Contexto 1 - Imagem: As demolições e desapropriações
Plano de Aula
Plano de aula: O Bota-abaixo, de Pereira Passos: modernização urbana e marginalidade social
Plano 1 de uma sequência de 2 planos. Veja todos os planos sobre Urbanização do Brasil
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF09HI05, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Projetor (caso este não esteja disponível, você poderá imprimir as imagens e os textos, dimensionando-os ao tamanho da folha, para que todos os estudantes possam visualizá-los sem muita dificuldade). No caso dos textos, além da impressão eles poderão ser transcritos no quadro. Você também poderá fazer mais cópias destas fontes para ser entregues aos estudantes, dependendo da sua disponibilidade em relação ao número de cópias.
Material complementar:
Sugestão de materiais para a Sistematização: folhas de A4 (uma para cada trio), lápis de cor, canetinhas, para a produção de pequenos cartazes com as atividades desta etapa.
Contexto 1 - Imagem: As demolições e desapropriações para impressão:
Contexto 2- Imagem: Caricatura Pereira Passos para impressão:
Problematização 1 - Imagem e texto: Alargamento da Rua da Carioca (1905) para impressão:
Problematização 2 - Imagem: A União (1905) para impressão:
Problematização 3 - Texto: Trecho de crônica da revista Kosmos (1907) para impressão:
Problematização 4 - Texto: Trecho de Lima Barreto (1921) para impressão:
Problematização 5 - Resumo Atuação Pereira Passos e consequências do Bota-abaixo:
Para você saber mais:
Caso queira complementar a temática da aula, aprofundar-se ainda mais na política do Bota-abaixo ou realizar uma aula apenas sobre a Revolta da Vacina, uma das consequências desta empreitada de Pereira Passos e do governo federal da época, poderá consultar o plano do 9° do Ensino Fundamental, Unidade 05, Plano 02 - HIS9_05UND02, que trata justamente deste assunto.
MULTIRIO. A administração do prefeito Pereira Passos: o Bota-abaixo. Disponível em: <http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/rio-de-janeiro/66-o-rio-de-janeiro-como-distrito-federal-vitrine-cartao-postal-e-palco-da-politica-nacional/2911-administracao-pereira-passos-o-bota-abaixo>. Acesso em: 28 fev. 2019.
MULTIRIO. O Bota-abaixo: as críticas e os críticos Multirio. Disponível em: <http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/rio-de-janeiro/66-o-rio-de-janeiro-como-distrito-federal-vitrine-cartao-postal-e-palco-da-politica-nacional/2914-o-bota-abaixo-as-criticas-e-os-criticos>. Acesso em: 28 fev. 2019.
GONÇALVES, Renata de Sá; FERRO, Lígia (orgs). Cidades em mudança: processos participativos em Portugal e no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad X, 2018. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=RpRqDwAAQBAJ&pg=PA88&lpg=PA88&dq=V%C3%AA-se+bem+que+a+principal+preocupa%C3%A7%C3%A3o+do+atual+governador+do+Rio+de+Janeiro+%C3%A9+dividi-lo+em+duas+partes:+uma+ser%C3%A1+europeia+e+a+outra,+a+ind%C3%ADgena.+Municipalidades+de+todo+o+mundo+constroem+casas+populares:+a+nossa,+construindo+hot%C3%A9is+chics,+espera+que,+%C3%A0+vista+do+exemplo,+os+habitantes+da+Favela+e+do+Salgueiro+modifiquem+o+estilo+das+suas+barracas.+Pode+ser%E2%80%A6%E2%80%9D&source=bl&ots=VEoimYRgaN&sig=ACfU3U0MNIVbBS0zw5HmiEybWxVqbzelCA&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwj7k4e9kIfgAhXxIbkGHWg5Dx8Q6AEwAXoECAkQAQ#v=onepage&q&f=false>.
Acesso em: 28 fev. 2019.
BIBLIOTECA NACIONAL DIGITAL. Kosmos - Revista Artistica, Scientifica e Litteraria. Rio de Janeiro: out. 1907. Disponível em: <http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=146420&PagFis=2500&Pesq=demoli%C3%A7%C3%B5es>. Acesso em: 14 mar. 2019.
BIBLIOTECA NACIONAL DIGITAL. A União. Rio de Janeiro: 26 mar. 1905. Disponível em: <http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=799670&pesq=demoli%C3%A7%C3%B5es&pasta=ano%20190>. Acesso em: 15 mar. 2019.
MEMÓRIA DA DESTRUIÇÃO. Rio - Uma história que se perdeu (1889-1965). Rio de Janeiro: Secretaria das Culturas, 2002. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4204430/4101439/memoria_da_destruicao.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2019.
BENCHIMOL, Jaime Larry. Pereira Passos, um Haussmann tropical: a renovação urbana da cidade do Rio de Janeiro no início do século XX, 1992. Disponível em: <http://memoriadasolimpiadas.rb.gov.br/jspui/handle/123456789/945>. Acesso em: 25 fev. 2019.
SANTOS, Angela M. S. P.; MOTTA, Marly S. da. O “bota-abaixo” revisitado: o Executivo municipal e as reformas urbanas no Rio de Janeiro (1903-2003). Rio de janeiro: Revista Rio de Janeiro, mai./ago. 2003. Disponível em: <http://www.forumrio.uerj.br/documentos/revista_10/10-Angela-Marly.pdf>.
Acesso em: 25 fev. 2019.
ATLAS HISTÓRICO DO BRASIL. O RIO NO TEMPO DAS REVOLTAS: A REFORMA PEREIRA PASSOS E A REVOLTA DA VACINA. Disponível em: <https://atlas.fgv.br/marcos/reforma-pereira-passos-e-revolta-da-vacina/mapas/o-rio-no-tempo-das-revoltas>. Acesso em: 20 abr. 2019.
Não apenas no Rio de Janeiro houve reformas urbanas neste período do início do século XX, no Recife, alguns comerciantes iniciaram um projeto bastante ambicioso de reforma urbana, almejando integrar esta região com o restante do país e transformá-la num modelo de civilização, aos padrões europeus. Em 1913, o porto foi renovado e houve um processo de saneamento, construção de pontes e ruas, além da instalação da iluminação pública e do bonde elétrico.
Caso deseje acrescentar mais fontes nesta aula, poderá apresentar fontes sobre a demolição do Morro do Castelo (local mencionado por Lima Barreto em diversos momentos), que ocorreu no período posterior, na reforma urbanística de 1922 também e com a mesma justificativa de sanitizar e modernizar o Rio de Janeiro.
HISTÓRIA DO MORRO DO CASTELO. DIÁRIO DO RIO. Disponível em: <https://diariodorio.com/historia-do-morro-do-castelo/>. Acesso em: 20 mar. 2019.
MORRO DO CASTELO. BRASILIANA FOTOGRÁFICA. Disponível em: <http://brasilianafotografica.bn.br/?tag=morro-do-castelo>. Acesso em: 20 mar. 2019.
O DESMONTE DO MONTE. YOUTUBE. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=pv530RUAZ8g>. Acesso em: 20 mar. 2019.
FERREIRA, JORGE; DELGADO, LUCILIA DE ALMEIDA NEVES (org.). O Brasil republicano O tempo do liberalismo excludente - da Proclamação da República à Revolução de 1930. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Sugere-se a disposição dos alunos em trios, pois permite uma melhor discussão do tema, enriquecendo o diálogo, para posteriormente dividir com todos os demais.
O objetivo da aula é que no final da mesma os alunos percebam que a reforma urbana empreendida no Rio de Janeiro no início do século XX permeou motivos diversos, resultando em consequências positivas e negativas. Entre as razões, buscava-se saneamento e higienização no combate às doenças que assolavam os moradores, além do desejo de torná-la um cartão-postal, ou seja, uma cidade moderna, capaz de atrair investimentos estrangeiros, dando ares de uma “Paris dos trópicos”. Ainda que a reforma tenha alargado ruas e permitido a construção de novos prédios, mais salubres e com uma arquitetura que correspondia aos anseios de Pereira Passos e do governo federal (inspirados na Belle Époque da França, nas ações de Haussmann em Paris), inúmeras famílias foram simplesmente expulsas de suas moradias sem direito à indenização ou com tempo hábil para encontrar um novo local para morar, segregando ainda mais esta camada populacional composta na maior parte de pessoas pobres, como se fossem um problema secundário a ser resolvido. Esta postura, segundo muitos teóricos, contribuiu com a formação de favelas, pois foi o local mais próximo do centro da cidade, local onde havia oferta de emprego, que essas famílias se assentaram, muitas vezes em condições piores das que viviam nos cortiços demolidos. Pode-se dizer que a reforma ajudou apenas a elite porque como os espaços centrais foram loteados após a demolição, as novas construções deveriam seguir determinadas imposições arquitetônicas, que excluíam as camadas mais carentes.
Contexto
Tempo sugerido: 8 minutos.
