento do movimento operário na Primeira República?. Assim, em cada texto lido os alunos deverão procurar a resposta a esta mesma pergunta. Assim que todos tenham compreendido, leia ou peça que um aluno leia e em seguida dê um tempo de 2 minutos para a discussão e escrita da resposta. Se for necessário, o texto pode ser relido antes da contagem dos 2 minutos. Faça o mesmo com os próximos textos.
Depois de terminado o processo de leitura, discussão em grupo e escrita, traga a discussão para a classe como um todo. Escreva no quadro uma tabela contendo na horizontal o número dos textos e na vertical “razões encontradas”. Peça que os grupos digam como responderam a pergunta no primeiro texto. Espera-se que os alunos façam referência às péssimas condições de trabalho (calor, cacos de vidro no chão, falta de água potável, entre outros) e a existência do trabalho infantil. Assim, podem ser escritas na tabela as expressões “ambiente insalubre” e “trabalho infantil”.
Para o texto 2 pode ser citada a extrema exploração do trabalho infantil, acarretando em problemas de saúde nas crianças.
Assim, podem ser colocadas as expressões “exploração infantil” e “problemas de saúde”.
No texto 3 a palavra-chave é “baixos salários”. Explique que a moeda naquela época era o real, popularmente conhecida pela forma plural, réis. Deixe claro que não é a mesma moeda que temos hoje. Informe que a cifra 5$ significa 5 mil réis, ou 5 mirréis. As frações eram escritas como o seguinte: 5$500, que lê-se cinco mil e quinhentos réis ou cinco mirréis e quinhentos. Conto de réis era a expressão usada para 1 milhão de réis, ou seja, a quantia de mil mirréis.
No texto 4 pode-se perceber a diferença de tratamento entre os brasileiros e os imigrantes europeus. Explique que o número 1:000$000 lê-se Um conto de réis. Chame a atenção para a grande diferença salarial.
Do texto 5 pode-se retirar a informação sobre o estado de exaustão ao qual eram levados os operários pelo trabalho pesado e as longas horas de trabalho. Comente que Meu pé de laranja lima é um clássico infantil brasileiro. O livro foi publicado em 1968 e adaptado diversas vezes para cinema e televisão.
Do texto 6 se apreende-se que não havia nenhuma regulamentação sobre com qual periodicidade deveria ser pago o salário dos operários. Peça que os alunos opinem sobre que problemas isso poderia causar.
Para concluir, leia a petição dos grevistas. Deixe que comentem. Em seguida, leia o que foi acordado no dia 2 de julho entre patrões e empregados.
Deixe claro que, apesar do acordo, nem todos os seus pontos foram cumpridos.
Os textos são curtos e de fácil entendimento. Assim, para contribuir com o desenvolvimento da escuta, é interessante que seja feita a leitura, sem apoio visual. No entanto, o professor pode prover o apoio visual (projeção ou texto impresso) caso acredite que os seus alunos não consigam responder as perguntas sem ver o texto.
Se tiver mais tempo e quiser aprofundar a questão econômica, peça que os alunos calculem quanto este operário ganharia por mês, com o salário de 5$ por dia (aproximadamente 120$ por mês se trabalhados seis dias na semana, 150$ se trabalhados os 30 dias no mês). Depois, peça que subtraiam o valor do aluguel e encontrem o valor que sobraria para a alimentação e outros gastos. Informe que, como os operários ganhavam por produção diária, se os operários não produzissem o suficiente ou se acontecesse algum evento, mesmo que fora de seu alcance (desastres naturais, quebra de equipamentos, e etc.) eles não ganhavam o valor referente àquele dia. Compare esse relato, de 1909, com o relato 4, de 1920. Mais de dez anos depois, os salários melhoraram?
Você também pode falar sobre as outras denominações para as moedas de réis.
Vintém - 20 réis
Tostão - 80 réis (período colonial e imperial); 100 réis (em cuproníquel emitida entre 1917 a 1932).
Pataca - 320 réis
Cruzado - 400 / 480 réis
Patacão - 960 réis
Dobra - 12.800 réis (12$800)
Dobrão - 20.000 réis (20$000)
Foi a partir desta moeda que surgiram as seguintes expressões populares:
“Não tem nenhum vintém” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale nem um vintém” - Não vale nada.
E as expressões equivalentes:
“Não tem um tostão furado” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale um tostão furado” - Não vale nada.
Se você ou seus alunos tiverem acesso à internet, pesquise ou peça que pesquisem a moeda para que toda a classe possa ver.
Obs. Vintém é uma palavra derivada da palavra vintena, ou seja, a vigésima parte de algo. Neste caso, vigésima parte da moeda de 400 réis.
Material complementar:
Problematização 1 - Relatos de operários brasileiros no início do século XX
Problematização 2 - Petições dos operários e o acordo conquistado
Para você saber mais:
RODRIGUES, Carlos. Mestres estrangeiros; operariado nacional: resistências e derrotas no cotidiano da maior fábrica têxtil do Rio de Janeiro (1890-1920). Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília. Brasília, p. 259. 2015.
VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima. 3ª edição; 22ª impressão. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Informe que serão lidos vários textos curtos e que cada grupo deve responder a seguinte pergunta para cada um dos textos: Que informações apresentadas no texto podem ter sido uma das razões que levaram ao desenvolvimento do movimento operário na Primeira República?. Assim, em cada texto lido os alunos deverão procurar a resposta a esta mesma pergunta. Assim que todos tenham compreendido, leia ou peça que um aluno leia e em seguida dê um tempo de 2 minutos para a discussão e escrita da resposta. Se for necessário, o texto pode ser relido antes da contagem dos 2 minutos. Faça o mesmo com os próximos textos.
Depois de terminado o processo de leitura, discussão em grupo e escrita, traga a discussão para a classe como um todo. Escreva no quadro uma tabela contendo, na horizontal o número dos textos e na vertical “razões encontradas”. Peça que os grupos digam como responderam a pergunta no primeiro texto. Espera-se que os alunos façam referência às péssimas condições de trabalho (calor, cacos de vidro no chão, falta de água potável, entre outros) e a existência do trabalho infantil. Assim, podem ser escritas na tabela as expressões “ambiente insalubre” e “trabalho infantil”.
