Contexto 1 - Verbete República/Republicanismo
Plano de Aula
Plano de aula: A política na Primeira República
Plano 2 de uma sequência de 2 planos. Veja todos os planos sobre Proclamação da República
Este plano é um dos prioritários. Veja agora
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF09HI01, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Projetor para projeção dos textos ou cópias impressas dos textos e das imagens.
Material complementar:
Verbete República/republicanismo para impressão:
Fotografia das urnas e de cédula eleitoral para impressão:
Charge Voto de cabresto para impressão:
Texto sobre Voto de cabresto e Política dos governadores para impressão:
Para saber mais:
BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Urna eletrônica. Disponível em: <http://www.tse.jus.br/eleicoes/urna-eletronica/urna-eletronica>.
Acesso em: 5 fev. 2019.
Coronelismo:
POLITIZE. O que é o coronelismo? Disponível em: <https://www.politize.com.br/coronelismo-entenda-o-conceito/>. Acesso em: 6 fev. 2019.
LEAL, Victor. Coronelismo, enxada e voto: O município e o regime representativo no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Voto de cabresto:
POLITIZE. Voto de cabresto: História e práticas atuais. Disponível em: <https://www.politize.com.br/voto-de-cabresto/>. Acesso em: 6 fev. 2019.
Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Projete, escreva no quadro ou leia o objetivo da aula para a turma. É muito importante começar com a apresentação do objetivo para que os estudantes entendam o que farão e compreendam aonde se quer chegar no fim da aula. Contudo, tome cuidado para, ao fazer isso, não antecipar respostas desde o começo. É necessário sempre garantir que os alunos construam o raciocínio por conta própria.
O objetivo desta aula é que os alunos conheçam alguns elementos característicos da política da Primeira República.
Contexto
Tempo sugerido: 13 minutos.
Orientações: Apresente o slide inicial projetando-o para a turma, entregando cópias impressas, lendo-o para a sala ou escrevendo no quadro.
Apresente o slide com a definição dos termos república e republicanismo, projetando-o para a sala de aula, entregando cópias impressas aos estudantes ou, ainda, escrevendo no quadro. Peça para que os alunos respondam, com base no texto, o que é um regime republicano e quais seriam as suas principais características. É esperado que os alunos apontem para o fato de o texto informar que uma república é diferente de uma monarquia pois não se baseia na sucessão hereditária e que, de modo geral, a ideia de república se assemelha à de democracia por estar relacionada à participação da população em eleições regulares e livres, além da separação entre religião e Estado. Caso os estudantes tenham dificuldade para responder aos questionamentos, destaque os pontos do texto apresentados anteriormente e pergunte se conseguem identificar nestes trechos as características de uma república.
Em seguida, apresente as três imagens, projetando-as ou entregando cópias impressas das imagens aos alunos, e peça para que analisem as imagens, citando diferenças entre o processo eleitoral no passado e no presente. Se os alunos não citarem nada além da aparência das urnas e da cédula utilizada em 1988, faça perguntas sobre a diferença no tempo de apuração, a possibilidade de falha humana durante a votação e a apuração, a possibilidade de fraudes, entre outras. Espera-se que os alunos percebam que o tempo de apuração com os votos de papel é muito maior, dada a quantidade de papéis que precisam ser contados manualmente, o que também poderia levar a uma falha humana no momento da contagem e a possibilidade de fraudes durante a apuração. Sobre a votação, no caso de eleição para parlamentares, onde o nome dos candidatos não está escrito no papel, a cédula pode levar a erros, já que não há como confirmar se o número escrito é o da pessoa em quem se quer votar, diferentemente da urna eletrônica, que apresenta uma fotografia do candidato.
Material complementar:
Verbete República/republicanismo para impressão:
Fotografias das urnas e de cédula eleitoral para impressão:
Para saber mais:
BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Urna eletrônica. Disponível em: <http://www.tse.jus.br/eleicoes/urna-eletronica/urna-eletronica>.
