Mapa do Brasil Antigo
Plano de Aula
Plano de aula: Os povos indígenas brasileiros: Ontem e Hoje
Plano 1 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Características dos povos indígenas americanos
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade (EF06HI08) de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Cópias impressas do texto e das duas imagens
Cola branca tipo escolar
1 papel 40 kg ou papel pardo
Material complementar:
Mapa do Brasil Antigo (1546)
Referência: Pierre Descelliers.
Parte Americana do planisfério feito em Arques (França) - 1546. Mapoteca do Itamaraty.
In. Brasil: 500 anos de povoamento/ IBGE, Centro de Documentação e Disseminação de Informações. - Rio de Janeiro: IBGE, 2000, pág.18.
Mapa População Indígena Atual (2010) :
Referência: Censo indígena 2010. IBGE.
Link: ( https://indigenas.ibge.gov.br/mapas-indigenas-2.html)
Trecho Carta Pero Vaz de Caminha (1500) :
Referência: Fundação Biblioteca Nacional. Departamento Nacional do Livro. A CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA.
Link: (http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/carta.pdf) .
Para você saber mais:
ALMEIDA, Maria Regina Celestino. Os índios na história do Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011.
CAPISTRANO DE ABREU, João. Capítulos de história Colonial: 1500-1800 & Os Caminhos antigos e o povoamento do Brasil. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998.
CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras; Secretaria Municipal de Cultura; FAPESP, 1992.
MONTEIRO, John Manuel (org.). Guia de Fontes para a história indígena e do indigenismo em arquivos brasileiros: acervo das capitais. São Paulo: Ed. FAPESP, 1994.
SILVA, Giovani José da; RIBEIRO, Ana Maria Ribeiro F.M. História e culturas indígenas na educação básica.São Paulo: Ed. Autêntica,2018.
Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Projete, escreva no quadro ou faça uma leitura coletiva do objetivo da aula para a turma. É muito importante começar com a apresentação do objetivo para que os estudantes entendam o que farão e compreendam onde se quer chegar ao fim da aula. Contudo, tome cuidado para, ao fazer isso, não antecipar respostas desde o começo. É necessário sempre garantir que os alunos construam o raciocínio por conta própria.
Contexto
Tempo sugerido: 13 minutos
Orientações: Inicialmente, organize a turma em trios. Após esse primeiro momento, apresente o vídeo da série “Índios no Brasil - Episódio 1- Quem são eles?” até o minuto 3’53’’ (Link: https://www.youtube.com/watch?v=SAM7IazyQc4 ). Nesse vídeo serão abordados alguns aspectos que tratam do desconhecimento sobre os povos indígenas brasileiros. Através de entrevistas é apresentado um relato de como os brasileiros, em sua maioria habitantes dos centros urbanos, possuem opiniões muito genéricas acerca do tema. No final do trecho selecionado, o entrevistado comenta: “Era tudo contrário do que se dizia”, justificando que na verdade a história que é ensinada destoa da realidade.
Peça para os alunos refletirem sobre como deve ter sido esse primeiro momento do contato dos portugueses com os povos indígenas, e a seguir proponha um pequeno debate aos grupos perguntando se algum deles sabe se possui descendência indígena. Se houverem respostas positivas, pergunte para os trios especificarem de quais povos indígenas são descendentes. Caso eles não saibam, problematize o porquê desse desconhecimento perguntando para toda a turma se algum deles conhece algum grupo indígena que possua territórios dentro do estado onde a aula está sendo ministrada. Caso alguns alunos conheçam, peça para que respondam em trios quantos grupos indígenas eles acham que habitam o território do Brasil nos dias de hoje.
Dado esse passo, projete ou escreva no quadro as quatro perguntas para que os alunos discutam em trios e anotem as conclusões a que chegaram. Solicite para que os trios selecionem um representante para expor à turma suas respostas.
Nessa parte da aula, é previsto que os alunos tenham opiniões diversas. Na primeira pergunta é possível que exista maior dificuldade, contudo, é esperado que se obtenham afirmações genéricas como: “foram os primeiros habitantes do Brasil, vivem em aldeias e etc”. Caso as respostas reforcem estereótipos sobre os povos indígenas ainda viverem seminus nas matas com hábitos supostamente “rudimentares", faça uma provocação para a turma: peça para eles refletirem sobre se um indígena andando na rua da sua cidade com calça jeans e camisa pólo perde sua identidade, apenas por estar vestido dessa forma. Ou se quem gosta de açaí, mamão, ou mesmo quem toma banho todo dia pode ser considerado indígena apenas por manter certas práticas originárias dessa cultura.