Para o texto 2 pode ser citada a extrema exploração do trabalho infantil, acarretando em problemas de saúde nas crianças.
Assim, podem ser colocadas as expressões “exploração infantil” e “problemas de saúde”.
No texto 3 a palavra-chave é “baixos salários”. Explique que a moeda naquela época era o real, popularmente conhecida pela forma plural, réis. Deixe claro que não é a mesma moeda que temos hoje. Informe que a cifra 5$ significa 5 mil réis, ou 5 mirréis. As frações eram escritas como o seguinte: 5$500, que lê-se cinco mil e quinhentos réis ou cinco mirréis e quinhentos. Conto de réis era a expressão usada para 1 milhão de réis, ou seja, a quantia de mil mirréis.
No texto 4 pode-se perceber a diferença de tratamento entre os brasileiros e os imigrantes europeus. Explique que o número 1:000$000 lê-se Um conto de réis. Chame a atenção para a grande diferença salarial.
Do texto 5 pode-se retirar a informação sobre o estado de exaustão ao qual eram levados os operários pelo trabalho pesado e as longas horas de trabalho. Comente que Meu pé de laranja lima é um clássico infantil brasileiro. O livro foi publicado em 1968 e foi adaptado diversas vezes para cinema e televisão.
Do texto 6 se apreende-se que não havia nenhuma regulamentação sobre com qual periodicidade deveria ser pago o salário dos operários.
Peça que os alunos opinem sobre que problemas isso poderia causar.
Para concluir, leia a petição dos grevistas. Deixe que comentem. Em seguida, leia o que foi acordado no dia 2 de julho entre patrões e empregados.
Deixe claro que apesar do acordo, nem todos os seus pontos foram cumpridos.
Os textos são curtos e de fácil entendimento. Assim, para contribuir com o desenvolvimento da escuta, é interessante que seja feita a leitura, sem apoio visual. No entanto, o professor pode prover o apoio visual (projeção ou texto impresso) caso acredite que os seus alunos não consigam responder as perguntas sem ver o texto.
Se tiver mais tempo e quiser aprofundar a questão econômica, peça que os alunos calculem quanto este operário ganharia por mês, com o salário de 5$ por dia (aproximadamente 120$ por mês se trabalhados seis dias na semana, 150$ se trabalhados os 30 dias no mês). Depois, peça que subtraiam o valor do aluguel e encontrem o valor que sobraria para a alimentação e outros gastos. Informe que, como os operários ganhavam por produção diária, se os operários não produzissem o suficiente ou se acontecesse algum evento, mesmo que fora de seu alcance (desastres naturais, quebra de equipamentos, e etc.) eles não ganhavam o valor referente àquele dia. Compare esse relato, de 1909, com o relato 4, de 1920. Mais de dez anos depois, os salários melhoraram?
Você também pode falar sobre as outras denominações para as moedas de réis.
Vintém - 20 réis
Tostão - 80 réis (período colonial e imperial); 100 réis (em cuproníquel emitida entre 1917 a 1932).
Pataca - 320 réis
Cruzado - 400/480 réis
Patacão - 960 réis
Dobra - 12.800 réis (12$800)
Dobrão - 20.000 réis (20$000)
Foi a partir desta moeda que surgiram as seguintes expressões populares:
“Não tem nenhum vintém” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale nem um vintém” - Não vale nada.
E as expressões equivalentes:
“Não tem um tostão furado” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale um tostão furado” - Não vale nada.
Se você ou seus alunos tiverem acesso à internet, pesquise ou peça que pesquisem a moeda para que toda a classe possa ver.
Obs. Vintém é uma palavra derivada da palavra vintena, ou seja, a vigésima parte de algo. Neste caso, vigésima parte da moeda de 400 réis.
Material complementar:
Problematização 1 - Relatos de operários brasileiros no início do século XX
Problematização 2 - Petições dos operários e o acordo conquistado
Para você saber mais:
RODRIGUES, Carlos. Mestres estrangeiros; operariado nacional: resistências e derrotas no cotidiano da maior fábrica têxtil do Rio de Janeiro (1890-1920). Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília. Brasília, p. 259. 2015
VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima. 3ª edição; 22ª impressão. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Informe que serão lidos vários textos curtos e que cada grupo deve responder a seguinte pergunta para cada um dos textos: Que informações apresentadas no texto podem ter sido uma das razões que levaram ao desenvolvimento do movimento operário na Primeira República?. Assim, em cada texto lido os alunos deverão procurar a resposta a esta mesma pergunta. Assim que todos tenham compreendido, leia ou peça que um aluno leia e em seguida dê um tempo de 2 minutos para a discussão e escrita da resposta. Se for necessário, o texto pode ser relido antes da contagem dos 2 minutos. Faça o mesmo com os próximos textos.
Depois de terminado o processo de leitura, discussão em grupo e escrita, traga a discussão para a classe como um todo. Escreva no quadro uma tabela contendo na horizontal o número dos textos e na vertical “razões encontradas”. Peça que os grupos digam como responderam a pergunta no primeiro texto. Espera-se que os alunos façam referência às péssimas condições de trabalho (calor, cacos de vidro no chão, falta de água potável, entre outros) e a existência do trabalho infantil. Assim, podem ser escritas na tabela as expressões “ambiente insalubre” e “trabalho infantil”.
Para o texto 2 pode ser citada a extrema exploração do trabalho infantil, acarretando em problemas de saúde nas crianças.
Assim, podem ser colocadas as expressões “exploração infantil” e “problemas de saúde”.
No texto 3 a palavra-chave é “baixos salários”. Explique que a moeda naquela época era o real, popularmente conhecida pela forma plural, réis. Deixe claro que não é a mesma moeda que temos hoje. Informe que a cifra 5$ significa 5 mil réis, ou 5 mirréis. As frações eram escritas como o seguinte: 5$500, que lê-se cinco mil e quinhentos réis ou cinco mirréis e quinhentos. Conto de réis era a expressão usada para 1 milhão de réis, ou seja, a quantia de mil mirréis.