Acesso em: 5 fev. 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 13 minutos.
Orientações: Apresente o slide inicial projetando-o para a turma, entregando cópias impressas, lendo-o para a sala ou escrevendo no quadro.
Apresente o slide com a definição dos termos república e republicanismo, projetando-o para a sala de aula, entregando cópias impressas aos estudantes ou, ainda, escrevendo no quadro. Peça para que os alunos respondam, com base no texto, o que é um regime republicano e quais seriam as suas principais características. É esperado que os alunos apontem para o fato de o texto informar que uma república é diferente de uma monarquia pois não se baseia na sucessão hereditária e que, de modo geral, a ideia de república se assemelha à de democracia por estar relacionada à participação da população em eleições regulares e livres, além da separação entre religião e Estado. Caso os estudantes tenham dificuldade para responder aos questionamentos, destaque os pontos do texto apresentados anteriormente e pergunte se conseguem identificar nestes trechos as características de uma república.
Em seguida, apresente as três imagens, projetando-as ou entregando cópias impressas das imagens aos alunos, e peça para que analisem as imagens, citando diferenças entre o processo eleitoral no passado e no presente. Se os alunos não citarem nada além da aparência das urnas e da cédula utilizada em 1988, faça perguntas sobre a diferença no tempo de apuração, a possibilidade de falha humana durante a votação e a apuração, a possibilidade de fraudes, entre outras. Espera-se que os alunos percebam que o tempo de apuração com os votos de papel é muito maior, dada a quantidade de papéis que precisam ser contados manualmente, o que também poderia levar a uma falha humana no momento da contagem e a possibilidade de fraudes durante a apuração. Sobre a votação, no caso de eleição para parlamentares, onde o nome dos candidatos não está escrito no papel, a cédula pode levar a erros, já que não há como confirmar se o número escrito é o da pessoa em quem se quer votar, diferente da urna eletrônica, que apresenta uma fotografia do candidato.
Material complementar:
Verbete República/republicanismo para impressão:
Fotografias das urnas e de cédula eleitoral para impressão:
Para saber mais:
BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Urna eletrônica. Disponível em: <http://www.tse.jus.br/eleicoes/urna-eletronica/urna-eletronica>.
Acesso em: 5 fev. 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 13 minutos.
Orientações: Apresente o slide inicial projetando-o para a turma, entregando cópias impressas, lendo-o para a sala ou escrevendo no quadro.
Apresente o slide com a definição dos termos república e republicanismo, projetando-o para a sala de aula, entregando cópias impressas aos estudantes ou, ainda, escrevendo no quadro. Peça para que os alunos respondam, com base no texto, o que é um regime republicano e quais seriam as suas principais características. É esperado que os alunos apontem para o fato de o texto informar que uma república é diferente de uma monarquia pois não se baseia na sucessão hereditária e que, de modo geral, a ideia de república se assemelha à de democracia por estar relacionada à participação da população em eleições regulares e livres, além da separação entre religião e Estado. Caso os estudantes tenham dificuldade para responder aos questionamentos, destaque os pontos do texto apresentados anteriormente e pergunte se conseguem identificar nestes trechos as características de uma república.
Em seguida, apresente as três imagens, projetando-as ou entregando cópias impressas das imagens aos alunos, e peça para que analisem as imagens, citando diferenças entre o processo eleitoral no passado e no presente. Se os alunos não citarem nada além da aparência das urnas e da cédula utilizada em 1988, faça perguntas sobre a diferença no tempo de apuração, a possibilidade de falha humana durante a votação e a apuração, a possibilidade de fraudes, entre outras. Espera-se que os alunos percebam que o tempo de apuração com os votos de papel é muito maior, dada a quantidade de papéis que precisam ser contados manualmente, o que também poderia levar a uma falha humana no momento da contagem e a possibilidade de fraudes durante a apuração. Sobre a votação, no caso de eleição para parlamentares, onde o nome dos candidatos não está escrito no papel, a cédula pode levar a erros, já que não há como confirmar se o número escrito é o da pessoa em quem se quer votar, diferente da urna eletrônica, que apresenta uma fotografia do candidato.