Orientações: Projete, leia, escreva no quadro ou distribua cópias impressas deste slide aos estudantes. As fontes a ser apresentadas são uma imagem, uma fotografia que demonstra duas faces de uma mesma cidade (pobreza x riqueza), e uma caricatura de Pereira Passos, retratando o período da modernização e urbanização do Rio de Janeiro. É essencial que os estudantes percebam os elementos que compõem a imagem e para tanto, as questões do slide auxiliam a percepção de alguns detalhes.
Vale ressaltar que a imagem de duas realidades diferentes choca, demonstrando a falta de humanização para com a camada mais pobre da sociedade durante o processo de urbanização e modernização da capital, como as construções ao fundo intactas e modernas, mais à frente um aglomerado de casebres e sua proximidade com um penhasco, como se o governo traçasse uma linha separando a cidade em duas: para os ricos e para os pobres etc.
Vale lembrar aos alunos o período histórico da aula, a Primeira República, compreendida entre os anos de 1889 a 1930 e seu contexto social, como a recente abolição da escravidão, a substituição do trabalho escravo pelo assalariado, a presença de imigrantes para compor a nova força de trabalho - política esta incentivada pelo próprio governo federal, instalação de novas fábricas e indústrias, processos de urbanização muito fortes, crescimento desordenado das cidades, falta de saneamento básico, epidemias de febre amarela, varíola, peste bubônica.
Caso perceba que os estudantes estão com dificuldades para realizar a leitura imagética da caricatura, comente que se trata de Pereira Passos, um dos prefeitos da cidade do Rio de Janeiro no período histórico da Primeira República, suas roupas remetem a certa formalidade das vestimentas europeias, o objeto nas suas mãos trata-se de uma picareta, utilizada para confecção de buracos na construção civil, e o personagem representa ter pressa no que está realizando.
Material complementar:
Contexto 1 - Imagem: As demolições e desapropriações para impressão:
Contexto 2- Imagem: Caricatura Pereira Passos para impressão:
Como adequar à sua realidade:
Caso em sua região haja nos jornais locais o uso de caricaturas (e/ou charges) que retratam com humor situações cotidianas, que por vezes criticam e denunciam posturas de agentes públicos sobre determinados fatos, poderá usá-las em outras aula e outras temáticas, aproximando ainda mais os conteúdos escolares da realidade circundante dos alunos.
Caso em sua região haja locais como o representado na foto, onde pode-se perceber que há uma linha imaginária dividindo a cidade, você poderá utilizar como exemplo nesta aula, ou, ainda, abordar essa divisão social quando tratar da história regional.
Caso deseje utilizar uma música como fonte complementar no Contexto, poderá apresentar Saudosa maloca, de Adoniran Barbosa, que retrata o contexto de demolições de Pereira Passos, sem levar em consideração as pessoas que ali habitavam.
SAUDOSA MALOCA. ADONIRAN BARBOSA. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=801MQjNJvrg>. Acesso em: 13 mar. 2019.
Para você saber mais:
Caso queira conhecer um pouco mais sobre a revista ilustrada O Malho, que circulou por mais de 50 anos e retratava com humor situações da vida cotidiana e da política do país.
O MALHO. CASA DE RUI BARBOSA. Disponível em: <http://omalho.casaruibarbosa.gov.br/?lk=50>. Acesso em: 28 fev. 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 8 minutos.
Orientações: Projete, leia, escreva no quadro ou distribua cópias impressas deste slide aos estudantes. As fontes a ser apresentadas são uma imagem, uma fotografia que demonstra duas faces de uma mesma cidade (pobreza x riqueza), e uma caricatura de Pereira Passos, retratando o período da modernização e urbanização do Rio de Janeiro. É essencial que os estudantes percebam os elementos que compõem a imagem e, para tanto, as questões do slide auxiliam a percepção de alguns detalhes.
Vale ressaltar que a imagem de duas realidades diferentes choca, demonstrando a falta de humanização para com a camada mais pobre da sociedade durante o processo de urbanização e modernização da capital, como as construções ao fundo intactas e modernas, mais à frente um aglomerado de casebres e sua proximidade com um penhasco, como se o governo traçasse uma linha separando a cidade em duas: para os ricos e para os pobres etc.
Vale lembrar aos alunos o período histórico da aula, a Primeira República, compreendida entre os anos de 1889 a 1930 e seu contexto social, como a recente abolição da escravidão, a substituição do trabalho escravo pelo assalariado, a presença de imigrantes para compor a nova força de trabalho - política esta incentivada pelo próprio governo federal, instalação de novas fábricas e indústrias, processos de urbanização muito fortes, crescimento desordenado das cidades, falta de saneamento básico, epidemias de febre amarela, varíola, peste bubônica.
Caso perceba que os estudantes estão com dificuldades para realizar a leitura imagética da caricatura, comente que se trata de Pereira Passos, um dos prefeitos da cidade do Rio de Janeiro no período histórico da Primeira República, suas roupas remetem a certa formalidade das vestimentas europeias, o objeto nas suas mãos trata-se de uma picareta, utilizada para confecção de buracos na construção civil, e o personagem representa ter pressa no que está realizando.
Material complementar:
Contexto 1 - Imagem: As demolições e desapropriações para impressão:
Contexto 2- Imagem: Caricatura Pereira Passos para impressão:
Como adequar à sua realidade:
Caso em sua região haja nos jornais locais o uso de caricaturas (e/ou charges) que retratam com humor situações cotidianas, que por vezes criticam e denunciam posturas de agentes públicos sobre determinados fatos, poderá usá-las em outras aula e outras temáticas, aproximando ainda mais os conteúdos escolares da realidade circundante dos alunos.
Caso em sua região haja locais como o representado na foto, onde pode-se perceber que há uma linha imaginária dividindo a cidade, você poderá utilizar como exemplo nesta aula, ou ainda, abordar essa divisão social quando tratar da história regional.
Caso deseje utilizar uma música como fonte complementar no Contexto, poderá apresentar Saudosa maloca, de Adoniran Barbosa, que retrata o contexto de demolições de Pereira Passos, sem levar em consideração as pessoas que ali habitavam.
SAUDOSA MALOCA. ADONIRAN BARBOSA. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=801MQjNJvrg>. Acesso em: 13 mar. 2019.
Para você saber mais:
Caso queira conhecer um pouco mais sobre a revista ilustrada O Malho, que circulou por mais de 50 anos e retratava com humor situações da vida cotidiana e da política do país.
O MALHO. CASA DE RUI BARBOSA. Disponível em: <http://omalho.casaruibarbosa.gov.br/?lk=50>. Acesso em: 28 fev. 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 8 minutos.
Orientações: Projete, leia, escreva no quadro ou distribua cópias impressas deste slide aos estudantes. As fontes a ser apresentadas são uma imagem, uma fotografia que demonstra duas faces de uma mesma cidade (pobreza x riqueza), e uma caricatura de Pereira Passos, retratando o período da modernização e urbanização do Rio de Janeiro. É essencial que os estudantes percebam os elementos que compõem a imagem e para tanto, as questões do slide auxiliam a percepção de alguns detalhes.
Vale ressaltar que a imagem de duas realidades diferentes choca, demonstrando a falta de humanização para com a camada mais pobre da sociedade durante o processo de urbanização e modernização da capital, como as construções ao fundo intactas e modernas, mais à frente um aglomerado de casebres e sua proximidade com um penhasco, como se o governo traçasse uma linha separando a cidade em duas: para os ricos e para os pobres, etc.
Vale lembrar aos alunos o período histórico da aula, a Primeira República, compreendida entre os anos de 1889 e 1930 e seu contexto social, como a recente abolição da escravidão, a substituição do trabalho escravo pelo assalariado, a presença de imigrantes para compor a nova força de trabalho - política esta incentivada pelo próprio governo federal, instalação de novas fábricas e indústrias, processos de urbanização muito fortes, crescimento desordenado das cidades, falta de saneamento básico, epidemias de febre amarela, varíola, peste bubônica.
Caso perceba que os estudantes estão com dificuldades para realizar a leitura imagética da caricatura, comente que se trata de Pereira Passos, um dos prefeitos da cidade do Rio de Janeiro no período histórico da Primeira República, suas roupas remetem a certa formalidade das vestimentas europeias, o objeto nas suas mãos trata-se de uma picareta, utilizada para confecção de buracos na construção civil, e o personagem representa ter pressa no que está realizando.
Material complementar:
Contexto 1 - Imagem: As demolições e desapropriações para impressão:
Contexto 2- Imagem: Caricatura Pereira Passos para impressão:
Como adequar à sua realidade:
Caso em sua região haja nos jornais locais o uso de caricaturas (e/ou charges) que retratam com humor situações cotidianas, que por vezes criticam e denunciam posturas de agentes públicos sobre determinados fatos, poderá usá-las em outras aula e outras temáticas, aproximando ainda mais os conteúdos escolares da realidade circundante dos alunos.
Caso em sua região haja locais como o representado na foto, onde pode-se perceber que há uma linha imaginária dividindo a cidade, você poderá utilizar como exemplo nesta aula, ou ainda, abordar essa divisão social quando tratar da história regional.