No texto 4 pode-se perceber a diferença de tratamento entre os brasileiros e os imigrantes europeus. Explique que o número 1:000$000 lê-se Um conto de réis. Chame a atenção para a grande diferença salarial.
Do texto 5 pode-se retirar a informação sobre o estado de exaustão ao qual eram levados os operários pelo trabalho pesado e as longas horas de trabalho. Comente que Meu pé de laranja lima é um clássico infantil brasileiro. O livro foi publicado em 1968, e adaptado diversas vezes para o cinema e a televisão.
Do texto 6 se apreende-se que não havia nenhuma regulamentação sobre com qual periodicidade deveria ser pago o salário dos operários.
Peça que os alunos opinem sobre que problemas isso poderia causar.
Para concluir, leia a petição dos grevistas. Deixe que comentem. Em seguida, leia o que foi acordado no dia 2 de julho entre patrões e empregados.
Deixe claro que, apesar do acordo, nem todos os seus pontos foram cumpridos.
Os textos são curtos e de fácil entendimento. Assim, para contribuir com o desenvolvimento da escuta, é interessante que seja feita a leitura, sem apoio visual. No entanto, o professor pode prover o apoio visual (projeção ou texto impresso) caso acredite que os seus alunos não consigam responder as perguntas sem ver o texto.
Se tiver mais tempo e quiser aprofundar a questão econômica, peça que os alunos calculem quanto este operário ganharia por mês, com o salário de 5$ por dia (aproximadamente 120$ por mês se trabalhados 6 dias na semana, 150$ se trabalhados os 30 dias no mês). Depois, peça que subtraiam o valor do aluguel e encontrem o valor que sobraria para a alimentação e outros gastos. Informe que, como os operários ganhavam por produção diária, se os operários não produzissem o suficiente ou se acontecesse algum evento, mesmo que fora de seu alcance (desastres naturais, quebra de equipamentos, e etc.) eles não ganhavam o valor referente àquele dia. Compare esse relato, de 1909, com o relato 4, de 1920. Mais de dez anos depois, os salários melhoraram?
Você também pode falar sobre as outras denominações para as moedas de réis.
Vintém - 20 réis
Tostão - 80 réis (período colonial e imperial); 100 réis (em cuproníquel emitida entre 1917 a 1932).
Pataca - 320 réis
Cruzado - 400/480 réis
Patacão - 960 réis
Dobra - 12.800 réis (12$800)
Dobrão - 20.000 réis (20$000)
Foi a partir desta moeda que surgiram as seguintes expressões populares:
“Não tem nenhum vintém” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale nem um vintém” - Não vale nada.
E as expressões equivalentes:
“Não tem um tostão furado” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale um tostão furado” - Não vale nada.
Se você ou seus alunos tiverem acesso à internet, pesquise ou peça que pesquisem a moeda para que toda a classe possa ver.
Obs. Vintém é uma palavra derivada da palavra vintena, ou seja, a vigésima parte de algo. Neste caso, vigésima parte da moeda de 400 réis.
Material complementar:
Problematização 1 - Relatos de operários brasileiros no início do século XX
Problematização 2 - Petições dos operários e o acordo conquistado
Para você saber mais:
RODRIGUES, Carlos. Mestres estrangeiros; operariado nacional: resistências e derrotas no cotidiano da maior fábrica têxtil do Rio de Janeiro (1890-1920). Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília. Brasília, p. 259. 2015.
VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima. 3ª edição; 22ª impressão. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Informe que serão lidos vários textos curtos e que cada grupo deve responder a seguinte pergunta para cada um dos textos: Que informações apresentadas no texto podem ter sido uma das razões que levaram ao desenvolvimento do movimento operário na Primeira República?. Assim, em cada texto lido os alunos deverão procurar a resposta a esta mesma pergunta. Assim que todos tenham compreendido, leia ou peça que um aluno leia e em seguida dê um tempo de 2 minutos para a discussão e a escrita da resposta. Se for necessário, o texto pode ser relido antes da contagem dos 2 minutos. Faça o mesmo com os próximos textos.
Depois de terminado o processo de leitura, discussão em grupo e escrita, traga a discussão para a classe como um todo. Escreva no quadro uma tabela contendo na horizontal o número dos textos e na vertical “razões encontradas”. Peça que os grupos digam como responderam a pergunta no primeiro texto. Espera-se que os alunos façam referência às péssimas condições de trabalho (calor, cacos de vidro no chão, falta de água potável, entre outros) e a existência do trabalho infantil. Assim, podem ser escritas na tabela as expressões “ambiente insalubre” e “trabalho infantil”.
Para o texto 2 pode ser citada a extrema exploração do trabalho infantil, acarretando em problemas de saúde nas crianças. Assim, podem ser colocadas as expressões “exploração infantil” e “problemas de saúde”.
No texto 3 a palavra-chave é “baixos salários”. Explique que a moeda naquela época era o real, popularmente conhecida pela forma plural, réis. Deixe claro que não é a mesma moeda que temos hoje. Informe que a cifra 5$ significa 5 mil réis, ou 5 mirréis. As frações eram escritas como o seguinte: 5$500, que lê-se cinco mil e quinhentos réis ou cinco mirréis e quinhentos. Conto de réis era a expressão usada para 1 milhão de réis, ou seja, a quantia de mil mirréis.
No texto 4 pode-se perceber a diferença de tratamento entre os brasileiros e os imigrantes europeus. Explique que o número 1:000$000 lê-se Um conto de réis. Chame a atenção para a grande diferença salarial.
Do texto 5 pode-se retirar a informação sobre o estado de exaustão ao qual eram levados os operários pelo trabalho pesado e as longas horas de trabalho. Comente que Meu pé de laranja lima é um clássico infantil brasileiro. O livro foi publicado em 1968 e adaptado diversas vezes para o cinema e a televisão.
Do texto 6 se apreende-se que não havia nenhuma regulamentação sobre com qual periodicidade deveria ser pago o salário dos operários. Peça que os alunos opinem sobre que problemas isso poderia causar.
