Problematização 1- Texto sobre a ditadura argentina
Plano de Aula
Plano de aula: Os direitos humanos e os regimes ditatoriais latino-americanos
Plano 2 de uma sequência de 3 planos. Veja todos os planos sobre Ditaduras na América Latina e suas consequências
Sobre este plano
Este slide tem como objetivo resumir o conteúdo da aula para que possa se planejar, portanto não deve ser apresentado para os alunos.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF09HI30, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Projetor para exibição de slides e textos ou impressão dos textos para disponibilizar aos grupos de alunos. Canetas coloridas e lápis de cor. Três cartolinas ou folhas de ofício tamanho A4.
Material complementar:
Texto sobre a ditadura Argentina
Texto sobre a ditadura uruguaia
Texto sobre a ditadura chilena
Para você saber mais:
As ditaduras vivenciadas a partir da década de 1960 nos países da América Latina se estabeleceram no período da Guerra Fria, momento este em que os Estados Unidos desenvolveram diversos tipos de mecanismo para barrar a influência comunista. Foi nesta conjuntura que foi desenvolvida a Doutrina de Segurança Nacional (DSN), a qual pregava o combate ao comunismo dentro e fora dos Estados Unidos. Com a revolução cubana e a ascensão do governo comunista de Fidel Castro, percebe-se uma intensificação da vigilância norte-americana sobre os países da América Latina. Assim, principalmente os setores militares destas nações passaram a receber treinamento dos militares americanos sobre a ideologia da segurança nacional, visando assim uma suposta manutenção da ordem em seus países.
Toda esta conjuntura acabou influenciando o desenvolvimento de regimes ditatoriais nas nações latino-americanas, que se caracterizaram pelo uso de autoritarismo e repressão como ferramentas para legitimar os novos governos. Como herança destes regimes, observa-se a utilização de perseguição política, torturas, sequestros, desaparecimentos forçados, assassinatos dos opositores e a censura às liberdades, ferindo e violando drasticamente os direitos humanos. Estas feridas permanecem presentes no imaginário destas populações até os dias atuais.
Para se aprofundar mais sobre a relação das ditaduras latino-americanas e a questão dos direitos humanos, recomendamos as seguintes leituras:
COGGIOLA, O. 2001. Governos militares na América Latina. São Paulo: Contexto, 2001.
COLLIER, David. O novo autoritarismo na América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
COLLIER, S.; SATER, W.F. 1996. Historia de Chile – 1808-1994. Madri: Cambridge University Press, 1996.
FREDRIGO, Fabiana de Souza. Ditadura e resistência no Chile. São Paulo, Unesp, 1998.
GUAZZELLI, C.A.B. História Contemporânea da América Latina de 1960-1990. Porto Alegre: UFRGS,1993.
PADRÓS, Enrique Serra. A ditadura civil-militar uruguaia doutrina e segurança nacional. Belo Horizonte: Revista Varia História, vol.28, n 495, p.495-517, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/vh/v28n48/02.pdf>. Acesso em: 27 de abril de 2019.
PASCUAL, Alejandra Leonor. Terrorismo de Estado: a Argentina de 1976 a 1983. Florianópolis, UFSC, 1997.
ROJAS, Gonzalo Adrián. A ditadura militar na Argentina (1976-1983): retomando algumas hipóteses frente aos relatos oficiais. São Paulo: Revista eletrônica Lutas Sociais, Vol.18 n.32, p.163-176, 2014. Disponível em:
<http://www4.pucsp.br/neils/revista/vol.32/gonzalo_adrian_rojas.pdf.>
Acesso em: 16 de março de 2019.
ROMERO, Luis Alberto. História contemporânea da Argentina. Trad. Edmundo Barreiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.
SOCA, Diego. Os voos da morte como método de desaparecimento, extermínio e ocultação de cadáveres na Argentina (1976-1983). Porto Alegre: UFRS, 2016. Disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/149525/001005784.pdf?sequence=1>. Acesso em: 27 de abril de 2019.
STEINKE, Sabrina. A ditadura e a transição para a democracia na Argentina recente: desaparecimento dos cidadãos e da cidadania. Disponível em:
<https://pos.historia.ufg.br/up/113/o/04_-_A_Ditadura_e_a_Transi%C3%A7%C3%A3o_para_a_Demicracia_na_Argentina_Recente.pdf>.