O objetivo dessa discussão é mostrar a circularidade, mesmo que desigual, das trocas culturais entre os colonizadores europeus e as diversas etnias indígenas, fazendo com que os estudantes percebam a discriminação presente em uma visão desses povos ainda presa a um passado anterior a chegada dos portugueses.
Na segunda pergunta, a partir da análise do vídeo, ou mesmo da utilização do texto do site, existe uma maior probabilidade de que os alunos respondam negativamente, porém, também as respostas afirmativas servirão para a problematização que virá na próxima parte.
Na terceira e quarta pergunta, o professor irá se deparar com as opiniões pessoais dos estudantes. A expectativa para essas respostas é que os alunos consigam relacionar o nosso desconhecimento sobre a diversidade indígena, apresentado no vídeo, com os preconceitos ainda presentes na sociedade brasileira. Caso isso não ocorra, mostre a eles a definição do dicionário da palavra preconceito, enfocando que ela significa uma ideia formada sem o conhecimento apropriado. Em seguida, pergunte a eles quantos conhecem o suficiente sobre os povos indígenas para não terem ideias que possam parecer preconceituosas. Mais uma vez, quanto maior a diversidade de respostas, melhor para o desenvolvimento da aula.
Como adequar à sua realidade: Caso o professor não tenha a possibilidade de utilizar o recurso de vídeo, está disponível o link de uma matéria vinculada ao site “povos indígenas no Brasil”, que aborda de forma didática a variedade de povos indígenas que habitam o território brasileiro. Como o texto é extenso, o professor pode utilizar o conteúdo presente nos subtítulos: “Quem são?” e “Povos indígenas”. Link: https://pib.socioambiental.org/pt/Quem_s%C3%A3o . Acesso em 11/11/2018.
Para você saber mais:
Vídeo: Melhor resposta ao preconceito cultural dos indígenas. Link: https://www.youtube.com/watch?v=jiRnlNWvKgM. Acesso em 09/12/2018.
Texto: Etnogênese e identidade étnica. Fonte: Terras indígenas no Brasil. Link: https://terrasindigenas.org.br/noticia/80386 . Acesso em 14/12/2018.
OLIVEIRA, João Pacheco; FREIRE, Carlos Augusto da Rocha. A Presença Indígena na Formação do Brasil.Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.
RIBEIRO, Darcy. Os índios e a civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
SILVA, Giovani José. Todo dia é dia de índio. In Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Ano 7, nº82, julho de 2012.
Problematização
Tempo sugerido: 20 minutos
Orientações: Projete ou disponibilize aos trios de estudantes dois mapas do Brasil. O primeiro foi elaborado pelos portugueses à época do descobrimento, e o segundo mostra um mapa do IBGE já com a presença dos diversos povos indígenas que habitam o território nacional no ano de 2010. Peça para que os trios analisem os dois mapas.
A seguir, o professor irá escrever no quadro, ou projetará as perguntas como um direcionamento para os estudantes discutirem em trios.
Mapa do Brasil Antigo (1546)
Mapa População Indígena Atual (2010) :
Possivelmente os alunos em um primeiro momento irão notar o distanciamento histórico da realização dos mapas. Com relação ao primeiro mapa, é provável que eles constatem o trabalho artístico com as variadas paisagens representadas no continente americano. Essas paisagens apresentam um ambiente onde a natureza possui tanto ou mais destaque que os povos indígenas. Nesse sentido, a percepção dos alunos tenderá a caminhar para um mapa idealizado por outros (no caso, os colonizadores).
Já a segunda imagem, devido ao seu critério mais técnico, pode inicialmente parecer confuso para os alunos. Porém, o professor pode recorrer ao próprio site do IBGE, e assim, utilizar uma imagem mais detalhada (Disponível em: https://indigenas.ibge.gov.br/mapas-indigenas-2 .Acesso em 08/11/2018). Caso o professor tenha acesso a um computador conectado à internet na sala de aula, também poderá projetar a imagem diretamente do site, e navegar com os alunos pelas populações que habitam o território brasileiro atualmente, inclusive selecionando os povos indígenas que habitam o estado brasileiro onde a aula está sendo ministrada.
É provável que ao analisar o segundo mapa os alunos fiquem surpresos com a quantidade da diversidade indígena que compõe o território nacional. No momento da comparação, é desejado que os alunos percebam, além da diferença temporal, as diferentes visões que estão presentes na elaboração dos mapas. Enquanto o primeiro trata a presença indígena de uma forma genérica e esparsa, o segundo especifica e ilumina a diversidade dos povos indígenas.