Material complementar:
Verbete República/republicanismo para impressão:
Fotografias das urnas e de cédula eleitoral para impressão:
Para saber mais:
BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Urna eletrônica. Disponível em: <http://www.tse.jus.br/eleicoes/urna-eletronica/urna-eletronica>.
Acesso em: 5 fev. 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 13 minutos.
Orientações: Apresente o slide inicial projetando-o para a turma, entregando cópias impressas, lendo-o para a sala ou escrevendo no quadro.
Apresente o slide com a definição dos termos república e republicanismo, projetando-o para a sala de aula, entregando cópias impressas aos estudantes ou, ainda, escrevendo no quadro. Peça para que os alunos respondam, com base no texto, o que é um regime republicano e quais seriam as suas principais características. É esperado que os alunos apontem para o fato de o texto informar que uma república é diferente de uma monarquia pois não se baseia na sucessão hereditária e que, de modo geral, a ideia de república se assemelha à de democracia por estar relacionada à participação da população em eleições regulares e livres, além da separação entre religião e Estado. Caso os estudantes tenham dificuldade para responder aos questionamentos, destaque os pontos do texto apresentados anteriormente e pergunte se conseguem identificar nestes trechos as características de uma república.
Em seguida, apresente as três imagens, projetando-as ou entregando cópias impressas das imagens aos alunos, e peça para que analisem as imagens, citando diferenças entre o processo eleitoral no passado e no presente. Se os alunos não citarem nada além da aparência das urnas e da cédula utilizada em 1988, faça perguntas sobre a diferença no tempo de apuração, a possibilidade de falha humana durante a votação e a apuração, a possibilidade de fraudes, entre outras. Espera-se que os alunos percebam que o tempo de apuração com os votos de papel é muito maior, dada a quantidade de papéis que precisam ser contados manualmente, o que também poderia levar a uma falha humana no momento da contagem e a possibilidade de fraudes durante a apuração. Sobre a votação, no caso de eleição para parlamentares, onde o nome dos candidatos não está escrito no papel, a cédula pode levar a erros, já que não há como confirmar se o número escrito é o da pessoa em quem se quer votar, diferente da urna eletrônica, que apresenta uma fotografia do candidato.
Material complementar:
Verbete República/republicanismo para impressão:
Fotografias das urnas e de cédula eleitoral para impressão:
Para saber mais:
BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Urna eletrônica. Disponível em: <http://www.tse.jus.br/eleicoes/urna-eletronica/urna-eletronica>.
Acesso em: 5 fev. 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 13 minutos.
Orientações: Apresente o slide inicial projetando-o para a turma, entregando cópias impressas, lendo-o para a sala ou escrevendo no quadro.
Apresente o slide com a definição dos termos república e republicanismo, projetando-o para a sala de aula, entregando cópias impressas aos estudantes ou, ainda, escrevendo no quadro. Peça para que os alunos respondam, com base no texto, o que é um regime republicano e quais seriam as suas principais características. É esperado que os alunos apontem para o fato de o texto informar que uma república é diferente de uma monarquia pois não se baseia na sucessão hereditária e que, de modo geral, a ideia de república se assemelha à de democracia por estar relacionada à participação da população em eleições regulares e livres, além da separação entre religião e Estado. Caso os estudantes tenham dificuldade para responder aos questionamentos, destaque os pontos do texto apresentados anteriormente e pergunte se conseguem identificar nestes trechos as características de uma república.
