Contexto 1- Trecho de reportagem sobre a censura na América Latina nos dias atuais
Plano de Aula
Plano de aula: Censura e repressão na ditadura chilena de Pinochet (1973-1990)
Plano 2 de uma sequência de 2 planos. Veja todos os planos sobre Ditaduras na América Latina
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Habilidades BNCC:
Aula
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF09HI29, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Projetor para exibição de slides e textos. Caso não tenha disponibilidade deste aparelho, poderão ser realizadas impressões dos textos para ser disponibilizados para as equipes.
Material complementar:
Reportagem sobre a censura na América Latina nos dias atuais:
Texto: Ditadura, repressão e música no Chile.
Para você saber mais:
Para a condução desta aula, será necessário estar apropriado dos acontecimentos sobre a ditadura civil-militar chilena. O movimento que derrubou o então presidente Salvador Allende em 1973 foi liderado pelo militar Augusto Pinochet Ugarte, figura esta que se transformaria num dos personagens mais emblemáticos da História desse país. Pode-se afirmar que o regime ditatorial instaurado no Chile, ao contrário das experiências vivenciadas nos países latino-americanos vizinhos neste mesmo período, seguiu de maneira mais rigorosa a ideologia de Segurança Nacional, disseminada pelos Estados Unidos, a qual pregava o combate ao avanço comunista dentro e fora de seu país. Desta maneira, a ditadura de Pinochet ficou marcada por extrema repressão e autoritarismo contra as pessoas que se manifestavam contra o governo. A justificativa para estas ações era a necessidade de restabelecer a ordem do país, sendo necessário para isso perseguir e cercear direitos políticos de pessoas ligadas à esquerda, aos movimentos operário-sindical e estudantil, a intelectuais, músicos, poetas e outros grupos. Estima-se que a ditadura chilena assassinou mais de 3 mil pessoas e mais de 40 mil foram torturadas pelos agentes do governo.
Para aprofundar a compreensão sobre o período ditatorial vivenciado no Chile, recomendamos as seguintes leituras:
AGGIO, Alberto. Democracia e socialismo: a experiência chilena. 2 ed., São Paulo, Unesp, 1993.
BITTAR, Sérgio. Transição, socialismo e democracia: Chile com Allende. São Paulo, Paz e Terra, 1980.
BORGES, Elisa. Os 31 anos de golpe militar no Chile. São Paulo: Proj. História, (29) tomo 1, p. 281-289, 2004. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/9959>. Acesso em: 7 de abril de 2019.
CAMARGO, Cássio Michel. Ditadura, repressão e música no Chile. Porto Alegre: Oficina do Historiador, EDIPUCRS, v.3, n.2, 2011. Disponível em:
COGGIOLA, O. 2001. Governos militares na América Latina. São Paulo: Contexto, 2001.
COLLIER, David. O novo autoritarismo na América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
COLLIER, S.; SATER, W.F. 1996. Historia de Chile – 1808-1994. Madri: Cambridge University Press, 1996.
FREDRIGO, Fabiana de Souza. Ditadura e resistência no Chile. São Paulo, Unesp, 1998.
GUAZZELLI, C.A.B. História Contemporânea da América Latina de 1960-1990. Porto Alegre: UFRGS,1993.
SADER, E. Democracia e ditadura no Chile. São Paulo: Brasiliense, 2006.
Objetivo
Tempo sugerido: 3 minutos.
Orientações: Solicite que os alunos se organizem em equipes de quatro a seis integrantes. A escolha das equipes pode ser direcionada, com o propósito de garantir que os alunos possam se apoiar de maneira efetiva para a realização desta atividade.
O objetivo da aula poderá ser projetado, escrito no quadro ou lido para a turma. Este momento é muito importante para que os alunos compreendam a temática que será estudada e qual sua importância. No entanto, procure não antecipar algumas questões neste início a fim de garantir a atenção e o interesse dos alunos durante toda a vivência da aula.
A finalidade desta aula é fazer com que os alunos compreendam os aparatos de censura e repressão utilizados durante o período da ditadura civil-militar chilena liderada Pinochet (1973-1990), conhecida como um dos regimes mais sangrentos e autoritários da América Latina.
Para você saber mais:
Em 11 de setembro 1973, com a consolidação do golpe contra o governo de Allende, o governo chileno passa a ser liderado por uma junta militar, que tratou de criar mecanismos de legitimação do governo. Vale ressaltar que a figura de Augusto Pinochet se oficializa como o grande líder do país apenas no ano de 1975, pois a priori a ideia era de ser implementado um rodízio entre os integrantes da junta militar. Logo, entre os anos de 1973 e 1976, foram criados quatro atos constitucionais que davam plenos poderes à junta militar. Desta maneira, passa a ser proibida toda e qualquer atividade política pública, o Congresso Nacional é fechado e é criado um novo órgão de segurança nacional (Dina – Direção de Inteligência Nacional).
As perseguições passam a ser uma rotina e tinham como alvo qualquer pessoa que manifestasse algum tipo de ligação com o partido Comunista e o MIR (Movimento de Esquerda Revolucionária). O Estádio Nacional do Chile foi transformado em uma grande prisão de presos políticos, utilizando este espaço como centro de interrogatórios, tortura e fuzilamentos. O DINA foi o órgão responsável por guiar todas ações de repressão da ditadura chilena, propagando o terror por todo o país.
Para se aprofundar mais sobre os aparatos de censura e repressão utilizados na ditadura Chilena, recomendamos as seguintes leituras:
AGGIO, Alberto. Democracia e socialismo: a experiência chilena. 2 ed., São Paulo, Unesp, 1993.
BITTAR, Sérgio. Transição, socialismo e democracia: Chile com Allende. São Paulo, Paz e Terra, 1980.
BORGES, Elisa. Os 31 anos de golpe militar no Chile. São Paulo: Proj. História, (29) tomo 1, p. 281-289, 2004. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/9959>. Acesso em: 7 de abril de 2019.
CAMARGO, Cássio Michel. Ditadura, repressão e música no Chile. Porto Alegre: Oficina do Historiador, EDIPUCRS, v.3, n.2, 2011. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/8861>. Acesso em: 31 mar. 2019.
COGGIOLA, O. 2001. Governos militares na América Latina. São Paulo: Contexto, 2001.
COLLIER, David. O novo autoritarismo na América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
COLLIER, S.; SATER, W.F. 1996. Historia de Chile – 1808-1994. Madri: Cambridge University Press, 1996.
FREDRIGO, Fabiana de Souza. Ditadura e resistência no Chile. São Paulo, Unesp, 1998.
GUAZZELLI, C.A.B. História Contemporânea da América Latina de 1960-1990. Porto Alegre: UFRGS,1993.
SADER, E. Democracia e ditadura no Chile. São Paulo: Brasiliense, 2006.
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