Caso deseje utilizar uma música como fonte complementar no Contexto, poderá apresentar Saudosa maloca, de Adoniran Barbosa, que retrata o contexto de demolições de Pereira Passos, sem levar em consideração as pessoas que ali habitavam.
SAUDOSA MALOCA. ADONIRAN BARBOSA. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=801MQjNJvrg>. Acesso em: 13 mar. 2019.
Para você saber mais:
Caso queira conhecer um pouco mais sobre a revista ilustrada O Malho, que circulou por mais de 50 anos e retratava com humor situações da vida cotidiana e da política do país.
O MALHO. CASA DE RUI BARBOSA. Disponível em: <http://omalho.casaruibarbosa.gov.br/?lk=50>. Acesso em: 28 fev. 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 8 minutos.
Orientações: Projete, leia, escreva no quadro ou distribua cópias impressas deste slide aos estudantes. As fontes a ser apresentadas são uma imagem, uma fotografia que demonstra duas faces de uma mesma cidade (pobreza x riqueza), e uma caricatura de Pereira Passos, retratando o período da modernização e urbanização do Rio de Janeiro. É essencial que os estudantes percebam os elementos que compõem a imagem e para tanto, as questões do slide auxiliam a percepção de alguns detalhes.
Vale ressaltar que a imagem de duas realidades diferentes choca, demonstrando a falta de humanização para com a camada mais pobre da sociedade durante o processo de urbanização e modernização da capital, como as construções ao fundo intactas e modernas, mais a frente um aglomerado de casebres e sua proximidade com um penhasco, como se o governo traçasse uma linha separando a cidade em duas: para os ricos e para os pobres, etc.
Vale lembrar aos alunos o período histórico da aula, a Primeira República, compreendida entre os anos de 1889 a 1930, e seu contexto social, como a recente abolição da escravidão, a substituição do trabalho escravo pelo assalariado, a presença de imigrantes para compor a nova força de trabalho - política esta incentivada pelo próprio governo federal, instalação de novas fábricas e indústrias, processos de urbanização muito fortes, crescimento desordenado das cidades, falta de saneamento básico, epidemias de febre amarela, varíola, peste bubônica.
Caso perceba que os estudantes estão com dificuldades para realizar a leitura imagética da caricatura, comente que se trata de Pereira Passos, um dos prefeitos da cidade do Rio de Janeiro no período histórico da Primeira República, suas roupas remetem a certa formalidade das vestimentas europeias, o objeto nas suas mãos trata-se de uma picareta, utilizada para confecção de buracos na construção civil, e o personagem representa ter pressa no que está realizando.
Material complementar:
Contexto 1 - Imagem: As demolições e desapropriações para impressão:
Contexto 2- Imagem: Caricatura Pereira Passos para impressão:
Como adequar à sua realidade:
Caso em sua região haja nos jornais locais o uso de caricaturas (e/ou charges) que retratam com humor situações cotidianas, que por vezes criticam e denunciam posturas de agentes públicos sobre determinados fatos, poderá usá-las em outras aula e outras temáticas, aproximando ainda mais os conteúdos escolares da realidade circundante dos alunos.
Caso em sua região haja locais como o representado na foto, onde pode-se perceber que há uma linha imaginária dividindo a cidade, você poderá utilizar como exemplo nesta aula, ou ainda, abordar essa divisão social quando tratar da história regional.
Caso deseje utilizar uma música como fonte complementar no Contexto, poderá apresentar Saudosa maloca, de Adoniran Barbosa, que retrata o contexto de demolições de Pereira Passos, sem levar em consideração as pessoas que ali habitavam.
SAUDOSA MALOCA. ADONIRAN BARBOSA. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=801MQjNJvrg>. Acesso em: 13 mar. 2019.
Para você saber mais:
Caso queira conhecer um pouco mais sobre a revista ilustrada O Malho, que circulou por mais de 50 anos e retratava com humor situações da vida cotidiana e da política do país.
O MALHO. CASA DE RUI BARBOSA. Disponível em: <http://omalho.casaruibarbosa.gov.br/?lk=50>. Acesso em: 28 fev. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 25 minutos.
Orientações: Projete, leia, escreva no quadro ou distribua cópias impressas deste slide aos trios. As fontes a ser apresentadas são uma imagem das obras de alargamento da Rua da Carioca em 1905 e a legenda da imagem constante no livro Rio - Uma história que se perdeu (1889-1965), trabalho produzido pela Secretaria das Culturas da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro; uma imagem do periódico A União, de 1905, apresentando uma liquidação da Chapelaria Colombo, devido à demolição de seu prédio para o alargamento da Rua Uruguayana; um trecho de uma crônica da Revista Artística, Científica e Literária Kosmos, de 1907, que apresenta uma consequência da política de demolições de Pereira Passos, e um trecho de crônica de LIma Barreto sobre a reforma urbanística da cidade, que, apesar de ter sido escrita em 1921, posteriormente ao governo de Pereira Passos (1902-1906), apresenta uma crítica à maneira como as reformas vinham sendo feitas.
Na imagem e na legenda sobre o alargamento da Rua da Carioca, é esperado que os alunos percebam que muitas residências tiveram que ser demolidas para abrir espaço para este alargamento. Comente que, apenas para a construção da Avenida Central, foram demolidos aproximadamente 600 prédios antigos.
A imagem do periódico A União confirma o grande número de prédios a ser demolidos, fazendo com que comerciantes aproveitassem a oportunidade para fazer liquidações de seus produtos.
No trecho da crônica da revista Kosmos pode-se perceber que as várias residências e prédios que foram demolidos não estavam sendo reconstruídos com a rapidez necessária, causando a diminuição do número de casas disponíveis para as pessoas mais pobres, levando ao aumento do preço dos aluguéis na cidade.
Sobre o trecho da crônica de Lima Barreto, comente que o escritor foi um dos críticos da política do Bota-abaixo, de Pereira Passos. Esclareça que no texto, por indígena ele quer dizer os nativos (pobres, negros, imigrantes), devendo haver uma separação entre estes grupos sociais (um lado da cidade para cada grupo). Segundo Lima Barreto, as reformas ocorriam em lugares centrais, deixando de lado inclusive não só as periferias mas locais de grande circulação de pessoas de ambas as classes, como afirma sobre a rua do cemitério, esquecida pela reforma. Ao citar no trecho "Municipalidades de todo o mundo constroem casas populares; a nossa, construindo hotéis chics, espera que, à vista do exemplo, os habitantes da Favela e do Salgueiro modifiquem o estilo das suas barracas. Pode ser... " faz um comentário bastante cabido ao perceber que com a reforma da área central, talvez o governo esperasse que o restante da população, por analogia, também reformasse suas moradias, porém, nesse caso, como é percebido no trecho, fica implícito de que essa parcela da população, por mais que desejasse, não poderia participar desse processo pois não dispunha de recursos para tal empreitada.
Vale ressaltar que as novas construções deveriam passar por uma comissão especial, que avaliaria o projeto, liberando apenas os edifícios com valor arquitetônico reconhecido, ou seja, apenas as elites dispunham de condições para ocupar estes espaços.
Depois, peça para que alguns estudantes respondam as perguntas em voz alta (você pode escolher os alunos que responderão ou pode deixar que eles se prontifiquem a responder).
É esperado que os estudantes respondam que a política de reforma do prefeito recebeu o nome de “bota-abaixo” por causa do grande número de demolições. Que, para a reforma, ruas foram alargadas, prédios e residências foram demolidos e outros, considerados chiques, construídos, principalmente no centro da cidade. E que uma das consequências das reformas foi a demolição de muitas residências, com pessoas ficando sem moradia, causando o aumento do preço dos aluguéis.
Comente que as reformas foram inspiradas nas atuações de governos europeus, como a reurbanização de Paris feita por Haussmann, que não se encaixavam na nossa realidade, pois não havia uma preocupação por parte do Estado em realocar essas famílias em outras moradias salubres, amparando-lhes nesse momento. A expressão “bota-abaixo” provavelmente surgiu quando os agentes públicos vistoriaram os prédios antigos e estes não satisfazendo as condições impostas, eram demolidos, literalmente postos abaixo, sem indenização a seus proprietários e moradores. As consequências foram as piores possíveis, a população carente obrigou-se a buscar moradia em locais com mais risco de morte ainda, como os morros, ou seja, foram segregadas do espaço urbano reformado, que era dedicado às elites.
Consta como Material complementar um resumo com a atuação do Prefeito Pereira Passos e as principais consequências da política do “bota-abaixo”, para que você utilize da maneira que achar melhor.
Material complementar:
Problematização 1 - Imagem e texto: Alargamento da Rua da Carioca (1905) para impressão:
Problematização 2 - Imagem: A União (1905) para impressão:
Problematização 3 - Texto: Trecho de crônica da revista Kosmos (1907) para impressão:
Problematização 4 - Texto: Trecho de Lima Barreto (1921) para impressão:
Problematização 5 - Resumo Atuação Pereira Passos e consequências do Bota-abaixo:
Problematização
Tempo sugerido: 25 minutos.