Acesso em: 16 de março de 2019.
Objetivo
Tempo sugerido: 3 minutos.
Orientações: Para a vivência desta aula, solicite que os estudantes se organizem em três grandes grupos. O direcionamento da escolha das equipes poderá ser realizado pelos próprios alunos ou por você com o objetivo de garantir que possam realizar com sucesso a atividade proposta.
É importante iniciar a aula apresentando o objetivo para os estudantes. O objetivo poderá ser projetado, escrito no quadro ou lido para a turma. Este momento é bem relevante para que os estudantes compreendam a temática que será estudada e qual a sua importância para compreensão da História política dos países da América Latina. No entanto, procure não antecipar algumas questões neste início a fim de garantir a atenção e o interesse dos alunos durante toda a vivência da aula.
A proposta desta aula é fazer com que os alunos identifiquem as práticas de violações de direitos humanos que aconteceram durante os regimes ditatoriais vivenciados em alguns países da América Latina.
Para você saber mais:
Todos os dias nos deparamos com notícias sobre a violação de direitos humanos que ocorrem ao redor do mundo: pessoas sendo mortas em ataques suicidas, pessoas passando fome em países africanos, notícias de trabalho escravo, morte de inocentes em troca de tiros nas favelas do Rio de Janeiro, sequestro de mulheres e crianças na África, entre tantos outros exemplos. Ao analisarmos a História, percebe-se que em certos contextos estas violações se fazem mais presentes, como no caso das ditaduras militares. Este regime, de maneira geral, acaba institucionalizando a violação dos direitos fundamentais do homem, justamente por suprimir a democracia e as liberdades individuais básicas, como o direito à informação, organização política e a livre manifestação de ideias.
Neste sentido, esta aula tem como como objetivo fazer com os estudantes reflitam sobre a violação dos direitos humanos nos períodos das ditaduras militares vivenciados em alguns países da América Latina, focando a análise das experiência de Argentina, Uruguai e Chile. Embora cada um destes regimes guardem suas especificidades, todos guardam a arbitrariedade estatal como um ponto de convergência que deixaram marcas profundas na sociedade. É importante fazer com que os alunos pensem sobre como a manutenção da democracia é importante para toda e qualquer sociedade, a fim de garantir que os direitos essenciais dos homens sejam assegurados.
Para se aprofundar mais sobre as discussões em volta dos direitos humanos, recomendamos a leitura do seguinte documento: Declaração Universal dos Direitos Humanos. Esta declaração foi proclamada na Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948, como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações.
Para ter acesso a esta declaração, basta acessar o link: <https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf> Acesso em: 16 de abril de 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Com a finalidade de gerar um aprendizado significativo para os alunos, garantindo assim seu protagonismo em todos os momentos da aula, ressalta-se ser importante não expor os motivos que lhe levaram à formulação desta atividade. O tempo total para este momento é de 10 minutos para a realização de todas as sugestões de orientação. Por isso é importante seguir as orientações, conforme descrito abaixo.
Com os alunos organizados em três grupos, projete ou realize o seguinte questionamento: Escrevam no quadro todas as palavras e/ou frases que façam relação com a expressão direitos humanos. A ideia é que neste momento seja trabalhado com os alunos a técnica de tempestade de ideias ou brainstorming, que consiste em fazer com os participantes escrevam em um quadro negro ou em um papel palavras e/ou frases que resumam a ideia da temática lançada para discussão. Desta maneira, além de ser trabalhados os conhecimentos prévios dos participantes, são explorados também habilidades, competências e potencialidades, tirando o participante da condição de ouvinte e fazendo com que ele tenha mais participação e interação no processo de aprendizagem. Ou seja, o estudante será colocado no centro do processo de aprendizagem, participando ativamente e sendo responsável pelo processo de conhecimento, promovendo assim um aprendizado mais dinâmico e significativo.
