Foto: Rafael Anticaglia, Bruno Mazzoco e Rogério Assis/NOVA ESCOLA
A sociedade é interdisciplinar. Os novos currículos, que devem ser implementados nas escolas totalmente até 2024, leva isso em consideração. A Reforma do Ensino Médio, aprovada em 2017, divide a carga horária obrigatória em duas partes. A primeira, obrigatória para todos os estudantes, é orientada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC); já a segunda é a parcela flexível – composta por projeto de vida, eletivas e trilhas de aprofundamento que os alunos escolhem baseados nos seus interesses.
Na EE Metalúrgico Luís dos Santos, em São Bernardo do Campo (SP), o Novo Ensino Médio já é uma realidade. Segundo a equipe pedagógica da instituição, o trabalho por área do conhecimento dá mais significado às aprendizagens e permite o desenvolvimento de habilidades vinculadas às práticas sociais reais.
Atualmente, a escola busca explorar temas transversais de forma interdisciplinar. Por exemplo: como a questão antirracista pode estar presente no planejamento dos professores de Linguagens ou de Ciências da Natureza, assim como é um debate constante em Ciências Humanas? Com foco na interdisciplinaridade, os educadores conseguem desenvolver projetos e levar cada vez mais representatividade para o dia a dia dos alunos.
A reportagem em vídeo a seguir se aprofunda nessa experiência e mostra a importância de um bom planejamento para tornar efetivo o modelo proposto pelo Novo Ensino Médio.
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