Orientações: Projete, leia, escreva no quadro ou distribua cópias impressas deste slide aos trios. As fontes a ser apresentadas são uma imagem das obras de alargamento da Rua da Carioca em 1905 e a legenda da imagem constante no livro Rio - Uma história que se perdeu (1889-1965), trabalho produzido pela Secretaria das Culturas da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro; uma imagem do periódico A União, de 1905, apresentando uma liquidação da Chapelaria Colombo, devido à demolição de seu prédio para o alargamento da Rua Uruguayana; um trecho de uma crônica da Revista Artística, Científica e Literária Kosmos, de 1907, que apresenta uma consequência da política de demolições de Pereira Passos, e um trecho de crônica de LIma Barreto sobre a reforma urbanística da cidade, que, apesar de ter sido escrita em 1921, posteriormente ao governo de Pereira Passos (1902-1906), apresenta uma crítica à maneira como as reformas vinham sendo feitas.
Na imagem e legenda sobre o alargamento da Rua da Carioca, é esperado que os alunos percebam que muitas residências tiveram que ser demolidas para abrir espaço para esse alargamento. Comente que, apenas para a construção da Avenida Central, foram demolidos aproximadamente 600 prédios antigos.
A imagem do periódico A União confirma o grande número de prédios a ser demolidos, fazendo com que comerciantes aproveitassem a oportunidade para fazerem liquidações de seus produtos.
No trecho da crônica da revista Kosmos, pode-se perceber que as várias residências e prédios que foram demolidos não estavam sendo reconstruídos com a rapidez necessária, causando a diminuição do número de casas disponíveis para as pessoas mais pobres, levando ao aumento do preço dos aluguéis na cidade.
Sobre o trecho da crônica de Lima Barreto, comente que o escritor foi um dos críticos da política do Bota-abaixo, de Pereira Passos. Esclareça que, no texto, por indígena ele quer dizer os nativos (pobres, negros, imigrantes), devendo haver uma separação entre estes grupos sociais (um lado da cidade para cada grupo). Segundo Lima Barreto, as reformas ocorriam em lugares centrais, deixando de lado inclusive não só as periferias mas locais de grande circulação de pessoas de ambas as classes, como afirma sobre a rua do cemitério, esquecida pela reforma. Ao citar no trecho “Municipalidades de todo o mundo constroem casas populares; a nossa, construindo hotéis chics, espera que, à vista do exemplo, os habitantes da Favela e do Salgueiro modifiquem o estilo das suas barracas. Pode ser…” faz um comentário bastante cabido ao perceber que com a reforma da área central, talvez o governo esperasse que o restante da população, por analogia, também reformasse suas moradias, porém, nesse caso, como é percebido no trecho, fica implícito de que essa parcela da população, por mais que desejasse, não poderia participar desse processo pois não dispunha de recursos para tal empreitada.
Vale ressaltar que as novas construções deveriam passar por uma comissão especial, que avaliaria o projeto, liberando apenas os edifícios com valor arquitetônico reconhecido, ou seja, apenas as elites dispunham de condições para ocupar estes espaços.
Depois, peça para que alguns estudantes respondam as perguntas em voz alta (você pode escolher os alunos que responderão ou pode deixar que eles se prontifiquem a responder).
É esperado que os estudantes respondam que a política de reforma do prefeito recebeu o nome de “bota-abaixo” por causa do grande número de demolições. Que, para a reforma, ruas foram alargadas, prédios e residências foram demolidos e outros, considerados chiques, construídos, principalmente no centro da cidade. E que uma das consequências das reformas foi a demolição de muitas residências, com pessoas ficando sem moradia, causando o aumento do preço dos aluguéis.
Comente que as reformas foram inspiradas nas atuações de governos europeus, como a reurbanização de Paris feita por Haussmann, que não se encaixavam na nossa realidade, pois não havia uma preocupação por parte do Estado em realocar essas famílias em outras moradias salubres, amparando-lhes nesse momento. A expressão “bota-abaixo” provavelmente surgiu quando os agentes públicos vistoriaram os prédios antigos e estes não satisfazendo as condições impostas, eram demolidos, literalmente postos abaixo, sem indenização a seus proprietários e moradores. As consequências foram as piores possíveis, a população carente obrigou-se a buscar moradia em locais com mais risco de morte ainda, como os morros, ou seja, foram segregadas do espaço urbano reformado, que era dedicado às elites.
Consta como Material complementar um resumo com a atuação do prefeito Pereira Passos e as principais consequências da política do “bota-abaixo”, para que você utilize da maneira que achar melhor.
Material complementar:
Problematização 1 - Imagem e texto: Alargamento da Rua da Carioca (1905) para impressão:
Problematização 2 - Imagem: A União (1905) para impressão:
Problematização 3 - Texto: Trecho de crônica da revista Kosmos (1907) para impressão:
Problematização 4 - Texto: Trecho de Lima Barreto (1921) para impressão:
Problematização 5 - Resumo Atuação Pereira Passos e consequências do Bota-abaixo:
Problematização
Tempo sugerido: 25 minutos.
Orientações: Projete, leia, escreva no quadro ou distribua cópias impressas deste slide aos trios. As fontes a ser apresentadas são uma imagem das obras de alargamento da Rua da Carioca em 1905 e a legenda da imagem constante no livro Rio - Uma história que se perdeu (1889-1965), trabalho produzido pela Secretaria das Culturas da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro; uma imagem do periódico A União, de 1905, apresentando uma liquidação da Chapelaria Colombo, devido à demolição de seu prédio para o alargamento da Rua Uruguayana; um trecho de uma crônica da Revista Artística, Científica e Literária Kosmos, de 1907, que apresenta uma consequência da política de demolições de Pereira Passos, e um trecho de crônica de Lima Barreto sobre a reforma urbanística da cidade, que apesar de ter sido escrita em 1921, posteriormente ao governo de Pereira Passos (1902-1906), apresenta uma crítica à maneira como as reformas vinham sendo feitas.
Na imagem e legenda sobre o alargamento da Rua da Carioca, é esperado que os alunos percebam que muitas residências tiveram que ser demolidas para abrir espaço para este alargamento. Comente que, apenas para a construção da Avenida Central, foram demolidos aproximadamente 600 prédios antigos.
A imagem do periódico A União confirma o grande número de prédios a ser demolidos, fazendo com que comerciantes aproveitassem a oportunidade para fazer liquidações de seus produtos.
No trecho da crônica da revista Kosmos, pode-se perceber que as várias residências e prédios que foram demolidos não estavam sendo reconstruídos com a rapidez necessária, causando a diminuição do número de casas disponíveis para as pessoas mais pobres, levando ao aumento do preço dos aluguéis na cidade.
Sobre o trecho da crônica de Lima Barreto, comente que o escritor foi um dos críticos da política do Bota-abaixo de Pereira Passos. Esclareça que no texto por indígena ele quer dizer os nativos (pobres, negros, imigrantes), devendo haver uma separação entre estes grupos sociais (um lado da cidade para cada grupo). Segundo Lima Barreto, as reformas ocorriam em lugares centrais, deixando de lado inclusive não só as periferias mas locais de grande circulação de pessoas de ambas as classes, como afirma sobre a rua do cemitério, esquecida pela reforma. Ao citar no trecho “Municipalidades de todo o mundo constroem casas populares; a nossa, construindo hotéis chics, espera que, à vista do exemplo, os habitantes da Favela e do Salgueiro modifiquem o estilo das suas barracas. Pode ser…” faz um comentário bastante cabido ao perceber que com a reforma da área central, talvez o governo esperasse que o restante da população, por analogia, também reformasse suas moradias, porém, nesse caso, como é percebido no trecho, fica implícito de que essa parcela da população, por mais que desejasse, não poderia participar desse processo pois não dispunha de recursos para tal empreitada.
Vale ressaltar que as novas construções deveriam passar por uma comissão especial, que avaliaria o projeto, liberando apenas os edifícios com valor arquitetônico reconhecido, ou seja, apenas as elites dispunham de condições para ocupar estes espaços.
Depois, peça para que alguns estudantes respondam as perguntas em voz alta (você pode escolher os alunos que responderão ou pode deixar que eles se prontifiquem a responder).
É esperado que os estudantes respondam que a política de reforma do prefeito recebeu o nome de “bota-abaixo” por causa do grande número de demolições. Que para a reforma, ruas foram alargadas, prédios e residências foram demolidos e outros, considerados chiques, construídos, principalmente no centro da cidade. E que uma das consequências das reformas foi a demolição de muitas residências, com pessoas ficando sem moradia, causando o aumento do preço dos aluguéis.
Comente que as reformas foram inspiradas nas atuações de governos europeus, como a reurbanização de Paris feita por Haussmann, que não se encaixavam na nossa realidade, pois não havia uma preocupação por parte do Estado em realocar essas famílias em outras moradias salubres, amparando-lhes nesse momento. A expressão “bota-abaixo” provavelmente surgiu quando os agentes públicos vistoriaram os prédios antigos e estes, não satisfazendo as condições impostas, eram demolidos, literalmente postos abaixo, sem indenização a seus proprietários e moradores. As consequências foram as piores possíveis, a população carente obrigou-se a buscar moradia em locais com mais risco de morte ainda, como os morros, ou seja, foram segregadas do espaço urbano reformado, que era dedicado às elites.