Em seguida, apresente as três imagens, projetando-as ou entregando cópias impressas das imagens aos alunos, e peça para que analisem as imagens, citando diferenças entre o processo eleitoral no passado e no presente. Se os alunos não citarem nada além da aparência das urnas e da cédula utilizada em 1988, faça perguntas sobre a diferença no tempo de apuração, a possibilidade de falha humana durante a votação e a apuração, a possibilidade de fraudes, entre outras. Espera-se que os alunos percebam que o tempo de apuração com os votos de papel é muito maior, dada a quantidade de papéis que precisam ser contados manualmente, o que também poderia levar a uma falha humana no momento da contagem e a possibilidade de fraudes durante a apuração. Sobre a votação, no caso de eleição para parlamentares, onde o nome dos candidatos não está escrito no papel, a cédula pode levar a erros, já que não há como confirmar se o número escrito é o da pessoa em quem se quer votar, diferente da urna eletrônica, que apresenta uma fotografia do candidato.
Material complementar:
Verbete República/republicanismo para impressão:
Fotografias das urnas e de cédula eleitoral para impressão:
Para saber mais:
BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Urna eletrônica. Disponível em: <http://www.tse.jus.br/eleicoes/urna-eletronica/urna-eletronica>.
Acesso em: 5 fev. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Projete ou entregue cópias impressas da charge aos estudantes. Peça para que descrevam a imagem. É esperado que os alunos identifiquem o texto no topo da charge que diz “As novas eleições... ‘de cabresto’” e o texto abaixo da charge que diz “Ela - É o Zé besta?” e “Ele - Não, é o Zé Burro!”. Espera-se também que os estudantes percebam as roupas antigas que estão utilizando, o fato de haver uma pessoa com cabeça de burro utilizando um cabresto e indo em direção à urna, puxado por um senhor. Caso os alunos tenham dificuldade para notar estes elementos, chame a atenção para eles, apontando as características da charge apresentadas acima.
Feito isso, peça para que eles formulem hipóteses sobre quem são os personagens e o que a charge critica, bem como sobre o período em que a charge foi criada, e as escrevam no caderno. Em seguida, entregue o texto e peça que o comparem suas hipóteses, escrevendo no caderno se suas hipóteses foram confirmadas ou não pelo texto, e por quê. Se preferir, você pode realizar a atividade com os estudantes agrupados.
Espera-se que os alunos percebam que a charge remonta ao período da Primeira República (1889-1930) e que o senhor representa os coronéis e o Zé Burro os eleitores, que são usados, ou “feitos de besta”, pelos coronéis. Caso os alunos tenham dificuldade de compreender a charge, aponte que no vestido dela está escrito “soberania”, no casaco do homem “político” e no casaco do burro “eleitor”. Caso os alunos tenham dificuldade de compreender o texto, retome alguns trechos como “Os ‘coronéis’ se beneficiaram do voto aberto, o que lhes permitia o pleno controle sobre os eleitores no momento da eleição e a formação dos ‘currais eleitorais’” e “Valiam-se de todo tipo de coação, inclusive da força, para impor o chamado “voto de cabresto” e assegurar a vitória de seus candidatos”.
Acrescente que no regime republicano, o voto do povo é soberano. No entanto, durante este período o voto do eleitor, muitas vezes, não era de sua escolha, mas uma imposição dos coronéis, que se tornava possível por o voto ser aberto, de conhecimento público.
Materiais complementares:
Charge Voto de cabresto para impressão:
Texto sobre Voto de cabresto e Política dos governadores para impressão:
Para saber mais:
Coronelismo:
POLITIZE. O que é o Coronelismo? Disponível em: <https://www.politize.com.br/coronelismo-entenda-o-conceito/>. Acesso em: 6 fev. 2019.
LEAL, Victor. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Voto de cabresto:
POLITIZE. Voto de cabresto: História e práticas atuais. Disponível em: <https://www.politize.com.br/voto-de-cabresto/>. Acesso em: 6 fev. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Projete ou entregue cópias impressas da charge aos estudantes. Peça para que descrevam a imagem. É esperado que os alunos identifiquem o texto no topo da charge que diz “As novas eleições... ‘de cabresto’” e o texto abaixo da charge que diz “Ela - É o Zé besta?” e “Ele - Não, é o Zé Burro!”. Espera-se também que os estudantes percebam as roupas antigas que estão utilizando, o fato de haver uma pessoa com cabeça de burro, utilizando um cabresto e indo em direção à urna, puxado por um senhor. Caso os alunos tenham dificuldade para notar estes elementos, chame a atenção para eles, apontando as características da charge apresentadas acima.
