Contexto - imagens para impressão
Plano de Aula
Plano de aula: A Revolta da Armada
Plano 1 de uma sequência de 3 planos. Veja todos os planos sobre Da Primeira República ao fim da Era Vargas
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF09HI01, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários:
Impressão das fontes.
Impressão ou projeção das fotos e do trecho da Constituição.
Material complementar:
Contexto - Imagens para impressão:
Problematização 1 - Fontes e perguntas para impressão:
Problematização 2 - Respostas para impressão:
Problematização 3 - Constituição de 1891 para impressão:
Problematização 4 - Organograma com a relação entre as fontes e as imagens:
Para você saber mais:
VILLALBA, Epaminondas. A Revolta da Armada de 6 de setembro de 1893. Lençóis Paulista-SP: Biblioteca Digital. Disponível em: <http://bmol.lencoispaulista.sp.gov.br:8080/xmlui/handle/1/53>. Acesso em: 7 fev. 2019.
PEREIRA, Ledir de Paula. O positivismo e o liberalismo como base doutrinária das facções políticas gaúchas na revolução federalista de 1893-1895 e entre maragatos e chimangos de 1923. Porto Alegre-RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006. (Dissertação de Mestrado). Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12772>. Acesso em: 7 fev. 2019.
Os jornais utilizados
Gazeta de Notícias, 8 de setembro de 1893
Disponível em:
Gazeta de Notícias, 14 de setembro de 1893.
Disponível em:
Sobre os jornais
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. O Paiz. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/o-paiz/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. Cidade do Rio. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/cidade-do-rio/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. Jornal do Brasil. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/jornal-do-brasil/>. Acesso em: 7 fev. 2019
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. A Nação. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/a-nacao/>. Acesso em: 7 fev. 2019
Sobre o nome de Florianópolis
ALVES, Rubem. Floriano merece o nome da capital catarinense? 2010. Disponível em: <http://floripamanha.org/2010/03/floriano-merece-o-nome-da-capital-catarinense/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
Sobre textos jornalísticos
SILVA, Débora. Textos jornalísticos. Terra Educação: Estudo Prático, 2015. Disponível em: <https://www.estudopratico.com.br/textos-jornalisticos/>. Acesso em: 15 fev. 2019.
Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Para a vivência desta aula, solicite que os alunos se organizem em grupos de três ou quatro integrantes. O direcionamento da escolha das equipes poderá ser realizado pelos próprios alunos ou por você com o objetivo de garantir que possam realizar com sucesso a atividade proposta.
É importante iniciar a aula apresentando o objetivo para os estudantes. O objetivo poderá ser projetado, escrito no quadro ou lido para a turma. Este momento é bem relevante para que os estudantes compreendam a temática que será estudada e qual a sua importância para compreensão do período republicano brasileiro. No entanto, procure não antecipar algumas questões neste início a fim de garantir a atenção e interesse dos alunos durante toda a vivência da aula.
A proposta desta aula é que os alunos identifiquem as principais características da Revolta da Armada por meio de recortes de jornais do período.
Contexto
Tempo sugerido: 12 minutos.
Orientações: Mostre uma imagem de cada vez. A cada imagem, peça que os alunos a descrevam. Na foto do encouraçado, pergunte que tipo de navio é e quanto tempo tem a foto. Depois que vários alunos tenham tentado acertar, dê a resposta. Na foto de Florianópolis, peça que tentem descobrir a relação entre esta e a foto anterior. Não diga a relação, apenas explique que o aeroporto não é importante para a História, serve apenas para mostrar que tem relação com a cidade. Na foto do Marechal Deodoro, pergunte quanto tempo tem a foto e qual cargo ele ocuparia, de acordo com a observação da sua vestimenta. Depois que vários tenham falado, informe que se trata do primeiro presidente do Brasil, Marechal Deodoro da Fonseca. Faça o mesmo com a foto seguinte, de Floriano Peixoto, informando que ele foi o segundo presidente. Se algum aluno perceber que o nome dele parece com o da cidade, informe que a cidade recebeu este nome em homenagem a ele. Se ninguém falar, guarde esta informação para depois. A imagem do pica-pau pode gerar muitos comentários. Peça que tentem descobrir o que ele tem a ver com tudo isso.
Consta nos Materiais complementares um organograma com a relação entre as fontes e as imagens a serem trabalhadas durante a aula, para que você possa consultar e utilizar da forma que achar melhor.
Material complementar:
Contexto - Imagens para impressão:
Problematização 4 - Organograma com a relação entre as fontes e as imagens:
Como adequar à sua realidade: Se a escola em que você trabalha se localiza em Florianópolis, escolha uma foto de um lugar que seja facilmente reconhecido pelos alunos.
Contexto
Tempo sugerido: 12 minutos.
Orientações: Mostre uma imagem de cada vez. A cada imagem, peça que os alunos a descrevam. Na foto do encouraçado, pergunte que tipo de navio é e quanto tempo tem a foto. Depois que vários alunos tenham tentado acertar, dê a resposta. Na foto de Florianópolis, peça que tentem descobrir a relação entre esta e a foto anterior. Não diga a relação, apenas explique que o aeroporto não é importante para a História, serve apenas para mostrar que tem relação com a cidade. Na foto do Marechal Deodoro, pergunte quanto tempo tem a foto e qual cargo ele ocuparia, de acordo com a observação da sua vestimenta. Depois que vários tenham falado, informe que se trata do primeiro presidente do Brasil, Marechal Deodoro da Fonseca. Faça o mesmo com a foto seguinte, de Floriano Peixoto, informando que ele foi o segundo presidente. Se algum aluno perceber que o nome dele parece com o da cidade, informe que a cidade recebeu este nome em homenagem a ele. Se ninguém falar, guarde essa informação para depois. A imagem do pica-pau pode gerar muitos comentários. Peça que tentem descobrir o que ele tem a ver com tudo isso.
Consta nos Materiais complementares um organograma com a relação entre as fontes e as imagens a ser trabalhadas durante a aula, para que você possa consultar e utilizar da forma que achar melhor.
Material complementar:
Contexto - Imagens para impressão:
Problematização 4 - Organograma com a relação entre as fontes e as imagens:
Como adequar à sua realidade: Se a escola em que você trabalha se localiza em Florianópolis, escolha uma foto de um lugar que seja facilmente reconhecido pelos alunos.
Contexto
Tempo sugerido: 12 minutos.