Desta maneira, espera-se que, com esta dinâmica, os estudantes escrevam no quadro todas as ideias que possuem sobre o conceito de direitos humanos. Caso apresentem alguma dificuldade, ressalte que podem escrever inclusive exemplos de situações que representem violações de direitos humanos, experiências essas que podem ter sido observados em um noticiário de jornal ou mesmo presenciada: violência, trabalho escravo, trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação precária dos presídios, moradias sem acesso a rede de água e esgoto, discriminação contra as minorias (negros, mulheres, portadores de deficiência, comunidade LGBT), hospitais lotados e sem infraestrutura, entre tantos outros exemplos. Deixe que os estudantes escrevam o que pensam a respeito da temática e, caso tenham dificuldade para levantar algumas ideias, exemplifique com algumas situações. Julgamos ser importante estabelecer o tempo de 5 minutos para que os estudante se dirijam até o quadro para realizar estas anotações.
Feito isso, realize uma análise de todos os pontos levantados pela turma no quadro, refletindo sobre as ideias e realizando conexões com a realidade por meio de algumas mediações: Por que vocês escreveram esta frase e/ou palavra? Estas situações acontecem cotidianamente no Brasil? Em que regimes de governo as violações de direitos humanos se fazem mais presentes? Vocês acreditam que as violações de direitos humanos são prejudiciais para a sociedade?
Por meio deste primeiro momento, almeja-se que os alunos consigam refletir sobre como as violações dos direitos fundamentais dos homens são prejudiciais para a sociedade de maneira geral, identificando que garantia e a manutenção destes direitos são prerrogativas importantes de regimes democráticos sociais e humanos.
Para você se aprofundar mais sobre as discussões em torno dos direitos humanos, recomendamos as seguintes leituras:
Declaração Universal dos Direitos Humanos, disponível em: <https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf>
Acesso em: 16 de abril de 2019.
FICO, Carlos (ORGS). Ditadura e democracia na América Latina: balanço histórico e perspectivas. Rio de Janeiro: FGV, 2008.
PETRY, Almiro. A Democracia e os Direitos Humanos na América Latina. Porto Alegre: 2008. Disponível em: <http://www.projeto.unisinos.br/humanismo/al/dem_dirhum.pdf> Acesso em: 27 de abril de 2019.
PINTO, Simone. Direito à memória e à verdade: comissões de verdade na América Latina. Porto Alegre: REVISTA DEBATES, v.4, n.1, p. 128-143, 2010. Disponível em: <https://core.ac.uk/download/pdf/25790000.pdf>. Acesso em: 27 de abril de 2019.
RODINO, Ana Maria. Cultura e educação em direitos humanos na América Latina. Brasil: trajetórias, desafios e perspectivas. João Pessoa: CCTA, 2016. Disponível em: <http://www.cchla.ufpb.br/ncdh/wp-content/uploads/2016/07/EBOOK-Cultura-e-EDH-Am%C3%A9rica-Latina_Miolo_02-05-16.pdf>.
Acesso em: 27 de abril de 2019.
SANTOS, Cecília MacDowell. Memória na Justiça: A mobilização dos direitos humanos e a construção da memória da ditadura no Brasil. Coimbra: Revista Crítica de Ciências Sociais, pg. 127-154, 2010. Disponível em: <https://journals.openedition.org/rccs/1719#authors>. Acesso em: 27 de abril de 2019.
Para você saber mais sobre a técnica da tempestade de ideias ou brainstorming:
BACICH, Lilian; MORAN, José (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
CAMARGO, Fausto. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018.
MORÁN, José. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, Carlos Alberto de; MORALES, Ofelia Elisa Torres (orgs.). Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II. PG: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015. Disponível em: <http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf>.
Problematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Realizada a discussão inicial, informe aos estudantes que, organizados em três equipes, deverão realizar a leitura de alguns textos que serão disponibilizados, os quais versam sobre os regimes ditatoriais vivenciados nos países latino-americanos Argentina, Uruguai e Chile. A ideia é que cada grupo fique responsável pela leitura da reportagem referente a um destes países. Para facilitar a leitura você poderá entregar a cópia do texto para cada três alunos a fim que façam uma análise mais aprofundada. Oriente que terão em torno de 4 minutos para realizar a leitura deste texto, a qual deverá ser realizada de maneira bem atenta e detalhada, destacando as informações que julgarem ser mais importante.