Caso isso não ocorra, peça para os alunos, após a comparação, relembrarem o que foi visto no vídeo/ matéria do site, e pergunte qual mapa está mais próximo do desconhecimento sobre os povos indígenas. Com essa estratégia é esperado que eles escolham o primeiro mapa, e assim percebam a diferença na forma como é abordada a questão indígena nas imagens apresentadas.
Em seguida, projete ou disponibilize aos trios de estudantes a carta de Pero Vaz de Caminha.
Trecho Carta Pero Vaz de Caminha (1500) :
Após a leitura da carta, há uma maior probabilidade de os alunos relacionarem o que foi lido com o mapa 1. Os motivos para isso podem variar desde a similaridade temporal da carta com o mapa até o relato genérico de como o índio é percebido nos dois documentos.
Na pergunta que trata sobre a visão da carta relacionada ao vídeo apresentado, o professor que optar por utilizar o texto do site pode substituir a pergunta por : “Você acha que esta carta tem uma visão diferente em relação às percepções que a maioria dos brasileiros têm sobre os indígenas?” Independente da opção escolhida pelo professor, é esperado que os alunos respondam que o conhecimento sobre os povos indígenas não mudou muito em relação ao que a carta de Pero Vaz de Caminha aborda.
Caso isso não ocorra, o professor poderá desenhar no quadro um mapa mental com a palavra “Índio”, e rapidamente selecionar alguns alunos para responderem a primeira coisa que vem a mente. É esperado que através dessa rápida estratégia o quadro esteja repleto de estereótipos que reproduzem uma visão preconceituosa sobre os povos indígenas. Feito isso, o professor poderá pedir para os alunos lerem novamente a carta e relacionarem esta com o que foi escrito no quadro através do mapa mental.
Para você saber mais:
Texto: A carta de Pero Vaz de Caminha: como interpretar nosso primeiro documento. Fonte: Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2097/a-carta-de-pero-vaz-de-caminha-como-interpretar-nosso-primeiro-documento . Acesso em 12/12/2018.
Texto: No Brasil, população indígena é de 896,9 mil. Fonte: Governo do Brasil, disponível em: http://www.brasil.gov.br/governo/2015/04/populacao-indigena-no-brasil-e-de-896-9-mil. Acesso em 07/11/2018. Matéria que apresenta a diversidade de etnias indígenas através do censo realizado pelo IBGE no ano de 2010.
Vídeo: A questão indígena no Brasil em 4 minutos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0NzrTPZwLdw . Acesso em 08/11/2018. No vídeo, é apresentado de forma resumida alguns tópicos que estão relacionados a demarcação de terra indígenas e a relação com a expansão da fronteira agrícola no território brasileiro.
Problematização
Orientações: Projete ou disponibilize aos trios de estudantes dois mapas do Brasil. O primeiro foi elaborado pelos portugueses à época do descobrimento, e o segundo mostra um mapa do IBGE já com a presença dos diversos povos indígenas que habitam o território nacional no ano de 2010. Peça para que os trios analisem os dois mapas.
A seguir, o professor irá escrever no quadro, ou projetará as perguntas como um direcionamento para os estudantes discutirem em trios.
Mapa do Brasil Antigo (1546)
Mapa População Indígena Atual (2010) :
Possivelmente os alunos em um primeiro momento irão notar o distanciamento histórico da realização dos mapas. Com relação ao primeiro mapa, é provável que eles constatem o trabalho artístico com as variadas paisagens representadas no continente americano. Essas paisagens apresentam um ambiente onde a natureza possui tanto ou mais destaque que os povos indígenas. Nesse sentido, a percepção dos alunos tenderá a caminhar para um mapa idealizado por outros (no caso, os colonizadores).
Já a segunda imagem, devido ao seu critério mais técnico, pode inicialmente parecer confuso para os alunos. Porém, o professor pode recorrer ao próprio site do IBGE, e assim, utilizar uma imagem mais detalhada (Disponível em: https://indigenas.ibge.gov.br/mapas-indigenas-2 .Acesso em 08/11/2018). Caso o professor tenha acesso a um computador conectado à internet na sala de aula, também poderá projetar a imagem diretamente do site, e navegar com os alunos pelas populações que habitam o território brasileiro atualmente, inclusive selecionando os povos indígenas que habitam o estado brasileiro onde a aula está sendo ministrada.