Orientações: Mostre uma imagem de cada vez. A cada imagem, peça que os alunos a descrevam. Na foto do encouraçado, pergunte que tipo de navio é e quanto tempo tem a foto. Depois que várias pessoas tenham tentado acertar, dê a resposta. Na foto de Florianópolis, peça que tentem descobrir a relação entre esta e a foto anterior. Não diga a relação, apenas explique que o aeroporto não é importante para a História, serve apenas para mostrar que tem relação com a cidade. Na foto do Marechal Deodoro, pergunte quanto tempo tem a foto e qual cargo ele ocuparia, de acordo com a observação da sua vestimenta. Depois que vários tenham falado, informe que se trata do primeiro presidente do Brasil, Marechal Deodoro da Fonseca. Faça o mesmo com a foto seguinte, de Floriano Peixoto, informando que ele foi o segundo presidente. Se algum aluno perceber que o nome dele parece com o da cidade, informe que a cidade recebeu este nome em homenagem a ele. Se ninguém falar, guarde essa informação para depois. A imagem do pica-pau pode gerar muitos comentários. Peça que tentem descobrir o que ele tem a ver com tudo isso.
Consta nos Materiais complementares um organograma com a relação entre as fontes e as imagens a serem trabalhadas durante a aula, para que você possa consultar e utilizar da forma que achar melhor.
Material complementar:
Contexto - Imagens para impressão:
Problematização 4 - Organograma com a relação entre as fontes e as imagens:
Como adequar à sua realidade: Se a escola em que você trabalha se localiza em Florianópolis, escolha uma foto de um lugar que seja facilmente reconhecido pelos alunos.
Contexto
Tempo sugerido: 12 minutos.
Orientações: Mostre uma imagem de cada vez. A cada imagem, peça que os alunos a descrevam. Na foto do encouraçado, pergunte que tipo de navio é e quanto tempo tem a foto. Depois que várias pessoas tenham tentado acertar, dê a resposta. Na foto de Florianópolis, peça que tentem descobrir a relação entre esta e a foto anterior. Não diga relação, apenas explique que o aeroporto não é importante para a História, serve apenas para mostrar que tem relação com a cidade. Na foto do Marechal Deodoro, pergunte quanto tempo tem a foto e qual cargo ele ocuparia, de acordo com a observação da sua vestimenta. Depois que vários tenham falado, informe que se trata do primeiro presidente do Brasil, Marechal Deodoro da Fonseca. Faça o mesmo com a foto seguinte, de Floriano Peixoto, informando que ele foi o segundo presidente. Se algum aluno perceber que o nome dele parece com o da cidade, informe que a cidade recebeu este nome em homenagem a ele. Se ninguém falar, guarde esta informação para depois. A imagem do pica-pau pode gerar muitos comentários. Peça que tentem descobrir o que ele tem a ver com tudo isso.
Consta nos Materiais complementares um organograma com a relação entre as fontes e as imagens a serem trabalhadas durante a aula, para que você possa consultar e utilizar da forma que achar melhor.
Material complementar:
Contexto - Imagens para impressão:
Problematização 4 - Organograma com a relação entre as fontes e as imagens:
Como adequar à sua realidade: Se a escola em que você trabalha se localiza em Florianópolis, escolha uma foto de um lugar que seja facilmente reconhecido pelos alunos.
Contexto
Tempo sugerido: 12 minutos.
Orientações: Mostre uma imagem de cada vez. A cada imagem, peça que os alunos a descrevam. Na foto do encouraçado, pergunte que tipo de navio é e quanto tempo tem a foto. Depois que vários alunos tenham tentado acertar, dê a resposta. Na foto de Florianópolis, peça que tentem descobrir a relação entre esta e a foto anterior. Não diga relação, apenas explique que o aeroporto não é importante para a História, serve apenas para mostrar que tem relação com a cidade. Na foto do Marechal Deodoro, pergunte quanto tempo tem a foto e qual cargo ele ocuparia, de acordo com a observação da sua vestimenta. Depois que vários tenham falado, informe que se trata do primeiro presidente do Brasil, Marechal Deodoro da Fonseca. Faça o mesmo com a foto seguinte, de Floriano Peixoto, informando que ele foi o segundo presidente. Se algum aluno perceber que o nome dele parece com o da cidade, informe que a cidade recebeu este nome em homenagem a ele. Se ninguém falar, guarde esta informação para depois. A imagem do pica-pau pode gerar muitos comentários. Peça que tentem descobrir o que ele tem a ver com tudo isso.
Consta nos Materiais complementares um organograma com a relação entre as fontes e as imagens a ser trabalhadas durante a aula, para que você, professor, possa consultar e utilizar da forma que achar melhor.
Material complementar:
Contexto - Imagens para impressão:
Problematização 4 - Organograma com a relação entre as fontes e as imagens:
Como adequar à sua realidade: Se a escola em que você trabalha se localiza em Florianópolis, escolha uma foto de um lugar que seja facilmente reconhecido pelos alunos.
Contexto
Tempo sugerido: 12 minutos.
Orientações: Mostre uma imagem de cada vez. A cada imagem, peça que os alunos a descrevam. Na foto do encouraçado, pergunte que tipo de navio é e quanto tempo tem a foto. Depois que várias pessoas tenham tentado acertar, dê a resposta. Na foto de Florianópolis, peça que tentem descobrir a relação entre esta e a foto anterior. Não diga relação, apenas explique que o aeroporto não é importante para a História, serve apenas para mostrar que tem relação com a cidade. Na foto do Marechal Deodoro, pergunte quanto tempo tem a foto e qual cargo ele ocuparia, de acordo com a observação da sua vestimenta. Depois que vários tenham falado, informe que se trata do primeiro presidente do Brasil, Marechal Deodoro da Fonseca. Faça o mesmo com a foto seguinte, de Floriano Peixoto, informando que ele foi o segundo presidente. Se algum aluno perceber que o nome dele parece com o da cidade, informe que a cidade recebeu esse nome em homenagem a ele. Se ninguém falar, guarde esta informação para depois. A imagem do pica-pau pode gerar muitos comentários. Peça que tentem descobrir o que ele tem a ver com tudo isso.
Consta nos Materiais complementares um organograma com a relação entre as fontes e as imagens a ser trabalhadas durante a aula, para que você possa consultar e utilizar da forma que achar melhor.
Material complementar:
Contexto - Imagens para impressão:
Problematização 4 - Organograma com a relação entre as fontes e as imagens:
Como adequar à sua realidade: Se a escola em que você trabalha se localiza em Florianópolis, escolha uma foto de um lugar que seja facilmente reconhecido pelos alunos.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Orientações: Entregue a cada grupo uma fonte histórica e a pergunta de análise correspondente. Se for possível, entregue aos alunos o recorte do jornal junto com a transcrição. Dê 5 minutos para que leiam e respondam. Informe de antemão que cada equipe irá dizer para a turma qual é o jornal, ler o texto, dizer a pergunta e como responderam. No fim do tempo estabelecido, informe que cada fonte é uma peça no quebra-cabeça para descobrir a relação entre as imagens da Contextualização. Antes de começarem as apresentações, peça que os alunos comentem o que acharam diferente na ortografia usada em 1893. Depois, chame cada grupo, por ordem. A cada fonte, pergunte aos alunos, de maneira geral, que informações ficam claras com o texto, e que lacunas existem, ou seja, que pontos não estão claros. Caso o número de equipes seja menor que a quantidade de fontes, você pode selecionar um ou mais grupos para receber mais de uma fonte e se o número de equipes for maior, informe que algumas equipes receberão as mesmas fontes.