Consta como Material complementar um resumo com a atuação do prefeito Pereira Passos e as principais consequências da política do “bota-abaixo”, para que você utilize da maneira que achar melhor.
Material complementar:
Problematização 1 - Imagem e texto: Alargamento da Rua da Carioca (1905) para impressão:
Problematização 2 - Imagem: A União (1905) para impressão:
Problematização 3 - Texto: Trecho de crônica da revista Kosmos (1907) para impressão:
Problematização 4 - Texto: Trecho de Lima Barreto (1921) para impressão:
Problematização 5 - Resumo Atuação Pereira Passos e consequências do Bota-abaixo:
Problematização
Tempo sugerido: 25 minutos.
Orientações: Projete, leia, escreva no quadro ou distribua cópias impressas deste slide aos trios. As fontes a serem apresentadas são uma imagem das obras de alargamento da Rua da Carioca em 1905 e a legenda da imagem constante no livro Rio - Uma história que se perdeu (1889-1965), trabalho produzido pela Secretaria das Culturas da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro; uma imagem do periódico A União, de 1905, apresentando uma liquidação da Chapelaria Colombo, devido a demolição de seu prédio para o alargamento da Rua Uruguayana; um trecho de uma crônica da Revista Artística, Científica e Literária Kosmos, de 1907, que apresenta uma consequência da política de demolições de Pereira Passos, e um trecho de crônica de Lima Barreto sobre a reforma urbanística da cidade, que, apesar de ter sido escrita em 1921, posteriormente ao governo de Pereira Passos (1902-1906), apresenta uma crítica à maneira como as reformas vinham sendo feitas.
Na imagem e legenda sobre o alargamento da Rua da Carioca, é esperado que os alunos percebam que muitas residências tiveram que ser demolidas para abrir espaço para esse alargamento. Comente que, apenas para a construção da Avenida Central, foram demolidos aproximadamente 600 prédios antigos.
A imagem do periódico A União confirma o grande número de prédios a serem demolidos, fazendo com que comerciantes aproveitassem a oportunidade para fazerem liquidações de seus produtos.
No trecho da crônica da revista Kosmos, pode-se perceber que as várias residências e prédios que foram demolidos não estavam sendo reconstruídos com a rapidez necessária, causando a diminuição do número de casas disponíveis para as pessoas mais pobres, levando ao aumento do preço dos aluguéis na cidade.
Sobre o trecho da crônica de Lima Barreto, comente que o escritor foi um dos críticos da política do Bota-abaixo de Pereira Passos. Esclareça que, no texto, por indígena ele quer dizer os nativos (pobres, negros, imigrantes), devendo haver uma separação entre estes grupos sociais (um lado da cidade para cada grupo). Segundo Lima Barreto, as reformas ocorriam em lugares centrais, deixando de lado inclusive não só as periferias mas locais de grande circulação de pessoas de ambas as classes, como afirma sobre a rua do cemitério, esquecida pela reforma. Ao citar no trecho “Municipalidades de todo o mundo constroem casas populares; a nossa, construindo hotéis chics, espera que, à vista do exemplo, os habitantes da Favela e do Salgueiro modifiquem o estilo das suas barracas. Pode ser…” faz um comentário bastante cabido ao perceber que com a reforma da área central, talvez o governo esperasse que o restante da população, por analogia, também reformasse suas moradias, porém, nesse caso, como é percebido no trecho, fica implícito de que essa parcela da população, por mais que desejasse, não poderia participar desse processo pois não dispunha de recursos para tal empreitada.
Vale ressaltar que as novas construções deveriam passar por uma comissão especial, que avaliaria o projeto, liberando apenas os edifícios com valor arquitetônico reconhecido, ou seja, apenas as elites dispunham de condições para ocupar estes espaços.
Depois, peça para que alguns estudantes respondam as perguntas em voz alta (você pode escolher os alunos que responderão ou pode deixar que eles se prontifiquem a responder).
É esperado que os estudantes respondam que a política de reforma do prefeito recebeu o nome de “bota-abaixo” por causa do grande número de demolições. Que para a reforma, ruas foram alargadas, prédios e residências foram demolidos e outros, considerados chiques, construídos, principalmente no centro da cidade. E que uma das consequências das reformas foi a demolição de muitas residências, com pessoas ficando sem moradia, causando o aumento do preço dos aluguéis.
Comente que as reformas foram inspiradas nas atuações de governos europeus, como a reurbanização de Paris feita por Haussmann, que não se encaixavam na nossa realidade, pois não havia uma preocupação por parte do Estado em realocar essas famílias em outras moradias salubres, amparando-lhes nesse momento. A expressão “bota-abaixo” provavelmente surgiu quando os agentes públicos vistoriaram os prédios antigos e estes não satisfazendo as condições impostas, eram demolidos, literalmente postos abaixo, sem indenização a seus proprietários e moradores. As consequências foram as piores possíveis, a população carente obrigou-se a buscar moradia em locais com mais risco de morte ainda, como os morros, ou seja, foram segregadas do espaço urbano reformado, que era dedicado às elites.
Consta como Material complementar um resumo com a atuação do prefeito Pereira Passos e as principais consequências da política do “bota-abaixo”, para que você professor, utilize da maneira que achar melhor.
Material complementar:
Problematização 1 - Imagem e texto: Alargamento da Rua da Carioca (1905) para impressão:
Problematização 2 - Imagem: A União (1905) para impressão:
Problematização 3 - Texto: Trecho de crônica da revista Kosmos (1907) para impressão:
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Orientações: Projete, leia, escreva no quadro ou distribua cópias impressas deste slide aos trios. As fontes a ser apresentadas são uma imagem das obras de alargamento da Rua da Carioca em 1905 e a legenda da imagem constante no livro Rio - Uma história que se perdeu (1889-1965), trabalho produzido pela Secretaria das Culturas da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro; uma imagem do periódico A União, de 1905, apresentando uma liquidação da Chapelaria Colombo, devido à demolição de seu prédio para o alargamento da Rua Uruguayana; um trecho de uma crônica da Revista Artística, Científica e Literária Kosmos, de 1907, que apresenta uma consequência da política de demolições de Pereira Passos, e um trecho de crônica de LIma Barreto sobre a reforma urbanística da cidade, que apesar de ter sido escrita em 1921, posteriormente ao governo de Pereira Passos (1902-1906), apresenta uma crítica à maneira como as reformas vinham sendo feitas.
Na imagem e legenda sobre o alargamento da Rua da Carioca, é esperado que os alunos percebam que muitas residências tiveram que ser demolidas para abrir espaço para esse alargamento. Comente que, apenas para a construção da Avenida Central, foram demolidos aproximadamente 600 prédios antigos.
A imagem do periódico A União confirma o grande número de prédios a serem demolidos, fazendo com que comerciantes aproveitassem a oportunidade para fazer liquidações de seus produtos.
No trecho da crônica da revista Kosmos, pode-se perceber que as várias residências e prédios que foram demolidos não estavam sendo reconstruídos com a rapidez necessária, causando a diminuição do número de casas disponíveis para as pessoas mais pobres, levando ao aumento do preço dos aluguéis na cidade.
Sobre o trecho da crônica de Lima Barreto, comente que o escritor foi um dos críticos da política do Bota-abaixo, de Pereira Passos. Esclareça que, no texto, por indígena ele quer dizer os nativos (pobres, negros, imigrantes), devendo haver uma separação entre estes grupos sociais (um lado da cidade para cada grupo). Segundo Lima Barreto, as reformas ocorriam em lugares centrais, deixando de lado inclusive não só as periferias mas locais de grande circulação de pessoas de ambas as classes, como afirma sobre a rua do cemitério, esquecida pela reforma. Ao citar no trecho “Municipalidades de todo o mundo constroem casas populares; a nossa, construindo hotéis chics, espera que, à vista do exemplo, os habitantes da Favela e do Salgueiro modifiquem o estilo das suas barracas. Pode ser…” faz um comentário bastante cabido ao perceber que com a reforma da área central, talvez o governo esperasse que o restante da população, por analogia, também reformasse suas moradias, porém, nesse caso, como é percebido no trecho, fica implícito de que essa parcela da população, por mais que desejasse, não poderia participar desse processo pois não dispunha de recursos para tal empreitada.
Vale ressaltar que as novas construções deveriam passar por uma comissão especial, que avaliaria o projeto, liberando apenas os edifícios com valor arquitetônico reconhecido, ou seja, apenas as elites dispunham de condições para ocupar estes espaços.
Depois, peça para que alguns estudantes respondam as perguntas em voz alta (você pode escolher os alunos que responderão ou pode deixar que eles se prontifiquem a responder).
É esperado que os estudantes respondam que a política de reforma do prefeito recebeu o nome de “bota-abaixo” por causa do grande número de demolições. Que para a reforma, ruas foram alargadas, prédios e residências foram demolidos e outros, considerados chiques, construídos, principalmente no centro da cidade. E que uma das consequências das reformas foi a demolição de muitas residências, com pessoas ficando sem moradia, causando o aumento do preço dos aluguéis.