É provável que ao analisar o segundo mapa os alunos fiquem surpresos com a quantidade da diversidade indígena que compõe o território nacional. No momento da comparação, é desejado que os alunos percebam, além da diferença temporal, as diferentes visões que estão presentes na elaboração dos mapas. Enquanto o primeiro trata a presença indígena de uma forma genérica e esparsa, o segundo especifica e ilumina a diversidade dos povos indígenas.
Caso isso não ocorra, peça para os alunos, após a comparação, relembrarem o que foi visto no vídeo/ matéria do site, e pergunte qual mapa está mais próximo do desconhecimento sobre os povos indígenas. Com essa estratégia é esperado que eles escolham o primeiro mapa, e assim percebam a diferença na forma como é abordada a questão indígena nas imagens apresentadas.
Em seguida, projete ou disponibilize aos trios de estudantes a carta de Pero Vaz de Caminha.
Trecho Carta Pero Vaz de Caminha (1500) :
Após a leitura da carta, há uma maior probabilidade de os alunos relacionarem o que foi lido com o mapa 1. Os motivos para isso podem variar desde a similaridade temporal da carta com o mapa até o relato genérico de como o índio é percebido nos dois documentos.
Na pergunta que trata sobre a visão da carta relacionada ao vídeo apresentado, o professor que optar por utilizar o texto do site pode substituir a pergunta por : “Você acha que esta carta tem uma visão diferente em relação às percepções que a maioria dos brasileiros têm sobre os indígenas?” Independente da opção escolhida pelo professor, é esperado que os alunos respondam que o conhecimento sobre os povos indígenas não mudou muito em relação ao que a carta de Pero Vaz de Caminha aborda.
Caso isso não ocorra, o professor poderá desenhar no quadro um mapa mental com a palavra “Índio”, e rapidamente selecionar alguns alunos para responderem a primeira coisa que vem a mente. É esperado que através dessa rápida estratégia o quadro esteja repleto de estereótipos que reproduzem uma visão preconceituosa sobre os povos indígenas. Feito isso, o professor poderá pedir para os alunos lerem novamente a carta e relacionarem esta com o que foi escrito no quadro através do mapa mental.
Para você saber mais:
Texto: A carta de Pero Vaz de Caminha: como interpretar nosso primeiro documento. Fonte: Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2097/a-carta-de-pero-vaz-de-caminha-como-interpretar-nosso-primeiro-documento . Acesso em 12/12/2018.
Texto: No Brasil, população indígena é de 896,9 mil. Fonte: Governo do Brasil, disponível em: http://www.brasil.gov.br/governo/2015/04/populacao-indigena-no-brasil-e-de-896-9-mil. Acesso em 07/11/2018. Matéria que apresenta a diversidade de etnias indígenas através do censo realizado pelo IBGE no ano de 2010.
Vídeo: A questão indígena no Brasil em 4 minutos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0NzrTPZwLdw . Acesso em 08/11/2018. No vídeo, é apresentado de forma resumida alguns tópicos que estão relacionados a demarcação de terra indígenas e a relação com a expansão da fronteira agrícola no território brasileiro.
Problematização
Orientações: Projete ou disponibilize aos trios de estudantes dois mapas do Brasil. O primeiro foi elaborado pelos portugueses à época do descobrimento, e o segundo mostra um mapa do IBGE já com a presença dos diversos povos indígenas que habitam o território nacional no ano de 2010. Peça para que os trios analisem os dois mapas.
A seguir, o professor irá escrever no quadro, ou projetará as perguntas como um direcionamento para os estudantes discutirem em trios.
Mapa do Brasil Antigo (1546)
Mapa População Indígena Atual (2010) :
Possivelmente os alunos em um primeiro momento irão notar o distanciamento histórico da realização dos mapas. Com relação ao primeiro mapa, é provável que eles constatem o trabalho artístico com as variadas paisagens representadas no continente americano. Essas paisagens apresentam um ambiente onde a natureza possui tanto ou mais destaque que os povos indígenas. Nesse sentido, a percepção dos alunos tenderá a caminhar para um mapa idealizado por outros (no caso, os colonizadores).