Ao grupo que ficou responsável pela fonte 1, pergunte se somente com este texto é possível entender o que aconteceu e a relação entre as fotos. Espera-se que respondam que não. Pergunte o que se pode saber sobre o fato histórico com base neste recorte de jornal. Espera-se que os alunos apontem que, segundo Custódio de Mello, o vice-presidente, se envolveu em algum ato inconstitucional e em algo que prejudicou o Rio Grande do Sul, e que as forças navais estavam lutando para que fosse cumprida a Constituição. Ainda pode-se entender que a revolta tem algo a ver com a permanência de Floriano no cargo, e que querem tirá-lo do poder. Relacionando às fotos do Contexto, espera-se que os alunos apontem que a primeira foto indica a participação de navios na revolta. Se os alunos não apontarem algum ou nenhum destes pontos, ajude os alunos a percebê-los, usando perguntas para estimular o raciocínio. Em seguida, pergunte o que não está claro neste texto. É esperado que respondam que não é possível saber quem é o vice-presidente e o presidente, nem se o vice realmente agiu de maneira inconstitucional. Pergunte se na fonte de alguma equipe é possível encontrar a resposta a estes questionamentos. É esperado que algum aluno diga que Floriano Peixoto é o nome do presidente ou do vice-presidente.
Chame a equipe da fonte 2. Depois de respondidas as perguntas, pergunte o que se pode inferir com base neste pronunciamento. Espera-se que percebam que esclarece que o vice-presidente a quem Custódio se referia é Floriano Peixoto, já que é ele que responde às acusações dizendo que sim, age de maneira constitucional. Pergunte o que não é possível saber. Entre as respostas deverá estar: não é possível saber o que Floriano pretende fazer, e se realmente a população confia nele.
Sobre a fonte 3, pergunte se o texto responde a alguma das dúvidas anteriores. Espera-se que os alunos entendam que não é verdade que toda a população confia em Floriano como ele havia dito, já que este jornalista o chama de ditador. Pergunte que dúvidas que este recorte de jornal deixa pendentes. Uma das dúvidas poderia ser de que maneira a República é prejudicada.
A respeito da fonte 4, é possível entender que os que são a favor de Peixoto usam como justificativa a afirmação de que ele não atentou contra o exercício de nenhum órgão da soberania nacional e que está no poder por decisão do Congresso Nacional. Não dá para afirmar se Custódio agiu por ambição pessoal, conforme foi dito na notícia.
Na fonte 5, não é possível entender o que foi o golpe de Estado de 3 de novembro e o movimento revolucionário de 23 de novembro. Explique que o golpe ocorreu quando o então presidente Deodoro da Fonseca fechou o Congresso e instaurou estado de sítio, suspendendo todas as disposições da nova Constituição republicana relativas aos direitos individuais e políticos. O movimento revolucionário de 23 de novembro ocorreu quando Deodoro da Fonseca renunciou e Floriano Peixoto assumiu a Presidência.
A fonte 6 confirma Custódio de Mello como dirigente da revolta e acrescenta que antes era partidário de Floriano Peixoto.
Pela fonte 7 se confirma a relação da Revolta da Armada com o Rio Grande do Sul, e explica que Floriano insiste em manter uma luta no estado. Acrescenta que, segundo o jornal, Floriano chegou ao poder para cumprir a Constituição, mas não a está cumprindo. Acrescenta que se negou a sancionar a lei que o impediria de se reeleger.
Ao relacionar com a fonte anterior, entende-se que Deodoro havia suspendido parte da Constituição de 1891 e, depois da renúncia deste, Floriano ascendeu ao cargo para fazê-la ser cumprida. Mas de que modo ele descumpriu?
Neste momento apresente o trecho da Constituição de 1891, projetando-o para a turma ou entregando cópias impressas aos grupos e comente com os alunos o trecho da Constituição que trata do Poder Executivo. A partir dela se pode perceber que Floriano Peixoto deveria ter convocado novas eleições, mas não o fez. Também se entende que estava na Constituição que um vice-presidente que estivesse governando no último ano do mandato não poderia se reeleger, mas Floriano não sancionou a lei que confirmaria esse artigo da Constituição. Ainda, este recorte não explica que luta está acontecendo no Rio Grande do Sul.
Explique que essa luta se refere à Revolução Federalista, que começou neste estado em fevereiro do mesmo ano, 1893. Os federalistas, opositores do governador Júlio de Castilhos (na época chamado de presidente de província), queriam tirá-lo do governo e que o poder no Brasil fosse descentralizado, dando mais poder e autonomia ao Rio Grande do Sul. A disputa se tornou uma guerra civil, que durou até 1895. Os partidários do governo de Castilhos eram chamados de pica-paus, fazendo referência à cor de suas fardas, que se assemelhavam à cor do pássaro, por isso a foto do pássaro no Contexto. Os revoltosos da Armada apoiaram a Revolução Federalista.
Comente que o nome da capital de Santa Catarina foi mudado de Desterro para Florianópolis pelo governador Hercílio Luz em homenagem a Floriano Peixoto, por ter conseguido pôr fim à Revolução Federalista, que atingiu o estado. No entanto esta mudança causou muitas controvérsias desde aquela época até hoje, por a cidade ter sido um dos pontos de oposição a Floriano e pelo massacre atribuído a ele, ocorrido na ilha de Anhatomirim, que resultou na morte de cerca de 300 pessoas por fuzilamento.
Se dispuser de mais tempo, seria interessante discutir com os alunos o porquê de os jornais terem posições distintas a respeito da Revolta da Armada. Depois da apresentação da equipe que ficou responsável pela fonte 7, mas antes de falar sobre a Constituição, pergunte aos alunos o que acham que seja a razão, ou as razões, para as diferentes opiniões entre os jornais. Deixe que se expressem. Em seguida, utilizando as informações contidas nos artigos da Biblioteca Nacional sobre os jornais, apresente para os alunos a posição editorial de cada jornal (monarquista, republicano…) e os ajude a fazer a relação entre a posição editorial dos jornais e sua opinião a respeito da Revolta da Armada.
Constam nos Materiais complementares as respostas esperadas para as perguntas de cada fonte e um organograma com a relação entre as imagens e as fontes para que você, professor, possa consultá-las da maneira que achar melhor.
Material complementar:
Problematização 1 - Fontes e perguntas para impressão:
Problematização 2 - Respostas para impressão:
Problematização 3 - Constituição de 1891 para impressão:
Problematização 4 - Organograma com a relação entre as fontes e as imagens:
Para você saber mais:
VILLALBA, Epaminondas. A Revolta da Armada de 6 de setembro de 1893. Lençóis Paulista-SP: Biblioteca Digital. Disponível em: <http://bmol.lencoispaulista.sp.gov.br:8080/xmlui/handle/1/53>. Acesso em: 7 fev. 2019.