Finalizada a leitura, diga que eles terão mais 4 minutos para construir coletivamente uma apresentação para o restante da turma, relatando quais as violações de direitos humanos foram praticadas durante os regimes ditatoriais vivenciados nestes países. Informe que cada grupo terá 2 minutos para realizar sua apresentação. Passado este primeiro momento, organize os alunos em um grande círculo e solicite que as equipes iniciem as apresentações. Se julgar necessário, você poderá ir acrescentando algumas informações que julgar necessário ou poderá ser realizado alguns questionamentos, visando estimular algumas reflexões por parte dos estudantes:
- O que mais chamou a atenção de vocês no texto?
- Vocês acreditam que estas práticas estão associadas ao regime ditatorial militar?
- Quais práticas de violações de direitos humanos foram praticadas por esse país durante a ditadura ?
- Quais as justificativas alegadas para as práticas destas violações?
Com o término das apresentações, questione os estudantes se as violações de direitos humanos praticados por estes países possuem alguma semelhança. Caso já tenham estudado sobre a ditadura brasileira, poderá ser realizada uma comparação com a nossa experiência também. Espera-se que os alunos percebam que houve sim muitas semelhanças entre as ações de repressão praticadas por estes regimes, embora existissem diferenças regionais, culturais e políticas acentuadas.
Almeja-se que com esta atividade os alunos consigam identificar as práticas de violação dos direitos humanos durante as ditaduras militares vivenciadas na Argentina, no Uruguai e no Chile, compreendendo como estas ações foram extremamente prejudiciais para as sociedades destas nações, que sofrem até hoje com as consequências destes períodos de retrocesso dos direitos individuais.
Material complementar:
Texto sobre a ditadura Argentina
Texto sobre a ditadura uruguaia
Texto sobre a ditadura chilena
Sistematização
Tempo sugerido: 17 minutos.
Orientações: Sem desfazer as três equipes, lance a proposta de Sistematização. Você pode projetar este slide, entregar cópias impressas dele ao grupo, ou ainda escrever a proposta no quadro. Os alunos serão convidados a produzir em uma cartolina uma charge sobre a relação dos direitos humanos e as ditaduras latino-americanas. Caso você não tenha disponibilidade da cartolina, a atividade poderá ser realizada em folhas A4. Forneça em torno de 10 minutos para que cada equipe realize a elaboração da proposta solicitada. Estimule a criatividade dos alunos, orientando que poderão criar os desenhos com base em algum quadrinho ou charge que gostam. Finalizada a elaboração da charge, solicite que a sala se organize em um grande círculo novamente, para que cada equipe possa apresentar seu cartaz com a charge para a turma.
A expectativa é que os estudantes produzam um material criativo, mas sobretudo crítico, com relação às violações dos direitos humanos durante as ditaduras militares argentina, uruguaia e chilena. Em seguida, solicite que as equipes exponham os materiais produzidos na parede da sala de aula ou em algum espaço da instituição de ensino, compartilhando assim as reflexões da aula.
Caso o professor julgue ser interessante, poderá solicitar aos alunos que realizem uma pesquisa sobre as marcas e as consequências para a população das atrocidades cometidas durante os governos ditatoriais militares.
Material complementar: Canetas coloridas e lápis de cor. Três cartolinas ou folhas A4.
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: PDF com documentos de texto, imagens, áudio ou vídeo com orientações do professor.
- Optativas: Google Sala de Aula, Google Drive, Google Meet, Padlet.
Contexto
Nesta aula, você pode propor que os alunos trabalhem agrupados ou individualmente. Para trabalharem agrupados, os estudantes podem se comunicar através do Whatsapp, e-mail, Facebook ou qualquer outra ferramenta que já utilizem para se comunicarem. O importante é que troquem informações, se auxiliem na análise das fontes e nas discussões propostas. Você pode deixar que se agrupem livremente ou pode separá-los em duplas, trios ou grupos produtivos, de acordo com seu conhecimento sobre a turma.
Utilize ferramentas que forem mais acessíveis à sua escola e turma, como e-mail, Whatsapp, Facebook, Google Sala de Aula etc. Proponha a atividade de brainstorming, para isso, peça para os alunos escreverem ou falarem todas as palavras e frases que tenham relação com a expressão direitos humanos. Você pode: criar uma atividade no Google Sala de Aula com uma pergunta aberta, para que todos possam responder mais de uma vez e ver as respostas uns dos outros; enviar um e-mail com cópia não oculta para todos da sala; mandar a pergunta no Whatsapp da sala e pedir para que mandem as palavras e frases. ou enviar um link para um documento no Google Docs compartilhado com a turma toda no Google Drive, para que todos possam acrescentar palavras e frases e ver o que os colegas incluíram.