Já a segunda imagem, devido ao seu critério mais técnico, pode inicialmente parecer confuso para os alunos. Porém, o professor pode recorrer ao próprio site do IBGE, e assim, utilizar uma imagem mais detalhada (Disponível em: https://indigenas.ibge.gov.br/mapas-indigenas-2 .Acesso em 08/11/2018). Caso o professor tenha acesso a um computador conectado à internet na sala de aula, também poderá projetar a imagem diretamente do site, e navegar com os alunos pelas populações que habitam o território brasileiro atualmente, inclusive selecionando os povos indígenas que habitam o estado brasileiro onde a aula está sendo ministrada.
É provável que ao analisar o segundo mapa os alunos fiquem surpresos com a quantidade da diversidade indígena que compõe o território nacional. No momento da comparação, é desejado que os alunos percebam, além da diferença temporal, as diferentes visões que estão presentes na elaboração dos mapas. Enquanto o primeiro trata a presença indígena de uma forma genérica e esparsa, o segundo especifica e ilumina a diversidade dos povos indígenas.
Caso isso não ocorra, peça para os alunos, após a comparação, relembrarem o que foi visto no vídeo/ matéria do site, e pergunte qual mapa está mais próximo do desconhecimento sobre os povos indígenas. Com essa estratégia é esperado que eles escolham o primeiro mapa, e assim percebam a diferença na forma como é abordada a questão indígena nas imagens apresentadas.
Em seguida, projete ou disponibilize aos trios de estudantes a carta de Pero Vaz de Caminha.
Trecho Carta Pero Vaz de Caminha (1500) :
Após a leitura da carta, há uma maior probabilidade de os alunos relacionarem o que foi lido com o mapa 1. Os motivos para isso podem variar desde a similaridade temporal da carta com o mapa até o relato genérico de como o índio é percebido nos dois documentos.
Na pergunta que trata sobre a visão da carta relacionada ao vídeo apresentado, o professor que optar por utilizar o texto do site pode substituir a pergunta por : “Você acha que esta carta tem uma visão diferente em relação às percepções que a maioria dos brasileiros têm sobre os indígenas?” Independente da opção escolhida pelo professor, é esperado que os alunos respondam que o conhecimento sobre os povos indígenas não mudou muito em relação ao que a carta de Pero Vaz de Caminha aborda.
Caso isso não ocorra, o professor poderá desenhar no quadro um mapa mental com a palavra “Índio”, e rapidamente selecionar alguns alunos para responderem a primeira coisa que vem a mente. É esperado que através dessa rápida estratégia o quadro esteja repleto de estereótipos que reproduzem uma visão preconceituosa sobre os povos indígenas. Feito isso, o professor poderá pedir para os alunos lerem novamente a carta e relacionarem esta com o que foi escrito no quadro através do mapa mental.
Para você saber mais:
Texto: A carta de Pero Vaz de Caminha: como interpretar nosso primeiro documento. Fonte: Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2097/a-carta-de-pero-vaz-de-caminha-como-interpretar-nosso-primeiro-documento . Acesso em 12/12/2018.
Texto: No Brasil, população indígena é de 896,9 mil. Fonte: Governo do Brasil, disponível em: http://www.brasil.gov.br/governo/2015/04/populacao-indigena-no-brasil-e-de-896-9-mil. Acesso em 07/11/2018. Matéria que apresenta a diversidade de etnias indígenas através do censo realizado pelo IBGE no ano de 2010.
Vídeo: A questão indígena no Brasil em 4 minutos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0NzrTPZwLdw . Acesso em 08/11/2018. No vídeo, é apresentado de forma resumida alguns tópicos que estão relacionados a demarcação de terra indígenas e a relação com a expansão da fronteira agrícola no território brasileiro.
Problematização
Orientações: Projete ou disponibilize aos trios de estudantes dois mapas do Brasil. O primeiro foi elaborado pelos portugueses à época do descobrimento, e o segundo mostra um mapa do IBGE já com a presença dos diversos povos indígenas que habitam o território nacional no ano de 2010. Peça para que os trios analisem os dois mapas.
A seguir, o professor irá escrever no quadro, ou projetará as perguntas como um direcionamento para os estudantes discutirem em trios.
Mapa do Brasil Antigo (1546)
Mapa População Indígena Atual (2010) :
Possivelmente os alunos em um primeiro momento irão notar o distanciamento histórico da realização dos mapas. Com relação ao primeiro mapa, é provável que eles constatem o trabalho artístico com as variadas paisagens representadas no continente americano. Essas paisagens apresentam um ambiente onde a natureza possui tanto ou mais destaque que os povos indígenas. Nesse sentido, a percepção dos alunos tenderá a caminhar para um mapa idealizado por outros (no caso, os colonizadores).