Para concluir, leia a petição dos grevistas. Deixe que comentem. Em seguida, leia o que foi acordado no dia 2 de julho entre patrões e empregados.
Deixe claro que apesar do acordo, nem todos os seus pontos foram cumpridos.
Os textos são curtos e de fácil entendimento. Assim, para contribuir com o desenvolvimento da escuta, é interessante que seja feita a leitura, sem apoio visual. No entanto, o professor pode prover o apoio visual (projeção ou texto impresso) caso acredite que os seus alunos não consigam responder as perguntas sem ver o texto.
Se tiver mais tempo e quiser aprofundar a questão econômica, peça que os alunos calculem quanto este operário ganharia por mês, com o salário de 5$ por dia (aproximadamente 120$ por mês se trabalhados 6 dias na semana, 150$ se trabalhados os 30 dias no mês). Depois, peça que subtraiam o valor do aluguel e encontrem o valor que sobraria para a alimentação e outros gastos. Informe que, como os operários ganhavam por produção diária, se os operários não produzissem o suficiente ou se acontecesse algum evento, mesmo que fora de seu alcance (desastres naturais, quebra de equipamentos, e etc.) eles não ganhavam o valor referente àquele dia. Compare esse relato, de 1909, com o relato 4, de 1920. Mais de dez anos depois, os salários melhoraram?
Você também pode falar sobre as outras denominações para as moedas de réis.
Vintém - 20 réis
Tostão - 80 réis (período colonial e imperial); 100 réis (em cuproníquel emitida entre 1917 a 1932).
Pataca - 320 réis
Cruzado - 400/480 réis
Patacão - 960 réis
Dobra - 12.800 réis (12$800)
Dobrão - 20.000 réis (20$000)
Foi a partir desta moeda que surgiram as seguintes expressões populares:
“Não tem nenhum vintém” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale nem um vintém” - Não vale nada.
E as expressões equivalentes:
“Não tem um tostão furado” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale um tostão furado” - Não vale nada.
Se você ou seus alunos tiverem acesso à internet, pesquise ou peça que pesquisem a moeda para que toda a classe possa ver.
Obs. Vintém é uma palavra derivada da palavra vintena, ou seja, a vigésima parte de algo. Neste caso, vigésima parte da moeda de 400 réis.
Material complementar:
Problematização 1 - Relatos de operários brasileiros no início do século XX
Problematização 2 - Petições dos operários e o acordo conquistado
Para você saber mais:
RODRIGUES, Carlos. Mestres estrangeiros; operariado nacional: resistências e derrotas no cotidiano da maior fábrica têxtil do Rio de Janeiro (1890-1920). Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília. Brasília, p. 259. 2015.
VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima. 3ª edição; 22ª impressão. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Informe que serão lidos vários textos curtos e que cada grupo deve responder A seguinte pergunta para cada um dos textos: Que informações apresentadas no texto podem ter sido uma das razões que levaram ao desenvolvimento do movimento operário na Primeira República?. Assim, em cada texto lido os alunos deverão procurar a resposta a esta mesma pergunta. Assim que todos tenham compreendido, leia ou peça que um aluno leia e em seguida dê um tempo de 2 minutos para a discussão e escrita da resposta. Se for necessário, o texto pode ser relido antes da contagem dos 2 minutos. Faça o mesmo com os próximos textos.
Depois de terminado o processo de leitura, discussão em grupo e escrita, traga a discussão para a classe como um todo. Escreva no quadro uma tabela contendo na horizontal o número dos textos e na vertical “razões encontradas”. Peça que os grupos digam como responderam a pergunta no primeiro texto. Espera-se que os alunos façam referência às péssimas condições de trabalho (calor, cacos de vidro no chão, falta de água potável, entre outros) e a existência do trabalho infantil. Assim, podem ser escritas na tabela as expressões “ambiente insalubre” e “trabalho infantil”.
Para o texto 2 pode ser citada a extrema exploração do trabalho infantil, acarretando em problemas de saúde nas crianças. Assim, podem ser colocadas as expressões “exploração infantil” e “problemas de saúde”.
No texto 3 a palavra-chave é “baixos salários”. Explique que a moeda naquela época era o real, popularmente conhecida pela forma plural, réis. Deixe claro que não é a mesma moeda que temos hoje. Informe que a cifra 5$ significa 5 mil réis, ou 5 mirréis. As frações eram escritas como o seguinte: 5$500, que lê-se cinco mil e quinhentos réis ou cinco mirréis e quinhentos. Conto de réis era a expressão usada para 1 milhão de réis, ou seja, a quantia de mil mirréis.
No texto 4 pode-se perceber a diferença de tratamento entre os brasileiros e os imigrantes europeus. Explique que o número 1:000$000 lê-se Um conto de réis. Chame a atenção para a grande diferença salarial.
Do texto 5 pode-se retirar a informação sobre o estado de exaustão ao qual eram levados os operários pelo trabalho pesado e as longas horas de trabalho. Comente que Meu pé de laranja lima é um clássico infantil brasileiro. O livro foi publicado em 1968 e foi adaptado diversas vezes para cinema e televisão.
Do texto 6 se apreende-se que não havia nenhuma regulamentação sobre com qual periodicidade deveria ser pago o salário dos operários. Peça que os alunos opinem sobre que problemas isso poderia causar.
Para concluir, leia a petição dos grevistas. Deixe que comentem. Em seguida, leia o que foi acordado no dia 2 de julho entre patrões e empregados.
Deixe claro que apesar do acordo, nem todos os seus pontos foram cumpridos.
Os textos são curtos e de fácil entendimento. Assim, para contribuir com o desenvolvimento da escuta, é interessante que seja feita a leitura, sem apoio visual. No entanto, o professor pode prover o apoio visual (projeção ou texto impresso) caso acredite que os seus alunos não consigam responder as perguntas sem ver o texto.