Feito isso, peça para que eles formulem hipóteses sobre quem são os personagens e o que a charge critica, bem como sobre o período em que a charge foi criada, e as escrevam no caderno. Em seguida, entregue o texto e peça que o comparem suas hipóteses, escrevendo no caderno se suas hipóteses foram confirmadas ou não pelo texto, e por quê. Se preferir, você pode realizar a atividade com os estudantes agrupados.
Espera-se que os alunos percebam que a charge remonta ao período da Primeira República (1889-1930) e que o senhor representa os coronéis e o Zé Burro os eleitores, que são usados, ou “feitos de besta”, pelos coronéis. Caso os alunos tenham dificuldade de compreender a charge, aponte que no vestido dela está escrito “soberania”, no casaco do homem “político” e no casaco do burro “eleitor”. Caso os alunos tenham dificuldade de compreender o texto, retome alguns trechos como “Os ‘coronéis’ se beneficiaram do voto aberto, o que lhes permitia o pleno controle sobre os eleitores no momento da eleição e a formação dos ‘currais eleitorais’” e “Valiam-se de todo tipo de coação, inclusive da força, para impor o chamado “voto de cabresto” e assegurar a vitória de seus candidatos”.
Acrescente que no regime republicano o voto do povo é soberano. No entanto, durante este período o voto do eleitor, muitas vezes, não era de sua escolha, mas uma imposição dos coronéis, que se tornava possível por o voto ser aberto, de conhecimento público.
Materiais complementares:
Charge Voto de cabresto para impressão:
Texto sobre Voto de cabresto e Política dos governadores para impressão:
Para saber mais:
Coronelismo:
POLITIZE. O que é o coronelismo? Disponível em: <https://www.politize.com.br/coronelismo-entenda-o-conceito/>. Acesso em: 6 fev. 2019.
LEAL, Victor. Coronelismo, enxada e voto: O município e o regime representativo no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Voto de cabresto:
POLITIZE. Voto de cabresto: História e práticas atuais. Disponível em: <https://www.politize.com.br/voto-de-cabresto/>. Acesso em: 6 fev. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Projete ou entregue cópias impressas da charge aos estudantes. Peça para que descrevam a imagem. É esperado que os alunos identifiquem o texto no topo da charge que diz “As novas eleições... ‘de cabresto’” e o texto abaixo da charge que diz “Ela - É o Zé besta?” e “Ele - Não, é o Zé Burro!”. Espera-se também que os estudantes percebam as roupas antigas que estão utilizando, o fato de haver uma pessoa com cabeça de burro, utilizando um cabresto e indo em direção à urna, puxado por um senhor. Caso os alunos tenham dificuldade para notar esses elementos, chame a atenção para eles, apontando as características da charge apresentadas acima.
Feito isso, peça para que eles formulem hipóteses sobre quem são os personagens e o que a charge critica, bem como sobre o período em que a charge foi criada, e as escrevam no caderno. Em seguida, entregue o texto e peça que o comparem suas hipóteses, escrevendo no caderno se suas hipóteses foram confirmadas ou não pelo texto, e por quê. Se preferir, você pode realizar a atividade com os estudantes agrupados.
Espera-se que os alunos percebam que a charge remonta ao período da Primeira República (1889-1930) e que o senhor representa os coronéis e o Zé Burro os eleitores, que são usados, ou “feitos de besta”, pelos coronéis. Caso os alunos tenham dificuldade de compreender a charge, aponte que no vestido dela está escrito “soberania”, no casaco do homem “político” e no casaco do burro “eleitor”. Caso os alunos tenham dificuldade de compreender o texto, retome alguns trechos como “Os ‘coronéis’ se beneficiaram do voto aberto, o que lhes permitia o pleno controle sobre os eleitores no momento da eleição e a formação dos ‘currais eleitorais’” e “Valiam-se de todo tipo de coação, inclusive da força, para impor o chamado “voto de cabresto” e assegurar a vitória de seus candidatos”.