Já a segunda imagem, devido ao seu critério mais técnico, pode inicialmente parecer confuso para os alunos. Porém, o professor pode recorrer ao próprio site do IBGE, e assim, utilizar uma imagem mais detalhada (Disponível em: https://indigenas.ibge.gov.br/mapas-indigenas-2 .Acesso em 08/11/2018). Caso o professor tenha acesso a um computador conectado à internet na sala de aula, também poderá projetar a imagem diretamente do site, e navegar com os alunos pelas populações que habitam o território brasileiro atualmente, inclusive selecionando os povos indígenas que habitam o estado brasileiro onde a aula está sendo ministrada.
É provável que ao analisar o segundo mapa os alunos fiquem surpresos com a quantidade da diversidade indígena que compõe o território nacional. No momento da comparação, é desejado que os alunos percebam, além da diferença temporal, as diferentes visões que estão presentes na elaboração dos mapas. Enquanto o primeiro trata a presença indígena de uma forma genérica e esparsa, o segundo especifica e ilumina a diversidade dos povos indígenas.
Caso isso não ocorra, peça para os alunos, após a comparação, relembrarem o que foi visto no vídeo/ matéria do site, e pergunte qual mapa está mais próximo do desconhecimento sobre os povos indígenas. Com essa estratégia é esperado que eles escolham o primeiro mapa, e assim percebam a diferença na forma como é abordada a questão indígena nas imagens apresentadas.
Em seguida, projete ou disponibilize aos trios de estudantes a carta de Pero Vaz de Caminha.
Trecho Carta Pero Vaz de Caminha (1500) :
Após a leitura da carta, há uma maior probabilidade de os alunos relacionarem o que foi lido com o mapa 1. Os motivos para isso podem variar desde a similaridade temporal da carta com o mapa até o relato genérico de como o índio é percebido nos dois documentos.
Na pergunta que trata sobre a visão da carta relacionada ao vídeo apresentado, o professor que optar por utilizar o texto do site pode substituir a pergunta por : “Você acha que esta carta tem uma visão diferente em relação às percepções que a maioria dos brasileiros têm sobre os indígenas?” Independente da opção escolhida pelo professor, é esperado que os alunos respondam que o conhecimento sobre os povos indígenas não mudou muito em relação ao que a carta de Pero Vaz de Caminha aborda.
Caso isso não ocorra, o professor poderá desenhar no quadro um mapa mental com a palavra “Índio”, e rapidamente selecionar alguns alunos para responderem a primeira coisa que vem a mente. É esperado que através dessa rápida estratégia o quadro esteja repleto de estereótipos que reproduzem uma visão preconceituosa sobre os povos indígenas. Feito isso, o professor poderá pedir para os alunos lerem novamente a carta e relacionarem esta com o que foi escrito no quadro através do mapa mental.
Para você saber mais:
Texto: A carta de Pero Vaz de Caminha: como interpretar nosso primeiro documento. Fonte: Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2097/a-carta-de-pero-vaz-de-caminha-como-interpretar-nosso-primeiro-documento . Acesso em 12/12/2018.
Texto: No Brasil, população indígena é de 896,9 mil. Fonte: Governo do Brasil, disponível em: http://www.brasil.gov.br/governo/2015/04/populacao-indigena-no-brasil-e-de-896-9-mil. Acesso em 07/11/2018. Matéria que apresenta a diversidade de etnias indígenas através do censo realizado pelo IBGE no ano de 2010.
Vídeo: A questão indígena no Brasil em 4 minutos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0NzrTPZwLdw . Acesso em 08/11/2018. No vídeo, é apresentado de forma resumida alguns tópicos que estão relacionados a demarcação de terra indígenas e a relação com a expansão da fronteira agrícola no território brasileiro.
Sistematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Entregue aos trios 2 pedaços de papel para que eles possam preencher o painel de conclusões (utilize o papel 40 kg para elaboração do painel). Em um papel os trios terão que escrever, através de frases curtas, porque a história indígena é desconhecida, e no outro o que se pode fazer para melhorar este conhecimento. Após a elaboração das respostas, os trios serão convidados a irem ao painel de conclusões e colarem e explicarem suas conclusões.