Se tiver mais tempo e quiser aprofundar a questão econômica, peça que os alunos calculem quanto este operário ganharia por mês, com o salário de 5$ por dia (aproximadamente 120$ por mês se trabalhados seis dias na semana, 150$ se trabalhados os 30 dias no mês). Depois, peça que subtraiam o valor do aluguel e encontrem o valor que sobraria para a alimentação e outros gastos. Informe que, como os operários ganhavam por produção diária, se os operários não produzissem o suficiente ou se acontecesse algum evento, mesmo que fora de seu alcance (desastres naturais, quebra de equipamentos, e etc.) eles não ganhavam o valor referente àquele dia. Compare esse relato, de 1909, com o relato 4, de 1920. Mais de dez anos depois, os salários melhoraram?
Você também pode falar sobre as outras denominações para as moedas de réis.
Vintém - 20 réis
Tostão - 80 réis (período colonial e imperial); 100 réis (em cuproníquel emitida entre 1917 a 1932).
Pataca - 320 réis
Cruzado - 400/480 réis
Patacão - 960 réis
Dobra - 12.800 réis (12$800)
Dobrão - 20.000 réis (20$000)
Foi a partir desta moeda que surgiram as seguintes expressões populares:
“Não tem nenhum vintém” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale nem um vintém” - Não vale nada.
E as expressões equivalentes:
“Não tem um tostão furado” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale um tostão furado” - Não vale nada.
Se você ou seus alunos tiverem acesso à internet, pesquise ou peça que pesquisem a moeda para que toda a classe possa ver.
Obs. Vintém é uma palavra derivada da palavra vintena, ou seja, a vigésima parte de algo. Neste caso, vigésima parte da moeda de 400 réis.
Material complementar:
Problematização 1 - Relatos de operários brasileiros no início do século XX
Problematização 2 - Petições dos operários e o acordo conquistado
Para você saber mais:
RODRIGUES, Carlos. Mestres estrangeiros; operariado nacional: resistências e derrotas no cotidiano da maior fábrica têxtil do Rio de Janeiro (1890-1920). Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília. Brasília, p. 259. 2015
VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima. 3ª edição; 22ª impressão. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Informe que serão lidos vários textos curtos e que cada grupo deve responder a seguinte pergunta para cada um dos textos: Que informações apresentadas no texto podem ter sido uma das razões que levaram ao desenvolvimento do movimento operário na Primeira República?. Assim, em cada texto lido os alunos deverão procurar a resposta a esta mesma pergunta. Assim que todos tenham compreendido, leia ou peça que um aluno leia e em seguida dê um tempo de 2 minutos para a discussão e escrita da resposta. Se for necessário, o texto pode ser relido antes da contagem dos 2 minutos. Faça o mesmo com os próximos textos.
Depois de terminado o processo de leitura, discussão em grupo e escrita, traga a discussão para a classe como um todo. Escreva no quadro uma tabela contendo na horizontal o número dos textos e na vertical “razões encontradas”. Peça que os grupos digam como responderam a pergunta no primeiro texto. Espera-se que os alunos façam referência às péssimas condições de trabalho (calor, cacos de vidro no chão, falta de água potável, entre outros) e a existência do trabalho infantil. Assim, podem ser escritas na tabela as expressões “ambiente insalubre” e “trabalho infantil”.
Para o texto 2 pode ser citada a extrema exploração do trabalho infantil, acarretando em problemas de saúde nas crianças. Assim, podem ser colocadas as expressões “exploração infantil” e “problemas de saúde”.
No texto 3 a palavra-chave é “baixos salários”. Explique que a moeda naquela época era o real, popularmente conhecida pela forma plural, réis. Deixe claro que não é a mesma moeda que temos hoje. Informe que a cifra 5$ significa 5 mil réis, ou 5 mirréis. As frações eram escritas como o seguinte: 5$500, que lê-se cinco mil e quinhentos réis ou cinco mirréis e quinhentos. Conto de réis era a expressão usada para 1 milhão de réis, ou seja, a quantia de mil mirréis.
No texto 4 pode-se perceber a diferença de tratamento entre os brasileiros e os imigrantes europeus. Explique que o número 1:000$000 lê-se Um conto de réis. Chame a atenção para a grande diferença salarial.
Do texto 5 pode-se retirar a informação sobre o estado de exaustão ao qual eram levados os operários pelo trabalho pesado e as longas horas de trabalho. Comente que Meu pé de laranja lima é um clássico infantil brasileiro. O livro foi publicado em 1968 e foi adaptado diversas vezes para cinema e televisão.
Do texto 6 se apreende-se que não havia nenhuma regulamentação sobre com qual periodicidade deveria ser pago o salário dos operários. Peça que os alunos opinem sobre que problemas isso poderia causar.
Para concluir, leia a petição dos grevistas. Deixe que comentem. Em seguida, leia o que foi acordado no dia 2 de julho entre patrões e empregados. Deixe claro que apesar do acordo, nem todos os seus pontos foram cumpridos.
Os textos são curtos e de fácil entendimento. Assim, para contribuir com o desenvolvimento da escuta, é interessante que seja feita a leitura, sem apoio visual. No entanto, o professor pode prover o apoio visual (projeção ou texto impresso) caso acredite que os seus alunos não consigam responder as perguntas sem ver o texto.
Se tiver mais tempo e quiser aprofundar a questão econômica, peça que os alunos calculem quanto este operário ganharia por mês, com o salário de 5$ por dia (aproximadamente 120$ por mês se trabalhados 6 dias na semana, 150$ se trabalhados os 30 dias no mês). Depois, peça que subtraiam o valor do aluguel e encontrem o valor que sobraria para a alimentação e outros gastos. Informe que, como os operários ganhavam por produção diária, se os operários não produzissem o suficiente ou se acontecesse algum evento, mesmo que fora de seu alcance (desastres naturais, quebra de equipamentos, e etc.) eles não ganhavam o valor referente àquele dia. Compare esse relato, de 1909, com o relato 4, de 1920. Mais de dez anos depois, os salários melhoraram?
Você também pode falar sobre as outras denominações para as moedas de réis.
Vintém - 20 réis
Tostão - 80 réis (período colonial e imperial); 100 réis (em cuproníquel emitida entre 1917 a 1932).