PEREIRA, Ledir de Paula. O positivismo e o liberalismo como base doutrinária das facções políticas gaúchas na revolução federalista de 1893-1895 e entre maragatos e chimangos de 1923. Porto Alegre-RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006. (Dissertação de Mestrado). Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12772>. Acesso em: 7 fev. 2019.
Os jornais utilizados
Gazeta de Notícias, 8 de setembro de 1893
Disponível em:
Gazeta de Notícias, 14 de setembro de 1893
Disponível em:
Sobre os jornais
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. O Paiz. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/o-paiz/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. Cidade do Rio. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/cidade-do-rio/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. Jornal do Brasil. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/jornal-do-brasil/>. Acesso em: 7 fev. 2019
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. A Nação. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/a-nacao/>. Acesso em: 7 fev. 2019
Sobre o nome de Florianópolis
ALVES, Rubem. Floriano merece o nome da capital catarinense? 2010. Disponível em: <http://floripamanha.org/2010/03/floriano-merece-o-nome-da-capital-catarinense/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Orientações: Entregue a cada grupo uma fonte histórica e a pergunta de análise correspondente. Se for possível, entregue aos alunos o recorte
do jornal junto com a transcrição. Dê 5 minutos para que leiam e respondam. Informe de antemão que cada equipe irá dizer para a turma qual é o jornal, ler o texto, dizer a pergunta e como responderam. No fim do tempo estabelecido, informe que cada fonte é uma peça no quebra-cabeça para descobrir a relação entre as imagens da Contextualização. Antes de começarem as apresentações, peça que os alunos comentem o que acharam diferente na ortografia usada em 1893. Depois, chame cada grupo, por ordem. A cada fonte, pergunte aos alunos, de maneira geral, que informações ficam claras com o texto, e que lacunas existem, ou seja, que pontos não estão claros. Caso o número de equipes seja menor que a quantidade de fontes, você pode selecionar um ou mais grupos para receberem mais de uma fonte e se o número de equipes for maior, informe que algumas equipes receberão as mesmas fontes.
Ao grupo que ficou responsável pela fonte 1, pergunte se somente com este texto é possível entender o que aconteceu e a relação entre as fotos. Espera-se que respondam que não. Pergunte o que se pode saber sobre o fato histórico com base neste recorte de jornal. Espera-se que os alunos apontem que, segundo Custódio de Mello, o vice-presidente, se envolveu em algum ato inconstitucional e em algo que prejudicou o Rio Grande do Sul, e que as forças navais estavam lutando para que fosse cumprida a constituição. Ainda pode-se entender que a revolta tem algo a ver com a permanência de Floriano no cargo, e que querem tirá-lo do poder. Relacionando às fotos do Contexto, espera-se que os alunos apontem que a primeira foto indica a participação de navios na revolta. Se os alunos não apontarem algum ou nenhum desses pontos, ajude os alunos a percebê-los, usando perguntas para estimular o raciocínio. Em seguida, pergunte o que não está claro neste texto. É esperado que respondam que não é possível saber quem é o vice-presidente e o presidente, nem se o vice realmente agiu de maneira inconstitucional. Pergunte se na fonte de alguma equipe é possível encontrar a resposta a estes questionamentos. É esperado que algum aluno diga que Floriano Peixoto é o nome do presidente ou do vice-presidente.
Chame a equipe da fonte 2. Depois de respondidas as perguntas, pergunte o que se pode inferir a partir deste pronunciamento. Espera-se que percebam que esclarece que o vice-presidente a quem Custódio se referia é Floriano Peixoto, já que é ele que responde às acusações dizendo que sim, age de maneira constitucional. Pergunte o que não é possível saber. Entre as respostas deverá estar: não é possível saber o que Floriano pretende fazer, e se realmente a população confia nele.
Sobre a fonte 3, pergunte se o texto responde a alguma das dúvidas anteriores. Espera-se que os alunos entendam que não é verdade que toda a população confia em Floriano como ele havia dito, já que este jornalista o chama de ditador. Pergunte que dúvidas que este recorte de jornal deixa pendentes. Uma das dúvidas poderia ser de que maneira a República é prejudicada.
A respeito da fonte 4, é possível entender que os que são a favor de Peixoto usam como justificativa a afirmação de que ele não atentou contra o exercício de nenhum órgão da soberania nacional e que está no poder por decisão do Congresso Nacional. Não dá para afirmar se Custódio agiu por ambição pessoal, conforme foi dito na notícia.
Na fonte 5, não é possível entender o que foi o golpe de Estado de 3 de novembro e o movimento revolucionário de 23 de novembro. Explique que o golpe ocorreu quando o então presidente Deodoro da Fonseca fechou o Congresso e instaurou estado de sítio, suspendendo todas as disposições da nova Constituição republicana relativas aos direitos individuais e políticos. O movimento revolucionário de 23 de novembro ocorreu quando Deodoro da Fonseca renunciou e Floriano Peixoto assumiu a Presidência.
A fonte 6 confirma Custódio de Mello como dirigente da revolta e acrescenta que antes era partidário de Floriano Peixoto.
Pela fonte 7 se confirma a relação da Revolta da Armada com o Rio Grande do Sul, e explica que Floriano insiste em manter uma luta no estado. Acrescenta que, segundo o jornal, Floriano chegou ao poder para cumprir a Constituição, mas não a está cumprindo. Acrescenta que se negou a sancionar a lei que o impediria de se reeleger.
Ao relacionar com a fonte anterior, entende-se que Deodoro havia suspendido parte da Constituição de 1891 e, depois da renúncia deste, Floriano ascendeu ao cargo para fazê-la ser cumprida. Mas de que modo ele descumpriu?
Neste momento apresente o trecho da Constituição de 1891, projetando-o para a turma ou entregando cópias impressas aos grupos e comente com os alunos o trecho da Constituição que trata do Poder Executivo. Com base nela se pode perceber que Floriano Peixoto deveria ter convocado novas eleições, mas não o fez. Também se entende que estava na Constituição que um vice-presidente que estivesse governando no último ano do mandato não poderia se reeleger, mas Floriano não sancionou a lei que confirmaria este artigo da Constituição. Ainda, este recorte não explica que luta está acontecendo no Rio Grande do Sul.
Explique que essa luta se refere à Revolução Federalista, que começou neste estado em fevereiro do mesmo ano, 1893. Os federalistas, opositores do governador Júlio de Castilhos (na época chamado de presidente de província), queriam tirá-lo do governo e que o poder no Brasil fosse descentralizado, dando mais poder e autonomia ao Rio Grande do Sul. A disputa se tornou uma guerra civil, que durou até 1895. Os partidários do governo de Castilhos eram chamados de pica-paus, fazendo referência a cor de suas fardas, que se assemelhava à cor do pássaro, por isso a foto do pássaro no contexto. Os revoltosos da Armada apoiaram a Revolução Federalista.