O professor nessa etapa da aula terá o papel de mediar as respostas dos alunos. É desejado que na parte da origem do desconhecimento sobre a história indígena se obtenham respostas que estejam relacionadas com a visão ainda muito próxima do colonizador (como apresentado no mapa de 1546 e na carta de Pero Vaz de Caminha). Também é possível que apareçam afirmativas relacionadas ao preconceito que a sociedade brasileira ainda possui. Outras respostas prováveis também podem se relacionar a críticas de como é abordado o tema dos povos indígenas na escola, além de outras afirmações que estejam em consonância com o que foi proposto ao longo da aula. Nesse sentido, caso existam respostas que não caminhem nessa linha de raciocínio, recorra ao vídeo/texto da contextualização para reiterar a diversidade indígena desconhecida pela maioria dos brasileiros.
No momento da elaboração das soluções para se conhecer melhor a história dos povos indígenas, é esperado que hajam respostas como a busca da melhora do ensino nas escolas com mais conteúdos sobre essas populações; a possibilidade de visitas às comunidades indígenas; ou até mesmo para quem tenha antecedentes indígenas, uma busca pelo conhecimento das origens familiares. Se os alunos tiverem dificuldade na elaboração dessa etapa, sugira de forma cautelosa as soluções esperadas, porém tomando muito cuidado para não entregar as respostas prontas. Lembre-se de que é esperado que os alunos construam o conhecimento de forma autônoma.
Como adequar à sua realidade: Caso não consiga projetar o slide, copie a proposta no quadro ou faça sua leitura para a turma. Além disso, caso não seja possível construir o painel de conclusões da forma proposta, é possível a utilização de 2 cartolinas comuns coladas de forma vertical e a realização da tabela de forma manual.
Para você saber mais:
Vídeo. Intelectuais indígenas combatem falta de conhecimento sobre os seus povos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4H066sr6e5g&t=179s . Acesso em 14/11/2018. O vídeo disponibilizado pela ONU Brasil apresenta alternativas para a preservação da cultura material e imaterial dos povos indígenas através da construção de uma rede de intelectuais indígenas para combater o desconhecimento e o preconceito ainda presente na sociedade brasileira.
Vídeo. Raízes do Brasil. Episódio 1: Os índios. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cQkA5PDow2s&t=206s . Acesso em 14/11/2018. O vídeo trata de maneira lúdica algumas das principais características dos povos indígenas brasileiros.
Sistematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Entregue aos trios 2 pedaços de papel para que eles possam preencher o painel de conclusões (utilize o papel 40 kg para elaboração do painel). Em um papel os trios terão que escrever, através de frases curtas, porque a história indígena é desconhecida, e no outro o que se pode fazer para melhorar este conhecimento. Após a elaboração das respostas, os trios serão convidados a irem ao painel de conclusões e colarem e explicarem suas conclusões.
O professor nessa etapa da aula terá o papel de mediar as respostas dos alunos. É desejado que na parte da origem do desconhecimento sobre a história indígena se obtenham respostas que estejam relacionadas com a visão ainda muito próxima do colonizador (como apresentado no mapa de 1546 e na carta de Pero Vaz de Caminha). Também é possível que apareçam afirmativas relacionadas ao preconceito que a sociedade brasileira ainda possui. Outras respostas prováveis também podem se relacionar a críticas de como é abordado o tema dos povos indígenas na escola, além de outras afirmações que estejam em consonância com o que foi proposto ao longo da aula. Nesse sentido, caso existam respostas que não caminhem nessa linha de raciocínio, recorra ao vídeo/texto da contextualização para reiterar a diversidade indígena desconhecida pela maioria dos brasileiros.
No momento da elaboração das soluções para se conhecer melhor a história dos povos indígenas, é esperado que hajam respostas como a busca da melhora do ensino nas escolas com mais conteúdos sobre essas populações; a possibilidade de visitas às comunidades indígenas; ou até mesmo para quem tenha antecedentes indígenas, uma busca pelo conhecimento das origens familiares. Se os alunos tiverem dificuldade na elaboração dessa etapa, sugira de forma cautelosa as soluções esperadas, porém tomando muito cuidado para não entregar as respostas prontas. Lembre-se de que é esperado que os alunos construam o conhecimento de forma autônoma.
Como adequar à sua realidade: Caso não consiga projetar o slide, copie a proposta no quadro ou faça sua leitura para a turma. Além disso, caso não seja possível construir o painel de conclusões da forma proposta, é possível a utilização de 2 cartolinas comuns coladas de forma vertical e a realização da tabela de forma manual.
Para você saber mais:
Vídeo. Intelectuais indígenas combatem falta de conhecimento sobre os seus povos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4H066sr6e5g&t=179s . Acesso em 14/11/2018. O vídeo disponibilizado pela ONU Brasil apresenta alternativas para a preservação da cultura material e imaterial dos povos indígenas através da construção de uma rede de intelectuais indígenas para combater o desconhecimento e o preconceito ainda presente na sociedade brasileira.