Pataca - 320 réis
Cruzado - 400/480 réis
Patacão - 960 réis
Dobra - 12.800 réis (12$800)
Dobrão - 20.000 réis (20$000)
Foi a partir desta moeda que surgiram as seguintes expressões populares:
“Não tem nenhum vintém” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale nem um vintém” - Não vale nada.
E as expressões equivalentes:
“Não tem um tostão furado” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale um tostão furado” - Não vale nada.
Se você ou seus alunos tiverem acesso à internet, pesquise ou peça que pesquisem a moeda para que toda a classe possa ver.
Obs. Vintém é uma palavra derivada da palavra vintena, ou seja, a vigésima parte de algo. Neste caso, vigésima parte da moeda de 400 réis.
Material complementar:
Problematização 1 - Relatos de operários brasileiros no início do século XX
Problematização 2 - Petições dos operários e o acordo conquistado
Para você saber mais:
RODRIGUES, Carlos. Mestres estrangeiros; operariado nacional: resistências e derrotas no cotidiano da maior fábrica têxtil do Rio de Janeiro (1890-1920). Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília. Brasília, p. 259. 2015
VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima. 3ª edição; 22ª impressão. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Informe que serão lidos vários textos curtos e que cada grupo deve responder a seguinte pergunta para cada um dos textos: Que informações apresentadas no texto podem ter sido uma das razões que levaram ao desenvolvimento do movimento operário na Primeira República?. Assim, em cada texto lido os alunos deverão procurar a resposta a essa mesma pergunta. Assim que todos tenham compreendido, leia ou peça que um aluno leia e em seguida dê um tempo de 2 minutos para a discussão e escrita da resposta. Se for necessário, o texto pode ser relido antes da contagem dos 2 minutos. Faça o mesmo com os próximos textos.
Depois de terminado o processo de leitura, discussão em grupo e escrita, traga a discussão para a classe como um todo. Escreva no quadro uma tabela contendo na horizontal o número dos textos e na vertical “razões encontradas”. Peça que os grupos digam como responderam a pergunta no primeiro texto. Espera-se que os alunos façam referência às péssimas condições de trabalho (calor, cacos de vidro no chão, falta de água potável, entre outros) e a existência do trabalho infantil. Assim, podem ser escritas na tabela as expressões “ambiente insalubre” e “trabalho infantil”.
Para o texto 2 pode ser citada a extrema exploração do trabalho infantil, acarretando em problemas de saúde nas crianças. Assim, podem ser colocadas as expressões “exploração infantil” e “problemas de saúde”.
No texto 3 a palavra-chave é “baixos salários”. Explique que a moeda naquela época era o real, popularmente conhecida pela forma plural, réis. Deixe claro que não é a mesma moeda que temos hoje. Informe que a cifra 5$ significa 5 mil réis, ou 5 mirréis. As frações eram escritas como o seguinte: 5$500, que lê-se cinco mil e quinhentos réis ou cinco mirréis e quinhentos. Conto de réis era a expressão usada para 1 milhão de réis, ou seja, a quantia de mil mirréis.
No texto 4 pode-se perceber a diferença de tratamento entre os brasileiros e os imigrantes europeus. Explique que o número 1:000$000 lê-se Um conto de réis. Chame a atenção para a grande diferença salarial.
Do texto 5 pode-se retirar a informação sobre o estado de exaustão ao qual eram levados os operários pelo trabalho pesado e as longas horas de trabalho. Comente que “Meu Pé de Laranja Lima” é um clássico infantil brasileiro. O livro foi publicado em 1968, mas foi adaptado diversas vezes para cinema e televisão.
Do texto 6 se apreende-se que não havia nenhuma regulamentação sobre com qual periodicidade deveria ser pago o salário dos operários. Peça que os alunos opinem sobre que problemas isso poderia causar.
Para concluir, leia a petição dos grevistas. Deixe que comentem. Em seguida, leia o que foi acordado no dia 2 de julho entre patrões e empregados. Deixe claro que apesar do acordo, nem todos os seus pontos foram cumpridos.
Os textos são curtos e de fácil entendimento. Assim, para contribuir com o desenvolvimento da escuta, é interessante que seja feita a leitura, sem apoio visual. No entanto, o professor pode prover o apoio visual (projeção ou texto impresso) caso acredite que os seus alunos não consigam responder as perguntas sem ver o texto.
Se tiver mais tempo e quiser aprofundar a questão econômica, peça que os alunos calculem quanto este operário ganharia por mês, com o salário de 5$ por dia (aproximadamente 120$ por mês se trabalhados 6 dias na semana, 150$ se trabalhados os 30 dias no mês). Depois, peça que subtraiam o valor do aluguel e encontrem o valor que sobraria para a alimentação e outros gastos. Informe que, como os operários ganhavam por produção diária, se os operários não produzissem o suficiente ou se acontecesse algum evento, mesmo que fora de seu alcance (desastres naturais, quebra de equipamentos, e etc.) eles não ganhavam o valor referente àquele dia. Compare esse relato, de 1909, com o relato 4, de 1920. Mais de dez anos depois, os salários melhoraram?
Você também pode falar sobre as outras denominações para as moedas de réis.
Vintém - 20 réis
Tostão - 80 réis (período colonial e imperial); 100 réis (em cuproníquel emitida entre 1917 a 1932).
Pataca - 320 réis
Cruzado - 400/480 réis
Patacão - 960 réis
Dobra - 12.800 réis (12$800)
Dobrão - 20.000 réis (20$000)
Foi a partir desta moeda que surgiram as seguintes expressões populares:
“Não tem nenhum vintém” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale nem um vintém” - Não vale nada.
E as expressões equivalentes:
“Não tem um tostão furado” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale um tostão furado” - Não vale nada.
Se você ou seus alunos tiverem acesso à internet, pesquise ou peça que pesquisem a moeda para que toda a classe possa ver.
Obs. Vintém é uma palavra derivada da palavra vintena, ou seja, a vigésima parte de algo. Neste caso, vigésima parte da moeda de 400 réis.