Acrescente que no regime republicano o voto do povo é soberano. No entanto, durante este período o voto do eleitor, muitas vezes, não era de sua escolha, mas uma imposição dos coronéis, que se tornava possível por o voto ser aberto, de conhecimento público.
Materiais complementares:
Charge Voto de cabresto para impressão:
Texto sobre Voto de cabresto e Política dos governadores para impressão:
Para saber mais:
Coronelismo:
POLITIZE. O que é o coronelismo? Disponível em: <https://www.politize.com.br/coronelismo-entenda-o-conceito/>. Acesso em: 6 fev. 2019.
LEAL, Victor. Coronelismo, enxada e voto: O município e o regime representativo no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Voto de cabresto:
POLITIZE. Voto de cabresto: História e práticas atuais. Disponível em: <https://www.politize.com.br/voto-de-cabresto/>. Acesso em: 6 fev. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Projete ou entregue cópias impressas da charge aos estudantes. Peça para que descrevam a imagem. É esperado que os alunos identifiquem o texto no topo da charge que diz “As novas eleições... ‘de cabresto’” e o texto abaixo da charge que diz “Ela - É o Zé besta?” e “Ele - Não, é o Zé Burro!”. Espera-se também que os estudantes percebam as roupas antigas que estão utilizando, o fato de haver uma pessoa com cabeça de burro, utilizando um cabresto e indo em direção à urna, puxado por um senhor. Caso os alunos tenham dificuldade para notar esses elementos, chame a atenção para eles, apontando as características da charge apresentadas acima.
Feito isso, peça para que eles formulem hipóteses sobre quem são os personagens e o que a charge critica, bem como sobre o período em que a charge foi criada, e as escrevam no caderno. Em seguida, entregue o texto e peça que o comparem suas hipóteses, escrevendo no caderno se suas hipóteses foram confirmadas ou não pelo texto, e por quê. Se preferir, você pode realizar a atividade com os estudantes agrupados.
Espera-se que os alunos percebam que a charge remonta ao período da Primeira República (1889-1930) e que o senhor representa os coronéis e o Zé Burro os eleitores, que são usados, ou “feitos de besta” pelos coronéis. Caso os alunos tenham dificuldade de compreender a charge, aponte que no vestido dela está escrito “soberania”, no casaco do homem “político” e no casaco do burro “eleitor”. Caso os alunos tenham dificuldade de compreender o texto, retome alguns trechos como “Os ‘coronéis’ se beneficiaram do voto aberto, o que lhes permitia o pleno controle sobre os eleitores no momento da eleição e a formação dos ‘currais eleitorais’” e “Valiam-se de todo tipo de coação, inclusive da força, para impor o chamado “voto de cabresto” e assegurar a vitória de seus candidatos”.
Acrescente que no regime republicano o voto do povo é soberano. No entanto, durante este período o voto do eleitor, muitas vezes, não era de sua escolha, mas uma imposição dos coronéis, que se tornava possível por o voto ser aberto, de conhecimento público.
Materiais complementares:
Charge Voto de cabresto para impressão:
Texto sobre Voto de cabresto e Política dos governadores para impressão:
Para saber mais:
Coronelismo:
POLITIZE. O que é o coronelismo? Disponível em: <https://www.politize.com.br/coronelismo-entenda-o-conceito/>. Acesso em: 6 fev. 2019.