Vídeo. Raízes do Brasil. Episódio 1: Os índios. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cQkA5PDow2s&t=206s . Acesso em 14/11/2018. O vídeo trata de maneira lúdica algumas das principais características dos povos indígenas brasileiros.
Materiais complementares
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: fontes históricas (em PDF, imagem ou link), Whatsapp, e-mail ou Google sala de aula.
- Optativas: Hangouts, Youtube, Mentimeter, Padlet.
Contexto
O objetivo desta aula é identificar as diferentes interpretações sobre os povos indígenas após a chegada dos portugueses e seus reflexos para o Brasil de hoje. Para desenvolvê-la com seus alunos, você poderá trabalhar de forma:
- Assíncrona, disponibilizando por meio do Whatsapp ou email os materiais e orientações necessários. Os retornos dos alunos podem ocorrem da mesma forma, ou com agendamento de um momento síncrono.
- Síncrona, apresentando os materiais (projetando-os na tela) e orientações enquanto realiza uma videoconferência por meio do Hangouts (veja aqui como criar uma reunião online).
Disponibilize o vídeo da série “Índios no Brasil - Episódio 1- Quem são eles?”.
Os alunos devem observá-lo e refletir:
- Quem são as populações indígenas do Brasil?
- Todos os povos indígenas do Brasil são iguais?
- Os povos indígenas sofrem preconceito?
- O que você achou mais interessante no vídeo?
Outra opção é utilizar os trechos “Quem são?” e “Povos indígenas” do texto disponível aqui.
Problematização
Disponibilize os dois mapas do Brasil. Eles devem analisar e registrar no caderno:
- O que eles têm de diferente?
- Eles foram feitos na mesma época?
- Em que ano/período você acha que eles foram elaborados?
Disponibilize a carta de Pero Vaz de Caminha. Os alunos devem analisar e registrar no caderno:
- Essa carta está relacionada a qual dos mapas? Por quê?
- Você acha que esta carta tem uma visão diferente da que as pessoas do vídeo têm sobre os indígenas?
Caso tenha optado por usar o texto em lugar do vídeo na Contextualização, questione:
- Você acha que esta carta tem uma visão diferente em relação às percepções que a maioria dos brasileiros têm sobre os indígenas?
Incentive a interação entre os alunos, a respeito das reflexões nesta etapa. É interessante que você os convide a participar da construção de uma nuvem de palavras virtual, na qual mencionem os termos mais comuns que escutam a respeito dos indígenas (o Mentimeter é uma boa ferramenta para isso, veja como usá-lo aqui - ative a tradução da página).
Sistematização
Após realizarem o painel de conclusões no caderno, proponha que desenvolvam uma campanha de conscientização sobre a importância de se conhecer a História indígena. Dê algumas opções de como podem organizá-la :
- Produção de texto: boletins informativos, relatos, reportagem.
- Produção de áudios ou vídeos curtos: reportagem ou vídeo educativo (caso desejem, podem fazer a edição deles em aplicativos de celular (Movavi - veja como usá-lo aqui) ou sites gratuitos (Loom - veja como usá-lo aqui).
É interessante que criem uma hashtag que represente a campanha (veja como usá-las aqui). Os alunos devem compartilhar os trabalhos com os colegas por meio do Whatsapp ou de um mural virtual colaborativo, o Padlet é uma boa ferramenta para isso (veja como usá-lo aqui).
Convite às famílias
Vamos conhecer mais sobre os indígenas no Brasil atual? Recomende que leiam o artigo: FREIRE, J.R. Bessa. Cinco ideias equivocadas sobre o índio. 22 abr. 2002. Disponível aqui.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Diogo Leite
Mentor: Elisa Vilalta
Especialista: Guilherme Moerbeck
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 6º ano do Ensino Fundamental
Unidade temática: A invenção do mundo clássico e o contraponto com outras sociedades
Objeto (s) de conhecimento: Os povos indígenas originários do atual território brasileiro e seus hábitos culturais e sociais.
Habilidade(s) da BNCC: (EF06HI08) Identificar os espaços territoriais ocupados e os aportes culturais, científicos, sociais e econômicos dos astecas, maias e incas e dos povos indígenas de diversas regiões brasileiras.
Palavras Chave: Indígenas no Brasil; História dos povos indígenas; Introdução à história indígena.
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