Material complementar:
Problematização 1 - Relatos de operários brasileiros no início do século XX
Problematização 2 - Petições dos operários e o acordo conquistado
Para você saber mais:
RODRIGUES, Carlos. Mestres estrangeiros; operariado nacional: resistências e derrotas no cotidiano da maior fábrica têxtil do Rio de Janeiro (1890-1920). Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília. Brasília, p. 259. 2015
VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima. 3ª edição; 22ª impressão. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Informe que serão lidos vários textos curtos e que cada grupo deve responder a seguinte pergunta para cada um dos textos: Que informações apresentadas no texto podem ter sido uma das razões que levaram ao desenvolvimento do movimento operário na Primeira República?. Assim, em cada texto lido os alunos deverão procurar a resposta a esta mesma pergunta. Assim que todos tenham compreendido, leia ou peça que um aluno leia e em seguida dê um tempo de 2 minutos para a discussão e escrita da resposta. Se for necessário, o texto pode ser relido antes da contagem dos 2 minutos. Faça o mesmo com os próximos textos.
Depois de terminado o processo de leitura, discussão em grupo e escrita, traga a discussão para a classe como um todo. Escreva no quadro uma tabela contendo, na horizontal o número dos textos e na vertical “razões encontradas”. Peça que os grupos digam como responderam a pergunta no primeiro texto. Espera-se que os alunos façam referência às péssimas condições de trabalho (calor, cacos de vidro no chão, falta de água potável, entre outros) e a existência do trabalho infantil. Assim, podem ser escritas na tabela as expressões “ambiente insalubre” e “trabalho infantil”.
Para o texto 2 pode ser citada a extrema exploração do trabalho infantil, acarretando em problemas de saúde nas crianças. Assim, podem ser colocadas as expressões “exploração infantil” e “problemas de saúde”.
No texto 3 a palavra-chave é “baixos salários”. Explique que a moeda naquela época era o real, popularmente conhecida pela forma plural, réis. Deixe claro que não é a mesma moeda que temos hoje. Informe que a cifra 5$ significa 5 mil réis, ou 5 mirréis. As frações eram escritas como o seguinte: 5$500, que lê-se cinco mil e quinhentos réis ou cinco mirréis e quinhentos. Conto de réis era a expressão usada para 1 milhão de réis, ou seja, a quantia de Mmil mirréis.
No texto 4 pode-se perceber a diferença de tratamento entre os brasileiros e os imigrantes europeus. Explique que o número 1:000$000 lê-se Um conto de réis. Chame a atenção para a grande diferença salarial.
Do texto 5 pode-se retirar a informação sobre o estado de exaustão ao qual eram levados os operários pelo trabalho pesado e as longas horas de trabalho. Comente que Meu pé de laranja lima é um clássico infantil brasileiro. O livro foi publicado em 1968 e adaptado diversas vezes para cinema e televisão.
Do texto 6 se apreende-se que não havia nenhuma regulamentação sobre com qual periodicidade deveria ser pago o salário dos operários. Peça que os alunos opinem sobre que problemas isso poderia causar.
Para concluir, leia a petição dos grevistas. Deixe que comentem. Em seguida, leia o que foi acordado no dia 2 de julho entre patrões e empregados. Deixe claro que apesar do acordo, nem todos os seus pontos foram cumpridos.
Os textos são curtos e de fácil entendimento. Assim, para contribuir com o desenvolvimento da escuta, é interessante que seja feita a leitura, sem apoio visual. No entanto, o professor pode prover o apoio visual (projeção ou texto impresso) caso acredite que os seus alunos não consigam responder as perguntas sem ver o texto.
Se tiver mais tempo e quiser aprofundar a questão econômica, peça que os alunos calculem quanto este operário ganharia por mês, com o salário de 5$ por dia (aproximadamente 120$ por mês se trabalhados 6 dias na semana, 150$ se trabalhados os 30 dias no mês). Depois, peça que subtraiam o valor do aluguel e encontrem o valor que sobraria para a alimentação e outros gastos. Informe que, como os operários ganhavam por produção diária, se os operários não produzissem o suficiente ou se acontecesse algum evento, mesmo que fora de seu alcance (desastres naturais, quebra de equipamentos, e etc.) eles não ganhavam o valor referente àquele dia. Compare esse relato, de 1909, com o relato 4, de 1920. Mais de dez anos depois, os salários melhoraram?
Você também pode falar sobre as outras denominações para as moedas de réis.
Vintém - 20 réis
Tostão - 80 réis (período colonial e imperial); 100 réis (em cuproníquel emitida entre 1917 a 1932).
Pataca - 320 réis
Cruzado - 400/480 réis
Patacão - 960 réis
Dobra - 12.800 réis (12$800)
Dobrão - 20.000 réis (20$000)
Foi a partir desta moeda que surgiram as seguintes expressões populares:
“Não tem nenhum vintém” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale nem um vintém” - Não vale nada.
E as expressões equivalentes:
“Não tem um tostão furado” - Está totalmente sem dinheiro.
“Não vale um tostão furado” - Não vale nada.
Se você ou seus alunos tiverem acesso à internet, pesquise ou peça que pesquisem a moeda para que toda a classe possa ver.
Obs. Vintém é uma palavra derivada da palavra vintena, ou seja, a vigésima parte de algo. Neste caso, vigésima parte da moeda de 400 réis.
Material complementar:
Problematização 1 - Relatos de operários brasileiros no início do século XX
Problematização 2 - Petições dos operários e o acordo conquistado
Para você saber mais:
RODRIGUES, Carlos. Mestres estrangeiros; operariado nacional: resistências e derrotas no cotidiano da maior fábrica têxtil do Rio de Janeiro (1890-1920). Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília. Brasília, p. 259. 2015
VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima. 3ª edição; 22ª impressão. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
Sistematização
Tempo sugerido: 12 minutos.