LEAL, Victor. Coronelismo, enxada e voto: O município e o regime representativo no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Voto de cabresto:
POLITIZE. Voto de cabresto: História e práticas atuais. Disponível em: <https://www.politize.com.br/voto-de-cabresto/>. Acesso em: 6 fev. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Projete ou entregue cópias impressas da charge aos estudantes. Peça para que descrevam a imagem. É esperado que os alunos identifiquem o texto no topo da charge que diz “As novas eleições... ‘de cabresto’” e o texto abaixo da charge que diz “Ela - É o Zé besta?” e “Ele - Não, é o Zé Burro!”. Espera-se também que os estudantes percebam as roupas antigas que estão utilizando, o fato de haver uma pessoa com cabeça de burro, utilizando um cabresto e indo em direção à urna, puxado por um senhor. Caso os alunos tenham dificuldade para notar esses elementos, chame a atenção para eles, apontando as características da charge apresentadas acima.
Feito isso, peça para que eles formulem hipóteses sobre quem são os personagens e o que a charge critica, bem como sobre o período em que a charge foi criada, e as escrevam no caderno. Em seguida, entregue o texto e peça que o comparem suas hipóteses, escrevendo no caderno se suas hipóteses foram confirmadas ou não pelo texto, e por quê. Se preferir, você pode realizar a atividade com os estudantes agrupados.
Espera-se que os alunos percebam que a charge remonta ao período da Primeira República (1889-1930) e que o senhor representa os coronéis e o Zé Burro os eleitores, que são usados, ou “feitos de besta”, pelos coronéis. Caso os alunos tenham dificuldade de compreender a charge, aponte que no vestido dela está escrito “soberania”, no casaco do homem “político” e no casaco do burro “eleitor”. Caso os alunos tenham dificuldade de compreender o texto, retome alguns trechos como “Os ‘coronéis’ se beneficiaram do voto aberto, o que lhes permitia o pleno controle sobre os eleitores no momento da eleição e a formação dos ‘currais eleitorais’” e “Valiam-se de todo tipo de coação, inclusive da força, para impor o chamado “voto de cabresto” e assegurar a vitória de seus candidatos”.
Acrescente que no regime republicano o voto do povo é soberano. No entanto, durante este período o voto do eleitor, muitas vezes, não era de sua escolha, mas uma imposição dos coronéis, que se tornava possível por o voto ser aberto, de conhecimento público.
Materiais complementares:
Charge Voto de cabresto para impressão:
Texto sobre Voto de cabresto e Política dos governadores para impressão:
Para saber mais:
Coronelismo:
POLITIZE. O que é o coronelismo? Disponível em: <https://www.politize.com.br/coronelismo-entenda-o-conceito/>. Acesso em: 6 fev. 2019.
LEAL, Victor. Coronelismo, enxada e voto: O município e o regime representativo no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Voto de cabresto:
POLITIZE. Voto de cabresto: História e práticas atuais. Disponível em: <https://www.politize.com.br/voto-de-cabresto/>. Acesso em: 6 fev. 2019.
Sistematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Peça que os alunos escrevam um texto argumentativo relacionando o voto de cabresto e a política dos governadores na Primeira República à política dos dias atuais. Espera-se que os alunos percebam a permanência de práticas como a compra de votos e a manipulação do eleitorado, citando elementos como os do trecho do texto a seguir: “Estabeleciam uma ampla rede de alianças, por meio da troca de votos por favores, bens, nomeações para cargos públicos, obras”. Com base em suas vivências os alunos poderão citar episódios de compra de votos ou nomeações para cargos públicos ocorridos em suas cidades ou estados. É esperado também que relacionem as fraudes eleitorais ocorridas no período como apontado no texto no trecho “Também eram comuns as chamadas ‘eleições a bico de pena’, em que fraudes eram praticadas em todas as etapas do processo: no alistamento dos eleitores, na composição das mesas de votação e apuração, nas transcrições das atas e nos diplomas dos eleitos” com as discussões recorrentes sobre a possibilidades de fraudes nas urnas eletrônicas nas últimas eleições brasileiras. Além disso, que relacionem o sistema oligárquico presente na Primeira República como no trecho “A política dos governadores ‘é considerada a última etapa da montagem do sistema oligárquico ou liberalismo oligárquico, que permitiu, de forma duradoura, o controle do poder central pela oligarquia cafeeira’.” com a situação política brasileira contemporânea onde mulheres, negros e indígenas têm pouca representatividade nos três poderes.