Comente que as reformas foram inspiradas nas atuações de governos europeus, como a reurbanização de Paris feita por Haussmann, que não se encaixavam na nossa realidade, pois não havia uma preocupação por parte do Estado em realocar essas famílias em outras moradias salubres, amparando-lhes nesse momento. A expressão “bota-abaixo” provavelmente surgiu quando os agentes públicos vistoriaram os prédios antigos e estes não satisfazendo as condições impostas, eram demolidos, literalmente postos abaixo, sem indenização a seus proprietários e moradores. As consequências foram as piores possíveis, a população carente obrigou-se a buscar moradia em locais com mais risco de morte ainda, como os morros, ou seja, foram segregadas do espaço urbano reformado, que era dedicado às elites.
Consta como Material complementar um resumo com a atuação do Prefeito Pereira Passos e as principais consequências da política do “bota-abaixo”, para que você utilize da maneira que achar melhor.
Material complementar:
Problematização 1 - Imagem e texto: Alargamento da Rua da Carioca (1905) para impressão:
Problematização 2 - Imagem: A União (1905) para impressão:
Problematização 3 - Texto: Trecho de crônica da revista Kosmos (1907) para impressão:
Problematização 4 - Texto: Trecho de Lima Barreto (1921) para impressão:
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Na imagem e legenda sobre o alargamento da Rua da Carioca, é esperado que os alunos percebam que muitas residências tiveram que ser demolidas para abrir espaço para esse alargamento. Comente que, apenas para a construção da Avenida Central, foram demolidos aproximadamente 600 prédios antigos.
A imagem do periódico A União confirma o grande número de prédios a ser demolidos, fazendo com que comerciantes aproveitassem a oportunidade para fazer liquidações de seus produtos.
No trecho da crônica da revista Kosmos pode-se perceber que as várias residências e prédios que foram demolidos não estavam sendo reconstruídos com a rapidez necessária, causando a diminuição do número de casas disponíveis para as pessoas mais pobres, levando ao aumento do preço dos aluguéis na cidade.
Sobre o trecho da crônica de Lima Barreto, comente que o escritor foi um dos críticos da política do Bota-abaixo, de Pereira Passos. Esclareça que, no texto, por indígena ele quer dizer os nativos (pobres, negros, imigrantes), devendo haver uma separação entre estes grupos sociais (um lado da cidade para cada grupo). Segundo Lima Barreto, as reformas ocorriam em lugares centrais, deixando de lado inclusive não só as periferias mas locais de grande circulação de pessoas de ambas as classes, como afirma sobre a rua do cemitério, esquecida pela reforma. Ao citar no trecho “Municipalidades de todo o mundo constroem casas populares; a nossa, construindo hotéis chics, espera que, à vista do exemplo, os habitantes da Favela e do Salgueiro modifiquem o estilo das suas barracas. Pode ser…” faz um comentário bastante cabido ao perceber que com a reforma da área central, talvez o governo esperasse que o restante da população, por analogia, também reformasse suas moradias, porém, nesse caso, como é percebido no trecho, fica implícito de que essa parcela da população, por mais que desejasse, não poderia participar desse processo pois não dispunha de recursos para tal empreitada.
Vale ressaltar que as novas construções deveriam passar por uma comissão especial, que avaliaria o projeto, liberando apenas os edifícios com valor arquitetônico reconhecido, ou seja, apenas as elites dispunham de condições para ocupar estes espaços.
Depois, peça para que alguns estudantes respondam as perguntas em voz alta (você pode escolher os alunos que responderão ou pode deixar que eles se prontifiquem a responder).
É esperado que os estudantes respondam que a política de reforma do prefeito recebeu o nome de “bota-abaixo” por causa do grande número de demolições. Que para a reforma ruas foram alargadas, prédios e residências foram demolidos e outros, considerados chiques, construídos, principalmente no centro da cidade. E que uma das consequências das reformas foi a demolição de muitas residências, com pessoas ficando sem moradia, causando o aumento do preço dos aluguéis.
Comente que as reformas foram inspiradas nas atuações de governos europeus, como a reurbanização de Paris feita por Haussmann, que não se encaixavam na nossa realidade, pois não havia uma preocupação por parte do Estado em realocar essas famílias em outras moradias salubres, amparando-lhes nesse momento. A expressão “bota-abaixo” provavelmente surgiu quando os agentes públicos vistoriaram os prédios antigos e estes não satisfazendo as condições impostas, eram demolidos, literalmente postos abaixo, sem indenização a seus proprietários e moradores. As consequências foram as piores possíveis, a população carente obrigou-se a buscar moradia em locais com mais risco de morte ainda, como os morros, ou seja, foram segregadas do espaço urbano reformado, que era dedicado às elites.
Consta como Material complementar um resumo com a atuação do prefeito Pereira Passos e as principais consequências da política do “bota-abaixo”, para que você professor, utilize da maneira que achar melhor.
Material complementar:
Problematização 1 - Imagem e texto: Alargamento da Rua da Carioca (1905) para impressão:
Problematização 2 - Imagem: A União (1905) para impressão:
Problematização 3 - Texto: Trecho de crônica da revista Kosmos (1907) para impressão:
Problematização 4 - Texto: Trecho de Lima Barreto (1921) para impressão:
Problematização 5 - Resumo Atuação Pereira Passos e consequências do Bota-abaixo:
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Orientações: Projete, leia, escreva no quadro ou distribua cópias impressas deste slide aos trios. As fontes a ser apresentadas são uma imagem das obras de alargamento da Rua da Carioca em 1905 e a legenda da imagem constante no livro Rio - Uma história que se perdeu (1889-1965), trabalho produzido pela Secretaria das Culturas da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro; uma imagem do periódico A União, de 1905, apresentando uma liquidação da Chapelaria Colombo, devido à demolição de seu prédio para o alargamento da Rua Uruguayana; um trecho de uma crônica da Revista Artística, Científica e Literária Kosmos, de 1907, que apresenta uma consequência da política de demolições de Pereira Passos, e um trecho de crônica de LIma Barreto sobre a reforma urbanística da cidade, que, apesar de ter sido escrita em 1921, posteriormente ao governo de Pereira Passos (1902-1906), apresenta uma crítica à maneira como as reformas vinham sendo feitas.
Na imagem e legenda sobre o alargamento da Rua da Carioca, é esperado que os alunos percebam que muitas residências tiveram que ser demolidas para abrir espaço para esse alargamento. Comente que, apenas para a construção da Avenida Central, foram demolidos aproximadamente 600 prédios antigos.
A imagem do periódico A União confirma o grande número de prédios a ser demolidos, fazendo com que comerciantes aproveitassem a oportunidade para fazer liquidações de seus produtos.
No trecho da crônica da revista Kosmos, pode-se perceber que as várias residências e prédios que foram demolidos não estavam sendo reconstruídos com a rapidez necessária, causando a diminuição do número de casas disponíveis para as pessoas mais pobres, levando ao aumento do preço dos aluguéis na cidade.
Sobre o trecho da crônica de Lima Barreto, comente que o escritor foi um dos críticos da política do Bota-abaixo de Pereira Passos. Esclareça que, no texto, por indígena ele quer dizer os nativos (pobres, negros, imigrantes), devendo haver uma separação entre estes grupos sociais (um lado da cidade para cada grupo). Segundo Lima Barreto, as reformas ocorriam em lugares centrais, deixando de lado inclusive não só as periferias mas locais de grande circulação de pessoas de ambas as classes, como afirma sobre a rua do cemitério, esquecida pela reforma. Ao citar no trecho “Municipalidades de todo o mundo constroem casas populares; a nossa, construindo hotéis chics, espera que, à vista do exemplo, os habitantes da Favela e do Salgueiro modifiquem o estilo das suas barracas. Pode ser…” faz um comentário bastante cabido ao perceber que com a reforma da área central, talvez o governo esperasse que o restante da população, por analogia, também reformasse suas moradias, porém, nesse caso, como é percebido no trecho, fica implícito de que essa parcela da população, por mais que desejasse, não poderia participar desse processo pois não dispunha de recursos para tal empreitada.
Vale ressaltar que as novas construções deveriam passar por uma comissão especial, que avaliaria o projeto, liberando apenas os edifícios com valor arquitetônico reconhecido, ou seja, apenas as elites dispunham de condições para ocupar estes espaços.
Depois, peça para que alguns estudantes respondam as perguntas em voz alta (você pode escolher os alunos que responderão ou pode deixar que eles se prontifiquem a responder).
É esperado que os estudantes respondam que a política de reforma do prefeito recebeu o nome de “bota-abaixo” por causa do grande número de demolições. Que para a reforma, ruas foram alargadas, prédios e residências foram demolidos e outros, considerados chiques, construídos, principalmente no centro da cidade. E que uma das consequências das reformas foi a demolição de muitas residências, com pessoas ficando sem moradia, causando o aumento do preço dos aluguéis.