Orientações: Trazendo o tema para os dias atuais, peça que os alunos pensem nas demandas dos trabalhadores dos dias de hoje e escrevam, em grupo, uma carta aberta ao Congresso Nacional solicitando melhorias nos direitos trabalhistas. Peça que, em sala de aula, os grupos façam uma lista de demandas, e com base nela, um esboço da carta. Leia estas cartas. Se as demandas forem pouco plausíveis, peça que os alunos pesquisem sobre as principais reivindicações dos trabalhadores ou que leiam trechos da CLT ou do texto da Reforma Trabalhista. Na sessão “Para você saber mais” há um link para instruções sobre como fazer uma carta aberta. Caso ache necessário e seja possível, pode-se fazer um trabalho interdisciplinar com o professor de Português.
Para mais informações sobre reformas trabalhistas, veja o plano de aula HIS9_34UND05, que também pode ser encontrado nesta plataforma.
Para você saber mais:
BRASIL, Consolidação das Leis do Trabalho, 2017
http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/535468/clt_e_normas_correlatas_1ed.pdf
Texto da reforma trabalhista brasileira de 2017:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13467.htm
DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. “Carta aberta”; Brasil Escola.
Disponível em
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: PDF com documentos de texto, imagens, áudio ou vídeo, com orientações do professor.
- Optativas: Google Sala de Aula, Padlet, Google Meet.
Contexto
Encaminhe o objetivo da aula, as imagens e o trecho do jornalista Edgard Leuenroth do contexto, juntamente com algumas questões para ajudar com a análise das imagens. O texto do jornalista pode ser enviado em forma de texto junto com as imagens, ou você pode gravar um áudio lendo-o. Utilize o meio que for mais adequado à sua realidade, por escrito, via e-mail, Whatsapp, Facebook, Google Sala de Aula etc.
Questões para refletir:
- De quando você acha que essas fotografias são?
- Onde você acha que elas foram tiradas?
- O que está acontecendo nas imagens?
- Do que trata o relato do jornalista?
Questão para responder:
- Descreva as principais características das três fotografias.
- É possível estabelecer alguma relação entre o relato do jornalista e algumas das imagens?
Estabeleça um tempo para que os estudantes enviem as respostas, por escrito ou em formato de vídeo e áudio, através de e-mail, Google Sala de Aula, Whatsapp ou outra ferramenta que estejam utilizando.
Você pode enviar pequenos áudios ou vídeos esclarecendo dúvidas, fazendo correções e pontuando informações que tenham ficado de fora.
Outra alternativa para esta etapa é marcar uma aula síncrona com os estudantes, via Google Hangouts, Meets ou outra plataforma, para que possam responder às questões, debater as opiniões. Dessa forma, você pode fazer correções e pontuações.
Problematização
Para esta etapa da aula, você pode trabalhar com os alunos agrupados ou individualmente. De qualquer forma, distribua os seis relatos dos operários igualmente entre os alunos, ou entre os grupos.
Você pode encaminhar os textos e a pergunta por e-mail, Whatsapp, Facebook etc. Se estiver usando o Google Sala de Aula, você pode criar seis atividades diferentes e designá-las para alunos diferentes facilmente.
Como os textos são curtos e fáceis de entender, você pode encaminhar mais de um deles para cada estudante ou grupo, da maneira que achar mais conveniente.
Para conseguir fazer o quadro coletivo proposto nesta etapa da aula, onde cada estudante responde de acordo com o relato que leu sobre o que pode ter sido razão para a criação do movimento operário, você pode utilizar um documento compartilhado entre os alunos da turma no Google Drive. Você também pode copiar e colar as respostas que os estudantes apresentarem em um documento e mostrá-lo à turma. Outra possibilidade é pedir para que os alunos postem as respostas no mural da sala no Google Sala de Aula ou no Padlet. O importante, neste momento, é que eles possam ver quais razões foram encontradas pelos colegas nas outras fontes.
Estabeleça um prazo para que enviem as razões que encontraram nos documentos analisados por eles e, então, envie a petição dos grevistas e o acordo.
Questione:
- O acordo atendeu todas as reivindicações da petição dos grevistas? Por quê?
Você pode fazer esta última parte da problematização com a turma toda, colocando a pergunta junto com os documentos no Whatsapp da turma ou no Google Sala de Aula, e enviando pequenos vídeos ou áudios complementando as respostas dadas.
Outra alternativa para este momento é marcar uma aula síncrona com a turma, para que os alunos possam compartilhar as respostas e você esclarecer dúvidas, retomar pontos e apresentar a petição dos grevistas e o acordo.
Sistematização
Nesta etapa, você pode propor que os estudantes permaneçam agrupados, que trabalhem sozinhos ou que produzam uma carta com a sala toda trabalhando coletivamente. Peça para que reflitam sobre quais direitos trabalhistas gostariam que existam quando entrarem no mercado de trabalho.
Eles podem dar sugestões no próprio grupo da sala e, depois, um ou mais alunos podem ficar responsáveis por compor o documento, levando em consideração as reivindicações da sala.
Outra proposta é dividir a turma, com metade representando os trabalhadores grevistas e metade representando os patrões. Cada grupo deve produzir uma carta com os objetivos e, depois, discutir até estabelecer um acordo. Você pode mediar a negociação ou escolher alguns estudantes para agirem como mediadores.
Convite às famílias
Caso haja interesse, as famílias podem assistir aos episódios do documentário História do Brasil por Bóris Fausto, disponíveis no site da Tv Escola, que apresentam de maneira bastante didática, os principais aspectos de todos os períodos da História do Brasil (disponível aqui).
O site Era Virtual disponibiliza visitas virtuais a vários museus brasileiros, o que pode enriquecer muito o aprendizado da História de nosso país (disponível aqui).
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Monaquelly de Jesus
Mentor: Chayene Santana
Especialista: Sherol dos Santos
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 9º ano do Ensino Fundamental.
Unidade temática: O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX.
Objeto(s) de conhecimento: Experiências republicanas e práticas autoritárias: as tensões e disputas do mundo contemporâneo. A Proclamação da República e seus primeiros desdobramentos.
Habilidade(s) da BNCC: EF09HI02 Caracterizar e compreender os ciclos da História republicana, identificando particularidades da História local e regional até 1954.
Palavras-chave: Movimento sindical, greves, Primeira República.