Comente que o nome da capital de Santa Catarina foi mudado de Desterro para Florianópolis pelo governador Hercílio Luz em homenagem a Floriano Peixoto, por ter conseguido pôr fim à Revolução Federalista, que atingiu o estado. No entanto essa mudança causou muitas controvérsias desde aquela época até hoje, por a cidade ter sido um dos pontos de oposição a Floriano e pelo massacre atribuído a ele, ocorrido na ilha de Anhatomirim, que resultou na morte de cerca de 300 pessoas por fuzilamento.
Se dispuser de mais tempo, seria interessante discutir com os alunos o porquê de os jornais terem posições distintas a respeito da Revolta da Armada. Depois da apresentação da equipe que ficou responsável pela fonte 7, mas antes de falar sobre a constituição, pergunte aos alunos o que acham que seja a razão, ou as razões, para as diferentes opiniões entre os jornais. Deixe que se expressem. Em seguida, utilizando as informações contidas nos artigos da Biblioteca Nacional sobre os jornais, apresente para os alunos a posição editorial de cada jornal (monarquista, republicano…) e os ajude a fazer a relação entre a posição editorial dos jornais e sua opinião a respeito da Revolta da Armada.
Consta nos Materiais complementares as respostas esperadas para as perguntas de cada fonte e um organograma com a relação entre as imagens e as fontes para que você possa consultá-las da maneira que achar melhor.
Material complementar:
Problematização 1 - Fontes e perguntas para impressão:
Problematização 2 - Respostas para impressão:
Problematização 3 - Constituição de 1891 para impressão:
Problematização 4 - Organograma com a relação entre as fontes e as imagens:
Para você saber mais:
VILLALBA, Epaminondas. A Revolta da Armada de 6 de setembro de 1893. Lençóis Paulista-SP: Biblioteca Digital. Disponível em: <http://bmol.lencoispaulista.sp.gov.br:8080/xmlui/handle/1/53>. Acesso em: 7 fev. 2019.
PEREIRA, Ledir de Paula. O positivismo e o liberalismo como base doutrinária das facções políticas gaúchas na revolução federalista de 1893-1895 e entre maragatos e chimangos de 1923. Porto Alegre-RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006. (Dissertação de Mestrado). Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12772>. Acesso em: 7 fev. 2019.
Os jornais utilizados
Gazeta de Notícias, 8 de setembro de 1893
Disponível em:
Gazeta de Notícias, 14 de setembro de 1893
Disponível em:
Sobre os jornais
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. O Paiz. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/o-paiz/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. Cidade do Rio. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/cidade-do-rio/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. Jornal do Brasil. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/jornal-do-brasil/>. Acesso em: 7 fev. 2019
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. A Nação. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/a-nacao/>. Acesso em: 7 fev. 2019
Sobre o nome de Florianópolis
ALVES, Rubem. Floriano merece o nome da capital catarinense? 2010. Disponível em: <http://floripamanha.org/2010/03/floriano-merece-o-nome-da-capital-catarinense/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Orientações: Entregue a cada grupo uma fonte histórica e a pergunta de análise correspondente. Se for possível, entregue aos alunos o recorte do jornal junto com a transcrição. Dê 5 minutos para que leiam e respondam. Informe de antemão que cada equipe irá dizer para a turma qual é o jornal, ler o texto, dizer a pergunta e como responderam. Ao final do tempo estabelecido, informe que cada fonte é uma peça no quebra-cabeça para descobrir a relação entre as imagens da contextualização. Antes de começarem as apresentações, peça que os alunos comentem o que acharam diferente na ortografia usada em 1893. Depois, chame cada grupo, por ordem. A cada fonte, pergunte aos alunos, de maneira geral, que informações ficam claras com o texto, e que lacunas existem, ou seja, que pontos não estão claros. Caso o número de equipes seja menor que a quantidade de fontes, você pode selecionar um ou mais grupos para receber mais de uma fonte e se o número de equipes for maior, informe que algumas equipes receberão as mesmas fontes.
Ao grupo que ficou responsável pela fonte 1, pergunte se somente com esse texto é possível entender o que aconteceu e a relação entre as fotos. Espera-se que respondam que não. Pergunte o que se pode saber sobre o fato histórico com base neste recorte de jornal. Espera-se que os alunos apontem que, segundo Custódio de Mello, o vice-presidente se envolveu em algum ato inconstitucional e em algo que prejudicou o Rio Grande do Sul, e que as forças navais estavam lutando para que fosse cumprida a Constituição. Ainda pode-se entender que a revolta tem algo a ver com a permanência de Floriano no cargo, e que querem tirá-lo do poder. Relacionando às fotos do Contexto, espera-se que os alunos apontem que a primeira foto indica a participação de navios na revolta. Se os alunos não apontarem algum ou nenhum desses pontos, ajude os alunos a percebê-los, usando perguntas para estimular o raciocínio. Em seguida, pergunte o que não está claro neste texto. É esperado que respondam que não é possível saber quem é o vice-presidente e o presidente, nem se o vice realmente agiu de maneira inconstitucional. Pergunte se na fonte de alguma equipe é possível encontrar a resposta a esses questionamentos. É esperado que algum aluno diga que Floriano Peixoto é o nome do presidente ou do vice-presidente.
Chame a equipe da fonte 2. Depois de respondidas as perguntas, pergunte o que se pode inferir com base neste pronunciamento. Espera-se que percebam que esclarece que o vice-presidente a quem Custódio se referia é Floriano Peixoto, já que é ele que responde às acusações dizendo que sim, age de maneira constitucional. Pergunte o que não é possível saber. Entre as respostas deverá estar: não é possível saber o que Floriano pretende fazer, e se realmente a população confia nele.
Sobre a fonte 3, pergunte se o texto responde a alguma das dúvidas anteriores. Espera-se que os alunos entendam que não é verdade que toda a população confia em Floriano como ele havia dito, já que este jornalista o chama de ditador. Pergunte que dúvidas que este recorte de jornal deixa pendentes. Uma das dúvidas poderia ser de que maneira a República é prejudicada.
A respeito da fonte 4, é possível entender que os que são a favor de Peixoto usam como justificativa a afirmação de que ele não atentou contra o exercício de nenhum órgão da soberania nacional e que está no poder por decisão do Congresso Nacional. Não dá para afirmar se Custódio agiu por ambição pessoal, conforme foi dito na notícia.
Na fonte 5, não é possível entender o que foi o golpe de Estado de 3 de novembro e o movimento revolucionário de 23 de novembro. Explique que o golpe ocorreu quando o então presidente Deodoro da Fonseca fechou o Congresso e instaurou estado de sítio, suspendendo todas as disposições da nova Constituição republicana relativas aos direitos individuais e políticos. O movimento revolucionário de 23 de novembro ocorreu quando Deodoro da Fonseca renunciou e Floriano Peixoto assumiu a Presidência.
A fonte 6 confirma Custódio de Mello como dirigente da revolta e acrescenta que antes era partidário de Floriano Peixoto.