Comente que as reformas foram inspiradas nas atuações de governos europeus, como a reurbanização de Paris feita por Haussmann, que não se encaixavam na nossa realidade, pois não havia uma preocupação por parte do Estado em realocar essas famílias em outras moradias salubres, amparando-lhes nesse momento. A expressão “bota-abaixo” provavelmente surgiu quando os agentes públicos vistoriaram os prédios antigos e estes não satisfazendo as condições impostas, eram demolidos, literalmente postos abaixo, sem indenização a seus proprietários e moradores. As consequências foram as piores possíveis, a população carente obrigou-se a buscar moradia em locais com mais risco de morte ainda, como os morros, ou seja, foram segregadas do espaço urbano reformado, que era dedicado às elites.
Consta como Material complementar um resumo com a atuação do prefeito Pereira Passos e as principais consequências da política do “bota-abaixo”, para que você utilize da maneira que achar melhor.
Material complementar:
Problematização 1 - Imagem e texto: Alargamento da Rua da Carioca (1905) para impressão:
Problematização 2 - Imagem: A União (1905) para impressão:
Problematização 3 - Texto: Trecho de crônica da revista Kosmos (1907) para impressão:
Problematização 4 - Texto: Trecho de Lima Barreto (1921) para impressão:
Problematização 5 - Resumo Atuação Pereira Passos e consequências do Bota-abaixo:
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Orientações: Projete, leia, escreva no quadro ou distribua cópias impressas deste slide aos trios. As fontes a ser apresentadas são uma imagem das obras de alargamento da Rua da Carioca em 1905 e a legenda da imagem constante no livro Rio - Uma história que se perdeu (1889-1965), trabalho produzido pela Secretaria das Culturas da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro; uma imagem do periódico A União, de 1905, apresentando uma liquidação da Chapelaria Colombo, devido à demolição de seu prédio para o alargamento da Rua Uruguayana; um trecho de uma crônica da Revista Artística, Científica e Literária Kosmos, de 1907, que apresenta uma consequência da política de demolições de Pereira Passos, e um trecho de crônica de LIma Barreto sobre a reforma urbanística da cidade, que, apesar de ter sido escrita em 1921, posteriormente ao governo de Pereira Passos (1902-1906), apresenta uma crítica à maneira como as reformas vinham sendo feitas.
Na imagem e legenda sobre o alargamento da Rua da Carioca, é esperado que os alunos percebam que muitas residências tiveram que ser demolidas para abrir espaço para esse alargamento. Comente que, apenas para a construção da Avenida Central, foram demolidos aproximadamente 600 prédios antigos.
A imagem do periódico A União confirma o grande número de prédios a ser demolidos, fazendo com que comerciantes aproveitassem a oportunidade para fazer liquidações de seus produtos.
No trecho da crônica da revista Kosmos, pode-se perceber que as várias residências e prédios que foram demolidos não estavam sendo reconstruídos com a rapidez necessária, causando a diminuição do número de casas disponíveis para as pessoas mais pobres, levando ao aumento do preço dos aluguéis na cidade.
Sobre o trecho da crônica de Lima Barreto, comente que o escritor foi um dos críticos da política do Bota-abaixo de Pereira Passos. Esclareça que, no texto, por indígena ele quer dizer os nativos (pobres, negros, imigrantes), devendo haver uma separação entre estes grupos sociais (um lado da cidade para cada grupo). Segundo Lima Barreto, as reformas ocorriam em lugares centrais, deixando de lado inclusive não só as periferias mas locais de grande circulação de pessoas de ambas as classes, como afirma sobre a rua do cemitério, esquecida pela reforma. Ao citar no trecho “Municipalidades de todo o mundo constroem casas populares; a nossa, construindo hotéis chics, espera que, à vista do exemplo, os habitantes da Favela e do Salgueiro modifiquem o estilo das suas barracas. Pode ser…” faz um comentário bastante cabido ao perceber que com a reforma da área central, talvez o governo esperasse que o restante da população, por analogia, também reformasse suas moradias, porém, nesse caso, como é percebido no trecho, fica implícito de que essa parcela da população, por mais que desejasse, não poderia participar desse processo pois não dispunha de recursos para tal empreitada.
Vale ressaltar que as novas construções deveriam passar por uma comissão especial, que avaliaria o projeto, liberando apenas os edifícios com valor arquitetônico reconhecido, ou seja, apenas as elites dispunham de condições para ocupar estes espaços.
Depois, peça para que alguns estudantes respondam as perguntas em voz alta (você pode escolher os alunos que responderão ou pode deixar que eles se prontifiquem a responder).
É esperado que os estudantes respondam que a política de reforma do prefeito recebeu o nome de “bota-abaixo” por causa do grande número de demolições. Que para a reforma, ruas foram alargadas, prédios e residências foram demolidos e outros, considerados chiques, construídos, principalmente no centro da cidade. E que uma das consequências das reformas foi a demolição de muitas residências, com pessoas ficando sem moradia, causando o aumento do preço dos aluguéis.
Comente que as reformas foram inspiradas nas atuações de governos europeus, como a reurbanização de Paris feita por Haussmann, que não se encaixavam na nossa realidade, pois não havia uma preocupação por parte do Estado em realocar essas famílias em outras moradias salubres, amparando-lhes nesse momento. A expressão “bota-abaixo” provavelmente surgiu quando os agentes públicos vistoriaram os prédios antigos e estes não satisfazendo as condições impostas, eram demolidos, literalmente postos abaixo, sem indenização a seus proprietários e moradores. As consequências foram as piores possíveis, a população carente obrigou-se a buscar moradia em locais com mais risco de morte ainda, como os morros, ou seja, foram segregadas do espaço urbano reformado, que era dedicado às elites.
Consta como Material complementar um resumo com a atuação do prefeito Pereira Passos e as principais consequências da política do “bota-abaixo”, para que você utilize da maneira que achar melhor.
Material complementar:
Problematização 1 - Imagem e texto: Alargamento da Rua da Carioca (1905) para impressão:
Problematização 2 - Imagem: A União (1905) para impressão:
Problematização 3 - Texto: Trecho de crônica da revista Kosmos (1907) para impressão:
Problematização 4 - Texto: Trecho de Lima Barreto (1921) para impressão:
Problematização 5 - Resumo Atuação Pereira Passos e consequências do Bota-abaixo:
Problematização
Tempo sugerido: 25 minutos.
Orientações: Projete, leia, escreva no quadro ou distribua cópias impressas deste slide aos trios. As fontes a ser apresentadas são uma imagem das obras de alargamento da Rua da Carioca em 1905 e a legenda da imagem constante no livro Rio - Uma história que se perdeu (1889-1965), trabalho produzido pela Secretaria das Culturas da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro; uma imagem do periódico A União, de 1905, apresentando uma liquidação da Chapelaria Colombo, devido a demolição de seu prédio para o alargamento da Rua Uruguayana; um trecho de uma crônica da Revista Artística, Científica e Literária Kosmos, de 1907, que apresenta uma consequência da política de demolições de Pereira Passos, e um trecho de crônica de Lima Barreto sobre a reforma urbanística da cidade, que, apesar de ter sido escrita em 1921, posteriormente ao governo de Pereira Passos (1902-1906), apresenta uma crítica à maneira como as reformas vinham sendo feitas.
Na imagem e legenda sobre o alargamento da Rua da Carioca, é esperado que os alunos percebam que muitas residências tiveram que ser demolidas para abrir espaço para esse alargamento. Comente que, apenas para a construção da Avenida Central, foram demolidos aproximadamente 600 prédios antigos.
A imagem do periódico A União confirma o grande número de prédios a ser demolidos, fazendo com que comerciantes aproveitassem a oportunidade para fazer liquidações de seus produtos.
No trecho da crônica da revista Kosmos, pode-se perceber que as várias residências e prédios que foram demolidos não estavam sendo reconstruídos com a rapidez necessária, causando a diminuição do número de casas disponíveis para as pessoas mais pobres, levando ao aumento do preço dos aluguéis na cidade.
Sobre o trecho da crônica de Lima Barreto, comente que o escritor foi um dos críticos da política do Bota-abaixo, de Pereira Passos. Esclareça que, no texto, por indígena ele quer dizer os nativos (pobres, negros, imigrantes), devendo haver uma separação entre estes grupos sociais (um lado da cidade para cada grupo). Segundo Lima Barreto, as reformas ocorriam em lugares centrais, deixando de lado inclusive não só as periferias mas locais de grande circulação de pessoas de ambas as classes, como afirma sobre a rua do cemitério, esquecida pela reforma. Ao citar no trecho "Municipalidades de todo o mundo constroem casas populares; a nossa, construindo hotéis chics, espera que, à vista do exemplo, os habitantes da Favela e do Salgueiro modifiquem o estilo das suas barracas. Pode ser... “faz um comentário bastante cabido ao perceber que com a reforma da área central, talvez o governo esperasse que o restante da população, por analogia, também reformasse suas moradias, porém, nesse caso, como é percebido no trecho, fica implícito de que essa parcela da população, por mais que desejasse, não poderia participar desse processo pois não dispunha de recursos para tal empreitada.