Caso os alunos apresentem dificuldade para realizar esta atividade, questione se já ouviram falar sobre compra de votos, fraudes eleitorais e representatividade nas discussões políticas do Brasil da atualidade. É esperado que respondam que sim, ao menos para algumas das questões, então retome os trechos do texto citados acima e peça para que relacionem os trechos às suas respostas às perguntas.
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: PDF com documentos de texto, imagens, áudio ou vídeo, com orientações do professor.
- Optativas: Google Sala de Aula, Padlet, Google Meets.
Contexto
Encaminhe o objetivo da aula e os materiais do contexto, imagens de urna eletrônica e cédula e urna antigas, bem como o verbete República/republicanismo. Utilize o meio que for mais adequado à sua realidade, por escrito, via e-mail, Whatsapp, Facebook, Google Sala de Aula etc.
Questões para refletir:
- Quais diferenças você conhece entre o processo eleitoral do passado, como as fotos e agora? Como você acha que era a apuração? Quanto tempo levava?
Questões para responder:
- Segundo o texto, a ideia de república atual se aproxima da ideia de democracia, pois está associada à soberania popular. O que significa isso?
Estabeleça um prazo para que enviem as respostas a esta pergunta para você, através de mensagem pelo Whatsapp, criando uma pergunta no Google Sala de Aula ou por outra plataforma que estejam utilizando.
Você também pode marcar uma aula síncrona, através do Google Hangout ou outro meio, para que os estudantes compartilhem as impressões e respostas uns com os outros.
Outra opção, nesta aula, seria fazer a contextualização com a charge proposta na problematização.
Problematização
Encaminhe a charge para os estudantes. Você pode postar a charge no grupo de Whatsapp ou do Google Sala de Aula da turma, por exemplo, e pedir para que formulem hipóteses sobre quem são os personagens retratados nela e o que ela critica. Você pode encaminhar, juntamente, um pequeno vídeo ou áudio pedindo para que notem as palavras escritas nas roupas dos personagens. Os estudantes podem responder no próprio grupo, fazendo uma discussão.
Estabeleça um prazo para que façam as hipóteses ou façam a discussão e, então, encaminhe o texto sobre voto de cabresto e política dos governadores na Primeira República. Peça para que respondam se a hipótese se confirmou ou não e porquê. Os alunos podem, também, neste momento, responder no grupo da sala, de modo que possam comentar as respostas uns dos outros e fazer uma discussão.
Sistematização
A atividade de sistematização pode ser feita individualmente e encaminhada através do meio de comunicação que estejam utilizando. Neste caso, se possível, procure estimular os estudantes a lerem e comentarem os textos uns dos outros. Para isso, você pode utilizar o Google Sala de Aula ou um mural no Padlet.
Outra possibilidade é que os estudantes produzam um texto em conjunto, através de um documento de texto no Google Drive ou pelo Whatsapp.
Convite às famílias
Caso haja interesse, as famílias podem assistir aos episódios do documentário História do Brasil por Bóris Fausto, disponíveis no site da Tv Escola (disponível aqui).
O site Era Virtual disponibiliza visitas virtuais a vários museus brasileiros, o que pode enriquecer muito o aprendizado da História de nosso país (disponíel aqui).
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Monaquelly de Jesus
Mentor: Chayene Santana
Especialista: Sherol dos Santos
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 9º ano do Ensino Fundamental.
Unidade temática: O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX.
Objeto(s) de conhecimento: Experiências republicanas e práticas autoritárias: as tensões e as disputas do mundo contemporâneo.A proclamação da República e seus primeiros desdobramentos.
Habilidade(s) da BNCC: EF09HI01 Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos da emergência da República no Brasil.
Palavras-chave: Primeira República, voto de cabresto, coronelismo, política de governadores.