Pela fonte 7 se confirma a relação da Revolta da Armada com o Rio Grande do Sul, e explica que Floriano insiste em manter uma luta no estado. Acrescenta que, segundo o jornal, Floriano chegou ao poder para cumprir a Constituição, mas não a está cumprindo. Acrescenta que se negou a sancionar a lei que o impediria de se reeleger.
Ao relacionar com a fonte anterior, entende-se que Deodoro havia suspendido parte da Constituição de 1891 e, depois da renúncia deste, Floriano ascendeu ao cargo para fazê-la ser cumprida. Mas de que modo ele descumpriu?
Neste momento apresente o trecho da Constituição de 1891, projetando-o para a turma ou entregando cópias impressas aos grupos e comente com os alunos o trecho da Constituição que trata do Poder Executivo. Com base nela se pode perceber que Floriano Peixoto deveria ter convocado novas eleições, mas não o fez. Também se entende que estava na Constituição que um vice-presidente que estivesse governando no último ano do mandato não poderia se reeleger, mas Floriano não sancionou a lei que confirmaria esse artigo da Constituição. Ainda, este recorte não explica que luta está acontecendo no Rio Grande do Sul.
Explique que esta luta se refere a Revolução Federalista, que começou neste estado em fevereiro do mesmo ano, 1893. Os federalistas, opositores do governador Júlio de Castilhos (na época chamado de presidente de província) queriam tirá-lo do governo e que o poder no Brasil fosse descentralizado, dando mais poder e autonomia ao Rio Grande do Sul. A disputa se tornou uma guerra civil, que durou até 1895. Os partidários do governo de Castilhos eram chamados de pica-paus, fazendo referência a cor de suas fardas, que se assemelhava à cor do pássaro, por isso a foto do pássaro no contexto. Os revoltosos da Armada apoiaram a Revolução Federalista.
Comente que o nome da capital de Santa Catarina foi mudado de Desterro para Florianópolis pelo governador Hercílio Luz, em homenagem a Floriano Peixoto, por ter conseguido pôr fim à Revolução Federalista, que atingiu o estado. No entanto esta mudança causou muitas controvérsias desde aquela época até hoje, por a cidade ter sido um dos pontos de oposição a Floriano e pelo massacre atribuído a ele, ocorrido na ilha de Anhatomirim, que resultou na morte de cerca de 300 pessoas por fuzilamento.
Se dispuser de mais tempo, seria interessante discutir com os alunos o porquê de os jornais terem posições distintas a respeito da Revolta da Armada. Depois da apresentação da equipe que ficou responsável pela fonte 7, mas antes de falar sobre a Constituição, pergunte aos alunos o que acham que seja a razão, ou as razões, para as diferentes opiniões entre os jornais. Deixe que se expressem. Em seguida, utilizando as informações contidas nos artigos da Biblioteca Nacional sobre os jornais, apresente para os alunos a posição editorial de cada jornal (monarquista, republicano…) e os ajude a fazer a relação entre a posição editorial dos jornais e sua opinião a respeito da Revolta da Armada.
Consta nos Materiais complementares as respostas esperadas para as perguntas de cada fonte e um organograma com a relação entre as imagens e as fontes para que você possa consultá-las da maneira que achar melhor.
Material complementar:
Problematização 1 - Fontes e perguntas para impressão:
Problematização 2 - Respostas para impressão:
Problematização 3 - Constituição de 1891 para impressão:
Problematização 4 - Organograma com a relação entre as fontes e as imagens:
Para você saber mais:
VILLALBA, Epaminondas. A Revolta da Armada de 6 de setembro de 1893. Lençóis Paulista-SP: Biblioteca Digital. Disponível em: <http://bmol.lencoispaulista.sp.gov.br:8080/xmlui/handle/1/53>. Acesso em: 7 fev. 2019.
PEREIRA, Ledir de Paula. O positivismo e o liberalismo como base doutrinária das facções políticas gaúchas na revolução federalista de 1893-1895 e entre maragatos e chimangos de 1923. Porto Alegre-RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006. (Dissertação de Mestrado). Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12772>. Acesso em: 7 fev. 2019.
Os jornais utilizados
Gazeta de Notícias, 8 de setembro de 1893
Disponível em:
Gazeta de Notícias, 14 de setembro de 1893
Disponível em:
Sobre os jornais
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. O Paiz. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/o-paiz/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. Cidade do Rio. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/cidade-do-rio/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. Jornal do Brasil. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/jornal-do-brasil/>. Acesso em: 7 fev. 2019
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. A Nação. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/a-nacao/>. Acesso em: 7 fev. 2019
Sobre o nome de Florianópolis
ALVES, Rubem. Floriano merece o nome da capital catarinense? 2010. Disponível em: <http://floripamanha.org/2010/03/floriano-merece-o-nome-da-capital-catarinense/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 26 minutos.
Orientações: Entregue a cada grupo uma fonte histórica e a pergunta de análise correspondente. Se for possível, entregue aos alunos o recorte do jornal junto com a transcrição. Dê 5 minutos para que leiam e respondam. Informe de antemão que cada equipe irá dizer para a turma qual é o jornal, ler o texto, dizer a pergunta e como responderam. No fim do tempo estabelecido, informe que cada fonte é uma peça no quebra-cabeça para descobrir a relação entre as imagens da Contextualização. Antes de começarem as apresentações, peça que os alunos comentem o que acharam diferente na ortografia usada em 1893. Depois, chame cada grupo, por ordem. A cada fonte, pergunte aos alunos, de maneira geral, que informações ficam claras com o texto, e que lacunas existem, ou seja, que pontos não estão claros. Caso o número de equipes seja menor que a quantidade de fontes, você pode selecionar um ou mais grupos para receberem mais de uma fonte e se o número de equipes for maior, informe que algumas equipes receberão as mesmas fontes.
Ao grupo que ficou responsável pela fonte 1, pergunte se somente com este texto é possível entender o que aconteceu e a relação entre as fotos. Espera-se que respondam que não. Pergunte o que se pode saber sobre o fato histórico com base neste recorte de jornal. Espera-se que os alunos apontem que, segundo Custódio de Mello, o vice-presidente se envolveu em algum ato inconstitucional e em algo que prejudicou o Rio Grande do Sul, e que as forças navais estavam lutando para que fosse cumprida a Constituição. Ainda pode-se entender que a revolta tem algo a ver com a permanência de Floriano no cargo, e que querem tirá-lo do poder. Relacionando às fotos do Contexto, espera-se que os alunos apontem que a primeira foto indica a participação de navios na revolta. Se os alunos não apontarem algum ou nenhum destes pontos, ajude os alunos a percebê-los, usando perguntas para estimular o raciocínio. Em seguida, pergunte o que não está claro neste texto. É esperado que respondam que não é possível saber quem é o vice-presidente e o presidente, nem se o vice realmente agiu de maneira inconstitucional. Pergunte se na fonte de alguma equipe é possível encontrar a resposta a esses questionamentos. É esperado que algum aluno diga que Floriano Peixoto é o nome do presidente ou do vice-presidente.