Dê um prazo para que os alunos possam refletir e mandar sugestões para a atividade. Em seguida, envie por escrito o objetivo da aula, um documento com as palavras/frases mandadas pela turma e os questionamentos:
- Por que vocês escreveram estas frases e/ou palavras?
- Estas situações acontecem cotidianamente no Brasil?
- Em que regimes de governo as violações de direitos humanos se fazem mais presentes?
- Vocês acreditam que as violações de direitos humanos são prejudiciais para a sociedade?
Estabeleça um novo prazo para que os alunos possam responder e discutir. Você pode encaminhar pequenos textos, áudios ou vídeos, orientando a discussão e acrescentando informações que achar necessárias.
Problematização
Nesta etapa da aula, a proposta é que a turma seja dividida em três, de maneira que cada terço da sala fique responsável por analisar a fonte relacionada à ditadura de um dos países da América do Sul: Argentina, Uruguai ou Chile.
Você pode criar três atividades diferentes no Google Sala de Aula, uma com cada texto, e destiná-las para os alunos/grupos que escolher, de maneira bastante simples. Também é possível fazer isso por e-mail, Whatsapp, Facebook etc.
Encaminhe cada texto junto com os questionamentos por escrito, que são os mesmos para todos os textos.
- O que mais chamou a atenção de vocês no texto?
- Vocês acreditam que estas práticas estão associadas ao regime ditatorial militar?
- Quais práticas de violações de direitos humanos foram praticadas por esse país durante a ditadura ?
- Quais as justificativas alegadas para as práticas destas violações?
Estabeleça um prazo para que os alunos/grupos possam refletir, discutir e responder as questões. Você pode mandar áudios ou vídeos esclarecendo dúvidas, chamando a atenção para informações presentes na fonte que os alunos possam não ter percebido e acrescentando outras.
Em seguida, peça para os alunos/grupos escreverem um texto ou gravarem um pequeno vídeo ou áudio, com base nas respostas das questões, para explicar sobre o texto que leu para os colegas que trabalharam outros, e vice-versa.
Outra alternativa para este momento é agendar uma aula síncrona, para que os alunos possam apresentar o que aprenderam com as fontes aos colegas e a você.
Sistematização
Nesta etapa, os alunos podem continuar trabalhando agrupados ou individualmente. Para produzirem as charges em equipe, podem conversar sobre o que querem incluir e como fazer a atividade por Whatsapp, Facebook, e-mail ou em um documento compartilhado do Google Docs ou Google Apresentações, onde podem construir a charge coletivamente com imagens da internet e textos, deixando comentários uns para os outros.
Eles também podem fazer as charges em folha sulfite ou de caderno e enviar foto.
Você pode criar um mural no Padlet para que os alunos/grupos enviem as charges, ou eles podem enviá-los pelo Whatsapp, Google Sala de Aula, Facebook etc.
Incentive-os a compartilharem as charges e as dúvidas com os colegas.
Convite às famílias
Incentive os estudantes a compartilharem as criações com familiares e amigos através das redes sociais.
É possível assistir ao documentário “Para todos em todo lugar”, sobre a criação da criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos no canal da ONU Brasil no Youtube (disponível aqui).
Tutoriais sobre as ferramentas propostas neste plano
Google Sala de Aula (como criar e postar atividades): disponível aqui.
Google Sala de Aula (como criar uma turma):disponível aqui.
Google Drive (como organizar pastas):disponível aqui.
Google Meet (como criar uma reunião online): disponível aqui.
Padlet (como usar): disponível aqui.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Roberta Duarte da Silva
Mentor: Fernando Menezes
Especialista: Sherol dos Santos
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 9º ano do Ensino Fundamental.
Unidade temática: A História recente.
Objeto(s) de conhecimento: As experiências ditatoriais na América Latina.
Habilidade(s) da BNCC: EF09HI30 Comparar as características dos regimes ditatoriais latino-americanos, com especial atenção para a censura política, a opressão e o uso da força bem como para as reformas econômicas e sociais e seus impactos.
Palavras-chave: Direitos humanos, regimes ditatoriais, repressão, América Latina.