Vale ressaltar que as novas construções deveriam passar por uma comissão especial, que avaliaria o projeto, liberando apenas os edifícios com valor arquitetônico reconhecido, ou seja, apenas as elites dispunham de condições para ocupar estes espaços.
Depois, peça para que alguns estudantes respondam as perguntas em voz alta (você pode escolher os alunos que responderão ou pode deixar que eles se prontifiquem a responder).
É esperado que os estudantes respondam que a política de reforma do prefeito recebeu o nome de “bota-abaixo” por causa do grande número de demolições. Que para a reforma ruas foram alargadas, prédios e residências foram demolidos e outros, considerados chiques, construídos, principalmente no centro da cidade. E que uma das consequências das reformas foi a demolição de muitas residências, com pessoas ficando sem moradia, causando o aumento do preço dos aluguéis.
Comente que as reformas foram inspiradas nas atuações de governos europeus, como a reurbanização de Paris feita por Haussmann, que não se encaixavam na nossa realidade, pois não havia uma preocupação por parte do Estado em realocar essas famílias em outras moradias salubres, amparando-lhes nesse momento. A expressão “bota-abaixo” provavelmente surgiu quando os agentes públicos vistoriaram os prédios antigos e estes não satisfazendo as condições impostas, eram demolidos, literalmente postos abaixo, sem indenização a seus proprietários e moradores. As consequências foram as piores possíveis, a população carente obrigou-se a buscar moradia em locais com mais risco de morte ainda, como os morros, ou seja, foram segregadas do espaço urbano reformado, que era dedicado às elites.
Consta como Material complementar um resumo com a atuação do prefeito Pereira Passos e as principais consequências da política do “bota-abaixo”, para que você utilize da maneira que achar melhor.
Material complementar:
Problematização 1 - Imagem e texto: Alargamento da Rua da Carioca (1905) para impressão:
Problematização 2 - Imagem: A União (1905) para impressão:
Problematização 3 - Texto: Trecho de crônica da revista Kosmos (1907) para impressão:
Problematização 4 - Texto: Trecho de Lima Barreto (1921) para impressão:
Problematização 5 - Resumo Atuação Pereira Passos e consequências do Bota-abaixo:
Sistematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Neste momento você deve fomentar a discussão sobre a temática, tendo as questões apresentadas no Contexto e durante a Problematização como ponto de partida. Mas é essencial que eles desenvolvam a reflexão dos elementos da política do Bota-abaixo, de Pereira Passos, que desconsiderava e desrespeitava as pessoas que viviam nestas construções, almejando apenas “embelezar e sanear” a cidade a todo custo, em detrimento de toda uma população pobre que tinha estes locais como moradia para atender aos anseios de uma outra camada bem abastada que não era desalojada de suas casas e que não sofreu com esta postura.
Projete, imprima ou transcreva no quadro a proposta de atividade: produção de uma charge ou tirinha demonstrando a política do Bota-abaixo, de Pereira Passos, suas motivações, seus excessos, seus resultados.
Caso perceba que seja necessário para a realização da atividade, retome alguns dos comentários dados pelos estudantes nas etapas anteriores.
Como adequar à sua realidade:
Caso queira, com a permissão da coordenação escolar, poderá no fim desta aula expor a produção das charges ou tirinhas dos trios dentro da sala ou nos corredores da escola, compartilhando com os demais alunos.
Materiais complementares
Contexto 2 - Imagem: Caricatura Pereira Passos
Problematização 1 - Imagem e texto: Alargamento da Rua Carioca (1905)
Problematização 2 - Imagem: A União (1905)
Problematização 3 - Texto: Trecho de crônica da Revista Kosmos (1907)
Problematização 4 - Texto: Trecho de Lima Barreto (1921)
Problematização 5 - Resumo Atuação Pereira Passos e Consequências do "Bota-abaixo"
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: PDF com documentos de texto, imagens, áudio ou vídeo, com orientações do professor.
- Optativas: Google Sala de Aula, Padlet, Google Meet.
Contexto
Encaminhe o objetivo da aula e as imagens do contexto junto com alguns questionamentos para despertar a curiosidade dos alunos. Você pode encaminhar no grupo da turma no Whatsapp, para todos de uma vez, ou enviar por e-mail, Google Sala de Aula ou outra ferramenta e estabelecer um prazo para que respondam.
Questões para refletir:
- O que aparece na fotografia?
- O que aparece na charge?
Questões para responder:
- Que relação a charge pode ter com a imagem?
As respostas podem ser enviadas por escrito, através de áudios ou vídeos. Você pode encaminhar pequenos áudios ou vídeos esclarecendo dúvidas, pontuando características das fontes que os alunos possam não ter percebido, complementando a análise.
Outra opção é marcar uma aula síncrona, através do Google Hangouts ou Meet, para que vocês façam a análise das duas imagens juntos.
Problematização
Encaminhe os documentos da problematização, junto com perguntas para ajudá-los na análise dos textos e da imagem, através do Whatsapp, e-mail, Google Sala de Aula, Facebook ou outra ferramenta. Eles podem trabalhar individualmente ou agrupados.
Para trabalharem agrupados, eles podem se comunicar pelo Whatsapp, e-mail, Facebook ou qualquer outra ferramenta. O importante é que troquem informações e se auxiliem na análise do texto. Você pode deixar que se agrupem livremente ou pode separá-los em duplas, trios ou grupos, de acordo com o conhecimento sobre a turma.
Há, também, a possibilidade de distribuir as fontes entre os alunos ou grupos, de modo que cada um fique responsável por analisar algumas fontes e depois compartilhar o que descobriu com o restante da turma, escrevendo um texto, gravando um áudio, um vídeo ou debtendo em um encontro síncrono com a turma. Desta forma, você pode distribuir as fontes entre os alunos de acordo com o grau de dificuldade que considerar mais adequado.
Se estiver utilizando o Google Sala de Aula, você consegue criar tarefas diferentes e enviá-las apenas para os alunos que escolher, de maneira bastante simples.
Questões sobre as fontes:
Alargamento da Rua Carioca
- O que está acontecendo na fotografia? Quando ela foi tirada?
- Que informações podemos obter com a legenda?
Jornal A União
- De quando é este jornal? O que diz a manchete?
- Por que a prédio da Chapelaria Colombo ia ser demolido?
Crônica da Revista Kosmos
- Onde esta crônica foi publicada? Quando?
- Segundo a crônica, por que há uma crise de habitação no Rio? Por que as pessoas pobres estão sendo mais afetadas?
- Qual a visão do autor da crônica sobre esta crise de habitação?
Revista Careta
- Onde este texto foi publicado? Quando?
- Qual era a principal preocupação do então governador do Rio de Janeiro, segundo o autor do texto?
- Qual é a opinião do autor do texto sobre as construções da municipalidade (prefeitura)? Justifique com uma passagem do texto.
Atuação de Pereira Passos e Consequências do Bota-fora
- Quais foram as principais ações de Pereira Passos como prefeito do Rio de Janeiro?
- Por que a reforma que Pereira Passos empreendeu no Rio de janeiro foi chamada de “Bota-abaixo”? Quais as principais consequências desta reforma?
- Se houver a possibilidade, você pode marcar um momento síncrono, para que os alunos possam dividir as respostas e debater com os colegas, enquanto você faz correções, pontua informações e media o debate.
Sistematização
Para a produção da atividade proposta nesta etapa (produção de uma charge ou tirinha sobre a política do bota-abaixo), os alunos podem trabalhar individualmente ou em grupo.
Eles podem produzir as charges em papel e enviar fotografia delas por meio de e-mail, Whatsapp, Google Sala de Aula ou postar em um mural no Padlet.
Também existem programas e aplicativos para celular que permitem fazer charges virtuais.
Outra possibilidade é propor que os alunos façam memes com o mesmo tema e postem nas redes sociais.
Convite às famílias
Caso haja interesse, as famílias podem assistir aos episódios do documentário História do Brasil por Bóris Fausto, disponíveis no site da Tv Escola, que apresentam de maneira bastante didática, os principais aspectos de todos os períodos da História do Brasil (disponível aqui).
O site Era Virtual disponibiliza visitas virtuais a vários museus brasileiros, o que pode enriquecer muito o aprendizado da História de nosso país (disponível aqui).
Para conhecer mais sobre a história de vida de Lima Barreto, cronista brasileiro que criticou ferrenhamente as reformas da então capital brasileira, é possível assistir ao episódio sobre o autor do documentário Mestres da Literatura, disponível na Tv Escola (disponível aqui).
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Talita Seniuk
Mentor: Chayene Santana
Especialista: Sherol dos Santos
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 9º ano do Ensino Fundamental.
Unidade temática: O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX.
Objeto(s) de conhecimento: Primeira República e suas características. Contestações e dinâmicas da vida cultural no Brasil entre 1900 e 1930.
Habilidade(s) da BNCC: EF09HI05 Identificar os processos de urbanização e modernização da sociedade brasileira e avaliar suas contradições e impactos na região em que vive.
Palavras-chave: Pereira Passos, bota-abaixo, modernização, urbanização.