Chame a equipe da fonte 2. Depois de respondidas as perguntas, pergunte o que se pode inferir com base neste pronunciamento. Espera-se que percebam que esclarece que o vice-presidente a quem Custódio se referia é Floriano Peixoto, já que é ele que responde às acusações dizendo que sim, age de maneira constitucional. Pergunte o que não é possível saber. Entre as respostas deverá estar: não é possível saber o que Floriano pretende fazer, e se realmente a população confia nele.
Sobre a fonte 3, pergunte se o texto responde a alguma das dúvidas anteriores. Espera-se que os alunos entendam que não é verdade que toda a população confia em Floriano como ele havia dito, já que este jornalista o chama de ditador. Pergunte que dúvidas que este recorte de jornal deixa pendentes. Uma das dúvidas poderia ser de que maneira a República é prejudicada.
A respeito da fonte 4, é possível entender que os que são a favor de Peixoto usam como justificativa a afirmação de que ele não atentou contra o exercício de nenhum órgão da soberania nacional e que está no poder por decisão do Congresso Nacional. Não dá para afirmar se Custódio agiu por ambição pessoal, conforme foi dito na notícia.
Na fonte 5, não é possível entender o que foi o golpe de Estado de 3 de novembro e o movimento revolucionário de 23 de novembro. Explique que o golpe ocorreu quando o então presidente Deodoro da Fonseca fechou o Congresso e instaurou estado de sítio, suspendendo todas as disposições da nova Constituição republicana relativas aos direitos individuais e políticos. O movimento revolucionário de 23 de novembro ocorreu quando Deodoro da Fonseca renunciou e Floriano Peixoto assumiu a Presidência.
A fonte 6 confirma Custódio de Mello como dirigente da revolta e acrescenta que antes era partidário de Floriano Peixoto.
Pela fonte 7 se confirma a relação da Revolta da Armada com o Rio Grande do Sul, e explica que Floriano insiste em manter uma luta no estado. Acrescenta que, segundo o jornal, Floriano chegou ao poder para cumprir a Constituição, mas não a está cumprindo. Acrescenta que se negou a sancionar a lei que o impediria de se reeleger.
Ao relacionar com a fonte anterior, entende-se que Deodoro havia suspendido parte da Constituição de 1891 e, depois da renúncia deste, Floriano ascendeu ao cargo para fazê-la ser cumprida. Mas de que modo ele descumpriu?
Neste momento apresente o trecho da Constituição de 1891, projetando-o para a turma ou entregando cópias impressas aos grupos e comente com os alunos o trecho da Constituição que trata do Poder Executivo. Com base nela se pode perceber que Floriano Peixoto deveria ter convocado novas eleições, mas não o fez. Também se entende que estava na Constituição que um vice-presidente que estivesse governando no último ano do mandato não poderia se reeleger, mas Floriano não sancionou a lei que confirmaria este artigo da Constituição. Ainda, esse recorte não explica que luta está acontecendo no Rio Grande do Sul.
Explique que essa luta se refere a Revolução Federalista, que começou neste estado em fevereiro do mesmo ano, 1893. Os federalistas, opositores do governador Júlio de Castilhos (na época chamado de presidente de província) queriam tirá-lo do governo e que o poder no Brasil fosse descentralizado, dando mais poder e autonomia ao Rio Grande do Sul. A disputa se tornou uma guerra civil, que durou até 1895. Os partidários do governo de Castilhos eram chamados de pica-paus, fazendo referência à cor de suas fardas, que se assemelhavam à cor do pássaro, por isso a foto do pássaro no Contexto. Os revoltosos da Armada apoiaram a Revolução Federalista.
Comente que o nome da capital de Santa Catarina foi mudado de Desterro para Florianópolis pelo governador Hercílio Luz em homenagem a Floriano Peixoto, por ter conseguido pôr fim à Revolução Federalista, que atingiu o estado. No entanto esta mudança causou muitas controvérsias desde aquela época até hoje, por a cidade ter sido um dos pontos de oposição a Floriano e pelo massacre atribuído a ele, ocorrido na ilha de Anhatomirim, que resultou na morte de cerca de 300 pessoas por fuzilamento.
Se dispuser de mais tempo, seria interessante discutir com os alunos o porquê de os jornais terem posições distintas a respeito da Revolta da Armada. Depois da apresentação da equipe que ficou responsável pela fonte 7, mas antes de falar sobre a Constituição, pergunte aos alunos o que acham que seja a razão, ou as razões, para as diferentes opiniões entre os jornais. Deixe que se expressem. Em seguida, utilizando as informações contidas nos artigos da Biblioteca Nacional sobre os jornais, apresente para os alunos a posição editorial de cada jornal (monarquista, republicano…) e os ajude a fazer a relação entre a posição editorial dos jornais e sua opinião a respeito da Revolta da Armada.
Consta nos Materiais complementares as respostas esperadas para as perguntas de cada fonte e um organograma com a relação entre as imagens e as fontes para que você, professor, possa consultá-las da maneira que achar melhor.
Material complementar:
Problematização 1 - Fontes e perguntas para impressão:
Problematização 2 - Respostas para impressão:
Problematização 3 - Constituição de 1891 para impressão:
Problematização 4 - Organograma com a relação entre as fontes e as imagens:
Para você saber mais:
VILLALBA, Epaminondas. A Revolta da Armada de 6 de setembro de 1893. Lençóis Paulista-SP: Biblioteca Digital. Disponível em: <http://bmol.lencoispaulista.sp.gov.br:8080/xmlui/handle/1/53>. Acesso em: 7 fev. 2019.
PEREIRA, Ledir de Paula. O positivismo e o liberalismo como base doutrinária das facções políticas gaúchas na revolução federalista de 1893-1895 e entre maragatos e chimangos de 1923. Porto Alegre-RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006. (Dissertação de Mestrado). Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12772>. Acesso em: 7 fev. 2019.
Os jornais utilizados
Gazeta de Notícias, 8 de setembro de 1893
Disponível em:
Gazeta de Notícias, 14 de setembro de 1893
Disponível em:
Sobre os jornais
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. O Paiz. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/o-paiz/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. Cidade do Rio. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/cidade-do-rio/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. Jornal do Brasil. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/jornal-do-brasil/>. Acesso em: 7 fev. 2019
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. A Nação. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/a-nacao/>. Acesso em: 7 fev. 2019
Sobre o nome de Florianópolis
ALVES, Rubem. Floriano merece o nome da capital catarinense? 2010. Disponível em: <http://floripamanha.org/2010/03/floriano-merece-o-nome-da-capital-catarinense/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
PEREIRA, Ledir de Paula. O positivismo e o liberalismo como base doutrinária das facções políticas gaúchas na revolução federalista de 1893-1895 e entre maragatos e chimangos de 1923. Porto Alegre-RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006. (Dissertação de Mestrado). Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12772>. Acesso em: 7 fev. 2019.
Os jornais utilizados
Gazeta de Notícias, 8 de setembro de 1893
Disponível em:
Gazeta de Notícias, 14 de setembro de 1893
Disponível em:
Sobre os jornais
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. O Paiz. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/o-paiz/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. Cidade do Rio. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/cidade-do-rio/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. Jornal do Brasil. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/jornal-do-brasil/>. Acesso em: 7 fev. 2019
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital. A Nação. Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/artigos/a-nacao/>. Acesso em: 7 fev. 2019
Sobre o nome de Florianópolis
ALVES, Rubem. Floriano merece o nome da capital catarinense? 2010. Disponível em: <http://floripamanha.org/2010/03/floriano-merece-o-nome-da-capital-catarinense/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
Sistematização
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Com base nas discussões feitas, peça que os grupos criem um jornal escolhendo seu nome e que escrevam um parágrafo opinativo sobre o tema. Os alunos devem se posicionar a respeito da Revolta da Armada, mas é da escolha deles defender os revoltosos ou Floriano Peixoto. Oriente-os a ter em mente as respostas dadas sobre os questionamentos das fontes como fio condutor da produção e que deverão fazer um texto curto em estilo jornalístico, apontando sua concordância ou discordância com os revoltosos da Armada.
Se houver a possibilidade, você pode propor um trabalho interdisciplinar com o professor de Português, aprofundando o conhecimento dos alunos sobre este gênero textual e a História do jornalismo no Brasil.
Para você saber mais:
SILVA, Débora. Textos jornalísticos. Terra Educação: Estudo Prático, 2015. Disponível em: <https://www.estudopratico.com.br/textos-jornalisticos/>. Acesso em: 15 fev. 2019.
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: PDF com documentos de texto, imagens, áudio ou vídeo, com orientações do professor.
- Optativas: Google Sala de Aula, Padlet, Google Meet.
Contexto
Encaminhe o objetivo da aula e as imagens. Você pode postá-las todas de uma vez e pedir para que os alunos formulem hipóteses sobre o que elas representam e como estão ligadas umas às outras, ou pode selecionar apenas algumas. Utilize o meio que for mais adequado à sua realidade, por escrito, via e-mail, Whatsapp, Facebook, Google Sala de Aula etc.
Outra forma de trabalhar a contextualização da aula seria marcando um momento síncrono, para que você possa mostrar as imagens, uma a uma, e mediar a discussão do contexto. De qualquer maneira, o importante, nesta etapa, é aguçar a curiosidade dos estudantes a respeito do tema a ser trabalhado durante a aula.
Junto com a imagens, encaminhe as questões que irão nortear a interpretação.
Questões para refletir:
Navio encouraçado
- Que tipo de navio é este? De quando é a fotografia?
Aeroporto de Florianópolis
- Em que cidade você acha que fica este aeroporto? Por que terá recebido este nome?
Fotografia de Deodoro da Fonseca
- Quem é retratado na imagem? Que cargo ocupava quando ela foi feita? De quando é esta fotografia?
Fotografia de Floriano Peixoto
- Quem é retratado na imagem? Que cargo ocupava quando ela foi feita? De quando é esta fotografia?
- Que relação ele pode ter com a fotografia do aeroporto?
Pica-pau
- Que pássaro está representado na imagem?
Questões para responder:
- Que relações você conseguiu estabelecer entre as imagens?
Problematização
Nesta etapa da aula, você pode trabalhar com as pistas de maneira individual ou coletiva.
Você pode enviar uma ou mais fontes com as respectivas perguntas para cada aluno ou grupo, distribuindo-as igualmente entre a sala. Mantenha com você o registro de quais questões foram para quais alunos ou grupos. Estabeleça um prazo para que os estudantes respondam sobre as fontes, por escrito, através de e-mail, Whatsapp, Google Sala de Aula ou outra plataforma. Se estiver utilizando o Google Sala de Aula, você pode distribuir atividades diferentes para alunos ou grupos de alunos facilmente. Eles também podem encaminhar as respostas através de áudios ou vídeos no Whatsapp.
Quando todos os alunos tiverem analisado as fontes e respondido às perguntas, será necessário um momento para a junção de todas estas informações.
Se possível, você pode marcar uma aula síncrona para que os alunos possam dar as respostas e você apresente o trecho da Constituição, além de responder dúvidas e chamar a atenção para informações das fontes que possam ter passado despercebidas.
Para trabalhar de maneira assíncrona, você pode criar um espaço onde os estudantes possam postar as respostas e os outros alunos possam vê-las. Você pode fazer isso criando um documento colando todas as perguntas e respostas que foram mandadas pelos alunos, como em um mural, ou, ainda, criando um mural no Padlet. O importante, neste momento, é que os estudantes consigam entrar em contato com as perguntas e respostas dos colegas de maneira ordenada, da fonte 1 até a 7, respectivamente, percebendo a ordem dos eventos. Feito isso, você pode encaminhar o trecho da Constituição de 1891, que confirma o exposto no trecho do jornal da fonte 7. Você pode complementar as respostas dos alunos escrevendo nos murais ou enviando áudios ou vídeos no grupo da sala.
Consulte o organograma presente na aba materiais e atividades do plano de aula para ter uma visão simplificada e objetiva da relação entre as imagens do contexto e os recortes de jornais apresentados na problematização.
Sistematização
Nesta etapa, você pode propor que cada grupo crie o próprio jornal, escolhendo o nome e escrevendo um texto opinativo, como proposto. Outra opção é propor que cada grupo escreva uma matéria sobre um dos personagens ou aspectos estudados, formando um jornal, com matérias sobre: Marechal Deodoro; Floriano Peixoto; Custódio de Melo; a Armada e a revolta.
Uma terceira opção seria propor que os estudantes criem um podcast, que pode ser gravado nos aparelhos celulares, lendo as matérias opinativas.
Convite às famílias
Caso haja interesse, as famílias podem assistir aos episódios do documentário História do Brasil por Bóris Fausto, disponíveis no site da Tv Escola (disponível aqui).
O site Era Virtual disponibiliza visitas virtuais a vários museus brasileiros, o que pode enriquecer muito o aprendizado da História de nosso país (disponível aqui).
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Monaquelly de Jesus
Mentor: Chayene Santana
Especialista: Sherol dos Santos
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 9º ano do Ensino Fundamental.
Unidade temática: O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX.
Objeto(s) de conhecimento: Experiências republicanas e práticas autoritárias: as tensões e as disputas do mundo contemporâneo. A proclamação da República e seus primeiros desdobramentos.
Habilidade(s) da BNCC: EF09HI02 Caracterizar e compreender os ciclos da História republicana, identificando particularidades da História local e regional até 1954.
Palavras-chave: Primeira República, Revolta da Armada, Revolução Federalista, Marechal Deodoro, Floriano Peixoto.